Eu sou um cientista-filósofo que realizei uma pesquisa intensiva dos comportamentos sexuais em Portugal. No entanto, os dados recolhidos só foram processados em termos exclusivamente biológicos. Tenho recebido muitos e-mails a pedir que divulgue esses dados, de modo a contribuir para a história das homossexualidades em Portugal. A minha investigação cobriu todo o território nacional e, a título particular, resolvi recolher informação adicional que não tinha relevância para o meu trabalho. Infelizmente, depois de concluída a investigação e a tese, nunca mais voltei a dar atenção aos dados e ao material recolhido durante a pesquisa de campo. Seria mais fácil partilhar esse material adicional a título de uma etnografia portuguesa dos comportamentos homossexuais. Mas o blogue não se presta à divulgação de milhares de páginas. Por isso, procurarei satisfazer o vosso pedido, tentando esboçar a história das homossexualidades em Portugal em duas secções dedicadas aos dois centros metropolitanos nacionais: Porto e Lisboa. Proponho de momento dois títulos, podendo os períodos de tempo ser alargados até ao presente e recuar mais no passado mediado pela memória dos homens homossexuais mais velhos:
1. Porto Gay (1989-1993).
2. Lisboa Gay (1989-1993).
Bem, devo justificar o facto de ser receptivo a partilhar publicamente esse material: a parte mais significativa da minha investigação foi realizada através da comunicação mediada por computador e da Internet. Sobre esta ciberpesquisa, já partilhei aqui alguns resultados. No entanto, como uma tal pesquisa deixa vestígios digitais, tenho realizado visitas rápidas para confirmar a autenticidade desses vestígios. No decorrer dessas visitas, tenho recolhido informação suficiente para reforçar uma hipótese apresentada como promessa de pesquisa futura: a da relação entre homossexualidade e patologia. O que tenho observado ultimamente são cloacas comportamentais, e alguns elementos da minha amostra participam activamente nelas, o que me leva a ter em conta o factor do envelhecimento. Se reescrevesse hoje o meu texto originário, não hesitava em classificá-los no grupo disfuncional. O conceito de homossexualidade disfuncional deve ser recuperado e, em 2012, é isso que vou fazer retomando a minha investigação em novos moldes. De momento, seguindo um velho princípio genético, o que posso afirmar é o seguinte: o grau de disfuncionalidade homossexual tende a agravar-se à medida que o seu portador envelhece. O facto de ser jovem levou-me a negligenciar o factor envelhecimento: tinha consciência dos grupos etários e das relações que estabeleciam entre si, mas a tentação foi pensar em tudo isso em termos de sincronia. É caso para dizer que só o tempo permite corrigir esses erros naturais que cometemos no decorrer de uma pesquisa que tem os seus próprios prazos a cumprir. Lá onde ontem via algum "valor" hoje vejo "lixo". Portugal é lixo, como dizem as agências de rating.
Bem, devo justificar o facto de ser receptivo a partilhar publicamente esse material: a parte mais significativa da minha investigação foi realizada através da comunicação mediada por computador e da Internet. Sobre esta ciberpesquisa, já partilhei aqui alguns resultados. No entanto, como uma tal pesquisa deixa vestígios digitais, tenho realizado visitas rápidas para confirmar a autenticidade desses vestígios. No decorrer dessas visitas, tenho recolhido informação suficiente para reforçar uma hipótese apresentada como promessa de pesquisa futura: a da relação entre homossexualidade e patologia. O que tenho observado ultimamente são cloacas comportamentais, e alguns elementos da minha amostra participam activamente nelas, o que me leva a ter em conta o factor do envelhecimento. Se reescrevesse hoje o meu texto originário, não hesitava em classificá-los no grupo disfuncional. O conceito de homossexualidade disfuncional deve ser recuperado e, em 2012, é isso que vou fazer retomando a minha investigação em novos moldes. De momento, seguindo um velho princípio genético, o que posso afirmar é o seguinte: o grau de disfuncionalidade homossexual tende a agravar-se à medida que o seu portador envelhece. O facto de ser jovem levou-me a negligenciar o factor envelhecimento: tinha consciência dos grupos etários e das relações que estabeleciam entre si, mas a tentação foi pensar em tudo isso em termos de sincronia. É caso para dizer que só o tempo permite corrigir esses erros naturais que cometemos no decorrer de uma pesquisa que tem os seus próprios prazos a cumprir. Lá onde ontem via algum "valor" hoje vejo "lixo". Portugal é lixo, como dizem as agências de rating.
J Francisco Saraiva de Sousa
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