Cidade-Estado do Porto |
O projecto filosófico e político de pensar a auto-instituição da sociedade portuense como Cidade-Estado está em andamento. Eis algumas novas ideias defendidas no meu perfil no Facebook:
1. As teorias do Eu Socializado afirmam que a auto-imagem de uma pessoa não precisa ter relação com factos objectivos. Supondo que esta afirmação foi corroborada empiricamente por estudos científicos, a Filosofia pode questioná-la alegando que a formação social de uma tal auto-imagem pode facilmente colidir com a realidade objectiva. Assim, por exemplo, os pais que dizem que os seus filhos são lindos quando na verdade são feios estão a contribuir para a desgraça futura dos seus filhos: a maquilhagem estereotipa a beleza e esconde a fealdade sem a liquidar. Assistimos assim à produção em série de barbies, todas iguais umas às outras. Mas há uma consequência mais perigosa, de resto bem evidente em Portugal: a conspiração dos burros, cujas auto-imagens são reforçadas em rede fechada, contra as pessoas dotadas de dons objectivos. A auto-imagem sem suporte objectivo é uma ilusão perigosa.
2. Um esclarecimento sobre o projecto Porto Cidade-Estado: Como é evidente, este projecto visa todo o Norte, de modo a refazer Portus Cale. A resistência que ele gera revela a sua força política e o medo dos centralistas que fizeram de Portugal uma ruína. É preciso ser inteligente para conquistar um futuro novo.
3. William Graham Summer forjou o termo "etnocentrismo" para designar a atitude estreitamente vinculada aos preconceitos culturais ou sociais de um indivíduo. A batalha do etnocentrismo foi introduzida pelos antropólogos no próprio núcleo da sua formação académica. Porém, falta saber se o antropólogo seria capaz de participar num ritual canibal comendo carne humana. O etnocentrismo tem duas faces: a face branca que consiste numa mera prevenção metodológica contra a imposição dos marcos de referência ocidentais às situações não-ocidentais; e a face negra que consiste num ataque moral contra os valores ocidentais enquanto tais. Esta mudança de direcção do etnocentrismo aconselha o seu abandono. Hoje é necessário sermos entusiasticamente "etnocêntricos" e defender os valores ocidentais, tais como os direitos humanos, a dignidade da vida humana e a liberdade humana. A Filosofia e a ciência são empreendimentos intelectuais ocidentais e, por isso, são etnocêntricas.
4. Debato-me com o problema da formação cultural da Cidade do Porto. Conheço as suas mitologias heróicas e uma ou outra construção fantástica. Porém, sou forçado a concluir que a cultura portuense é uma cultura urbana - cosmopolita e aberta ao mundo. Ora, uma cultura urbana é burguesa. O Porto é burguês.
5. O projecto Porto Cidade-Estado obriga-me a retomar a língua alemã que já não frequento há muito tempo. Vou almoçar e aproveitar para lançar os olhos sobre obras que ajudam a conceptualizar a cultura urbana portuense. Burgofilia pode ser um termo adequado para designar os vínculos que unem os portuenses à sua cidade.
6. Os profetas do Antigo Testamento - homens rurais - denunciaram os pecados e os vícios das cidades maléficas e Jefferson também as desprezava, acreditando que somente uma nação de lavradores podia permanecer como democrática. O espírito anti-urbano esquece que a liberdade e a diferença só se manifestam na sociedade urbana. Infelizmente, os portuenses vivem mais do que pensam a Cidade do Porto: Não temos um único estudo sobre sociologia urbana do Porto.
7. As cidades são espaços de contrastes. Para pensar a cultura urbana do Porto, escolhi como interlocutor Georg Simmel: o conceito de cultura é problemático na Filosofia. Simmel define-a como aperfeiçoamento do indivíduo; daí que faça a distinção entre cultura objectiva e cultura subjectiva. O conceito de formação cultural adequa-se melhor ao pensamento de Simmel. Mas, para compreender a formação cultural portuense ao longo do tempo, é necessário encará-la como formação simbólica que investe diversas esferas da vida psicossocial portuense. A tarefa complica-se e, como filósofo, estou mais preocupado com o investimento cognitivo do que com o investimento afectivo.
8. A história urbana da Cidade do Porto obedece aos mesmos princípios do desenvolvimento urbano das cidades europeias. As análises estéticas de Simmel das cidades de Florença e de Veneza ajudam a compreender algumas especificidades do Porto, como por exemplo o vínculo afectivo entre os portuenses e a sua cidade. Em Simmel, a grande cidade protagoniza o individualismo moderno. O Porto já era uma cidade moderna no século XII: a sua cultura urbana sempre foi uma cultura burguesa. Porém, não temos um estudo empírico sério sobre o individualismo portuense. A questão "Quem são os portuenses?" exige uma resposta.
9. Uma forma engenhosa e inteligente de contornar a ausência de estudos portuenses profundos é pensar a burgofilia dos portuenses como arrependimento: o de ter dado início à formação de Portugal. À luz deste arrependimento podemos pensar o desejo secreto portuense de voltar à restituição integral de Portus Cale.
10. Um historiador malvado de Coimbra procurou ofuscar o brilho da Cidade do Porto, fazendo de Coimbra o pólo do renascimento português. O homem é tão burro e inculto que esqueceu que houve um renascimento no século XII, do qual participou a Cidade do Porto. Se houve um estilo de vida renascentista em Portugal, ele só podia ocorrer na Cidade do Porto. Afinal, a Universidade de Coimbra nunca ajudou a superar a estupidez cognitiva dos portugueses.
11. Reconquistar a unidade perdida: eis o sentimento renascentista da alma portuense. O espírito renascentista impregna toda a alma portuense. Cidades como Florença e Veneza encarnaram esse espírito procurando restituir a unidade perdida do espírito grego. A História de Portugal pode ser lida como fragmentação da unidade: o amor que os portuenses nutrem pela sua cidade - Portus Cale - e que os distingue dos portugueses revela o seu desejo de refazer a unidade que se perdeu com a formação de Portugal.
12. O que é o Porto Romântico a não ser a busca da unidade perdida? O Porto que deu o nome a Portugal é o mesmo Porto que, em momentos fulcrais da sua história, se arrepende de ter iniciado a formação de Portugal. O Porto aprendeu que as suas iniciativas são desfiguradas quando apropriadas por Portugal, bastando referir a revolução liberal de 1820 e a tentativa portuense de implantação da República. Ora, os portuenses que se orgulham de ser liberais nem sempre sabem o que significa ser liberal. Um portuense orgulhoso do seu sangue não pode aplaudir Salazar ou a Monarquia Absoluta de D. Miguel.
J Francisco Saraiva de Sousa
24 comentários:
A Condecoração de Jorge Nuno Pinto da Costa, Presidente do FCPorto, com a medalha de Ouro da Cidade de Gondomar - Grande Porto - deixou os sulistas furiosos. Ahahah Quem manda no Porto somos nós!
A teoria da cultura de Simmel enquadra-se na concepção clássica da cultura. Além dessa concepção, temos mais três concepções da cultura: a descritiva, a simbólica e a estrutural. A concepção estrutural é a mais indicada para analisar a formação cultural portuense ao longo do tempo.
Chegou a hora de nos despedirmos de Rui Rio que tantos estragos morais fez no Porto! Sim, queremos um Presidente azul e branco: Rui Moreira.
Lembrei-me que já tinha escrito "Porto-Fantasia Arquitectónica", onde recorro à filosofia da esperança de Ernst Bloch para defender a auto-instituição da sociedade portuense como Cidade-Estado.
Infelizmente, a falta de sensibilidade estética dos portugueses revela-se desde logo pela sua indiferença pelo mundo das plantas. O português é um ser esteticamente mutilado! Gostei do conceito: o português como ser estética e cognitivamente mutilado. De facto, o português é um animal mentalmente amputado: uma criatura muito feia que Deus, por descuido, lançou na terra. Portugal é uma tremenda amputação! Estamos rodeados de castradores castrados! Boa noite! Vou falar com extraterrestres!
Lembrei-me de uma conversa com um jogador de futebol. Disse-me ele: "O Sr Dr pensa que sou um calhau com um par de olhos". Respondi: "Sim, se fosse do Benfica, pensaria isso, mas como é do FCPorto suspendo o meu juízo".
A Publicidade e certos programas dos canais privados de Televisão são responsáveis pela desorientação da juventude portuguesa: os jovens portugueses vivem num mundo de fantasia perigosa. Até tenho pena de usar o termo "fantasia" porque eles foram privados dessa faculdade de criar novos mundos.
Por que digo que os portugueses são seres amputados? Dou um exemplo: alguns portugueses referem muitas vezes o nome de Hannah Arendt destacando a sua tese da banalidade do mal. (Uma tese controversa que ela não chegou a articular bem com a sua teoria política.) Porém, quando são desafiados pelo momento político conturbado, os portugueses esquecem a teoria política de Arendt e entregam-se à campanha dos insultos pessoais. O desemprego priva as pessoas do mundo comum e, sobretudo, da sua capacidade de agir como cidadãos. A perda do bom-senso na política leva à perda do mundo comum: os portugueses estão a ser privados de direitos fundamentais. Ora, não basta mencionar nomes de grandes filósofos para legitimar um suposto estatuto pessoal. A conclusão só pode ser esta: os portugueses são incapazes de assimilar uma teoria e de a aplicar à sua própria realidade.
Porto Cidade-Estado ganha forma material: A Junta da Galiza reuniu-se com a Coordenação do Norte tendo em vista a construção da linha de alta velocidade que unirá Porto a Vigo.
Porto Cidade-Estado deve seduzir os galegos: os meus amigos galegos apoiam o projecto. Eles sentem uma enorme atracção pelo Porto, o grande centro urbano cosmopolita onde revivem connosco a unidade perdida.
Esbocei a ontologia do sem-abrigo pensando na condição portuense. Agora surgiu-me a ideia de que poderá haver uma ligação entre o sem-abrigo e o caos, o sem-fundo, o abismo. Ora, sendo assim, a cultura pode ser definida como doação de forma ao caos: dar forma ao caos é instituir um mundo que tenha sentido para os seus habitantes. Se conseguir explicitar todas estas ideias, a filosofia da autonomia radical do Porto torna-se figura central do pensável filosófico, portanto uma filosofia com pretensão universal. Os gregos descobriram a Política no sentido em que uma discussão da política é uma discussão da democracia. Os portuenses só serão cidadãos livres quando forem capazes de instituir a sua cidade como Cidade-Estado. Os seres humanos têm direito a viver num mundo dotado de sentido e esse sentido é fruto do seu imaginário radical.
"A alma jamais pensa sem fantasia": Aristóteles descobriu duas vezes a imaginação, ou melhor, descobriu duas imaginações, a imaginação segunda que dominou o universo pensável da filosofia, e a imaginação primeira que foi redescoberta por Kant, Fichte, Jovem-Hegel, Primeiro-Heidegger, Merleau-Ponty, para logo a seguir ser abandonada. Ernst Bloch deu-lhe um lugar de destaque na sua filosofia. A História da Filosofia pode ser lida como esquecimento da imaginação radical que possibilita o próprio pensamento.
Para compreender o poder criador da imaginação radical, basta pensar que, quando pensamos, estamos a abalar a instituição da percepção. O pensamento é criação ontológica. Merleau-Ponty tentou afastar-se da percepção sem sucesso, porque não há pensamento sem desvio entre o pensamento e aquilo que é pensado. O pensamento tautológico é um oxímoro.
Ora, se nós explicitarmos o oculto filosófico, a universo das ciências - em especial da psicologia, das ciências sociais e de amplos sectores das neurociências - começa a ruir. Libertar a imaginação é escapar da clausura instituída por um universo fechado em si mesmo.
Como localizar neuronalmente a imaginação enquanto faculdade de criar mundos a partir do nada? Como decifrar neuronalmente pensamentos que só são possíveis graças à imaginação criadora? Andamos cegos!
Aristóteles descobriu a imaginação primeira na terceira parte da sua obra "Da Alma" (431 a 14, 432 a 14). A ideia fundamental está escrita assim: "Para a alma pensante, as fantasias são como sensações. (...) É por isso que a alma jamais pensa sem fantasia". Ora vejam a tradução portuguesa (Edições 70): "Relativamente à alma noética, as imagens substituem as percepções directas. (...) Assim sendo, a alma nunca pensa sem recorrer a uma imagem mental". A tradução dificulta a captação da descoberta da imaginação primeira!
Hannah Arendt atribui a Sócrates a descoberta do "sou dois em um" (Górgias, 482b-c), cuja noção-chave é: "eu, que sou um". A tradução portuguesa de "Górgias" - diálogo de Platão - omite não só esta noção como desvirtua todo o pensamento socrático. As traduções portuguesas revelam, pelo menos para mim, a amputação mental e cognitiva dos portugueses: o seu universo mental é deveras estreito.
A tradução de Górgias devia rezar assim: "Ora eu, que sou um, considero, meu caro (Cálicles), que me é preferível ter uma lira desafinada e dissonante, dirigir um coro a que falte toda a coesão, ou estar em desacordo e oposição com a maioria das pessoas, a estar em dissonância e contradição comigo próprio". Fala de Sócrates.
O que significa o "Fim da Filosofia" proclamado por Heidegger e retomado pelas retóricas da desconstrução e pós-modernas? Ora, sabendo que a filosofia é o elemento central do projecto ocidental de autonomia individual e social, o fim da filosofia significa o fim da liberdade. O projecto de autonomia é ameaçado não apenas pelo totalitarismo mas também pela atrofia do conflito e da crítica, pela expansão da amnésia e da irrelevância, e pela incapacidade de questionar o presente e as instituições existentes. Pensar a autonomia radical do Porto é retomar a filosofia em solo portuense.
É fundamental recuperar a noção histórica do Porto Celta: o que tenho lido não me agrada e falsifica a história da Cidade Invicta.
Diógenes Laércio, na sua obra "Vidas e Doutrinas dos Filósofos Ilustres", comenta que a origem do estudo da filosofia era atribuída aos celtas, (entre outros povos considerados bárbaros). O conhecimento da filosofia era atribuído aos druidas e aos semnothei: Escusado será dizer que ninguém levou a sério este comentário de Diógenes Laércio. Admiro a mitologia celta e os seus sacerdotes, os druídas, mas não vejo sinais da filosofia.
Puxa, não encontro a minha História dos Celtas preferida. E, sem ela, serei obrigado a seguir a via da mitologia celta para esclarecer o Porto Celta. A chamada "filosofia dos druídas" irá iluminar o Porto Celta, com a ajuda dessa faculdade mental instituinte: a imaginação poética.
A falsificação intencional e perversa da História de Portugal revela que o Porto foi sempre uma cidade zelosa da sua independência e da sua autonomia. O que interessa é o espírito rebelde do Porto e dos portuenses e não os acidentes históricos. A filosofia que visa instituir o Porto como Cidade-Estado não precisa de pensar a História da Cidade do Porto até se perder na noite dos tempos remotos para dar caução filosófica ao projecto político portuense. Basta-nos a arqueologia do desejo portuense para justificar um tal projecto. O Porto quer tomar nas suas mãos o seu destino.
Acordei a pensar que é necessário desconstruir o universo imaginário de Eça de Queiroz, que, apesar de ser do Norte, se deixou corromper pelo clima de Lisboa. Nunca apreciei a imagem que Eça de Queiroz dá de Portugal: as obras literárias devem fornecer sinais de transcendência que apontem para um novo princípio de realidade. Se Eça de Queiroz tivesse sido mais crítico, não estaria hoje a ler no JN que o filho matou o pai por causa de um garrafão de vinho ou que as mulheres portuguesas colocam álcool na vagina e no ânus para obter prazer.
O Hospital de Santa Maria (Lisboa) gasta mais 800 e tal euros por doente que o Hospital de S. João (Porto): Esta diferença mostra que Lisboa gasta o que não tem, levando o país à bancarrota. Os lisboetas dizem que Lisboa é "dona de Portugal". Ontem calhou ver um episódio de "A Raia": o apresentar lisboeta é simplesmente um "palerma" que não percebe nada de nada. Uma capital cujo lema de vida "é gastar" merece ficar sozinha, entregue aos seus próprios delírios de falsa grandeza que humilha Portugal nos palcos mundiais.
A Selecção Nacional só jogou bem quando tinha a equipa formada por José Mourinho no FCPorto. Agora, sem a base portista, é o descalabro. Portugal não merece participar no Mundial do Brasil. Sem o FCPorto, o futebol português é lixo.
Eu sou um teórico crítico que devia apostar nas novas gerações, mas quando observo os jovens portugueses fico aterrorizado porque vejo bandidos sociais.
Portugal como unidade nacional está morto. Eu limito-me a anunciar a morte de Portugal e a sacar as ilações: o Porto como Cidade-Estado é a tentativa desesperada de reanimar aquela parte de Portugal que nunca esteve do lado das forças da morte.
Uma ideia a explorar: Alexandre Herculano condenou a Filosofia da História, julgando desse modo alcançar a "objectividade". A historiografia portuguesa foi sempre avessa à filosofia da história, o que ajuda a compreender a pobreza de pensamento das obras produzidas por ela. Ora, nesta hora de ruptura, a Filosofia da História surge em terras portuenses para anunciar a Morte de Portugal. Meus amigos: Portugal está morto.
Todas as figuras intelectuais de Lisboa são provincianas, a começar por Fernando Pessoa. Como desejo que Thor vos ilumine o cérebro com a força do seu raio para que possam ver o ridículo dessas figuras!
Os cidadãos do Porto deviam ler e estudar a "Política" de Aristóteles, de modo a aprender mais sobre a "Pólis", a Cidade-Estado. Antes de definir a cidade, Aristóteles começou por apresentar as noções de cidadão e de cidadania: «Chamamos cidadão àquele que tem direito de participar nos cargos deliberativos e judiciais da cidade. Consideramos cidade, em resumo, o conjunto de cidadãos suficientes para viver em autarquia». A cidade é uma comunidade política e os cidadãos que nela participam devem orgulhar-se de pertencer à cidade, zelando pela sua autonomia e independência. Tal como os gregos, os cidadãos do Porto possuem o sentimento de pertencer à mesma comunidade e este sentimento fortalece quando se opõem aos "bárbaros", isto é, aos "mouros".
Júlio César dedicou uma obra aos celtas - De Bello Gallico, talvez a fonte mais importante sobre a religião céltica: Júlio César destacou o papel central dos druidas no culto. Os druidas tal como os brâmanes eram sacerdotes que praticavam os sacrifícios, instrutores, cientistas e filósofos. Mas não é a crença na metempsicose que me interessa destacar, mas sim as crenças que localizam no crânio a fonte primeira do semen virile e a sede do "espírito". Para os celtas, o crânio era o receptáculo de uma força sagrada, de origem divina, que protegia o seu portador contra os perigos e lhe assegurava saúde, riqueza e vitória. A herança celta do Porto pode ser vista à luz desta crença celta: o Porto Mental é Porto Cerebral, cujo "espírito" zela pela sua autonomia.
O tema das invasões bárbaras fascina-se desde a infância, embora não tenha dedicado muito tempo a estudá-las. A historiografia portuguesa despreza-as, preferindo divagar em torno do mito da Lusitânia. A mitologia nórdica foi estudada por Dumézil: Odhin-Wodan é um deus da Guerra que adquire o seu carácter específico graças à exaltação germânica da guerra, do êxtase e da morte. Dos três Ases, o que me fascina mais é Thorr, cujo nome significa "trovão". A sua arma é o martelo Mjöllnir, a imagem mítica do raio, e a sua função é defender os Ases e a sua morada divina, destruindo os inimigos com o seu martelo. O universo dos Ases não é estranho à cultura portuense: O que é o martelo do S. João a não ser a arma de Thorr?
Memória Portuense: O alto da Pena Ventosa foi habitado por sucessivas populações. Os suevos e os romanos habitaram o alto da Pena Ventosa, tendo construído as muralhas. Portucale mais não foi do que uma povoação, de nome Cale, que era servida por um porto. Osberno situa Portucale junto do Douro, lastimando a sua destruição pelos mouros. Portucale já era bispado desde o século VI. A Igreja de Santa Maria da Sé do Porto foi doada por D. Teresa a D. Hugo (1120) e, a partir do século XII, passa a haver bispos residenciais em Portucale. Portucale não é um mito; é a realidade chamada PORTO.
O ónus da prova pertence àqueles que tentam dificultar o andamento da autonomia radical do Porto. Contra um tal projecto filosófico e político, defendem cidades que nunca desempenharam um papel de vanguarda na História de Portugal. Apresentem provas em vez de argumentos emocionais e, por vezes, parolos.
As Valquírias recolhiam os guerreiros notáveis, tombados em combate, e conduziam-nos ao palácio celeste, Valhalla, onde Odin os acolhia para os preparar para a batalha final: a batalha escatológica do ragnarök. Hoje sabemos que os mortos recolhidos e acolhidos por Odin ajudarão os portuenses a travar a batalha final contra Lisboa.
Hoje vou tratar da origem atlante da Cidade do Porto há 10 500 anos. O mapa da Península Ibérica não era o mesmo de hoje: abrangia apenas a Galécia dos mapas já partilhados. O Porto foi fundado pelos sobreviventes da Atlântida após o dilúvio. Uma civilização desenvolvida estabeleceu-se nas margens do Rio Douro: os sobreviventes da Atlântida submergida pelas águas do dilúvio. Algures a uma grande profundidade dos subsolos do Porto há vestígios ocultos da fundação do Porto por uma humanidade anterior à nossa.
A História oficial não consegue explicar os grandes enigmas da Humanidade. Chegou a hora de encarar de frente essa dificuldade da história oficial e de elaborar novas hipóteses de trabalho. No que se refere à origem atlante do Porto, Platão, a Bíblia e talvez Homero fornecem as ideias fundamentais: o Porto foi fundado depois do dilúvio pelos sobreviventes da civilização da Atlântida. Ora, se eles foram iluminados pela inteligência de extraterrestres vindos das estrelas, então o Porto esteve e está na rota das estrelas nocturnas.
A Hipótese da Origem Atlante do Porto - o porto que acolheu os sobreviventes da destruição da Atlântida - tem um precursor: o antiquário António Cerqueira Pinto que, no Proémio à edição de 1742 do Catálogo dos Bispos do Porto de D. Rodrigo da Cunha, defende que o Porto foi fundado por Noé. Segundo Cerqueira Pinto, Noé entrou aqui no Douro com as suas galés. O dilúvio - tal como Tróia - não é um mito, mas um acontecimento catastrófico - provocado pelo choque de um asteróide com a Terra - que destruiu a Atlântida: alguns sobreviventes desta grande civilização entraram no Rio Douro e fundaram o Porto. A Cidade Invicta merece o nome que tem porque foi o porto-de-abrigo dos habitantes da Atlântida que sobreviveram à destruição da sua civilização. Os portuenses devem orgulhar-se de serem os descendentes remotos dessa humanidade desaparecida. O símbolo do Porto deve ser uma Pirâmide, a porta de contacto com o seres que vieram das estrelas.
A Hipótese da Origem Atlante do Porto pode parecer demasiado fantástica e encantadora, mas é uma hipótese que procura esclarecer elos perdidos, em especial o elo que liga a actual humanidade à uma humanidade anterior desaparecida, no nosso caso à humanidade que construiu a civilização da Atlântida. Os mitos da Idade do Ouro têm um fundo de verdade: a História é uma sucessão catastrófica de Humanidades. Quando a civilização de uma delas é destruída por uma catástrofe, os sobreviventes ajudam uma nova humanidade a descobrir a civilização. O Norte da Península Ibérica foi, algures no passado, uma zona civilizacional desenvolvida sob o impulso dos sobreviventes da Atlântida. Quem sabe se os genes arcaicos detectados nas suas populações não são genes dessa humanidade desaparecida! Há portanto uma Idade do Ouro do Porto a descobrir!
O Imaginário Atlante do Porto está presente nas suas grandes construções: os portuenses não têm consciência de que as esculturas colossais que suportam este edifico são Atlantes. Podemos recorrer aos arquétipos de Jung para explicar esta sobrevivência da Atlântida no imaginário portuense.
Todas as figuras aladas do Porto são figurações de extraterrestres
A Arquitectura Urbana do Porto vista do céu corresponde a uma determinada constelação de estrelas: é necessário criar uma arquitectura astronómica para compreender o passado longínquo do Porto e a sua origem atlante. Nós não sabemos construir as Pirâmides do Egipto (10 mil anos) que provavelmente não foram construídas pelos egípcios, mas também não estamos a usar todas as técnicas fornecidas pela ciência para compreender as nossas origens. As origens remotas do Porto perdem-se nalguma constelação de estrelas que iluminam a nossa noite.
A Origem Atlante e, portanto, estelar do Porto faz dela uma Cidade-Estado, cujo destino não pode depender do capricho de uma humanidade inferior sediada em Lisboa. Os portuenses são descendentes da humanidade superior da Atlântica e, como tais, são filhos das estrelas. O Porto é o campo que liga a Terra ao Céu e aos seus viajantes estelares.
A minha imaginação poética paralisa o teu cérebro diminuto? Pois, fica a saber que nem todos os portugueses são idiotas como tu. O céu das estrelas destinou o Porto para uma grande missão e, para a cumprir, é necessário reinstituir a sociedade portuense como Cidade-Estado que escuta a voz oracular de uma constelação estelar longínqua.
O fundo existencial obscuro do Porto fala-nos através de pequenos vestígios que urge decifrar para iluminar a sua origem atlante. Utilizei aqui uma expressão conceptual forjada por Ernst Bloch para justificar a permanência do nosso núcleo existencial depois da morte. O encanto que o Porto exerce sobre os humanos prende-se com a força desse fundo existencial obscuro que persiste apesar da voracidade de cronos.
Platão descreveu a Atlântida. Este mapa situa-a no oceano Atlântico: a Pirâmide dos Açores pode ajudar a apurar a verdade desta localização. O mapa a que tive acesso apresenta outra configuração geológica da Península Ibérica. O que interessa destacar aqui é que os atlantes sobreviventes estabeleceram-se no Porto.
Nos contos de Platão, Atlântida era uma potência naval localizada "na frente das Colunas de Hércules", que conquistou muitas partes da Europa Ocidental e África 9.000 anos antes da era de Solon, ou seja, aproximadamente 9600 a.C.. Após uma tentativa fracassada de invadir Atenas, Atlântida afundou no oceano "em um único dia e noite de infortúnio".
A Cidade do Porto precisa da sua Pirâmide!
Os portuenses deviam ler a "Nova Atlântida" de Francis Bacon. A descrição da Atlântida de Platão recua atrás no tempo para descobrir a Idade do Ouro; Bacon retoma o tema mas projecta-o algures no futuro: trata-se de uma utopia técnica que projecta luz sobre o destino do Porto Cidade-Estado. Ou melhor, as utopias renascentistas são regressivas no sentido de retomarem um modelo de cidade ideal do passado; porém, Bacon elenca uma série de descobertas técnicas que lançam luz sobre o futuro.
A Hipótese da Origem Atlante do Porto implica uma conversão dos portuenses: uma mudança radical de perspectiva e de concepção do mundo. Os portuenses são convidados a romper com o imaginário efectivo e a criar novas significações para o seu mundo social, de modo a instituir o Porto como Cidade-Estado e a gerar novas instituições sociais.
Um arqueólogo português diz ter descoberto algures nas profundezas oceânicas construções e esculturas da Atlântida. Deixa ver as fotografias mas mantém tudo em segredo. A Pirâmide dos Açores é fundamental para a localização atlântica da Atlântida. A necessidade de pensar o passado do Porto leva-me a abandonar a teoria de J. V. Luce. O oceano Atlântico banha o Porto e o Rio Douro desagua nele.
A vertigem apodera-se do pensamento: Olhar para o passado remoto é tentar ver numa tela escura.
Acordei a pensar que ninguém está a salvo da pobreza com este Orçamento de Estado: a nossa condição ontológica de sem-abrigo no sentido de sermos estranhos ao mundo pode concretizar-se como pobreza. As pessoas deixaram-se enganar pelo estômago e entregaram-se ao consumismo compulsivo, como se a vida fosse uma enorme digestão. A capacidade de pensar e de agir atrofiou-se: o socialismo foi condenado. Agora vivem o regresso à pobreza. Não vejo futuro para a humanidade.
Os portugueses são criaturas deveras estranhas: o facto de chamarem ladrões a todos os dirigentes nacionais sossega a sua alma, induzindo provavelmente um orgasmo a que se segue a inactividade. Ora, a hora é de acção: o pensamento anestesiado deve ser abolido e dar lugar à acção política.
Sempre denunciei a figura dos gestores, chamando a atenção para as suas remunerações pornográficas. Porém, sempre que denunciava esta situação, acusavam-me de ser contra a economia de mercado. Agora, quando vou à página inicial, só vejo posts sobre as remunerações pornográficas dos gestores e dos políticos. Sei que é a inveja que move a alma portuguesa, mas a inveja - meus amigos - não é boa conselheira política. A vossa capacidade de pensar está completamente congelada.
O que distingue o Homem dos outros animais? Se me responderem "a Consciência", aceito a resposta dado saber que se trata da consciência alargada dos seres humanos.
O problema da consciência animal é, actualmente, o problema das Outras Mentes: Donald R. Griffin foi talvez o primeiro biólogo a procurar uma resposta para este problema. Porém, o problema das outras mentes - as mentes animais - é tributário do problema cérebro-mente. Nenhum biólogo duvida da existência de alguma forma de consciência nos animais superiores, tais como mamíferos e talvez aves. W. H. Thorpe propôs uma abordagem interessante destes problemas. As polémicas actuais não merecem credibilidade devido à ausência de erudição dos seus intervenientes. Um clássico neste campo é a obra de H. S. Jennings.
A antropologia teórica de D. Bidney permite-nos fazer uma leitura profunda do caminho percorrido pela humanidade: a "consciência religiosa" do homem deu-lhe uma singularidade que o distingue dos outros animais. Ora, ao negarmos esse fundo religioso da alma humana, estamos a destruir a própria humanidade, reduzindo-a à sua condição animal. O Homem-Zombie que emerge perdeu a sua humanidade porque, com a destruição da consciência religiosa, vem a perda da consciência moral. O homem actual é um ser ameaçado.
A partir do momento em que se identifica como Animal, o Homem perde a liberdade e a capacidade de agir no mundo comum. O darwinismo social desumaniza o Homem privando-o da sua humanidade: o homem-animal que defende os "direitos dos animais" desencadeia a gargalhada nas hostes do capitalismo. Se cultivassem a sua mente, as pessoas acordariam do pesadelo em que vivem, travando uma luta de vida ou morte para reconquistar a sua humanidade. O homem superior forja-se na luta de vida ou morte.
Quem se comporta como animal é tratado como animal. Infelizmente, os portugueses nunca deixaram de ser animais e é por isso que a sua cobardia animal fez deles pasto para uma sucessão política de biografias corruptas: a História de Portugal.
Os USA entraram em colapso económico e social. Dizem que os americanos começam a adoptar aquilo a que chamam "pobreza intencional" para escapar da prisão bancária. A verdade é que a pobreza é imposta pelas circunstâncias: os americanos não conseguem pagar os empréstimos bancários e, por isso, deixam as casas e vão viver para a cova mais próxima. O "estilo de vida americano" foi sempre uma ilusão e uma mentira: a pobreza gritante das pessoas esteve sempre lá para ser vista. Hoje os USA estão reduzidos à sua insignificância. O mundo mudou e, ao colapso da URSS, sucedeu o colapso dos USA.
Os americanos andam preocupados com a quantidade de ouro existente em Fort Knox. Ora, trata-se de uma preocupação vã: o capital financeiro é uma mentira que produz o mundo-de-mentira em que vivemos.
A questão das Outras Mentes pode ser colocada nestes termos: Como é que cada um de nós sabe que, além de si, há outros seres que têm pensamentos, sentimentos e outros atributos mentais? A Filosofia usou o argumento da analogia para resolver esta questão, dando lugar àquilo a que se chama solipsismo de espécie. Ora, a filosofia contemporânea, salvo uma ou outra excepção, fortaleceu o solipsismo de espécie ao considerar que não há consciência sem linguagem. Para superar esta problemática, é necessário fazer duas outras perguntas: Serão os bebés humanos zombies? Haverá mentes animais? Experiências com bebés mostraram que eles são capazes de pensar sem ter adquirido a linguagem. E a etologia cognitiva que nasceu dos esforços de Donald R. Griffin estipula a existência de outras mentes: as dos animais. A controvérsia continua... e convém ser prudente para não reduzir o homem a um mero animal.
O que é a Folk Psychology? A Psicologia do Desenvolvimento tornou-se relevante para a premissa - comum a diversos argumentos eliminativos - de que uma criança que adquire competência com noções da psicologia popular está a aprender uma teoria do comportamento. Trata-se da chamada "Theory theory" da Folk Psychology. A teoria rival é a Teoria da Simulação Mental, segundo a qual a aquisição de competência psicológico-popular envolve a habilidade para predizer o comportamento de outros por simulação dos seus estados mentais usando o seu próprio aparelho mental. Saber qual destas duas teorias explica melhor a habilidade dos humanos para predizer o comportamento dos outros é alvo da pesquisa levada a cabo pelas neurociências sociais.
O mundo nunca foi justo e o ódio que os portugueses nutrem pelos funcionários públicos reflecte uma injustiça fundamental na sociedade portuguesa. Há quem viva com menos de 500 euros! Ora, a segurança dos funcionários públicos, com carreira garantida e salários sempre a aumentar, gerou uma clivagem social gritante. Chega de viajar até praias exóticas quando o povo passa fome e não tem emprego!
Mais outro polícia a escolher o suicídio! O acesso às armas permite-lhes dar um tiro na cabeça. Mas não são só os polícias a optar pelo suicídio: um casal de desempregados escolheu a morte para escapar à pobreza. Muitos portugueses vão escolher o suicídio para fugir da miséria.
A pobreza envergonhada tem os dias contados: a fome vai trazer os portugueses para a rua convertida em casa; os velhos vão ser abandonados; os doentes vão ser expulsos dos hospitais; as famílias vão dissolver-se; as escolas estão condenadas a ser cantinas; enfim nem sei se haverá dinheiro para a sopa dos pobres.
O homem é um mamífero dotado de consciência alargada. Ora, daqui não se conclui que todos os mamíferos tenham uma consciência semelhante à do homem. A lógica não ajuda a pensar bem e muito menos a pensar de modo verdadeiro. Podemos imaginar uma série de raciocínios lógicos formalmente válidos mas completamente falsos em termos empíricos: o facto do cão, do boi e do homem serem mamíferos não permite concluir que todos os mamíferos possuem a consciência humana. Conheço muitos cães e ainda não consegui travar com eles um diálogo racional. A lógica é merda quando usada para a avaliação de argumentos e de teorias empíricas.
Acordei a pensar num projecto de juventude sobre a racionalidade tecnológica. Não o abandonei mas também não me preparei para o realizar: não dediquei o tempo necessário ao estudo da engenharia para poder introduzir uma inflexão nas problemáticas da filosofia da técnica. O que me preocupa são as aplicações tecnológicas à medicina: a ideia de um homem artificial melhorado assusta-me. O meu optimismo tecnológico juvenil tem sofrido alterações significativas: a equação tecnologia = dominação desalojou-o.
Os cursos de engenharia deviam introduzir na sua matriz disciplinar a Filosofia: os engenheiros devem aprender a pensar em termos filosóficos para refrear a sua imaginação fantástica. Geralmente, o espírito prático dos engenheiros não compreende a realidade social e humana em que estão inseridos. Para eles, tudo se resolve através da racionalidade instrumental e funcional. Convém introduzir uma certa dose de angústia e de inquietação nessa mentalidade meios-fins. A engenharia levada às últimas consequências desaloja os seres humanos.
Prolongar a vida humana até aos 200 anos é uma ideia claramente anti-biológica. No entanto, temos laboratórios que estão a realizar investigação sofisticada para alcançar esse objectivo. E o mais curioso é que também calculam os preços dos tratamentos que visam melhorar a vida humana. A clivagem social não é abolida nesse cenário futuro; pelo contrário, aprofunda-se e agrava-se gerando um abismo entre os homens melhorados e os homens simplesmente homens.
O Darwinismo nunca cativou completamente o meu espírito, sobretudo quando se estende para além da evolução biológica. Quando um bio-engenheiro afirma que, graças à clonagem, um milionário poderá deixar a sua imensa fortuna a um clone de si mesmo, não só viola os princípios darwinistas como também gera a nossa perplexidade: a alma dos bio-engenheiros é estúpida.
Ao ser expulso do Jardim do Éden, o homem perdeu, entre outras virtudes, a capacidade de falar com os animais. Lorenz dizia falar com os animais, mas foi em 1966 que R. Allen e Beatrice Gardner compraram uma cria feminina de Chimpanzé para lhe ensinar a linguagem dos surdos-mudos americanos: Washoe. David Premack que também treinou Sarah concluiu a sua longa investigação da mente do símio com estas palavras enfáticas: Implantar uma laringe humana num antropóide não o converte em ser humano, e suprimir a capacidade linguística de um ser humano não o converte num antropóide. A mente do Chimpanzé possui, além das imagens, capacidade para resolver alguns problemas abstractos quando os investigadores lhes ensinam alguma linguagem humana. Porém, a linguagem não é a única coisa que separa a mente humana da mente do Chimpanzé, a qual é incapaz de fazer atribuições de atribuições. O abismo separa o homem dos seus parentes mais próximos que não são bons animais de estimação.
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