tag:blogger.com,1999:blog-1892689378416195138.post7362027176448587295..comments2023-12-08T08:38:41.871+00:00Comments on CyberCultura e Democracia Online: Leitura de Friedrich EngelsJ Francisco Saraiva de Sousahttp://www.blogger.com/profile/10426620453669993201noreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-1892689378416195138.post-18582580384355510252009-01-07T00:05:00.000+00:002009-01-07T00:05:00.000+00:00Com estes dois últimos posts a minha audiência bra...Com estes dois últimos posts a minha audiência brasileira disparou, enquanto a tuga mantem-se igual. Viva o Brasil!J Francisco Saraiva de Sousahttps://www.blogger.com/profile/10426620453669993201noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1892689378416195138.post-59337800190517797112009-01-05T00:50:00.000+00:002009-01-05T00:50:00.000+00:00Bem, estou feliz com o FCPorto: começa a entrar na...Bem, estou feliz com o FCPorto: começa a entrar na rota das vitórias, embora ainda muito sofridas. E eu sou tão pouco masoquista! O Sporting também revela capacidade para corrigir os seus erros. Quanto ao Benfica, é puro mito, ou melhor, uma MENTIRA! O Benfica não tem "história real": a sua pseudo-glória está ligada a uma mentira, a do fascismo. Habituou-se a vencer na e pela mentira, isto é, na secretaria e/ou na propaganda. Mas começamos a livrar-nos dessa terrível mentira: o pseudo-eterno Apito Encarnado! Se tivesse "nascido" benfiquista, já tinha mudado de "clube"! Não gosto de mentiras e o Benfica é uma mentira. a face visível da luso-corupção! :(J Francisco Saraiva de Sousahttps://www.blogger.com/profile/10426620453669993201noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1892689378416195138.post-83949281857115111252009-01-04T19:57:00.000+00:002009-01-04T19:57:00.000+00:00Entenda-se: o materialismo não é uma filosofia ade...Entenda-se: o materialismo não é uma filosofia adequada para o marxismo que deseja transformar qualitativamente o mundo. Não adianta dizer que já não é o materialismo mecanicista mas o materialismo histórico e dialéctico. O materialismo não é de todo pensável, além de colidir com a praxis histórica do marxismo. Negar a consciência é paralisar a praxis revolucionária.<BR/><BR/>Falei de Althusser, porque o seu marxismo "estruturalista" impossibilita uma política de Esquerda transformadora e activa. Conceder o primado às teses materialistas sobre a dialéctica é anular o impulso transformador do marxismo. Quando Estaline aboliu a negatividade do suma marxista-leninista, decisão elogiada por Althusser, ele matou a liberdade e esclerosou o marxismo: aboliu o antagonismo e converteu a dialéctica numa mera concepção do mundo. Erro fatal como pudemos testemunhar no nosso tempo!<BR/><BR/>Por isso, o marxismo ocidental nunca se reviu no "comunismo" do Leste! Contudo, atribuir esse desvio a Engels é abusivo, porque este foi mais político do que Marx. A sua "dialéctica da natureza" não é uma "filosofia da natureza": esta morreu e cedeu o seu lugar à ciência da natureza vista como processo. A natureza não é efectivamente uma exteriorização da mente humana. Porém, mesmo abdicando de uma nova ciência da natureza, a dialéctica histórica não pode abdicar do momento da consciência. Se a crítica do idealismo hegeliano é aceitável enquanto crítica do sistema da lógica, "o pensamento de Deus antes da criação", ela não se aplica à fenomenologia hegeliana e esta move-se no tempo e na história assumida pelos homens reais.J Francisco Saraiva de Sousahttps://www.blogger.com/profile/10426620453669993201noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1892689378416195138.post-54014391737210400372009-01-04T19:32:00.000+00:002009-01-04T19:32:00.000+00:00Este post decorre dos comentários que fiz na caixa...Este post decorre dos comentários que fiz na caixa de comentários do post anterior sobre a filosofia política de Hegel. O comentário básico foi um desafio dirigido aos leitores deste blogue:<BR/><BR/>"Aconselho vivamente a leitura de uma obra de um autor injustamente ignorado: "Ludwig Feuerbach e o Fim da Filosofia Clássica Alemã" de F. Engels, cuja leitura deve ser acompanhada pela leitura de outra obra, "Do Socialismo Utópico ao Socialismo Científico".<BR/><BR/>"Sei que a maior parte dos leitores carecem de preparação filosófica para compreender a subtileza filosófica destas duas pequenas obras (em tamanho ou número de páginas), embora grandes em termos de lucidez conceptual e de pensamento. Porém, se seguirem esta ordem de leitura, lendo atentamente a primeira, começam a ser iniciados nos problemas fundamentais da Filosofia Moderna e Contemporânea e estão preparados para ler <BR/><BR/>os Capítulos 8 (A Jornada do Trabalho), 11 (Cooperação), 12 (Divisão do Trabalho e Manufactura), 13 (A Maquinaria e a Indústria Moderna) e 24 (A Chamada Acumulação Primitiva),<BR/><BR/>da grande obra de Karl Marx, "O Capital" (Livro I).<BR/><BR/>Só depois de terem lido estas obras estarão preparados para compreender o mundo moderno e orientar-se nesse mundo de modo autónomo e racional."<BR/><BR/>Depois, em diálogo com a Fraulein Else, acrescentei mais dois comentários que podem iluminar a leitura de Engels:<BR/><BR/>"Estive a reler Engels e acho a obra uma verdadeira preciosidade histórico-filosófica: a crítica de Feuerbach é pertinente e a sua "moral" (de Feuerbach) é associada à Bolsa.<BR/><BR/>"Claro, Engels apresenta uma leitura diferente de Hegel, muito diferente da que fiz neste post.<BR/><BR/>"Há uma tentação no pensamento de Engels: o positivismo que reduz o conhecimento ao conhecimento científico, como se a história da filosofia fosse uma preparação para a ciência ou o sistema empírico das ciências. O Fim da Filosofia é o Fim da Metafísica e da Ciência Coleccionadora (estática). Com a descoberta da História na natureza e no homem, emerge uma nova ciência, cuja filosofia é o sistema das leis gerais dos processos históricos naturais e humanos. Isto é positivismo.<BR/><BR/>"Contudo, Engels termina com esta frase: "O movimento operário alemão é o herdeiro da filosofia clássica alemã", a qual resistiu durante tanto tempo "à angustiosa preocupação com a carreira e com os vencimentos, que chegam ao arrivismo mais vulgar". Com esta frase, Engels abre outra via: a dialéctica opõe-se ao sistema da lógica hegeliana que a aprisionou. E, nesta via, o "materialismo" não é de todo uma filosofia adequada. A fenomenologia de Hegel resiste ela própria ao sistema hegeliano da maturidade. Engels não viu isso..."<BR/><BR/>E finalmente este:<BR/><BR/>"O Althusser "hospitalizado", depois de ter morto a mulher, recorre a Lucrécio para pensar uma nova filosofia materialista para o marxismo, esquecendo que, nesta obra, Engels substituiu o astúcia da razão hegeliana pelo acaso que, por acaso, já se encontra em Hegel.<BR/><BR/>"Althusser tinha criticado essa noção anteriormente numa nota de rodapé: o "momento da consciência" que se revela na história dos homens e não na natureza. Depois vai tentar introduzi-lo novamente. Curiosamente, Engels, apesar de criticar o idealismo hegeliano, nesse momento, não consegue "superá-lo": a coordenação das vontades particulares, os diversos "visados", é o acaso na história humana que pode ser estudado empiricamente, como ele faz a seguir destacando a economia, o estado, o direito e a religião: excelentes sumas da história moderna em poucos parágrafos."J Francisco Saraiva de Sousahttps://www.blogger.com/profile/10426620453669993201noreply@blogger.com