tag:blogger.com,1999:blog-1892689378416195138.post4642474537516575714..comments2023-12-08T08:38:41.871+00:00Comments on CyberCultura e Democracia Online: Matemática e BioestatísticaJ Francisco Saraiva de Sousahttp://www.blogger.com/profile/10426620453669993201noreply@blogger.comBlogger23125tag:blogger.com,1999:blog-1892689378416195138.post-13496322811128109242008-06-06T12:51:00.000+01:002008-06-06T12:51:00.000+01:00Existem outras distribuições, mas a aproximação à ...Existem outras distribuições, mas a aproximação à distribuição normal é sempre feita. É um dogma!J Francisco Saraiva de Sousahttps://www.blogger.com/profile/10426620453669993201noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1892689378416195138.post-63095335627444890352008-06-06T11:57:00.000+01:002008-06-06T11:57:00.000+01:00ManuelA distinção que faz é importante para as ciê...Manuel<BR/><BR/>A distinção que faz é importante para as ciências biomédicas; contudo, nesta era da organização social da ciência, com recurso automático aos programas de estatística, a pesquisa tornou-me muito padronizada e mecânica.<BR/>Uma vez ou outra, surgem nas revistas especializadas estudos que estudam os estudos biológicos realizados, apontando os seus erros matemáticos, mas ninguém liga e as coisas prosseguem.<BR/>A elaboração estatística é fundamental e, se fosse previamente feita, julgo que estávamos num caminho mais seguro. O sistema não permite pensar: exige resultados.<BR/>A lógica das probabilidades é uma área muito interessante: as aplicações do teorema de Bayes são muito importantes em testes de diagnóstico e na genética quantitativa. Um assunto muito complexo.<BR/>Estava a pensar na noção de Risco..., outra noção a ter em conta.J Francisco Saraiva de Sousahttps://www.blogger.com/profile/10426620453669993201noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1892689378416195138.post-50885358902872923462008-06-06T10:15:00.000+01:002008-06-06T10:15:00.000+01:00Francisco e F Dias, Gostava de ter tido tempo para...Francisco e F Dias, <BR/><BR/>Gostava de ter tido tempo para me documentar para esta nota, mas como penso que se devem ter debruçado sobre a questão aqui vai. <BR/>Julgo que importaria fazer distinção entre o que é o estudo da probabilidade de ocorrência de acontecimentos aleatórios e o estudo da incerteza a eles associada. O estudo da incerteza associada à probabilidade, embora decorra da teoria dos erros, acrescenta-lhe o importante aspecto de não considerar os erros acidentais ( relacionados com os instrumentos de medida, por exemplo ) como uma distribuição do tipo normal ( o que a teoria dos erros acaba por fazer mesmo quando sofistica a abordagem mediante a determinação de dispersões do erro do tipo quadrático ). Ora, julgo que as mais recentes evoluções no estudo da incerteza, terão progredido de algum modo no sentido de considerar de forma muito mais significativa o peso de factores mínimos ( como a (in)disponibilidade de um micro-nutriente no crescimento de uma planta ) em sistemas complexos de dependência não linear. Foi nessa base que uns cavalheiros canadianos desconstruíram o “okey stick “ do IPCC, por exemplo.<BR/>Não faço ideia se esta distinção terá alguma pertinência na bioestatística, mas na ecologia como na economia tem seguramente. A generalidade das previsões que se faz, decorre de cálculos de probabilidade que não levam em conta o estudo da incerteza que lhes está associada. Em muitos casos, este daria conta de que a improbabilidade de conjugação das variáveis de erro é tão alta que retira qualquer significado à projecção.Manuel Rochahttps://www.blogger.com/profile/06353136825479182750noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1892689378416195138.post-33830875977517316162008-06-06T01:36:00.000+01:002008-06-06T01:36:00.000+01:00Contudo, Husserl contesta desde o início a ideia f...Contudo, Husserl contesta desde o início a ideia fregeana de reduzir a aritmética, na sua totalidade, à lógica. Para ele, não podemos eliminar a intuição do fundamento da matemática. Mais: acusa a lógica formal de levar em conta apenas os conceitos sob o ângulo da extensão (Frege) e não da compreensão. Em suma, acusa-a de reduzir as leis do pensamento às leis de um puro cálculo.<BR/><BR/>Neste aspecto, os teóricos críticos, como já lhe tinha dito, estão de acordo: a formalização da razão liquida o indivíduo! Daí a minha tese provocante: a matemática tem um exterior.J Francisco Saraiva de Sousahttps://www.blogger.com/profile/10426620453669993201noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1892689378416195138.post-53381502532663482802008-06-06T01:27:00.000+01:002008-06-06T01:27:00.000+01:00Fernando DiasExistem efectivamente "pontos de cont...Fernando Dias<BR/><BR/>Existem efectivamente "pontos de contacto entre Brentano-Frege-Husserl", como diz.<BR/><BR/>Frege deu um contributo extraordinário à lógica: a sua ideografia tornou possível o cálculo dos predicados e a reconstrução, sob forma axiomática, do cálculo das proposições.<BR/><BR/>Contudo, o seu programa logicista defende, como já tinha dito, a crença platónica e cantoriana na existência real de um mundo inteligível, povoado de seres lógico-matemáticos. Esta tese também foi defendida por Russell, mas resistiu muito mal às críticas que lhe foram feitas por Hilbert e Brouwer. Por outro lado, Russell (1902) detectaum paradoxo na construção de Frege, que conduz à crise dos fundamentos da matemática, conforme referi no post por alto.<BR/><BR/>Mas o que me preocupa deveras é a ideia de um "calculus ratiocinator": um método capaz de resolver qualquer problema e o ideia relacionada de que o verdadeiro coincide totalmente com o demonstrável. Ora, este cálculo assenta na ideia de que a significação dos conceitos pode ser fixada inicialmente de modo convencional: o fim da crítica!<BR/><BR/>É fácil ver que este Pensamento é ultraconservador, muito idêntico àquilo a que se chama hoje pensamento único: meio dúzia de regras mecânicas permitem encadear um raciocínio dedutivo, passo a passo, até à sua conclusão. Paradoxalmente, este procedimento administrado está a vencer e representa a morte do próprio pensamento, criando um mundo sem conflitos.J Francisco Saraiva de Sousahttps://www.blogger.com/profile/10426620453669993201noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1892689378416195138.post-89361589540854507002008-06-06T00:51:00.000+01:002008-06-06T00:51:00.000+01:00Fernando DiasPrometo fazer mais tarde (um dia, por...Fernando Dias<BR/><BR/>Prometo fazer mais tarde (um dia, porque ando muito ocupado) um post crítico sobre Frege, cuja ontologia assenta em duas categorias: objectos e funções, uns são aquilo que as outras não são. Portanto, uma ontologia muito fraca.<BR/><BR/>Pois, haverá algo liberto da interpretação? Houve um tempo em que defendia que os enunciados científicos eram transparentes, portanto, não sujeitos a interpretações. Como estava dopado! Um desvio positivista... Um tal pensamento seria o fim do diálogo! :(J Francisco Saraiva de Sousahttps://www.blogger.com/profile/10426620453669993201noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1892689378416195138.post-39262590970617778162008-06-05T21:06:00.000+01:002008-06-05T21:06:00.000+01:00Para uma verdade ser ‘a mais geral’, ela não deve ...Para uma verdade ser ‘a mais geral’, ela não deve mencionar pensamentos. Ela é acerca de qualquer coisa, não importa o quê, não deve mencionar coisa alguma. Frege não vê a lógica como uma supra-física. As estrutura das leis da lógica reflecte o sistema ao qual pertencem. Frege diz que as leis da lógica são não acerca das mentes, mas da mente.<BR/>Questões acerca de verdade colocam-se apenas após as questões de interpretação terem sido fixadas. Isto tem a ver com a forma de Frege encarar aquilo a que chama pensamentos. Chamamos a algo um pensamento, de acordo com Frege, se esse algo não coloca já questões de interpretação. É interessante ver pontos de contacto entre Brentano-Frege-Husserl.Fernando Diashttps://www.blogger.com/profile/16265518232607474515noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1892689378416195138.post-17220283424496938592008-06-05T20:15:00.000+01:002008-06-05T20:15:00.000+01:00E na sua polémica com David Hilbert, a propósito d...E na sua polémica com David Hilbert, a propósito dos "Fundamentos da Geometria", Frege mostra que não entendeu o sentido do novo método axiomático, já formulado por Aristóteles e praticado por Euclides.J Francisco Saraiva de Sousahttps://www.blogger.com/profile/10426620453669993201noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1892689378416195138.post-32943110207168824612008-06-05T20:02:00.000+01:002008-06-05T20:02:00.000+01:00Ou seja, como digo neste post, a filosofia da mate...Ou seja, como digo neste post, a filosofia da matemática, mais precisamente o logicismo vive um apuro, que se deve a Frege e a Cantor:<BR/><BR/>A tese logicista é insustentável ou trivial. Se se inclui a teoria dos conjuntos, então a tese logicista é trivial. Se não for incluída, então é falsa.J Francisco Saraiva de Sousahttps://www.blogger.com/profile/10426620453669993201noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1892689378416195138.post-61113112569072994312008-06-05T19:54:00.000+01:002008-06-05T19:54:00.000+01:00Fernando DiasEstive a passar os olhos pelos "Escri...Fernando Dias<BR/><BR/>Estive a passar os olhos pelos "Escritos Filosóficos" de Gottlob Frege e "Os Fundamentos da Aritmética" terminam a tese fundamental do logicismo: Calcular é deduzir; a aritmética reduz-se à lógica. Ele critica o formalismo, mas concebe um mundo lógico...J Francisco Saraiva de Sousahttps://www.blogger.com/profile/10426620453669993201noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1892689378416195138.post-33904122162096751152008-06-05T17:38:00.000+01:002008-06-05T17:38:00.000+01:00Sim, mas um outro sentido de "exterior", aquele mo...Sim, mas um outro sentido de "exterior", aquele mostrado por Foucault, cuja arqueologia se encontra em Sade (o desejo em vez do Si) ou em Hölderlin (a ausência de deuses): a linguagem.<BR/><BR/>Sim, Kuhn parece privilegiar a comunidade em detrimento do indivíduo ou, como diria Heidegger, do "erudito", e sabemos o que isso significa em termos de organização social da pesquisa científica e tecnológica. Contudo, Kuhn, quando fala da incomensurabilidade entre visões do mundo resultantes da revolução científica, permanece prisioneiro do Logos da razão ocidental: a consciência de si na sua identidade. Mudança de identidade? Por isso, conservo o discurso da consciência... Matá-lo é abdicar da vida e deixá-la entregue aos caprichos do capitalismo neoliberal.<BR/><BR/>A Filosofia é luta política na teoria, desde Platão!J Francisco Saraiva de Sousahttps://www.blogger.com/profile/10426620453669993201noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1892689378416195138.post-66639829392466434542008-06-05T17:25:00.000+01:002008-06-05T17:25:00.000+01:00É difícil sabe se a ‘vontade de poder’, utilizo aq...É difícil sabe se a ‘vontade de poder’, utilizo aqui Nietzsche, é intrínseca ou não. A matemática é muito mais complexa e maleável do que a visão individualista nos quer fazer crer com a simples activação ou inibição de protótipos neuralmente pré-configurados. Isto não que dizer que Kuhn, numa perspectiva mais comunitária que choca com o individualismo, seja muito claro quanto ao papel da matemática na mudança paradigmática. Portanto temos que examinar não apenas o impacto da evolução biológica humana como tendência natural, mas também da Lógica (lógicas, porque há mais do que uma) e das técnicas no seu sentido mais geral, no seio dos grupos específicos que constituem as comunidades científicas.Fernando Diashttps://www.blogger.com/profile/16265518232607474515noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1892689378416195138.post-39181492209381031372008-06-05T17:16:00.000+01:002008-06-05T17:16:00.000+01:00Curiosamente, como mostrou H. Arendt noutro contex...Curiosamente, como mostrou H. Arendt noutro contexto, a ideia de revolução científica de Kuhn é marxista: Marx é o pensador da revolução total, incluindo a descontinuidade ou incomensurabilidade paradigmática. :)J Francisco Saraiva de Sousahttps://www.blogger.com/profile/10426620453669993201noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1892689378416195138.post-79741869961632577692008-06-05T17:12:00.000+01:002008-06-05T17:12:00.000+01:00Este aspecto está presente na obra de Lukács: Quan...Este aspecto está presente na obra de Lukács: <BR/><BR/>Quando opõe o ponto de vista da burguesia ao ponto de vista do proletariado, Lukács apreende o primeiro como um pensamento quantificador colocado ao serviço do lucro, em detrimento da mudança qualitativa. Portanto, pensamento reificador: reificação é termo criado por Lukács que a encontra em funcionamento em Kant.<BR/><BR/>Porém, Lukács não faz uma crítica da ciência..., embora reconheça que a matemática é a linguagem do poder estabelecido.J Francisco Saraiva de Sousahttps://www.blogger.com/profile/10426620453669993201noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1892689378416195138.post-64211777785403203882008-06-05T17:06:00.000+01:002008-06-05T17:06:00.000+01:00Fernando DiasMarcuse alimentou, no final da sua vi...Fernando Dias<BR/><BR/>Marcuse alimentou, no final da sua vida, o ideia de uma nova ciência para além do universo da dominação.<BR/><BR/>Eu não sei se precisamos de uma nova ciência, porque acredito que a ciência que temos pode ser usada para outras finalidades, em especial garantir uma vida justa.<BR/><BR/>Bem sei que os mestres de Frankfurt, incluindo Habermas, ficaram com a ideia de que a ciência visa a dominação. Bacon já tinha dito: saber é poder. Mas há algo que escapa a este conceito: eu posso fazer, por exemplo, os cálculos económicos de outra maneira, de modo a salvaguardar a humanidade e a vida. Portanto, não sei se o "interesse do domínio" é intrínseco à ciência ou se é algo que a utiliza do exterior, colocando-a ao serviço do sistema capitalista.<BR/><BR/>Por exemplo, a história da estatística está ligada ao domínio: cobrança de impostos, por exemplo. Porém, podemos usá-la para além desse contexto de uso.<BR/><BR/>Sim, a mudança de paradigmas gestálticos é fundamental e o sistema de educação devia cuidar dessa mudança, em vez de produzir consumidores: o tal currículo oculto denunciado pela teoria crítica da educação.J Francisco Saraiva de Sousahttps://www.blogger.com/profile/10426620453669993201noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1892689378416195138.post-43167698443377805652008-06-05T16:54:00.000+01:002008-06-05T16:54:00.000+01:00“Racionalidade do sistema capitalista… (exterior, ...“Racionalidade do sistema capitalista… (exterior, fora)”<BR/><BR/>É interessante analisar a mudança de paradigma que se verificou quando o capitalismo substituiu o feudalismo (+/- 1500). Aqui sigo Khun, porque as mudanças de percepção gestáltica são o melhor modelo par nos fazer compreender as mudanças paradigmáticas em epistemologia e filosofia da ciência.<BR/><BR/>A matemática não contém um meio de ‘teoria crítica’, já que trata do ‘fora’(do meio periférico de representação). Por isso num contexto ‘sem crítica’ o conceito de verdade no sentido tradicional não tem importância relevante. Daí o novo paradigma (modernidade) ter também prescindido da ‘crítica da razão prática’ por não querer saber se a substituição de um paradigma por outro, ou de um sistema socio-económico por outro, foi ou não justificável, por assentar em bases da matemática.Fernando Diashttps://www.blogger.com/profile/16265518232607474515noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1892689378416195138.post-37966589492424012342008-06-05T16:03:00.000+01:002008-06-05T16:03:00.000+01:00De um modo provocante, enuncio esta tese:A matemát...De um modo provocante, enuncio esta tese:<BR/><BR/>A matemática tem um "exterior", um "fora", que procura capturar nas suas malhas em função da racionalidade do sistema capitalista predominante, sem se aperceber que, ao contrário do que pensam os matemáticos platónicos, não antecede (no tempo) a «criação» do mundo. Pelo contrário, o mundo estabelecido é que a instrumentaliza em função de uma determinada lógica.J Francisco Saraiva de Sousahttps://www.blogger.com/profile/10426620453669993201noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1892689378416195138.post-63975557304779472872008-06-05T15:30:00.000+01:002008-06-05T15:30:00.000+01:00E há muito trabalho a fazer no âmbito das matemáti...E há muito trabalho a fazer no âmbito das matemáticas discretas e também das matemáticas qualitativas.J Francisco Saraiva de Sousahttps://www.blogger.com/profile/10426620453669993201noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1892689378416195138.post-17098292959885061122008-06-05T15:27:00.000+01:002008-06-05T15:27:00.000+01:00Fernando DiasInfelizmente, as disciplinas filosófi...Fernando Dias<BR/><BR/>Infelizmente, as disciplinas filosóficas que tratam destes assuntos ficaram presas a problemas muito formais e talvez destituídos de sentido. A Filosofia da Ciência, neste caso a filosofia da matemática, devia levar em conta a crítica da racionalidade instrumental de Adorno e Horkheimer. Curiosamente, Adorno teceu considerações substanciais nas suas aulas de epistemologia e metodologia ou na sua polémica em torno da análise de contéudo (técnica quantitativa usada pela pesquisa administrativa).<BR/>Frege deveria ser lido em nova chave: ainda está prisioneiro da filosofia formal, sem crítica da sociedade.J Francisco Saraiva de Sousahttps://www.blogger.com/profile/10426620453669993201noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1892689378416195138.post-33922810121603377342008-06-05T15:11:00.000+01:002008-06-05T15:11:00.000+01:00Francisco,Concordo que a bioestatística é relativa...Francisco,<BR/>Concordo que a bioestatística é relativamente independente da matemática e subscrevo totalmente o seu último parágrafo.<BR/>Como sabe, Russell foi crítico de Frege.<BR/>Mas Frege ridicularizou a concepção formalista das matemáticas, afirmando que os formalistas confundiam aquilo que pouca importância tem, o 'signo', com o que é importante, o 'sentido'. As matemáticas não tratam de símbolos num bocado de papel. A ideia de Frege era a seguinte: as proposições da matemática são inertes, e totalmente desinteressantes, se forem simplesmente conjuntos de símbolos; pelo contrário, elas apresentam nitidamente uma espécie de vida. E o mesmo poderia ser dito, evidentemente, de qualquer proposição.Fernando Diashttps://www.blogger.com/profile/16265518232607474515noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1892689378416195138.post-57323863749061303662008-06-05T14:59:00.000+01:002008-06-05T14:59:00.000+01:00ManuelSem mudar de assunto, passei para outro níve...Manuel<BR/><BR/>Sem mudar de assunto, passei para outro nível de análise. E gostava de aprofundar.<BR/>Contudo, quando me pedem bibliografia para as teses de dissertação, tomei consciência de que a Internet anda a funcionar como fonte de textos que outros, menos escrupulosos, copiam e montam em teses ou trabalhos: teses metabolicamente reduzidas!<BR/>O mundo está uma merda...J Francisco Saraiva de Sousahttps://www.blogger.com/profile/10426620453669993201noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1892689378416195138.post-37422435240010246722008-06-05T13:29:00.000+01:002008-06-05T13:29:00.000+01:00Bom dia !Estou por fora da bioestatística. Quanto ...Bom dia !<BR/><BR/>Estou por fora da bioestatística. Quanto à importância da matemática e da estatística, apenas uma nota lateral: não são armas para serem usadas por gente apressada nem por mentes simplistas.E ao serviço de racionalidades mal intencionadas, são um perigo, como bem refere no seu comentário.<BR/><BR/>Bom trabalho;)Manuel Rochahttps://www.blogger.com/profile/06353136825479182750noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1892689378416195138.post-41464486753235240172008-06-05T13:04:00.000+01:002008-06-05T13:04:00.000+01:00Como tenho dito frequentemente, a matemática que s...Como tenho dito frequentemente, a matemática que se faz não é imune à racionalidade instrumental que domina o sistema capitalistas: os cálculos matemáticos da economia e da contabilidade mostram isso. Esta racionalidade é estranha ao corpo da ciência e a filosofia da matemática devia estudar esse fenómeno estranho, levando em conta a crítica da ideologia tal como foi elaborada pela Teoria Crítica (o marxismo).J Francisco Saraiva de Sousahttps://www.blogger.com/profile/10426620453669993201noreply@blogger.com