Francisco Saraiva de Sousa |
Vou encerrar a minha actividade na blogosfera por tempo indeterminado. Estou em viagem... em busca das minhas origens. Portugal é uma terra de loucos primitivos e maldosos. Já não suportava lidar com estes tubos digestivos ambulantes. Tenho muito nojo dos portugueses. A sua presença contamina o ar que respiro. É impossível encontrar a serenidade entre estes seres esquecidos por Deus. Portugal é um país maldito que irá arrepender-se de ter nascido: a existência de portugueses é um atentado contra a humanidade dos verdadeiros homens. Só seremos livres quando apagarmos Portugal do mapa do mundo. Lutar contra esta maldição personificada neste povo zombi: eis o sentido da vida. Ou melhor: não precisamos de lutar porque o governo necrófilo de Passos Coelho já está a fazer esse trabalho sujo que é matar os portugueses através de políticas de empobrecimento. Vai chegar o dia em que os portugueses terão de se matar uns aos outros para saciar a fome ou de devorar as carnes putrefactas dos moribundos que morrem nos hospitais sem assistência médica adequada. Só precisamos de ligar a TV para assistir à destruição planeada de um país que não merece existir. O nome de Portugal será esquecido, ficando apenas uma lenda difundida por um filme de terror: Zombis contra Zombis. Uma voz de outro mundo dirá em silêncio: Malditos Portugueses! Até depois de mortos os portugueses continuarão a ser amaldiçoados!
Quanto às pessoas que frequentaram assiduamente este blogue, deixo-lhes um conselho: cada pessoa deve descobrir o seu próprio rumo na vida num diálogo não-ilusório consigo própria, e esse rumo não está aqui na Internet. Eu sempre fui um anti-modelo: tudo o que faço faço-o para aperfeiçoar a minha mente. Nunca procurei ser seguido: a minha caminhada é profundamente solitária. Eu só aprecio a minha própria companhia. Sempre vivi nas imediações do abismo, o meu próprio elemento. Nem todos conseguem viver no abismo: os nossos rumos são diferentes, eu mergulho cada vez mais no fundo do abismo, os outros preferem viver na mentira. Eu sou o filósofo da funda meia-noite: anuncio o fim do mundo e não uma nova aurora. Este pensamento pertence ao meu próprio núcleo existencial: sou a própria meia-noite. Quando iniciei esta actividade na blogosfera, tinha a intenção de sistematizar as categorias da filosofia da funda meia-noite, mas depressa compreendi que não tinha uma audiência à altura. A filosofia da funda meia-noite foi exposta de modo encoberto: cobri-a com o manto da minha própria noite. Não adianta procurar destapar a noite porque nunca encontrareis luz. A filosofia da funda meia-noite é, toda ela, nocturna.
Chessman & Francisco Saraiva de Sousa
1 comentário:
Eheeeheheee... tirei todo o folclore português. Não suporto essa raça maldita!
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