Por vezes, não podemos ser generosos com determinadas pessoas que, à partida, não inspiram confiança. Algumas dizem ser frontais mas na verdade elas não toleram uma frontalidade recíproca. Despachei algumas dessas pessoas que agem com muita maldade. Porém, a vida dá muitas voltas: a infelicidade bate-lhes à porta e a morte aproxima-se!
Qualquer pessoa que utiliza a "democracia" para justificar os seus abusos é uma tirana! A democracia não justifica a falta de carácter!
Só os imbecis usam a democracia para justificar as suas opiniões: o conhecimento não é intrinsecamente democrático, porque os homens não são iguais nas suas aptidões cognitivas.
Estou deveras surpreendido com o facto dos "malucos/as" não serem denunciadas no local de trabalho. Penso que um dos factores da improdutividade do país reside precisamente no estado mental de muitos funcionários. Tolerar a loucura é caminhar para o caos!
Estou muito desiludido com a filosofia que se faz actualmente. Ao reler Espinoza, compreendi como a ignorância dos chamados filósofos empobrece o legado, ao mesmo tempo que aniquilam a própria filosofia e a sua função na orientação do mundo.
Começo a compreender o ódio que António Damásio nutre por Descartes. Porém, quer o dualismo cartesiano quer o paralelismo psico-físico espinozista, não são adequados à sua perspectiva neurológica, de resto redutora no sentido materialista. Afinal, Espinoza defendia a eternidade da alma, ou melhor, da sua parte racional, a inteligência.
Damásio quer dar a conhecer o universo lusófono, mas esquece que sem Descartes não teria havido Espinoza!
Curioso, tanto podemos interpretar o panteísmo espinosista como materialismo, como o podemos interpretar como espiritualismo exagerado. Afinal, a ideia de Deus garante apenas a eternidade da alma racional: a alma imaginativa apodrece com o corpo. Há vários paradoxos espinosistas!
Um deles é a ordem necessária das coisas e o desejo de ser livre: a liberdade como conhecimento da necessidade não liberta!
Em suma: Deus só desaparece na viragem antropológica da filosofia pós-hegeliana.
Descobri em Espinoza um aliado contra a ideologia dos direitos dos animais: «Eu passo em silêncio que é muito mais vantajoso e muito mais digno do nosso conhecimento contemplar as acções dos homens que as dos animais». (Espinoza)
Espinosa lamenta o facto dos «homens serem mais influenciados pela opinião do que pela verdadeira Razão». Porém, há malucas que terminam o seu comentário sobre o filósofo, apelando à liberdade como vontade e ao império da opinião, como se a democracia fosse libertinagem opinativa.
Espinosa esqueceu as origens portuguesas da sua família e pretendeu ser holandês. Porém, um dos impulsos da sua filosofia encontra-se em Uriel da Costa, o ilustre portuense perseguido pela comunidade judaica. Deu dois tiros na cabeça: o primeiro falhou, o segundo matou-o.
A segunda mulher de Miguel de Espinosa, pai de Espinosa, foi educada no Porto!
Enfim, os portugueses sempre foram invejosos: a burguesia judaica que se instalou em Portugal foi alvo da inveja da burguesia pobre portuguesa. Com a expulsão dos judeus, perdemos o comboio da História. Conjecturo que a atenção dada por Espinosa à Inveja tenha uma origem deveras portuguesa...
De certo modo, António Damásio ao abraçar a alegria espinosista aproxima-se de Nietzsche e da sua gaia ciência. A condenação espinosista da esperança é resignação. Sem a mediação de Marx, ficamos prisioneiros da ordem estabelecida. Há passagens da Ética de Espinosa verdadeiramente cruéis: a comunhão com os outros homens é conflituosa e os afectos são sociais devido à sua mediação pela sociedade. Esta é uma descoberta de Marx que supera toda a filosofia anterior!
António Damásio esquece que a sociedade constrói o cérebro: o problema cérebro-mente envolve o corpo mas também envolve a sociedade!
Francisco, postei uma pergunta no blog CyberPsicologia e Comportamento Sexual, no post "Homossexualidades Masculinas: Uma Tipologia". Dê uma olhada, por gentileza.
Sim, já li embora não concorde com a abordagem culturalista da sexualidade. Há uma outra maneira mais adequada para analisar a sexualidade: foi a via que segui.
O heterosexismo é uma ideologia contra a qual se gera uma outra ideologia ou diversas outras ideologias: a minha discussão não se situa ao nível ideológico. Além disso, há sexualidades e erotismos: Repare que falei no plural; a minha abordagem foi desde logo pluralista, o que dificulta o heterosexismo.
Há machos e fêmeas, homens e mulheres, uns heterossexuais, outros homossexuais e ainda outros bissexuais. Repare que aqui não introduzo os transsexuais, um claro desvio que deve ser tratado à parte.
As questões que coloca são mais filosóficas do que científicas: nunca produzi uma filosofia sexual, embora faça uma ideia clara de tal projecto. Recuso os feminismos ou os "homossexualismos", tal como rejeito o heterosexismo a partir de uma abordagem plural das sexualidades. O feminismo é uma terrível noite hegeliana em que todas as vacas são pardas. Contra tal mentira lembro que a história do homem não é uma luta de sexos. Sou demasiado marxista para rejeitar uma tal teia de mentiras organizadas.
Oh, meu Deus: Deixei de abordar temas sexuais mas estou a ver que preciso de regressar a eles para combater os discursos de género e as suas ideologias teóricas e práticas. Porém, de momento estou ocupado na tarefa de produzir uma teoria completa do cérebro!
Releio A Crítica da Razão Pura de Kant no sentido de reduzir a ontologia fundada na imaginação transcendental à neuro-logia: o conhecimento a priori será visto a partir da sua inscrição no cérebro. Portanto, uma leitura violenta de Kant! Porém, ao pensar a finitude radical do homem, já não posso aceitar as restantes críticas kantianas.
A Filosofia recente é o resultado de cérebros indigentes. É por isso que defendo o regresso aos filósofos do idealismo alemão: a sua conexão interna com o marxismo é fundamental. A Crítica da Razão Pura deve ser actualizada no sentido de ser confrontada com as revoluções científicas do século XX: a actualização é já uma nova filosofia.
O conhecimento ontológico como conhecimento antecipado ou prévio que possibilita o conhecimento ôntico inscreve-se na finitude dos aparelhos mentais do homem.
Os povos atrasados - como o português, por exemplo - não sabem as obras que devem disponibilizar na sua língua para operar o seu próprio desenvolvimento cultural: Há obras fundamentais que possibilitam o conhecimento aprofundado das grandes obras que raramente são traduzidas nas línguas dos povos atrasados. Portugal é um caso perdido!
Casos de pedofilia, casos de homossexualidade, casos de assédio: eis a Igreja Católica. A justeza dos movimentos de libertação não os coloca acima da crítica: a homossexualidade é totalitária!
O homossexualismo e o feminismo conduzem o Ocidente ao caos: ambos são anti-produtivos. Precisamos de criticá-los radicalmente. Afinal o que é ser gay? O que vejo é promiscuidade sexual generalizada...
Há muito tempo que não temos verdadeiro ensino: a escola tornou-se um ponto de passagem pelo qual as pessoas passam sem aprender nada. Daqui resulta que a actual escola pode ser eliminada sem mudar absolutamente nada. A aprendizagem é esforço e exige disciplina: diplomados analfabetos e ausência de diplomadas são a mesma coisa - ignorantes arrogantes.
A criatura infra-humana - a vulgar bruxa - sondou ontem uma amiga para se queixar de mim e lhe pedir o número do telemóvel, com o intuito de ir tomar café com ela para falar sobre mim. O curioso é que ela conheceu essa amiga por meu intermédio. Como é evidente, não tolero pessoas na minha proximidade que andam a falar sobre mim em reuniões marcadas para esse efeito: a decisão final pertence-me.
A bruxa já devia saber que nunca falo sobre a vida privada das pessoas, como ela faz constantemente arrogando o direito de configurar essa vida a seu bel prazer. Donde resulta ser ela própria a dar essa informação privada a terceiros. A bruxa estampa-se sempre que julgar estar a lavar a sua própria cara! A sua língua é uma esfregona que suja tudo aquilo por onde passa: gera lixo em vez de limpeza!
Sem pretender generalizar tenho observado que uma das causas do mal-estar institucional português reside no elemento feminino da população nacional. Quando realizei a minha pesquisa de terreno, forjei um conceito - o de incomensurabilidade sexual - para pensar em conjunto as diferenças sexuais. Hoje reconheço que a teoria se aplica de modo admirável ao caso português, embora o seu alcance seja universal.
A bruxa se fosse uma velhota dotada de conhecimento filosófico mínimo devia saber que a crítica filosófica incide sobre ideias e teorias públicas e não sobre pessoas: o que a afundou publicamente foi a sua ignorância em relação ao assunto da sua palestra pública: a Ética de Espinosa. Uma vez que me atacou qual cadela durante a palestra, fui forçado a passar para a frente para a confrontar com o seu horizonte estreito.
O sistema metafísico de Espinosa não pode ser lido à luz do nazismo, como é evidente. Ou mesmo à luz do judaísmo: Espinosa move-se no terreno desbravado por Descartes, recorrendo a Aristóteles e a Bruno para elaborar a sua teoria da substância, de modo a demarcar-se do dualismo cartesiano.
A bruxa não sabe que a metafísica aristotélica é uma teoria da substância que se diz de muitas maneiras: as dez categorias aristotélicas!
Ando a fazer uma viagem regressiva pela Filosofia com o objectivo de pensar a essência do matemático, de modo a traçar os seus limites internos. Nesta viagem procuro pensar uma problemática do conceito, portanto uma nova mutação do pensamento filosófico!
Actualmente, o homem reduz-se ao tubo digestivo, cuja saída final descarrega diversos detritos - matéria fecal - e gazes. O cinema actual evidencia esta redução do homem à sua animalidade digestiva. Não admira que uma tal criatura privada de humanidade seja incapaz de manter conversas objectivas: todas as suas conversas são digestivas. Os bufos da bruxa cheiram mal!
As pessoas gostam de lembrar Einstein quando este diz que o homem ainda não sabe usar todas as suas capacidades cerebrais. Ora, o que estas mesmas pessoas ainda não notaram é que os seus cérebros estão a atrofiar-se no sentido de um movimento regressivo: o cérebro digestivo é uma estrutura arcaica!
Francisco, percebo que você é o podre da esquerda marxista do século XX: machista, elitista e arrogante. " a homossexualidade é totalitária!", "O que vejo é promiscuidade sexual generalizada...", que tipo de comentários absurdos são esses? Espero isso do mais imbecil dos conservadores, não de um filósofo que se diz marxista!
E em relação ao seu comentário "O sexo não é uma criação cultural: afirmar isso é ser doido!": ainda está confundindo sexo com sexualidade/orientação sexual.
Largue os idealistas alemães, estão te fazendo mal.
1) Nunca confundi sexo com sexualidade, ambos fenómenos plurais. E muito menos sexualidade com orientação sexual. O que recuso é tratá-los como fenómenos estritamente culturais.
2) Curiosamente a expressão "a homossexualidade é totalitária" foi elaborada por Adorno. Usei-a num outro contexto para me demarcar das ideologias sexuais vigentes.
3) Sim, é por ser marxista que recuso reduzir a história à luta entre sexos: a história tem um motor que é a luta de classes e não a luta entre sexos.
Ah, além disso, recuso a ideia de encarar uma sociedade sexualmente promíscua como a figura de um mundo melhor: mais importante que o sexo é a fome, como mostrou Bloch em polémica com Freud. Admiro muito o idealismo alemão, do qual o movimento operário é o herdeiro. Um marxista nunca coloca o sexo à frente da luta por um mundo melhor: o capitalismo sabe usar o sexo para neutralizar a oposição.
E reduzir a liberdade à esfera da escolha sexual generalizada é abdicar da própria liberdade. Qualquer sistema baseado na libertação sexual é uma traição ao espírito da mudança social qualitativa: os libertos sexualmente afundam-se na adição sexual. Sexo é ópio!
Como é evidente, não vou aqui elaborar uma filosofia sexual completa na sua articulação com a política e a economia. Porém, já dei algumas indicações nesse sentido. Ao tribunal da razão ninguém escapa, nem sequer o feminismo e o discurso de género. Claro que sou anti-feminista!
Sim, tb sou aristocrata: detesto as massas idiotas! E nesta noite em que todas as vacas são pardas é natural que "acusem" de ser arrogante: os tubos digestivos ambulantes não gostam de ser confrontados com a sua estupidez.
O feminismo não reduz a história à luta entre sexos. Talvez alguns setores deste, sim, mas devem ser ignorados. O marxismo deve incorporar o movimento feminista à sua luta, uma vez que sozinhos nenhum dos dois transformará o mundo num lugar melhor: a revolução proletária não estará completa sem a revolucão feminista, nem a revolução feminista estará completa sem a revolução proletária. O machismo, assim como as classes dominantes, DEVE ser derrubado, caso contrário, cairemos numa perseguição aos homessexuais, por exemplo, como aconteceu em Cuba.
Claaramente a liberalização sexual não transforma nossa sociedade num lugar melhor; menos pior, talvez, em relação à profanação do corpo exercida há tempos pela tradição ocidental.
Aquilo a que chama a profanação do corpo operada pela tradição ocidental converteu-se actualmente em profanação do espírito. Precisamos de uma nova dialéctica do corpo na sua relação com o espírito e do espírito na sua relação com o corpo.
Afinal, a desconfiança em relação às massas foi bem tematizada na crítica do sistema da indústria cultural! Mas é verdade que estou a dialogar com o pensamento conservador porque algumas das suas críticas são pertinentes. Recuso-me a depositar a minha confiança no homem: prefiro ser pessimista metódico e vigilante!
A massificação é uma descoberta capitalista: não confundo entre trabalhadores conscientes e trabalhadores subjugados pelo consumo, portanto massificados. Além disso, a massificação não incide somente sobre os trabalhadores... Lá onde predominam as massas não há crítica, há resignação perante a marcha triunfal dos vencedores. O momento aristocrata sempre fez parte integrante do marxismo! Afinal, o que é a consciência possível de Lukács a não ser essa crítica das massas inorgânicas?
Quanto ao feminismo há algo a dizer: a partir do momento em que as mulheres reclamam a libertação para serem iguais aos homens, o movimento submeteu-se à lógica da dominação. Daí que a libertação das mulheres não tenha trazido nada de novo: a sua liberdade sexual, ao imitar a sexualidade masculina, é um retrocesso.
Hegel tinha razão quando privilegiava a marcha do espírito na história: O Ocidente é uma imensa criação espiritual. Cuidar do corpo não implica convertê-lo numa mercadoria sem valor. Sexo comprado valoriza mais o corpo que free sex! As contradições internas das diversas libertações sexuais são evidentes!
O feminismo como imagem contrária do machismo desvaloriza a própria mulher: o feminismo corresponde à época da desvalorização da mulher.
Afinal, macho e fêmea, homem e mulher não são iguais. A igualização daquilo que não é igual desencadeia a regressão necrófila. Há a diferença biológica! Negar a diferença é ser anti-dialéctico. O reino das igualdades absolutas é totalitário. Qualquer movimento de libertação que negue a diferença conduz a alguma forma de totalitarismo.
Então, numa sociedade democrática, o feminismo não pode liquidar o machismo! Afinal, se umas são feministas, os outros têm direito a ser "machistas" (termo inadequado!)!
O feminismo é totalitário ao querer abolir a diferença e a pluralidade. Em vez de uma história patriarcal, uma história feminista! Afinal, o feminismo não rompe com o discurso da dominação, já que pretende ser exclusivo, estigmatizando a diferença e liquidando a oposição! O feminismo é um desvio da real tarefa da emancipação!
O mesmo pode ser dito em relação às raças: não é por lutar contra o preconceito racial que deixo de ter orgulho em ser branco! Acho que me fiz entender! A luta contra certas formas de dominação e de exploração não implica que os visados não possam ser criticados. Não podemos desculpabilizar o homem por ser mulher ou negro!
Além disso, o homem é infinitamente mais do que sexo: a sua essência não reside na esfera sexual!
Eheheee... Estou farto de gente mesquinha!
ResponderEliminarPor vezes, não podemos ser generosos com determinadas pessoas que, à partida, não inspiram confiança. Algumas dizem ser frontais mas na verdade elas não toleram uma frontalidade recíproca. Despachei algumas dessas pessoas que agem com muita maldade. Porém, a vida dá muitas voltas: a infelicidade bate-lhes à porta e a morte aproxima-se!
ResponderEliminarQualquer pessoa que utiliza a "democracia" para justificar os seus abusos é uma tirana! A democracia não justifica a falta de carácter!
ResponderEliminarSó os imbecis usam a democracia para justificar as suas opiniões: o conhecimento não é intrinsecamente democrático, porque os homens não são iguais nas suas aptidões cognitivas.
Estou deveras surpreendido com o facto dos "malucos/as" não serem denunciadas no local de trabalho. Penso que um dos factores da improdutividade do país reside precisamente no estado mental de muitos funcionários. Tolerar a loucura é caminhar para o caos!
ResponderEliminarEstou muito desiludido com a filosofia que se faz actualmente. Ao reler Espinoza, compreendi como a ignorância dos chamados filósofos empobrece o legado, ao mesmo tempo que aniquilam a própria filosofia e a sua função na orientação do mundo.
ResponderEliminarComeço a compreender o ódio que António Damásio nutre por Descartes. Porém, quer o dualismo cartesiano quer o paralelismo psico-físico espinozista, não são adequados à sua perspectiva neurológica, de resto redutora no sentido materialista. Afinal, Espinoza defendia a eternidade da alma, ou melhor, da sua parte racional, a inteligência.
ResponderEliminarDamásio quer dar a conhecer o universo lusófono, mas esquece que sem Descartes não teria havido Espinoza!
Curioso, tanto podemos interpretar o panteísmo espinosista como materialismo, como o podemos interpretar como espiritualismo exagerado. Afinal, a ideia de Deus garante apenas a eternidade da alma racional: a alma imaginativa apodrece com o corpo. Há vários paradoxos espinosistas!
Um deles é a ordem necessária das coisas e o desejo de ser livre: a liberdade como conhecimento da necessidade não liberta!
Em suma: Deus só desaparece na viragem antropológica da filosofia pós-hegeliana.
Descobri em Espinoza um aliado contra a ideologia dos direitos dos animais: «Eu passo em silêncio que é muito mais vantajoso e muito mais digno do nosso conhecimento contemplar as acções dos homens que as dos animais». (Espinoza)
ResponderEliminarEspinosa lamenta o facto dos «homens serem mais influenciados pela opinião do que pela verdadeira Razão». Porém, há malucas que terminam o seu comentário sobre o filósofo, apelando à liberdade como vontade e ao império da opinião, como se a democracia fosse libertinagem opinativa.
ResponderEliminarEspinosa esqueceu as origens portuguesas da sua família e pretendeu ser holandês. Porém, um dos impulsos da sua filosofia encontra-se em Uriel da Costa, o ilustre portuense perseguido pela comunidade judaica. Deu dois tiros na cabeça: o primeiro falhou, o segundo matou-o.
ResponderEliminarA segunda mulher de Miguel de Espinosa, pai de Espinosa, foi educada no Porto!
Enfim, os portugueses sempre foram invejosos: a burguesia judaica que se instalou em Portugal foi alvo da inveja da burguesia pobre portuguesa. Com a expulsão dos judeus, perdemos o comboio da História. Conjecturo que a atenção dada por Espinosa à Inveja tenha uma origem deveras portuguesa...
ResponderEliminarAfinal, o povo português é triste e mau. A alegria espinosista é-lhe estranha!
ResponderEliminarDe certo modo, António Damásio ao abraçar a alegria espinosista aproxima-se de Nietzsche e da sua gaia ciência. A condenação espinosista da esperança é resignação. Sem a mediação de Marx, ficamos prisioneiros da ordem estabelecida. Há passagens da Ética de Espinosa verdadeiramente cruéis: a comunhão com os outros homens é conflituosa e os afectos são sociais devido à sua mediação pela sociedade. Esta é uma descoberta de Marx que supera toda a filosofia anterior!
ResponderEliminarAntónio Damásio esquece que a sociedade constrói o cérebro: o problema cérebro-mente envolve o corpo mas também envolve a sociedade!
Francisco, postei uma pergunta no blog CyberPsicologia e Comportamento Sexual, no post "Homossexualidades Masculinas: Uma Tipologia". Dê uma olhada, por gentileza.
ResponderEliminarSim, já li embora não concorde com a abordagem culturalista da sexualidade. Há uma outra maneira mais adequada para analisar a sexualidade: foi a via que segui.
ResponderEliminarÉ fácil desmontar o discurso do artigo que cita... Há homossexualidades animais!
ResponderEliminarO sexo é aprendido: Que significa esta expressão - aprender o sexo?
ResponderEliminarO heterosexismo é uma ideologia contra a qual se gera uma outra ideologia ou diversas outras ideologias: a minha discussão não se situa ao nível ideológico. Além disso, há sexualidades e erotismos: Repare que falei no plural; a minha abordagem foi desde logo pluralista, o que dificulta o heterosexismo.
ResponderEliminarHá machos e fêmeas, homens e mulheres, uns heterossexuais, outros homossexuais e ainda outros bissexuais. Repare que aqui não introduzo os transsexuais, um claro desvio que deve ser tratado à parte.
ResponderEliminarUma provocação: antes de ter sexo ou sexualidade - dois conceitos diferentes, aos quais se acrescenta o género - o homem é sempre-já ser sexual.
ResponderEliminarAs questões que coloca são mais filosóficas do que científicas: nunca produzi uma filosofia sexual, embora faça uma ideia clara de tal projecto. Recuso os feminismos ou os "homossexualismos", tal como rejeito o heterosexismo a partir de uma abordagem plural das sexualidades. O feminismo é uma terrível noite hegeliana em que todas as vacas são pardas. Contra tal mentira lembro que a história do homem não é uma luta de sexos. Sou demasiado marxista para rejeitar uma tal teia de mentiras organizadas.
ResponderEliminarOh, meu Deus: Deixei de abordar temas sexuais mas estou a ver que preciso de regressar a eles para combater os discursos de género e as suas ideologias teóricas e práticas. Porém, de momento estou ocupado na tarefa de produzir uma teoria completa do cérebro!
ResponderEliminarO sexo não é uma criação cultural: afirmar isso é ser doido!
ResponderEliminarReleio A Crítica da Razão Pura de Kant no sentido de reduzir a ontologia fundada na imaginação transcendental à neuro-logia: o conhecimento a priori será visto a partir da sua inscrição no cérebro. Portanto, uma leitura violenta de Kant! Porém, ao pensar a finitude radical do homem, já não posso aceitar as restantes críticas kantianas.
ResponderEliminarA Filosofia recente é o resultado de cérebros indigentes. É por isso que defendo o regresso aos filósofos do idealismo alemão: a sua conexão interna com o marxismo é fundamental. A Crítica da Razão Pura deve ser actualizada no sentido de ser confrontada com as revoluções científicas do século XX: a actualização é já uma nova filosofia.
O conhecimento ontológico como conhecimento antecipado ou prévio que possibilita o conhecimento ôntico inscreve-se na finitude dos aparelhos mentais do homem.
Os povos atrasados - como o português, por exemplo - não sabem as obras que devem disponibilizar na sua língua para operar o seu próprio desenvolvimento cultural: Há obras fundamentais que possibilitam o conhecimento aprofundado das grandes obras que raramente são traduzidas nas línguas dos povos atrasados. Portugal é um caso perdido!
ResponderEliminarCasos de pedofilia, casos de homossexualidade, casos de assédio: eis a Igreja Católica. A justeza dos movimentos de libertação não os coloca acima da crítica: a homossexualidade é totalitária!
ResponderEliminarO homossexualismo e o feminismo conduzem o Ocidente ao caos: ambos são anti-produtivos. Precisamos de criticá-los radicalmente. Afinal o que é ser gay? O que vejo é promiscuidade sexual generalizada...
ResponderEliminarHá muito tempo que não temos verdadeiro ensino: a escola tornou-se um ponto de passagem pelo qual as pessoas passam sem aprender nada. Daqui resulta que a actual escola pode ser eliminada sem mudar absolutamente nada. A aprendizagem é esforço e exige disciplina: diplomados analfabetos e ausência de diplomadas são a mesma coisa - ignorantes arrogantes.
ResponderEliminarA criatura infra-humana - a vulgar bruxa - sondou ontem uma amiga para se queixar de mim e lhe pedir o número do telemóvel, com o intuito de ir tomar café com ela para falar sobre mim. O curioso é que ela conheceu essa amiga por meu intermédio. Como é evidente, não tolero pessoas na minha proximidade que andam a falar sobre mim em reuniões marcadas para esse efeito: a decisão final pertence-me.
A bruxa já devia saber que nunca falo sobre a vida privada das pessoas, como ela faz constantemente arrogando o direito de configurar essa vida a seu bel prazer. Donde resulta ser ela própria a dar essa informação privada a terceiros. A bruxa estampa-se sempre que julgar estar a lavar a sua própria cara! A sua língua é uma esfregona que suja tudo aquilo por onde passa: gera lixo em vez de limpeza!
ResponderEliminarSem pretender generalizar tenho observado que uma das causas do mal-estar institucional português reside no elemento feminino da população nacional. Quando realizei a minha pesquisa de terreno, forjei um conceito - o de incomensurabilidade sexual - para pensar em conjunto as diferenças sexuais. Hoje reconheço que a teoria se aplica de modo admirável ao caso português, embora o seu alcance seja universal.
A bruxa se fosse uma velhota dotada de conhecimento filosófico mínimo devia saber que a crítica filosófica incide sobre ideias e teorias públicas e não sobre pessoas: o que a afundou publicamente foi a sua ignorância em relação ao assunto da sua palestra pública: a Ética de Espinosa. Uma vez que me atacou qual cadela durante a palestra, fui forçado a passar para a frente para a confrontar com o seu horizonte estreito.
O sistema metafísico de Espinosa não pode ser lido à luz do nazismo, como é evidente. Ou mesmo à luz do judaísmo: Espinosa move-se no terreno desbravado por Descartes, recorrendo a Aristóteles e a Bruno para elaborar a sua teoria da substância, de modo a demarcar-se do dualismo cartesiano.
A bruxa não sabe que a metafísica aristotélica é uma teoria da substância que se diz de muitas maneiras: as dez categorias aristotélicas!
Ando a fazer uma viagem regressiva pela Filosofia com o objectivo de pensar a essência do matemático, de modo a traçar os seus limites internos. Nesta viagem procuro pensar uma problemática do conceito, portanto uma nova mutação do pensamento filosófico!
ResponderEliminarActualmente, o homem reduz-se ao tubo digestivo, cuja saída final descarrega diversos detritos - matéria fecal - e gazes. O cinema actual evidencia esta redução do homem à sua animalidade digestiva. Não admira que uma tal criatura privada de humanidade seja incapaz de manter conversas objectivas: todas as suas conversas são digestivas. Os bufos da bruxa cheiram mal!
As pessoas gostam de lembrar Einstein quando este diz que o homem ainda não sabe usar todas as suas capacidades cerebrais. Ora, o que estas mesmas pessoas ainda não notaram é que os seus cérebros estão a atrofiar-se no sentido de um movimento regressivo: o cérebro digestivo é uma estrutura arcaica!
ResponderEliminarFrancisco, percebo que você é o podre da esquerda marxista do século XX: machista, elitista e arrogante. " a homossexualidade é totalitária!", "O que vejo é promiscuidade sexual generalizada...", que tipo de comentários absurdos são esses? Espero isso do mais imbecil dos conservadores, não de um filósofo que se diz marxista!
ResponderEliminarE em relação ao seu comentário "O sexo não é uma criação cultural: afirmar isso é ser doido!": ainda está confundindo sexo com sexualidade/orientação sexual.
Largue os idealistas alemães, estão te fazendo mal.
Letie Ocir
ResponderEliminar1) Nunca confundi sexo com sexualidade, ambos fenómenos plurais. E muito menos sexualidade com orientação sexual. O que recuso é tratá-los como fenómenos estritamente culturais.
2) Curiosamente a expressão "a homossexualidade é totalitária" foi elaborada por Adorno. Usei-a num outro contexto para me demarcar das ideologias sexuais vigentes.
3) Sim, é por ser marxista que recuso reduzir a história à luta entre sexos: a história tem um motor que é a luta de classes e não a luta entre sexos.
Ah, além disso, recuso a ideia de encarar uma sociedade sexualmente promíscua como a figura de um mundo melhor: mais importante que o sexo é a fome, como mostrou Bloch em polémica com Freud. Admiro muito o idealismo alemão, do qual o movimento operário é o herdeiro. Um marxista nunca coloca o sexo à frente da luta por um mundo melhor: o capitalismo sabe usar o sexo para neutralizar a oposição.
ResponderEliminarE reduzir a liberdade à esfera da escolha sexual generalizada é abdicar da própria liberdade. Qualquer sistema baseado na libertação sexual é uma traição ao espírito da mudança social qualitativa: os libertos sexualmente afundam-se na adição sexual. Sexo é ópio!
ResponderEliminarComo é evidente, não vou aqui elaborar uma filosofia sexual completa na sua articulação com a política e a economia. Porém, já dei algumas indicações nesse sentido. Ao tribunal da razão ninguém escapa, nem sequer o feminismo e o discurso de género. Claro que sou anti-feminista!
ResponderEliminarOu anti-machista, aliás duas ideologias sexuais que se completam uma à outra.
ResponderEliminarSim, tb sou aristocrata: detesto as massas idiotas! E nesta noite em que todas as vacas são pardas é natural que "acusem" de ser arrogante: os tubos digestivos ambulantes não gostam de ser confrontados com a sua estupidez.
ResponderEliminarAcho que herdei a arrogância de Platão! :)))
ResponderEliminarO feminismo não reduz a história à luta entre sexos. Talvez alguns setores deste, sim, mas devem ser ignorados. O marxismo deve incorporar o movimento feminista à sua luta, uma vez que sozinhos nenhum dos dois transformará o mundo num lugar melhor: a revolução proletária não estará completa sem a revolucão feminista, nem a revolução feminista estará completa sem a revolução proletária. O machismo, assim como as classes dominantes, DEVE ser derrubado, caso contrário, cairemos numa perseguição aos homessexuais, por exemplo, como aconteceu em Cuba.
ResponderEliminarClaaramente a liberalização sexual não transforma nossa sociedade num lugar melhor; menos pior, talvez, em relação à profanação do corpo exercida há tempos pela tradição ocidental.
Tá aí, um marxista aristocrata que odeia as massas. Essa é nova. Se afunde na sua arrogância, a classe trabalhadora não precisa de você.
ResponderEliminarAquilo a que chama a profanação do corpo operada pela tradição ocidental converteu-se actualmente em profanação do espírito. Precisamos de uma nova dialéctica do corpo na sua relação com o espírito e do espírito na sua relação com o corpo.
ResponderEliminarNão defendo perseguições ou extermínios...
Afinal, a desconfiança em relação às massas foi bem tematizada na crítica do sistema da indústria cultural! Mas é verdade que estou a dialogar com o pensamento conservador porque algumas das suas críticas são pertinentes. Recuso-me a depositar a minha confiança no homem: prefiro ser pessimista metódico e vigilante!
ResponderEliminarA massificação é uma descoberta capitalista: não confundo entre trabalhadores conscientes e trabalhadores subjugados pelo consumo, portanto massificados. Além disso, a massificação não incide somente sobre os trabalhadores... Lá onde predominam as massas não há crítica, há resignação perante a marcha triunfal dos vencedores. O momento aristocrata sempre fez parte integrante do marxismo! Afinal, o que é a consciência possível de Lukács a não ser essa crítica das massas inorgânicas?
ResponderEliminarProtestos inorgânicos sem liderança política e filosófica não são movimentos revolucionários: todos os marxistas sabiam isso!
ResponderEliminarQuanto ao feminismo há algo a dizer: a partir do momento em que as mulheres reclamam a libertação para serem iguais aos homens, o movimento submeteu-se à lógica da dominação. Daí que a libertação das mulheres não tenha trazido nada de novo: a sua liberdade sexual, ao imitar a sexualidade masculina, é um retrocesso.
ResponderEliminarOu de modo provocante: o corpo supostamente liberto entrega-se à profanação instrumental.
ResponderEliminarHegel tinha razão quando privilegiava a marcha do espírito na história: O Ocidente é uma imensa criação espiritual. Cuidar do corpo não implica convertê-lo numa mercadoria sem valor. Sexo comprado valoriza mais o corpo que free sex! As contradições internas das diversas libertações sexuais são evidentes!
ResponderEliminarO feminismo como imagem contrária do machismo desvaloriza a própria mulher: o feminismo corresponde à época da desvalorização da mulher.
ResponderEliminarAfinal, macho e fêmea, homem e mulher não são iguais. A igualização daquilo que não é igual desencadeia a regressão necrófila. Há a diferença biológica! Negar a diferença é ser anti-dialéctico. O reino das igualdades absolutas é totalitário. Qualquer movimento de libertação que negue a diferença conduz a alguma forma de totalitarismo.
Por isso, recuso o machismo, o feminismo, o homossexualismo - sempre em nome da liberdade, isto é, da diferença!
ResponderEliminarLetie Ocir
ResponderEliminarEntão, numa sociedade democrática, o feminismo não pode liquidar o machismo! Afinal, se umas são feministas, os outros têm direito a ser "machistas" (termo inadequado!)!
O feminismo é totalitário ao querer abolir a diferença e a pluralidade. Em vez de uma história patriarcal, uma história feminista! Afinal, o feminismo não rompe com o discurso da dominação, já que pretende ser exclusivo, estigmatizando a diferença e liquidando a oposição! O feminismo é um desvio da real tarefa da emancipação!
O mesmo pode ser dito em relação às raças: não é por lutar contra o preconceito racial que deixo de ter orgulho em ser branco! Acho que me fiz entender! A luta contra certas formas de dominação e de exploração não implica que os visados não possam ser criticados. Não podemos desculpabilizar o homem por ser mulher ou negro!
ResponderEliminarAlém disso, o homem é infinitamente mais do que sexo: a sua essência não reside na esfera sexual!
Conheces este senhor?
ResponderEliminarhttp://charleslincoln3.com/tag/guillaume-faye/
Estive a ver agora: não conhecia esse senhor!
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