Porto: Ponte da Arrábida |
Mergulhei completamente no meu projecto estético dos Quadros Portuenses: estudo a geografia da doença de António Nobre e, ao mesmo tempo, aproximo Guerra Junqueiro de Sampaio Bruno, cuja intuição fundamental do devir fundamenta todo o seu projecto filosófico. Ontem fui tentado a publicar um texto, António Nobre: a Geografia da Tuberculose, mas a leitura de uma biografia do poeta portuense obrigou-me a adiar a sua publicação. Hoje descobri Sampaio Bruno e António Nobre de "mãos dadas" no exílio em Paris: ambos fizeram a experiência do desterro e, logo depois, já em terras portuguesas, a experiência do exílio. Do Porto disse Sampaio Bruno: «É a melhor terra do mundo para se viver. Nem Paris lhe chega!» É o Porto que ainda me liga a Portugal, porque a minha vontade é ir de vez para a Dinamarca, a Suécia ou qualquer outro país nórdico. E também descobri o desentendimento entre Sampaio Bruno e Ricardo Jorge a propósito da "peste bubónica" do Porto (1899). Doravante, o quadro dominante é o Porto Mental, a capital do pensamento português. Entretanto, nesta minha vinda rápida à blogosfera, descubro este texto do meu amigo Wanderson Lima, cuja leitura recomendo: Borges e a Poesia: Esse Ofício do Verso. Uma análise fina da obra de Borges, Esse Ofício do Verso!
J Francisco Saraiva de Sousa
1 comentário:
Caro Francisco, mais uma vez obrigado pela generosa divulgação!
Enviar um comentário