Tenho defendido, tanto neste blogue como no blogue CyberPhilosophy, a ideia de que a Internet é uma tecnologia potencialmente democrática, mas, quando leio Mark Poster, fico com reservas quanto à realização prática desta potencialidade democrática. É certo que no âmbito da teoria crítica, aquela que ainda reclama a herança de Marx, se torna necessário repensar os mass media, levando em conta a "segunda era dos média" (Poster) e as suas possibilidades reais de emancipação, mas integrar nessa linha de pensamento autores tais como Jean Braudillard, Derrida ou Foucault, aliás todos franceses, é uma aventura delirante, condenada ao fracasso, até porque nenhum destes filósofos foi capaz de "superar" (no sentido hegeliano do termo) Marx, no sentido de contribuir para a elaboração de uma nova filosofia política ocidental capaz de responder adequadamente aos novos desafios do século XXI.
A teoria crítica foi sempre assombrada pela ideia de realização plena de uma sociedade livre, justa, racional e pacífica, sem nunca ter pensado o que os mortais fariam numa tal sociedade. Muitas das ambiguidades atribuídas a Marx, nomeadamente a sua posição em relação ao trabalho, à tecnologia, a democracia ou mesmo ao Estado, derivam desta miopia em relação à verdadeira condição humana. Aquilo que muitos teóricos críticos recusaram pensar está presente veladamente nessa ideia de sociedade perfeita: a morte. Uma sociedade perfeita seria, será ou já é aquela sociedade que conseguir domesticar (Lorenz) de tal modo a humanidade que esta se sinta satisfeita com uma vida metabolicamente reduzida. E o metabolismo está relacionado com a produção (Marx) e não com a significação (Braudillard) ou com a informação (Poster). Ao abandonar a crítica da economia política, a favor unicamente da crítica da cultura e da comunicação desenraízadas do modo de produção de Marx, a teoria crítica continua a cometer o mesmo erro que condenou a sua política revolucionária ou reformista ao fracasso avaliado à luz dos seus próprios "ideais" e "princípios". O grande erro da filosofia política oriunda da teoria crítica é esquecer a animalidade desse ser mortal capaz de fazer uso da palavra e de participar na esfera pública. Ironicamente, a sua sociedade ideal realiza-se a passos acelerados: a sociedade de consumo ou, como prefere dizer Hannah Arendt, a sociedade dos consumidores, tal como a conhecemos, é uma sociedade metabolicamente reduzida e o seu pretenso cidadão mais não é do que um ser metabolicamente reduzido: um animal doméstico servilmente passivo, obediente, integrado e resignado, que perdeu o contacto com a sua natureza instintiva e cultural rebeldes.
Ora, para quem ainda não dispensa o pensamento e os laços que o unem à nossa Herança Ocidental, a experiência da Internet mostra facilmente que a maior parte dos seus utentes não são "cidadãos bem informados", como supõe Poster. A sociedade dos cibernautas não é efectivamente uma sociedade de cidadãos bem informados. Pelo contrário, observamos facilmente que, no âmbito da blogosfera, a imensa maioria dos blogues revela um perfil humano incapaz de criar a sua própria agenda e de contribuir para o esclarecimento geral: a sua agenda não é apenas aquela imposta pelas práticas de "agenda setting" dos mass media tradicionais, os da "primeira era da média" (Poster), severamente criticados por Adorno, mas também a de seres incapazes de pensar por conta própria e de contribuir para uma nova filosofia política capaz de responder às próprias potencialidades emancipadoras desta nova tecnologia interactiva que é a Internet. O mais preocupante é que já nem sequer merecem a designação de "animais sociais": os links e as interfaces são usados não para alargar o campo de participação num projecto comum de esclarecimento e de mudança qualitativa, mediante a criação de comunidades virtuais ou de alianças interblogues, mas para garantir, ainda que de modo ilusório e narcisista, os interesses metabolicamente reduzidos dos seus agentes humanos.
A noção de cidadão bem informado foi criada por um filósofo que fundou a fenomenologia social, a partir de um diálogo profundo entre o seu mestre Husserl e a sociologia compreensiva de Max Weber: o seu nome é Alfred Schutz (1899-1959). No seu célebre ensaio "O Cidadão Bem Informado: Ensaio sobre a distribuição social do conhecimento", Schutz trata precisamente da distribuição social do conhecimento. Este tema da distribuição social do conhecimento, posteriormente retomado por Berger e Luckmann na sua sociologia conservadora do conhecimento, mais não é do que uma versão travestida da teoria de Marx das desigualdades sociais, colocada não ao serviço da emancipação e da formação cultural de todos os cidadãos, mas encarada na esfera restritiva da vida quotidiana, a esfera predilecta dos seres metabolicamente reduzidos, correspondente à vida doméstica dos escravos na Grécia Antiga. Além dissoo, a elaboração de três tipos ideais, nomeadamente o especialista, o homem comum e o cidadão bem informado, surge como uma legitimação da sociedade desigual estabelecida, dado alegar que os membros de uma sociedade não podem dominar todo o acervo de conhecimentos disponíveis: as desigualdades sociais são assim legitimadas, cabendo aos especialistas, os nossos burocratas administrativos, governar os destinos dos demais, dado o seu conhecimento não estar assente em meras conjecturas ou suposições vagas. O homem comum situa-se na base desta hierarquia profissional do conhecimento, visto estar dotado de um conjunto funcional de conhecimentos incoerentes entre si, incapaz de o orientar na governação do seu próprio destino e, por isso, colocando-o na dependência dos especialistas, cuja missão é tomar medidas para os orientar até mesmo na direcção dos seus assuntos práticos. Embora situado entre os especialistas e os homens comuns, o cidadão bem informado tem uma missão quase de relações públicas: apesar de não possuir um conhecimento de especialista, é capaz de formular opiniões razoavelmente fundamentadas em diversos campos dotadas de um interesse mediato que, ao transcender o conhecimento de receitas que indicam como obter, em situações típicas, resultados típicos por meios típicos, o colocam acima do homem comum.
Esta tipologia justifica a hierarquia das profissões corporificada por cada tipo ideal e, ao fazê-lo, apresenta as desigualdades sociais como algo incontornável: os especialistas governam, os homens comuns executam as suas tarefas em função dos seus conhecimentos rotineiros e obedecendo cegamente às medidas tomadas pelos especialistas que os espoliam da sua autonomia, e os cidadãos bem informados funcionam como intermediários, apresentando a situação dos homens comuns como um destino inexorável. Esta distribuição social do conhecimento revela o seu rosto ideológico quando se torna conhecimento socialmente aprovado por toda a sociedade e, como tal, funciona ideologicamente como fonte de prestígio e de autoridade, contando com a ajuda dos mass media que promovem a opinião pública. Nesta perspectiva, a democracia já não é a instituição política na qual deve predominar a opinião do homem comum, mas sim aquela forma velada de oligarquia, em que a opinião do cidadão bem informado predomina sobre a opinião do homem comum, condenado a não ter direito ao uso livre e responsável da palavra e, portanto, a não participar na esfera pública. Apesar de ser uma filosofia, a fenomenologia social acaba por ceder aos interesses de poder da sociologia administrativa, criticada por Adorno por ser uma mera apologética da sociedade estabelecida e das suas desigualdades sociais injustas. Tarefa que executa com a ajuda dos lacaios das classes dirigentes: os profissionais dos mass media que, em vez de informarem, fazem tudo para impedir os mortais comuns de compreender a sociedade a que pertencem e, portanto, de participar na governação dos seus destinos, dado que abdicaram do direito de cidadania, a partir do momento em que se deixam aprisionar pela natureza tirânica dos mass media que lhes rouba tempo, o tempo necessário para processar adequadamente as informações que circulam a ritmo acelerado e, deste modo, formarem as suas próprias opiniões racionalmente fundamentadas. Ao perder a memória e a imaginação, os homens comuns tornaram-se seres incapazes de pensamento independentes e, por isso, dependentes das ordens provenientes de cima, dos especialistas, difundidas pelos cidadãos bem informados, os lacaios dos poderes instituídos. Incapazes de exercer a actividade do pensamento interior e de a exteriorizar com os outros, de modo a libertarem-se da tutela dos especialistas e dos cidadãos bem informados, os homens comuns entregam-se cegamente às ordens emanadas dos seus dirigentes, cuja autoridade já não conseguem questionar, visto terem aceitado ser tratados como gado doméstico, sem se aperceberem que os seus governantes ou lideres são tão incultos quanto eles, dado o fracasso da educação ser total.
J Francisco Saraiva de Sousa
A teoria crítica foi sempre assombrada pela ideia de realização plena de uma sociedade livre, justa, racional e pacífica, sem nunca ter pensado o que os mortais fariam numa tal sociedade. Muitas das ambiguidades atribuídas a Marx, nomeadamente a sua posição em relação ao trabalho, à tecnologia, a democracia ou mesmo ao Estado, derivam desta miopia em relação à verdadeira condição humana. Aquilo que muitos teóricos críticos recusaram pensar está presente veladamente nessa ideia de sociedade perfeita: a morte. Uma sociedade perfeita seria, será ou já é aquela sociedade que conseguir domesticar (Lorenz) de tal modo a humanidade que esta se sinta satisfeita com uma vida metabolicamente reduzida. E o metabolismo está relacionado com a produção (Marx) e não com a significação (Braudillard) ou com a informação (Poster). Ao abandonar a crítica da economia política, a favor unicamente da crítica da cultura e da comunicação desenraízadas do modo de produção de Marx, a teoria crítica continua a cometer o mesmo erro que condenou a sua política revolucionária ou reformista ao fracasso avaliado à luz dos seus próprios "ideais" e "princípios". O grande erro da filosofia política oriunda da teoria crítica é esquecer a animalidade desse ser mortal capaz de fazer uso da palavra e de participar na esfera pública. Ironicamente, a sua sociedade ideal realiza-se a passos acelerados: a sociedade de consumo ou, como prefere dizer Hannah Arendt, a sociedade dos consumidores, tal como a conhecemos, é uma sociedade metabolicamente reduzida e o seu pretenso cidadão mais não é do que um ser metabolicamente reduzido: um animal doméstico servilmente passivo, obediente, integrado e resignado, que perdeu o contacto com a sua natureza instintiva e cultural rebeldes.
Ora, para quem ainda não dispensa o pensamento e os laços que o unem à nossa Herança Ocidental, a experiência da Internet mostra facilmente que a maior parte dos seus utentes não são "cidadãos bem informados", como supõe Poster. A sociedade dos cibernautas não é efectivamente uma sociedade de cidadãos bem informados. Pelo contrário, observamos facilmente que, no âmbito da blogosfera, a imensa maioria dos blogues revela um perfil humano incapaz de criar a sua própria agenda e de contribuir para o esclarecimento geral: a sua agenda não é apenas aquela imposta pelas práticas de "agenda setting" dos mass media tradicionais, os da "primeira era da média" (Poster), severamente criticados por Adorno, mas também a de seres incapazes de pensar por conta própria e de contribuir para uma nova filosofia política capaz de responder às próprias potencialidades emancipadoras desta nova tecnologia interactiva que é a Internet. O mais preocupante é que já nem sequer merecem a designação de "animais sociais": os links e as interfaces são usados não para alargar o campo de participação num projecto comum de esclarecimento e de mudança qualitativa, mediante a criação de comunidades virtuais ou de alianças interblogues, mas para garantir, ainda que de modo ilusório e narcisista, os interesses metabolicamente reduzidos dos seus agentes humanos.
A noção de cidadão bem informado foi criada por um filósofo que fundou a fenomenologia social, a partir de um diálogo profundo entre o seu mestre Husserl e a sociologia compreensiva de Max Weber: o seu nome é Alfred Schutz (1899-1959). No seu célebre ensaio "O Cidadão Bem Informado: Ensaio sobre a distribuição social do conhecimento", Schutz trata precisamente da distribuição social do conhecimento. Este tema da distribuição social do conhecimento, posteriormente retomado por Berger e Luckmann na sua sociologia conservadora do conhecimento, mais não é do que uma versão travestida da teoria de Marx das desigualdades sociais, colocada não ao serviço da emancipação e da formação cultural de todos os cidadãos, mas encarada na esfera restritiva da vida quotidiana, a esfera predilecta dos seres metabolicamente reduzidos, correspondente à vida doméstica dos escravos na Grécia Antiga. Além dissoo, a elaboração de três tipos ideais, nomeadamente o especialista, o homem comum e o cidadão bem informado, surge como uma legitimação da sociedade desigual estabelecida, dado alegar que os membros de uma sociedade não podem dominar todo o acervo de conhecimentos disponíveis: as desigualdades sociais são assim legitimadas, cabendo aos especialistas, os nossos burocratas administrativos, governar os destinos dos demais, dado o seu conhecimento não estar assente em meras conjecturas ou suposições vagas. O homem comum situa-se na base desta hierarquia profissional do conhecimento, visto estar dotado de um conjunto funcional de conhecimentos incoerentes entre si, incapaz de o orientar na governação do seu próprio destino e, por isso, colocando-o na dependência dos especialistas, cuja missão é tomar medidas para os orientar até mesmo na direcção dos seus assuntos práticos. Embora situado entre os especialistas e os homens comuns, o cidadão bem informado tem uma missão quase de relações públicas: apesar de não possuir um conhecimento de especialista, é capaz de formular opiniões razoavelmente fundamentadas em diversos campos dotadas de um interesse mediato que, ao transcender o conhecimento de receitas que indicam como obter, em situações típicas, resultados típicos por meios típicos, o colocam acima do homem comum.
Esta tipologia justifica a hierarquia das profissões corporificada por cada tipo ideal e, ao fazê-lo, apresenta as desigualdades sociais como algo incontornável: os especialistas governam, os homens comuns executam as suas tarefas em função dos seus conhecimentos rotineiros e obedecendo cegamente às medidas tomadas pelos especialistas que os espoliam da sua autonomia, e os cidadãos bem informados funcionam como intermediários, apresentando a situação dos homens comuns como um destino inexorável. Esta distribuição social do conhecimento revela o seu rosto ideológico quando se torna conhecimento socialmente aprovado por toda a sociedade e, como tal, funciona ideologicamente como fonte de prestígio e de autoridade, contando com a ajuda dos mass media que promovem a opinião pública. Nesta perspectiva, a democracia já não é a instituição política na qual deve predominar a opinião do homem comum, mas sim aquela forma velada de oligarquia, em que a opinião do cidadão bem informado predomina sobre a opinião do homem comum, condenado a não ter direito ao uso livre e responsável da palavra e, portanto, a não participar na esfera pública. Apesar de ser uma filosofia, a fenomenologia social acaba por ceder aos interesses de poder da sociologia administrativa, criticada por Adorno por ser uma mera apologética da sociedade estabelecida e das suas desigualdades sociais injustas. Tarefa que executa com a ajuda dos lacaios das classes dirigentes: os profissionais dos mass media que, em vez de informarem, fazem tudo para impedir os mortais comuns de compreender a sociedade a que pertencem e, portanto, de participar na governação dos seus destinos, dado que abdicaram do direito de cidadania, a partir do momento em que se deixam aprisionar pela natureza tirânica dos mass media que lhes rouba tempo, o tempo necessário para processar adequadamente as informações que circulam a ritmo acelerado e, deste modo, formarem as suas próprias opiniões racionalmente fundamentadas. Ao perder a memória e a imaginação, os homens comuns tornaram-se seres incapazes de pensamento independentes e, por isso, dependentes das ordens provenientes de cima, dos especialistas, difundidas pelos cidadãos bem informados, os lacaios dos poderes instituídos. Incapazes de exercer a actividade do pensamento interior e de a exteriorizar com os outros, de modo a libertarem-se da tutela dos especialistas e dos cidadãos bem informados, os homens comuns entregam-se cegamente às ordens emanadas dos seus dirigentes, cuja autoridade já não conseguem questionar, visto terem aceitado ser tratados como gado doméstico, sem se aperceberem que os seus governantes ou lideres são tão incultos quanto eles, dado o fracasso da educação ser total.
J Francisco Saraiva de Sousa
4 comentários:
Eu que sempre fui forreta a dar notas, que sempre achei que o 20 nunca se dá, senti-me agora tentado, confesso...:))
Mas como sou um homem de principios, tome lá o 19 devido apenas a quem consegue fazer o que eu reconheço não ser capaz...:))
O caso é que sem que nenhuma das questões enunciadas me cheguem como novidade, o Francisco consegiui uma optimo articulação.
Uma outra questão interessante é que aparentemente partilhamos a "sensação" de que Marx continua a ser a matriz de referência para se tentar entender o Mundo...
No caso que refere neste post, eu diria que o que bem observa na internet é apenas extensão do que se observa cá fora. Qualquer reunião de trabalho é interminável diálogo de surdos com cada um discursando para dentro de si mesmo. Julgo que nesta deriva há também imensa culpa das ciências em geral, que não se cansam de infinitos exercicios de criatividade verbal ( que a comunidade politica e mediática logo assimila ) para enunciar conceitos que deviam ser explicitados em linguagem sólida e acessível. Veja o que se tem passado com o conceito de "sustentabilidade" depois de já ter acontecido como "desenvolvimento".Também neste espaço da internet já observei esse fenómeno: discursos discordantes apenas porque utilizam vocábulos distintos para o mesmo significado...
Tem razão ainda noutra coisa, na dificuldade de exercicio da dita "cidadania bem informada", dificuldade à qual acrescento uma outra que o Francisco não refere: a de fazer chegar aos especialistas as preocupações concretas dos homens comuns...
:)
Manuel Rocha
Obrigado pela nota. :)
De facto, partilhamos essa ideia de que Marx continua a ser uma referência fundamental para o nosso tempo. Eu penso que não basta criticar a cultura, como fazem, sem levar em conta as novas realidades económicas. Esta lacuna leva ao relativismo e ao cepticismo. Contudo, também deixei de estudar a economia e isso dificulta a crítica. Tenho consciência disso.
Outra preocupação minha é o futuro da nossa aventura ocidental iniciada pelos gregos antigos. E aqui começo a ficar muito chocado com a falta de formação cultural, que, como diz, se manifesta nas ciências e na própria filosofia. Existe algum atractor inercial que a bloqueia, ao qual os mass media não são estranhos. Os lideres políticos são cada vez mais incompetentes e carecem de memória. A educação sem esforço está a destruir a cultura. Muitas variáveis a ter em conta... Complexo! :)
a esfera predilecta dos seres metabolicamente reduzidos, correspondente à vida doméstica dos escravos na Grécia Antiga.
Comparação errónea, porque os escravos, na Antiga Grécia, também podiam ser pedagogos.
Sobre o texto: começa pela "potencialidade democrática da net", avança contra-argumentos para a mesma e... afirma novamente a potencialidade democrática da net?
Ass.: "Mulher (in)comum"
Adoro a Internet: apenas aconselho moderação e ponderação. Ainda não temos uma teoria da tecnologia ou, se temos, ela revela a sua ambivalência. :)
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