Atlântida |
Como estou cansado de discutir a situação política portuguesa, resolvi mudar de assunto. Eis alguns pensamentos nos limites da ciência partilhados no Facebook:
1. A Teoria do Astronauta Ancestral explora as dificuldades da ciência oficial e reduz a história da humanidade a um contacto civilizacional com extraterrestres provenientes de Oríon ou de Sírio. Porém, não consegue explicar a tecnologia extraterrestre que supera a velocidade da luz - uma impossibilidade à luz da nossa física - e o tipo de agenda civilizacional trazida aos humanos pelos extraterrestres. As civilizações desaparecidas referidas pelos seus adeptos legaram-nos grandes construções, dignas de admiração, mas a sua cultura religiosa, intelectual e política não é admirável e está muito aquém da nossa própria cultura. Não podemos admirar incondicionalmente civilizações que exibiam barbárie.
2. A arqueologia não pode pretender ser "a" ciência do Homem: as culturas andinas pré-colombianas colocam desafios que a arqueologia não sabe resolver, deixando assim a porta aberta aos invasores da teoria do astronauta ancestral. Exemplos de culturas que superam a imaginação arqueológica: Cultura de Caral-Supe, Cultura Nazca, Cultura de Tiahuanaco e Cultura Puma Punku. Sem documentos escritos ou tradição oral disponível, a arqueologia pouco pode fazer: o enigma permanece.
3. O recurso aos portais por parte da Teoria do Astronauta Ancestral para explicar um vestígio material - uma construção, por exemplo - por um enigma não é uma explicação científica: a teoria pressupõe um acontecimento estranho que, face à ciência disponível, é uma miragem. Podemos defender certas hipóteses de trabalho adiando a sua "solução", mas não devemos recorrer a uma quimera para explicar determinados acontecimentos ou construções das culturas desaparecidas.
4. Será necessário criar uma teoria antropológica para explicar o interesse da humanidade pela existência de extraterrestres? A NASA disponibilizou uma página onde se podem ver OVNI'S a circular nas proximidades dos satélites ou de naves de estudo: as "luzes" circulam. Ainda ninguém conseguiu explicar esse fenómeno. A humanidade parece temer estar sozinha no universo: Será este medo suficiente para explicar a crença em extraterrestres que nos visitam desde o passado distante? O fenómeno da religião não pode ser reduzido a um único enunciado: os deuses adorados pelos homens são extraterrestres que visitaram no passado distante a humanidade.
5. A Ciência não pode continuar a ignorar as hipóteses elaboradas pelos adeptos da teoria do astronauta ancestral e da ovnilogia. A verdade é que não sabemos explicar a função das Pistas de Nazca ou a monumentalidade de Puma Punku que, em língua Aymar, significa "A Porta do Puma". Como é que construíram os seus templos, palácios e túmulos homens que, tanto quanto sabemos, só conheciam um metal - o ouro? A cerâmica analisada pela arqueologia é, por vezes, tosca.
6. Os portugueses nunca foram bons etnógrafos. As únicas culturas desenvolvidas com as quais entraram em contacto foram a indiana, a chinesa e a japonesa. De resto, contactaram com as culturas da Amazónia e as culturas africanas, uma mais desenvolvidas do que outras. Ora, os documentos que nos legaram desses contactos interculturais são escassos e pouco objectivos. O português é uma raça de horizontes cognitivos estreitos. Por onde passam os portugueses fica o esquecimento.
7. A obra de poesia e a vida de Florbela Espanca são o testemunho derradeiro da alma desalmada dos portugueses: Ela temia depois de morta - a primeira morte - ser morta segunda vez pelos seus intérpretes ou estudiosos. Os portugueses com os seus estudos toscos e medíocres matam os poucos que ousaram pensar neste ermo mental que é Portugal. O testemunho derradeiro de Florbela Espanca que condena os portugueses: «Quando morrer, é possível que alguém, ao ler estes descosidos monólogos, leia o que sente sem o saber dizer, que essa coisa tão rara neste mundo - uma alma - se debruce com um pouco de piedade, um pouco de compreensão, em silêncio, sobre o que eu fui ou o que julguei ser. E realize o que eu não pude: conhecer-me». Florbela deseja ser resgatada por uma alma que a compreenda porque, em vida, foi isolada pelos seres sem alma - zombies - que a rodeavam. Ora, esses seres sem alma foram - e são - homens portugueses que nunca lhe deram amor e compreensão: Eles adormeciam ao seu lado, usando-a como um manto que encobria dos outros a sua "sexualidade". Porém, noutros monólogos descosidos, Florbela teme que seja morta segunda vez quando esses mesmos homens tentarem compreender a sua vida e obra. Ora, todos nós sabemos que os estudos portugueses matam a obra dos grandes vultos do pensamento português, privando-os da publicidade merecida. Os portugueses são homicidas intelectuais: Eles matam a obra que tocam com a sua perversidade.
8. Hoje vou tratar da origem atlante da Cidade do Porto há 10 500 e 10 000 anos A.C.. O mapa da Península Ibérica não era o mesmo de hoje: abrangia apenas a Galécia dos mapas já partilhados no Facebook. O Porto foi fundado pelos sobreviventes da Atlântida após o dilúvio. Uma civilização desenvolvida estabeleceu-se nas margens do Rio Douro: os sobreviventes da Atlântida submergida pelas águas do dilúvio. Algures a uma grande profundidade dos subsolos do Porto há vestígios ocultos da fundação do Porto por uma humanidade anterior à nossa.
9. A História oficial não consegue explicar os grandes enigmas da Humanidade. Chegou a hora de encarar de frente essa dificuldade da história oficial e de elaborar novas hipóteses de trabalho. No que se refere à origem atlante do Porto, Platão, a Bíblia e talvez Homero fornecem as ideias fundamentais: o Porto foi fundado depois do dilúvio pelos sobreviventes da civilização da Atlântida. Ora, se eles foram iluminados pela inteligência de extraterrestres vindos das estrelas, então o Porto esteve e está na rota das estrelas nocturnas.
10. A Hipótese da Origem Atlante do Porto - o porto que acolheu os sobreviventes da destruição da Atlântida - tem um precursor: o antiquário António Cerqueira Pinto que, no Proémio à edição de 1742 do Catálogo dos Bispos do Porto de D. Rodrigo da Cunha, defende que o Porto foi fundado por Noé. Segundo Cerqueira Pinto, Noé entrou aqui no Douro com as suas galés. O dilúvio - tal como Tróia - não é um mito, mas um acontecimento catastrófico - provocado pelo choque de um asteróide com a Terra - que destruiu a Atlântida: alguns sobreviventes desta grande civilização entraram no Rio Douro e fundaram o Porto. A Cidade Invicta merece o nome que tem porque foi o porto-de-abrigo dos habitantes da Atlântida que sobreviveram à destruição da sua civilização. Os portuenses devem orgulhar-se de serem os descendentes remotos dessa humanidade desaparecida. O símbolo do Porto deve ser uma Pirâmide, a porta de contacto com o seres que vieram das estrelas.
11. A Hipótese da Origem Atlante do Porto pode parecer demasiado fantástica e encantadora, mas é uma hipótese que procura esclarecer elos perdidos, em especial o elo que liga a actual humanidade à uma humanidade anterior desaparecida, no nosso caso à humanidade que construiu a civilização da Atlântida. Os mitos da Idade do Ouro têm um fundo de verdade: a História é uma sucessão catastrófica de Humanidades. Quando a civilização de uma delas é destruída por uma catástrofe, os sobreviventes ajudam uma nova humanidade a descobrir a civilização. O Norte da Península Ibérica foi, algures no passado, uma zona civilizacional desenvolvida sob o impulso dos sobreviventes da Atlântida. Quem sabe se os genes arcaicos detectados nas suas populações não são genes dessa humanidade desaparecida! Há portanto uma Idade do Ouro do Porto a descobrir! O Imaginário Atlante do Porto está presente nas suas grandes construções: os portuenses não têm consciência de que as esculturas colossais que suportam o edifico da CMP são Atlantes. Podemos recorrer aos arquétipos de Jung para explicar esta sobrevivência da Atlântida no imaginário portuense.
12. Todas as figuras aladas do Porto são figurações de extraterrestres. A Arquitectura Urbana do Porto vista do céu corresponde a uma determinada constelação de estrelas: é necessário criar uma arquitectura astronómica para compreender o passado longínquo do Porto e a sua origem atlante. Nós não sabemos construir as Pirâmides do Egipto (10 mil anos A.C.) que provavelmente não foram construídas pelos egípcios, mas também não estamos a usar todas as técnicas fornecidas pela ciência para compreender as nossas origens. As origens remotas do Porto perdem-se nalguma constelação de estrelas que iluminam a nossa noite.
13. A Origem Atlante e, portanto, estelar do Porto faz dela uma Cidade-Estado, cujo destino não pode depender do capricho de uma humanidade inferior sediada em Lisboa. Os portuenses são descendentes da humanidade superior da Atlântica e, como tais, são filhos das estrelas. O Porto é o campo que liga a Terra ao Céu e aos seus viajantes estelares.
14. A minha imaginação poética paralisa o teu cérebro diminuto? Pois, fica a saber que nem todos os portugueses são idiotas como tu. O céu das estrelas destinou o Porto para uma grande missão e, para a cumprir, é necessário reinstituir a sociedade portuense como Cidade-Estado que escuta a voz oracular de uma constelação estelar longínqua.
15. O fundo existencial obscuro do Porto fala-nos através de pequenos vestígios que urge decifrar para iluminar a sua origem atlante. Utilizei aqui uma expressão conceptual forjada por Ernst Bloch para justificar a permanência do nosso núcleo existencial depois da morte. O encanto que o Porto exerce sobre os humanos prende-se com a força desse fundo existencial obscuro que persiste apesar da voracidade de cronos.
16. Platão descreveu a Atlântida. Este mapa (em cima) situa-a no oceano Atlântico: a Pirâmide dos Açores pode ajudar a apurar a verdade desta localização. O mapa a que tive acesso apresenta outra configuração geológica da Península Ibérica. O que interessa destacar aqui é que os atlantes sobreviventes estabeleceram-se no Porto.
17. Nos contos de Platão, Atlântida era uma potência naval localizada "na frente das Colunas de Hércules", que conquistou muitas partes da Europa Ocidental e África 9.000 anos antes da era de Solon, ou seja, aproximadamente 9600 a.C.. Após uma tentativa fracassada de invadir Atenas, Atlântida afundou-se no oceano "em um único dia e noite de infortúnio".
18. Os portuenses deviam ler a "Nova Atlântida" de Francis Bacon. A descrição da Atlântida de Platão recua atrás no tempo para descobrir a Idade do Ouro; Bacon retoma o tema mas projecta-o algures no futuro: trata-se de uma utopia técnica que projecta luz sobre o destino do Porto Cidade-Estado. Ou melhor, as utopias renascentistas são regressivas no sentido de retomarem um modelo de cidade ideal do passado; porém, Bacon elenca uma série de descobertas técnicas que lançam luz sobre o futuro.
19. A Hipótese da Origem Atlante do Porto implica uma conversão dos portuenses: uma mudança radical de perspectiva e de concepção do mundo. Os portuenses são convidados a romper com o imaginário efectivo e a criar novas significações para o seu mundo social, de modo a instituir o Porto como Cidade-Estado e a gerar novas instituições sociais.
20. Um arqueólogo português diz ter descoberto algures nas profundezas oceânicas construções e esculturas da Atlântida. Deixa ver as fotografias mas mantém tudo em segredo. A Pirâmide dos Açores é fundamental para a localização atlântica da Atlântida. A necessidade de pensar o passado do Porto leva-me a abandonar a teoria de J. V. Luce. O oceano Atlântico banha o Porto e o Rio Douro desagua nele. A vertigem apodera-se do pensamento: Olhar para o passado remoto é tentar ver numa tela escura.
8. Hoje vou tratar da origem atlante da Cidade do Porto há 10 500 e 10 000 anos A.C.. O mapa da Península Ibérica não era o mesmo de hoje: abrangia apenas a Galécia dos mapas já partilhados no Facebook. O Porto foi fundado pelos sobreviventes da Atlântida após o dilúvio. Uma civilização desenvolvida estabeleceu-se nas margens do Rio Douro: os sobreviventes da Atlântida submergida pelas águas do dilúvio. Algures a uma grande profundidade dos subsolos do Porto há vestígios ocultos da fundação do Porto por uma humanidade anterior à nossa.
9. A História oficial não consegue explicar os grandes enigmas da Humanidade. Chegou a hora de encarar de frente essa dificuldade da história oficial e de elaborar novas hipóteses de trabalho. No que se refere à origem atlante do Porto, Platão, a Bíblia e talvez Homero fornecem as ideias fundamentais: o Porto foi fundado depois do dilúvio pelos sobreviventes da civilização da Atlântida. Ora, se eles foram iluminados pela inteligência de extraterrestres vindos das estrelas, então o Porto esteve e está na rota das estrelas nocturnas.
10. A Hipótese da Origem Atlante do Porto - o porto que acolheu os sobreviventes da destruição da Atlântida - tem um precursor: o antiquário António Cerqueira Pinto que, no Proémio à edição de 1742 do Catálogo dos Bispos do Porto de D. Rodrigo da Cunha, defende que o Porto foi fundado por Noé. Segundo Cerqueira Pinto, Noé entrou aqui no Douro com as suas galés. O dilúvio - tal como Tróia - não é um mito, mas um acontecimento catastrófico - provocado pelo choque de um asteróide com a Terra - que destruiu a Atlântida: alguns sobreviventes desta grande civilização entraram no Rio Douro e fundaram o Porto. A Cidade Invicta merece o nome que tem porque foi o porto-de-abrigo dos habitantes da Atlântida que sobreviveram à destruição da sua civilização. Os portuenses devem orgulhar-se de serem os descendentes remotos dessa humanidade desaparecida. O símbolo do Porto deve ser uma Pirâmide, a porta de contacto com o seres que vieram das estrelas.
11. A Hipótese da Origem Atlante do Porto pode parecer demasiado fantástica e encantadora, mas é uma hipótese que procura esclarecer elos perdidos, em especial o elo que liga a actual humanidade à uma humanidade anterior desaparecida, no nosso caso à humanidade que construiu a civilização da Atlântida. Os mitos da Idade do Ouro têm um fundo de verdade: a História é uma sucessão catastrófica de Humanidades. Quando a civilização de uma delas é destruída por uma catástrofe, os sobreviventes ajudam uma nova humanidade a descobrir a civilização. O Norte da Península Ibérica foi, algures no passado, uma zona civilizacional desenvolvida sob o impulso dos sobreviventes da Atlântida. Quem sabe se os genes arcaicos detectados nas suas populações não são genes dessa humanidade desaparecida! Há portanto uma Idade do Ouro do Porto a descobrir! O Imaginário Atlante do Porto está presente nas suas grandes construções: os portuenses não têm consciência de que as esculturas colossais que suportam o edifico da CMP são Atlantes. Podemos recorrer aos arquétipos de Jung para explicar esta sobrevivência da Atlântida no imaginário portuense.
12. Todas as figuras aladas do Porto são figurações de extraterrestres. A Arquitectura Urbana do Porto vista do céu corresponde a uma determinada constelação de estrelas: é necessário criar uma arquitectura astronómica para compreender o passado longínquo do Porto e a sua origem atlante. Nós não sabemos construir as Pirâmides do Egipto (10 mil anos A.C.) que provavelmente não foram construídas pelos egípcios, mas também não estamos a usar todas as técnicas fornecidas pela ciência para compreender as nossas origens. As origens remotas do Porto perdem-se nalguma constelação de estrelas que iluminam a nossa noite.
13. A Origem Atlante e, portanto, estelar do Porto faz dela uma Cidade-Estado, cujo destino não pode depender do capricho de uma humanidade inferior sediada em Lisboa. Os portuenses são descendentes da humanidade superior da Atlântica e, como tais, são filhos das estrelas. O Porto é o campo que liga a Terra ao Céu e aos seus viajantes estelares.
14. A minha imaginação poética paralisa o teu cérebro diminuto? Pois, fica a saber que nem todos os portugueses são idiotas como tu. O céu das estrelas destinou o Porto para uma grande missão e, para a cumprir, é necessário reinstituir a sociedade portuense como Cidade-Estado que escuta a voz oracular de uma constelação estelar longínqua.
15. O fundo existencial obscuro do Porto fala-nos através de pequenos vestígios que urge decifrar para iluminar a sua origem atlante. Utilizei aqui uma expressão conceptual forjada por Ernst Bloch para justificar a permanência do nosso núcleo existencial depois da morte. O encanto que o Porto exerce sobre os humanos prende-se com a força desse fundo existencial obscuro que persiste apesar da voracidade de cronos.
16. Platão descreveu a Atlântida. Este mapa (em cima) situa-a no oceano Atlântico: a Pirâmide dos Açores pode ajudar a apurar a verdade desta localização. O mapa a que tive acesso apresenta outra configuração geológica da Península Ibérica. O que interessa destacar aqui é que os atlantes sobreviventes estabeleceram-se no Porto.
17. Nos contos de Platão, Atlântida era uma potência naval localizada "na frente das Colunas de Hércules", que conquistou muitas partes da Europa Ocidental e África 9.000 anos antes da era de Solon, ou seja, aproximadamente 9600 a.C.. Após uma tentativa fracassada de invadir Atenas, Atlântida afundou-se no oceano "em um único dia e noite de infortúnio".
18. Os portuenses deviam ler a "Nova Atlântida" de Francis Bacon. A descrição da Atlântida de Platão recua atrás no tempo para descobrir a Idade do Ouro; Bacon retoma o tema mas projecta-o algures no futuro: trata-se de uma utopia técnica que projecta luz sobre o destino do Porto Cidade-Estado. Ou melhor, as utopias renascentistas são regressivas no sentido de retomarem um modelo de cidade ideal do passado; porém, Bacon elenca uma série de descobertas técnicas que lançam luz sobre o futuro.
19. A Hipótese da Origem Atlante do Porto implica uma conversão dos portuenses: uma mudança radical de perspectiva e de concepção do mundo. Os portuenses são convidados a romper com o imaginário efectivo e a criar novas significações para o seu mundo social, de modo a instituir o Porto como Cidade-Estado e a gerar novas instituições sociais.
20. Um arqueólogo português diz ter descoberto algures nas profundezas oceânicas construções e esculturas da Atlântida. Deixa ver as fotografias mas mantém tudo em segredo. A Pirâmide dos Açores é fundamental para a localização atlântica da Atlântida. A necessidade de pensar o passado do Porto leva-me a abandonar a teoria de J. V. Luce. O oceano Atlântico banha o Porto e o Rio Douro desagua nele. A vertigem apodera-se do pensamento: Olhar para o passado remoto é tentar ver numa tela escura.
J Francisco Saraiva de Sousa
19 comentários:
Acordei a pensar que é muito difícil sair do refúgio da teoria para caminhar no mundo real que nos é hostil: a teoria é, de certo modo, um refúgio para as mentes superiores; ela protege-nos da estupidez real que predomina no mundo da vida quotidiana. Na actual conjuntura mundial, a teoria quebrou o elo que a unia à prática: o elo da esperança. Só há uma resposta: a abstracção.
Pressupor que o bom-senso está bem distribuído, como fez Descartes, é um tremendo disparate. Devemos partir da própria realidade que nos revela o predomínio da estupidez e da brutalidade dos homens. O auditório a que se dirige o discurso teórico é sempre restrito: o que nos conforta é o reconhecimento recíproco entre pares; a ralé não interessa.
Adorava poder pensar a estupidez humana predominante em termos de cosmologia quântica porque suspeito existir uma variável oculta que agrega todas as mentes estúpidas.
A omnipresença e a omnipotência da ralé na vida quotidiana leva-me a concordar com Hannah Arendt que fez dela uma categoria de análise política quando analisou o totalitarismo: a ralé é um campo quântico muito poderoso.
Não gostei do facto de Pinto da Costa não ter sido convidado para a tomada de posse de Rui Moreira. O assessor alega que a cerimónia foi organizada pela actual CMP sob a liderança de Rui Rio. Mas, se Rui Moreira começa a querer agradar a Lisboa, estamos tramados. Gostar do Porto significa AUTONOMIA.
Cidadania significa vigilância: Os cidadãos do Porto que elegeram com o seu voto Rui Moreira devem estar vigilantes e escrutinar todas as suas acções políticas. A sua candidatura Independente foi entendida como Porto Independente. Os portuenses já deviam saber que não há diálogo possível com Lisboa. E querer ser o "menino bonito" da comunicação lisboeta é humilhante e vergonhoso.
Ontem, ao arrumar artigos de genética molecular, descobri um livro que nunca cheguei a ler: "Epistemology of the Closet" de Eve K. Sedgwick. Comprei-o a pensar num confronto biológico com a teoria construtivista do armário. Porém, acabei por perder de vista o livro no meio de montes de artigos e nunca mais pensei no assunto. A homofobia predominante nos partidos do governo leva-me a regressar a esse tema da opressão gay.
Como biólogo, oponho-me frontalmente ao esquema teórico dos Queer Studies. O livro de Sedgwick desafia-me porque usa classificações que usei para elaborar uma teoria biológica da orientação sexual. Como filósofo, seria levado a propor um novo projecto de libertação das minorias eróticas. A genética é incontornável nestas matérias; negligenciá-la é tomar partido por posições pouco realistas.
As pessoas não sabem que a heterossexualidade não é evidente. Hoje conhecemos mais a homossexualidade do que a heterossexualidade, e a "confirmação" plena da hipótese genética depende do estudo da questão heterossexual. Sem problematizar a heterossexualidade, não podemos elaborar uma teoria integral da orientação sexual.
O livro de Sedgwick é muito interessante porque termina num impasse teórico e político, limitando a análise ao âmbito dos discursos incoerentes sobre a definição de sexo e de género. Ora, estou convencido que é possível ultrapassar esses discursos incoerentes através da problematização da heterossexualidade à luz de uma teoria pluralista. A teoria queer criticou severamente a noção de identidades e de masculinidade estáveis. Não sou contra a historicização destas noções desde que se leve em conta a biologia das diferenças sexuais.
Depois de ler Sedgwick fiquei convencido de que a minha crítica da Teoria Queer é insuficiente, porquanto a neuroendocrinologia não pode resolver as questões de "semântica social". Em ciências, as tipologias são fundamentais, e, ao contrário do que pensam os teóricos queer, as tipologias não são estáticas. A teoria do cabide não é cientificamente credível, apesar do seu sucesso filosófico.
E, como nunca me preocupei com o projecto de libertação gay, não cheguei a questionar algumas desconstruções queer, limitando-me a abordar a homofobia em termos biológicos. Mas fui receptivo aos conceitos de heterossexualidade compulsiva e de heteronormatividade. Sugiro um novo programa para a agenda gay: o gay identificação-homem.
A identificação-homem ou identificação-masculina que vai ao encontro do substrato neural do género é uma redefinição radical da homossexualidade masculina. Sou claramente avesso à bandeira da androginia: o modelo genderfuck é demasiado instável para ser levado a sério. Considero a estabilidade uma virtude da natureza.
Estou decidido: Vou dar continuidade à minha investigação da determinação sexual e diferenciação sexual do cérebro e dos comportamentos. E desta vez o filósofo não estará ausente da investigação.
As teses de doutoramento em ciências médicas terminam com uma secção sobre pesquisa futura. Ora, eu tinha prometido dar continuidade à minha investigação genética e neuro-hormonal, desenhando um novo programa de investigação capaz de estabelecer diálogo com outras áreas do conhecimento humano. E desenhei uma tipologia das heterossexualidades masculinas, de modo a problematizar a heterossexualidade. Pretendo colocar a Questão Heterossexual em novos moldes.
É curioso como um traço da minha personalidade se manifesta tanto na pesquisa científica como no projecto Porto Cidade-Estado: o separatismo e definições separatistas estão presentes nos dois campos: o teórico e o político. E as pessoas que lêem o que escrevo acabam por assimilar o meu espírito separatista. Ontem Rui Moreira utilizou um conceito que tinha elaborado: a Liga das Cidades, dando-lhe um sentido mais moderado. Sou muito clássico em termos de raciocínio científico.
Acordei a pensar que é muito difícil sair do refúgio da teoria para caminhar no mundo real que nos é hostil: a teoria é, de certo modo, um refúgio para as mentes superiores; ela protege-nos da estupidez real que predomina no mundo da vida quotidiana. Na actual conjuntura mundial, a teoria quebrou o elo que a unia à prática: o elo da esperança. Só há uma resposta: a abstracção.
Pressupor que o bom-senso está bem distribuído, como fez Descartes, é um tremendo disparate. Devemos partir da própria realidade que nos revela o predomínio da estupidez e da brutalidade dos homens. O auditório a que se dirige o discurso teórico é sempre restrito: o que nos conforta é o reconhecimento recíproco entre pares; a ralé não interessa.
Adorava poder pensar a estupidez humana predominante em termos de cosmologia quântica porque suspeito existir uma variável oculta que agrega todas as mentes estúpidas.
A omnipresença e a omnipotência da ralé na vida quotidiana leva-me a concordar com Hannah Arendt que fez dela uma categoria de análise política quando analisou o totalitarismo: a ralé é um campo quântico muito poderoso.
Não gostei do facto de Pinto da Costa não ter sido convidado para a tomada de posse de Rui Moreira. O assessor alega que a cerimónia foi organizada pela actual CMP sob a liderança de Rui Rio. Mas, se Rui Moreira começa a querer agradar a Lisboa, estamos tramados. Gostar do Porto significa AUTONOMIA.
Cidadania significa vigilância: Os cidadãos do Porto que elegeram com o seu voto Rui Moreira devem estar vigilantes e escrutinar todas as suas acções políticas. A sua candidatura Independente foi entendida como Porto Independente. Os portuenses já deviam saber que não há diálogo possível com Lisboa. E querer ser o "menino bonito" da comunicação lisboeta é humilhante e vergonhoso.
As biografias e os currículos portugueses são em grande medida falsos. Só agora sabem disso? Porque, se levarem a cabo uma investigação apurada em diversas frentes, concluirão que, em Portugal, vencem os vigaristas. Mas ninguém tem telhas de vidro: a merda é transversal a toda a sociedade portuguesa.
Vou dar um exemplo da vigarice portuguesa: Uma Universidade abriu um concurso para recrutar um docente. Sabem quem entrou? O melhor dos candidatos? Um indivíduo com média 10 de curso que hoje é catedrático. A escolha já estava feita - os candidatos com médias apropriadas (14 e 16) ficaram excluídos, e a universidade desculpou-se dizendo ter sido um engano. Outras dizem anular os concursos públicos e, depois, recrutam os "afilhados". Eis como funcionam as universidades e as instituições portuguesas.
Mais outra situação caricata em que a universidade se associa aos partidos: Há Faculdades portuguesas que recrutam docentes do ensino secundário ou mesmo do ciclo: Eles não perdem o vínculo com o ensino secundário ou básico. Não são professores universitários mas "destacados" que desempenham essa função. Mas a coisa ficou negra com a mania dos mestrados e dos doutoramentos: A malta do ensino secundário e básico seguiu a via dos mestrados em "ciências da educação" e, com a merda destes mestrados, invadiram o ensino superior privado e público. Aliás, no ensino superior privado, não é preciso ter um curso, bastando ser autarca ou político. Sim, merda de ensino o nosso!
Monique WITTIG, Feminista Radical: «A mentalidade hetero continua a afirmar que o incesto, e não a homossexualidade, representa a sua maior interdição. Assim, quando pensada pela mente hetero, a homossexualidade não passa de heterossexualidade». Judith Butler utiliza esta afirmação para subverter a identidade, dando origem ao feminismo lésbico.
Eis algumas metamorfoses do feminismo. Simone de Beauvoir: «Não se nasce mulher, torna-se mulher». Julia Kristeva: «Em sentido estrito, não se pode dizer que existam "mulheres"». Luce Irigaray: «Mulher não tem sexo». E Monique Wittig: «A categoria do sexo é a categoria política que funda a sociedade heterossexual». Os dois grandes inimigos de Judith Butler são o falocentrismo e a heterossexualidade compulsiva.
Concordo com as feministas radicais quando condenam o heterossexismo, cujo esquema binário rouba ao homem toda a sua plasticidade erótica. O heterossexismo deve ser classificado como uma perturbação mental que prejudica o bem-estar daqueles que não se encaixam nesse esquema binário. Abaixo o heterossexismo! Viva a plasticidade erótica!
O heterossexismo está a ser derrubado não pela obra das feministas radicais mas sim pelo convívio entre homens nos oásis eróticos virtuais, onde os homens descobrem uma nova identidade, a identificação masculina.
A crítica das teorias feministas e queer vai dar-me muito trabalho porque se baseiam em procedimentos de desconstrução e em autores - Lacan e Foucault - que estão distantes do meu universo filosófico. Porém, vou tentar ser mais positivo na crítica, tendo em vista a ideia de uma sociedade reconciliada ou, pelo menos, tolerante. De facto, para libertar as forças eróticas, é preciso demolir a sociedade heterossexual que nos coloniza a mente desde o nascimento até à morte. Detesto a ideia de possuir uma mente colonizada por malfeitores heterossexistas e homofóbicos.
Ando desiludido com tudo e todos e vou deixar de ler jornais: A tristeza que invadiu o país não faz bem à mente. É preciso descobrir alternativas e novos caminhos; caso contrário, vamos naufragar.
A teoria americana da conspiração tem o seu momento de verdade: a lógica imanente do desenvolvimento capitalista é destrutiva e algumas pessoas andam apreensivas quanto ao futuro da aventura humana na terra. Os exageros dos teóricos da conspiração são momentos de verdade enfática: o mundo caminha para a destruição.
Lula da Silva tinha alertado Portugal para não recorrer à ajuda externa: o "resgate" da dívida portuguesa foi negociado pela Direita, cuja agenda era uma revolução neoliberal. Convém ter em atenção que o destino de Portugal está nas mãos de meia dúzia de famílias que não são patrióticas.
Sim, as conspirações são geralmente tecidas por indivíduos da Direita e acho muito estranho pessoas de Esquerda alinharem nas conspirações da Direita. A sociedade portuguesa enlouqueceu de vez: as mentes pouco cultivadas são facilmente dominadas pela loucura.
«O vitalismo dos nossos tempos é um contra-ideal, uma "medicina mentis" - não uma expressão imediata de um excesso de forças. As crianças querem crescer, não permanecer crianças; a valorização da infância partiu dos adultos que têm saudades da infância!» (Max Scheler)
Apesar da minha formação marxista, quando sou obrigado a escutar a minha alma oculta, descubro a sua afinidade com a quarta concepção do homem esclarecida por Scheler: o homem como decadência. É certo que lhe empresto um impulso revolucionário, mas vejo o cérebro como órgão da morte: o homem está condenado à extinção.
PLATÃO: «As massas nunca serão filósofos».
Althusser criticou a ideologia jurídica burguesa numa perspectiva estruturalista. Foucault ataca o discurso jurídico na sua obra "A Vontade de Saber", o primeiro volume da sua "História da Sexualidade". Sedgwick analisa as incongruências dos discursos jurídicos em relação à "saída do armário". Acho que chegou a hora de despedirmos o Direito.
A filosofia do Direito de Kant é profundamente heterossexista, a começar desde logo pela sua definição de casamento, contrato mediante o qual o marido é proprietário dos órgãos sexuais e reprodutivos da mulher. Ora, Marx já tinha mostrado o carácter classista do Direito cuja função é garantir a propriedade privada. O Direito é a ideologia da burguesia e, sendo classista e heterossexista, não pode ser alargado para acolher os direitos dos trabalhadores e das "minorias eróticas". Daí as incongruências do discurso jurídico em relação à revelação homossexual: Um professor americano foi despedido por ter omitido a sua orientação sexual quando apresentou o seu currículo: a "saída do armário" posterior revelou essa omissão curricular.
A crítica das teorias feministas e queer vai dar-me muito trabalho porque se baseiam em procedimentos de desconstrução e em autores - Lacan e Foucault - que estão distantes do meu universo filosófico. Porém, vou tentar ser mais positivo na crítica, tendo em vista a ideia de uma sociedade reconciliada ou, pelo menos, tolerante. De facto, para libertar as forças eróticas, é preciso demolir a sociedade heterossexual que nos coloniza a mente desde o nascimento até à morte. Detesto a ideia de possuir uma mente colonizada por malfeitores heterossexistas e homofóbicos.
De facto, Judith Butler e outras lésbicas feministas têm o poder de não entregar o seu corpo aos caprichos invasores dos malfeitores heterossexuais. Aliás, o sexo invasivo deve ser condenado.
Ninguém quer ser latrina de outrem!
Mais um exercício mental: A brincar esbocei uma teoria capaz de superar as dificuldades dos discursos feministas e queer. Porém, a política sexual subjacente é assexual: o sexo aparece como invasivo e perigoso. As sensações agradáveis atribuídas ao sexo são ilusões hormonais. As teorias em questão esquecem que há outro Sujeito para além dos sujeitos heterossexual ou homossexual, homem ou mulher.
Claro, introduzo angústia biológica no seio das teorias feministas.
Como não conseguem adivinhar o pressuposto filosófico do meu esboço teórico, vou revelá-lo: Trata-se do conceito de homem como asceta da vida de Max Scheler. Ora, ser asceta da vida é um risco permanente. O espírito humano é capaz de transcender a vida e, por vezes, pode seguir o caminho errado. A Filosofia é a guardiã desse risco permanente que é o homem.
Os portugueses não conseguem fazer uma análise objectiva da actual conjuntura política: a histeria verbal não é boa conselheira. O défice cognitivo dos portugueses ajuda a perpetuar o status quo.
Hoje isolei um livro que vou reler com o objectivo de revisitar a questão do sujeito e da história no estruturalismo: a obra de Althusser e sua escola foi esquecida e ela merece ser revisitada. Não podemos permitir o triunfo do irracionalismo e do relativismo; a crítica não pode ser um objectivo em si mesma.
A teoria da inteligência de H. Gardner quer tapar o sol com a peneira: Há pessoas muito burras que são atraídas e seduzidas pelas ilusões produzidas pelo sistema que urge derrubar. Não vale a pena tentar conquistar um burro para uma causa nobre.
Hoje, ao contactar com alguns exemplares da população idosa masculina, conclui que há dois tipos de idosos masculinos: um simpático embora burrinho e outro detestável. Ainda não temos uma teoria das masculinidades portuguesas. O meu palpite é simples: Há um défice de masculinidade em Portugal.
A relação médico-doente deve ser revisitada pela filosofia médica: Um doente inteligente é aquele que sabe desafiar o médico, quebrando o ritual médico. O doente que se entrega à sabedoria médica sem a desafiar é tratado como uma coisa: a responsabilidade da reificação médica deve ser atribuída ao doente ignorante e passivo.
O que é a imbecilidade? É julgar que todos os "sinais do mundo" se dirigem a si próprio. Ora, o mundo não gira em torno de ninguém: o imbecil que se coloca no centro do mundo atribui uma carga mágica àquilo que interpreta como "sinais do mundo" dirigidos à sua própria pessoa. O mundo da imbecilidade merece estudo.
Com o advento das neurociências, a psicologia tornou-se uma ciência sem objecto, e, como não há ciência sem objecto - isto é, ciência que tenha o nada como objecto, a psicologia desaparece do universo das ciências. A abertura do Dossier Filosofia Médica visa precisamente desalojar a psicologia médica que não pode resolver os problemas que herda da filosofia: o problema do normal e do patológico não é um problema científico mas sim um problema filosófico. A noção de homem total é filosófica e não psicológica. Desconstruir as ilusões de sabedoria da psicologia médica - produzida por psiquiatras - é desde logo lançar as bases de uma nova filosofia médica.
Os manuais de psicologia médica que reflectem a ambição-orientadora da psiquiatria no seio da medicina tratam invariavelmente de três tópicos: o doente e sua doença, o médico e sua medicina e a relação médico-paciente. A função apostólica atribuída por M. Balint aos médicos deve ser repensada, de modo a evitar as ratoeiras da linguagem psiquiátrica: a conversão médica do doente pode ser uma ilusão.
Numa aula, quando procurei articular a medicina psicológica e a medicina social com a medicina biológica, um aluno disse-me que estava a privilegiar o modelo médico. De certo modo, tinha razão porque uma reconfiguração destes três modelos que dê prioridade à medicina biológica implica o poder dos médicos. Porém, esse poder tem os seus limites: Sou contra a medicalização da vida.
Os psiquiatras que escrevem manuais de psicologia médica adoram apresentar uma série de casos que geram dificuldades na medicina biológica, de modo a justificar a sua intervenção psicológica. E, mais recentemente, usam o argumento dos custos desses casos para o serviço nacional de saúde. Ora, sem negar a existência desse tipo de doentes, podemos devolver aos psiquiatras a função apostólica que eles atribuem aos médicos: a sua presença é onerosa.
Repare-se que não estou a excluir a psiquiatria da medicina: o que estou a dizer é que os discursos psiquiátricos reforçam a medicalização da vida. Ora, uma das tarefas da filosofia médica é desmedicalizar a vida, dando uma certa autonomia ao doente. Aliás, são as indústrias farmacêuticas que estão interessadas na medicalização da vida, fazendo das pessoas eternos doentes.
Agora vou directo ao que interessa: A Esquerda não sabe defender o Serviço Nacional de Saúde. Em Portugal, o Estado financia a medicina privada através da ADSE. Ora, a Esquerda já devia ter abolido esse privilégio se fosse defensora do SNS. Todos conhecemos casos em que os beneficiários da ADSE dizem ser "ricos" porque recorrem à medicina privada. Tantas ilusões, tantas manias de grandeza!
«Procura-se a medicina, em geral, ignorando-se totalmente as teorias médicas, mas não sem ideias preconcebidas sobre os conceitos médicos». (G. Canguilhem).
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