Acompanhe a controvérsia científica que decorre no meu blogue «NeuroFilosofia» e. se quiser, participe construtivamente: Uma Controvérsia MetaFilosófica. Nela proponho uma hipótese metafilosófica que visa criar um espaço de intersecção entre a neurofilosofia e as neurociências, portanto, um novo território de pesquisa científica. E, para espevitar a sua curiosidade, reproduzo aqui um dos meus comentários: «Estou a preparar um texto sobre «Autismo e Filosofia», diferenciando o cérebro masculino e o cérebro feminino, vendo o autismo como um extremo do cérebro masculino. A oposição básica entre os cérebros é systemising (cérebro masculino) versus empathising (cérebro feminino). É esta a teoria que pretendo alargar à metafilosofia. Isto implica que o cérebro filosófico é um cérebro masculino, cujo desenvolvimento foi regulado pelos níveis pré-natais de testosterona, estudados e susceptíveis de ser estudados através de determinados marcadores. «Mas volto a repetir: a Filosofia tal como a conhecemos é uma criação masculina e a sua actividade esteve sempre a cargo dos homens, que produziram sistemas racionais sistemáticos e resistentes à mudança. Até o conceito é resistente à mudança. As mulheres também fazem filosofia a partir de criações masculinas, mas aquelas que procuram desconstruir o discurso masculino produzem discursos femininos que podem ser analisados à luz das suas capacidades tipicamente femininas. Repare que os homens raramente referem ou analisam detalhadamente os discursos feministas». J Francisco Saraiva de Sousa
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