Bogaert & Hershberger (1999) estudaram a relação entre orientação sexual e as dimensões do pénis numa amostra constituída por 5122 homens (935 homossexuais e 4187 heterossexuais), que tinham sido entrevistados pelo Kinsey Institute for Research in Sex, Gender and Reproduction, de 1938 a 1963. As dimensões do pénis foram tiradas usando cinco medidas do comprimento e da circunferência do pénis do protocolo original de Kinsey. Em todas estas medidas, os machos homossexuais tinham maiores dimensões penianas do que os machos heterossexuais. As médias das cinco medidas nos machos homossexuais são as seguintes: "estimated erecte penis size" (6,32), "measured flaccid penis size" (4,10), "measured erect penis size" (6,46), "measured circumference of flaccid penis" (3,84) e "measured circumference of erect penis" (4,95); nos machos heterossexuais, seguindo a mesma ordem, os valores das médias são 5,99, 3,87, 6,14, 3,70 e 4,80 polegadas. Realizámos dois estudos independentes, usando duas amostras de machos portugueses, com o objectivo de replicar os dados obtidos por Bogaert & Hershberger (1999). Estudo 1: No primeiro estudo exploratório que realizámos levámos em conta apenas o comprimento do pénis erecto (medida fornecida pelos próprios sujeitos), em três grupos de homens: heterossexuais, bissexuais e homossexuais. Utilizando a ANOVA, verificámos que o valor absoluto da diferença entre homens bissexuais e homens homossexuais (2,5) era maior do que o valor da respectiva DMS (2,06), donde resulta que, em média, o comprimento do pénis erecto dos homens homossexuais é maior do que o dos homens bissexuais. Comparando o grupo dos homens homossexuais com o dos homens heterossexuais, o valor absoluto da diferença entre estes dois grupos (2,45) era maior do que o valor da respectiva DMS (2,06), donde resulta que, em média, o comprimento do pénis erecto dos homens homossexuais é maior do que o dos homens heterossexuais. Finalmente, comparando entre si os grupos de homens heterossexuais e bissexuais, o valor absoluto da diferença entre os dois grupos (0,05) era menor do que o valor da respectiva DMS (2,38), donde resulta não haver diferença significativa entre os homens heterossexuais e bissexuais. O comprimento do pénis erecto dos homens homossexuais (20,35) é maior, em média, do que o dos homens heterossexuais (17,9) e bissexuais (17,85) e o coeficiente de determinação (0,35) revela que a diferença entre as médias dos três grupos explica 35% da variação total. Estes dados são congruentes com aqueles obtidos por Bogaert & Hershberger (1999), apesar da nossa amostra não ser necessariamente representativa da população, dado não ser probabilística. As dimensões dos pénis dos homens portugueses são bastante maiores do que as dos homens americanos nos três grupos: heterossexuais, bissexuais e homossexuais. Estudo 2: O outro estudo realizado posteriormente tinha por objectivo verificar se, entre os homens homossexuais, a preferência pelo papel sexual (activo, versátil e passivo) estava associada com a referência ao tamanho do pénis. Assim, constituímos uma amostra composta por 119 anúncios íntimos publicados numa revista homossexual portuguesa. Desses anúncios dois eram de casais homossexuais, mas, como fornecem informação sobre cada um dos membros do par, contam como quatro sujeitos. A análise estatística efectuada, com aplicação do qui-quadrado, mostra claramente que os homens homossexuais que se autodefinem como sexualmente activos referem mais prontamente o tamanho do seu pénis erecto do que os homens homossexuais autointitulados passivos que geralmente omitem essa informação pessoal. Estes dados foram submetidos a uma elaboração estatística mais apurada. Assim, para prever a referência ao tamanho do pénis, sem levar em conta a preferência sexual, a melhor previsão é «não» (95), cometendo 24 erros. Levando em consideração a preferência sexual, para os autointitulados activos, a previsão é 19, com 17 erros; para os autonomeados passivos, a previsão é 57, com 3 erros; e, para os autodefinidos versáteis, a previsão é 21, com 2 erros. Em conjunto, cometeríamos 22 erros, tomando a preferência sexual como base (RPE = 8,33%). Para prever a preferência sexual, sem levar em conta o tamanho do pénis, a previsão é 60, cometendo 59 erros. Levando em consideração a referência ao tamanho do pénis, para o «sim», a previsão é 19, com 5 erros; e para o «não», a previsão é 57, com 38 erros. Em conjunto, cometeríamos 43 erros, tomando o tamanho do pénis como base. Utilizámos depois o coeficiente lambda para reduzir o erro de predição. Para testar o grau de associação entre a preferência sexual (variável independente) e a referência ao tamanho do pénis (variável dependente), obtivemos o valor lambda de 8,33%. Ao testar o grau de associação entre a referência ao tamanho do pénis (variável independente) e a preferência sexual (variável dependente), obtivemos o valor lambda de 27,12%. Assim, quando a preferência sexual é considerada como a variável independente, reduzimos em 8,33% o erro da predição, aumentando a sua precisão. Usando a referência ao tamanho do pénis como variável independente, reduzimos em 27,12% o erro da previsão, aumentando a sua precisão. Assim, a referência ao tamanho do pénis prediz com maior precisão (27,12%) o papel sexual preferido do que o papel sexual preferido prediz a referência ao tamanho do pénis (8,33%). Em termos práticos, isto significa que os homens homossexuais dotados de pénis de dimensões grandes são preferencialmente activos e exibem mais facilmente os seus pénis flácidos ou erectos. Contudo, os dados obtidos no estudo 2 sugerem não só uma dicotomia entre dois tipos básicos de homens homossexuais, os efeminados e os masculinizados, como também uma outra diferenciação no seio de cada um destes tipos básicos. Entre os homossexuais efeminados, os tipos maricas e agitado são claramente hiperefeminados, enquanto os tipos enfastiado e agrupado são subefeminados: quer dizer que o grau de efeminamento decresce à medida que se transita de um tipo para o outro, seguindo a ordem maricas, agitado, enfastiado e agrupado. Entre os homossexuais masculinizados, o grau de masculinização varia entre a simples masculinidade e a hipermasculinidade, sendo difícil identificar completamente qualquer um dos subtipos com cada um destes pólos. A existência destas homossexualidades masculinas apontam para mecanismos biológicos diferenciados, embora possam estar relacionados de algum modo ainda desconhecido. Assim, em função desta tipologia das homossexualidades, podemos agrupar os oito tipos de homens homossexuais em função dos «padrões básicos de desenvolvimento»: o "padrão sexualmente atípico" e o "padrão sexualmente típico", cada um dos quais dotado de dois pólos. O padrão atípico de desenvolvimento compreende dois pólos: o hiperefeminado, no qual incluímos os homossexuais-maricas e os homossexuais-agitados, e o hipoefeminado, no qual incluímos os homossexuais-enfastiados e os homossexuais-agrupados. O padrão típico de desenvolvimento compreende também dois pólos: o hipermasculinizado e o simplesmente masculinizado. O primeiro pólo, o da hipermasculinização, tende a abranger os indivíduos pertencentes aos tipos homossexuais-emergentes, homossexuais-normalizados, homossexuais-caricaturais, bem como alguns homossexuais-enfastiados e homossexuais-agrupados. O pólo da simples masculinização pode incluir alguns dos machos homossexuais dos tipos referidos anteriormente, sobretudo os homossexuais-encobertos. Deste modo, e destacando a valorização do tamanho do pénis, obtemos três categorias de homossexuais masculinos mais fáceis de detectar: a categoria dos hiperefeminados, dotados de pénis relativamente pequenos; a categoria dos simplesmente masculinizados, dotados de pénis normais; e a categoria dos hipermasculinizados, dotados de pénis de grandes dimensões, embora exista alguma variação dentro de cada grupo. Estas categorias tendem a corresponder à "classificação emic" dos homens homossexuais em função do papel sexual preferido: passivo, versátil e activo. Uma tal classificação exige um reagrupamento diferente das homossexualidades masculinas: os padrões masculinos e femininos tendem a sobrepor-se numa determinada área, dentro da qual teríamos diversos tipos de homossexuais, cujo tamanho do pénis seria normal. Estas categorias são mais abrangentes e, associadas a outros critérios, podem ser mais operacionais. Se os homossexuais-maricas e agitados podem ser integrados confiantemente na categoria dos hiperefeminados, o mesmo já não pode ser dito em relação às outras categorias. Na categoria dos simplesmente masculinizados, podemos integrar todos os outros homossexuais, com excepção daqueles que apresentam atributos hipermasculinos, os quais se integram claramente na categoria dos hipermasculinos. Isto significa que a categoria intermédia integra homossexuais que podem exibir diversos traços masculinos e femininos misturados ou cruzados. O facto mais interessante é a "moderna ideologia gay" ser uma criação dos homossexuais que se enquadram nas categorias dos simplesmente masculinos e dos hipermasculinos. Todos os homens homossexuais partilham apenas a orientação «same-sex», isto é, sentem-se sexual e eroticamente atraídos por outros homens e por estímulos eróticos masculinos, mas não partilham os mesmos comportamentos sexuais e outros traços relacionados com o género. Esta diferenciação interna garante a sua independência sexual: os homens homossexuais não precisam dos serviços prestados por machos supostamente heterossexuais, embora estes contribuam para a sua rotação sexual. Se os homossexuais hiperefeminados têm um cérebro feminizado e, consequentemente, comportamentos sexuais atípicos e os homossexuais hipermasculinos, um cérebro hipermasculino e, por conseguinte, comportamentos hipermasculinos, os homossexuais da categoria intermédia poderiam conjugar, em proporções variáveis, comportamentos masculinos e femininos. Ora, se a masculinização do cérebro humano e dos comportamentos adultos depende dos níveis de testosterona pré-natal, os níveis baixos produziriam homossexuais hiperefeminados, os níveis normais, homossexuais simplesmente masculinos e níveis elevados, homossexuais hipermasculinos. Ora, Rohde, Stahl & Dörner (1977) descobriram que os níveis de testosterona livre são mais baixos nos homossexuais efeminados, bem como nos transexuais macho-para-fêmea, do que nos homossexuais não-efeminados. Portanto, é altamente provável que a diferenciação intra-homossexual se deva ao papel desempenhado pelas hormonas sexuais no desenvolvimento pré-natal. Isto significa que a nossa tipologia e os critérios usados para agrupar os homens homossexuais em tipos diferentes suporta, em grande medida, a teoria neuro-endrócrina proposta por Dörner et al. (1975) e por Ellis & Ames (1987), embora não exclua o papel dos genes (Hamer et al., 1993). (Para uma discussão mais pormenorizada remeto para outra versão mais compacta deste assunto: Tamanho do Pénis e Orientação Sexual. Este estudo mostra o interesse do post anterior dedicado ao estudo da hiena malhada.)
J Francisco Saraiva de Sousa
J Francisco Saraiva de Sousa
27 comentários:
Ó Francisco, as teorias que você me desencanta homem ...
BlueGift
A cultura não determina o tamanho do pénis, a menos que se submetam a algum tratamento (cirurgia). Este é um aspecto independente da cultura. 10% é a estimativa feita por alto nos USA, mas já existem estudos que mostram que a existência de homens gay ultrapassa os 10% da população.
Sim, a amostra não é representativa. Eu disse isso, mas os resultados estão em conformidade com outros dados obtidos, o que torna o estudo consistente. Além disso, replica os resultados de diversos outros estudos internacionais, alguns interétnicos, e a testosterona livre desempenha o seu papel no período pré-natal. Já são conhecidos alguns genes associados.
A Blue diz "O resto nem vale a pena, é cada tiro cada melro." Francamente, isso aplica-se a quem não conhece a realidade! "O opoliticamente correcto" dá nisso: "A massificação da investigação deu nisto é o n'importe quoi do dia-a-dia." Não sei o que entende por massificação da investigação! Mas para mim significa o "opinar"..., sem coragem para dizer a verdade. Não me sinto alvo da sua crítica! :)
Quint
É preciso ter coragem e questionar os tabus e preconceitos! A heterossexualidade (como dizia já Freud) necessita de investigação e é nesse sentido que se começa a investigar. A Blue não concorda porque parece ser "politicamente correcta"! Pensei que era mais "revolucionária". :)
Blue
Os testículos dos fetos masculinos produzem testosterona, a qual masculiniza o cérebro. Algumas doenças mostram que esse papel da testosterona. No caso dos homossexuais, a testosterona pode não entrar no cérebro e masculinizá-lo completamente, mas permanece na periferia, masculinizando outras estruturas, nomeadamente o pénis. Recentemente, Glickman mostrou isso em relação ao falo das hienas fêmeas. Por isso, não vejo a surpresa! Abraço
Ok... Então, vou namorar! :)))
Um blogue "Anormais II" faz um comentário deste estudo, mas com ilações não derivadas do próprio estudo. :(
Pode confirmar neste endereço:
http://paraquandoanossarevolucao.blog.pt/2756652/
Muito interessante !
:))
Retenho dois comentários:
1.Como português apraz-me registar que há algo em que somos maiores que os americanos !!
2.Como "hetero", e caso não se confirme que o "tamanho não importa", lamentaria a má sina das nossas parceiras...
:)))
A amostra não é representativa, mas suponho que as médias devem estar muito próximas das da população. As mulheres, salvo as excepções, não ligam muito ao tamanho, que de resto não significa qualidade! (Faço uma pausa de posts políticos.) :)
Eu já tinha lido outro post em que publicava sobre esta matéria.
Mas é mentira ou desconhecimento dizer que só excepcionalmente as mulheres se preocupam com o tamanho, para além da performance. É claro que importa, até porque as vaginas tb n são todas do mesmo tamanho. O pénis pode ser demasiado grande ou demasiado pequeno, obstando ao sucesso. :)
Papillon
Sim, tem razão. Um estudo sério que tenho feito por uma investigadora diz que as mulheres não ligam. Eu penso que ligam...
Este post é um resumo do outro! :)
Sim, BlueGift, também é uma questão de imaginário. Curiosamente, as mulheres também admiram as nádegas masculinas, pelo menos as mais jovens. Depois o que conta é a "química" da excitação e atracção eróticas... :)
Faz parte do imaginário e da acção. Se o instrumento n for o ideal, a consumação tb n é perfeita. N é o tamanho por si só, mas a conjugação.
Isso n é "curioso" F.; as mulheres gostam de homens bem feitos: torsos largos, pernas fortes e torneadas, rabos bonitos. O facto das mulheres serem menos visuais q os homens, n faz delas não-apreciadoras ou pouco exigentes. :)
Mas, terá razão, talvez com a idade deixam de ser menos exigentes, até porque quanto mais idade uma mulher tem, perde "valor de mercado".... curiosamente ao contrário dos homens, cuja idade lhes traz charme e um poder de sedução mais refinado!
O seu "valor de mercado" fez-me lembrar a teoria de L.-Strauss da mulheres como "bens de troca", a que S. Beauvoir ripostou!
Claro, acção: o imaginário é activo, pelo menos vejo-o desse modo... :)
A Blue esqueceu-se que não posso editar tudo. Muitas partes foram omitidas! :)
Pois, mas as mulheres e os homens têm, de facto, valor de mercado. A sua dignidade está protegida, mas as mulheres e os homens têm um auge da sua atractividade, movido por factores biológicos, sociais e culturais.
Basta-nos prolongar o mais possível as dádivas da natureza e tornarmo-nos pessoas seguras e fortes, por forma a n agirmos febris pelo elixir da juventude.
E rezar: Meu Senhor, n façais de mim uma velha gaiteira! :)))
De facto, Papillon, as "velhas gaiteiras" são uma amostra ridícula. Não é estético nem erótico! É certo que nós preferimos parceiras mais novas e as mulheres, mais velhos,..., mas é inestético ou, pelo menos, dissonante ou incongruente.
Sim, há um momento na vida em que somos muito sexy: as hormonas...
Ainda não falei disso? Da beleza facial? :)
N percebi se acha "inestético" ou "dissonante" mulheres mais novas com homens mais velhos, ou se estava a falar das senhoras de 40 que pensam que têm 16... :)
Sim, é engraçado porque eu neste momento estou no meu "auge" enquanto fêmea, dada a minha idade; portanto, a partir de agora é a decadência, digamos assim, não poderei estar/ser mais atractiva do que agora. Adeus Lolita da minh'alma, adormece na minha memória! :)))
Refere a beleza facial, e penso que o envelhecimento é, precisamente, mais cruel para as mulheres. Parece que, os traços que lhes vão vincando as expressões, as secam e embaciam.
Nos homens predizem sabedoria e calma, assemelhando-se à figura paternal e tornando-se, assim, mais atraentes e desejáveis.
Enfim, é assim a vida. :) Devemos tomá-la e saboreá-la com serenidade, apesar de tudo; pois a pressa faz rugas... :)))
Referia-me a "senhoras de 40 ou mais anos" que exibem as mamas e olham com olhos de "fome". Fico "lixado" com esse comportamento, pk n dá "tusa"!
É verdade... nós ficamos algo mais maduros e transmitimos segurança. Ui Papillon mas eu n transmito isso mas aventura! :))))
O F. transmite aquilo que pretende: aventura.
Todos nós, de formas mais ou menos subtis, comunicamos aquilo que queremos. Foquei as semelhanças com a figura paternal, porque as mulheres costumam preferir o paladino de cavalo branco e alado que as tomará para sempre (e não apenas numa noite de folia).
É, tb n gosto de ver mulheres descacadas, quase com um letreiro a dizer "*odam-me por favor", mas que podemos fazer? :)))
Também já pensei que, à medida que crescemos, ficamos mais iguais aos nossos. Aliás, há um princípio genético que diz isso: a força dos genes aumenta com a idade!
De certo modo, todos procuramos algum "equivalente parental"... :)
Ou então: uma vizinha despe-se à janela e sorri... "Assédio"! O pior é quando o marido está nas imediações (outro caso). Agora estou tb aqui perto da janela! :)
Outra espia com binóculos! Está tudo tarado! :)
ui Francisco, defenda-se! eheh
ou então mude para um apartamento que n tenha em frente "janelas indiscretas". :)
Interessante o que disse sobre a força dos genes, porque penso isso: à medida do que o tempo passa, ficamos mais iguais aos nossos pais. Para o bem e para o mal. :/
É isso... muito iguais, para o bem e o mal.
Sei defender-me. Não ficam de frente, mas atrás e de lado. À frente é jardim, mas, como estou baixo, o prédio do lado tem visão, pk alto. É difícil de explicar. Sentado aqui diante do computer só vejo árvores. :)
O meu andar é alto, daqui n vejo ninguém e ninguém me vê, o que é óptimo porque gosto muito da privacidade. Era incapaz de viver naquelas casas em ruas estreitas, como a Alfama de Lx, ou a Ribeira do Porto e deparar-me todos os dias com as actividades quotidianas dos vizinhos... :)
Nunca vi nessas ruas mas deve ser chato! Mudança de imagem! Metamorfose 4, 5, 6 ou... infinita? :)
Uma das centenas de fotos que tirei esta semana. :)
Metamorfose infinita: no one catches me... :)))
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