quarta-feira, 1 de abril de 2009

Meditatio Mortis e Sentido da Vida (1)

«Os sábios experimentados da ciência da morte sabem que os moribundos têm de ser mantidos despertos e em plena consciência dos sintomas do seu fim. Doutro modo, eles não poderiam reconhecer a Luz Fundamental na sua realidade. A vida dos poetas assemelha-se a esse estado de confrontação em que o espírito se equilibra como uma agulha sobre um delgado fio; movida pelo sopro dos desejos egoístas e a força do eu, a agulha cai e a vida é arrastada de novo para a sua roda de padecimentos. (...) A arte de morrer é a operação do poeta». (Agustina Bessa-Luís)
A meditatio mortis tem sido entendida como a reflexão sobre a finitude radical da existência humana e, como tal, foi sempre uma das grandes constantes da actividade filosófica. Nas tanatologias contemporâneas, a morte não é abordada como uma questão marginal, mas como a questão fundamental da hermenêutica da condição humana. A experiência da morte coloca o homem perante um limite concreto: a finitude da própria existência humana. A liberdade e a iniciativa humanas são impotentes diante do significado fundamental da própria existência: não fomos interpelados para vir ao mundo e não podemos fazer nada para permanecer no mundo. Parece que o nada está na raiz da nossa própria existência e que, por isso, somos incapazes de realizar o seu sentido, contando apenas com as nossas forças e com as relações históricas. O homem enfrenta esta alternativa concreta: agarrar-se à existência que lhe escapa irremediavelmente, sem poder ser o fundamento do seu significado (1), ou reconhecer a existência como um dom que lhe foi doado por Deus e confiar nessa misteriosa realidade que está na origem da existência (2). B. Pascal e S. Kierkegaard optaram pela segunda via desta alternativa. Segundo Pascal, "o homem excede infinitamente o homem", no sentido de ter sido criado para a infinidade: todo o seu ser é polarizado para Deus, o Ser que preenche o vazio que o homem encontra em si e ao seu redor no mundo. Precisamos, como disse Bergson, "sentir alguém acima de nós para sermos verdadeiramente nós". Atormentado pela impotência da razão e pela sua incapacidade de apreender a vida, Kierkegaard entrega-se à busca da salvação na e no abandono a Deus. Dado ser incapaz de conhecer, o homem enquanto indivíduo deve resolver-se a crer. O pessimismo da razão termina na confiança religiosa.
Dado a morte ser uma questão fundamentalmente antropológica (M. Scheler, P. Landsberg, E. Morin, T. Dobzhansky, K. Jaspers, Ivan Illich, V. Jankélévitch, E. Levinas, H. Jonas, P. Ricoeur, M. Buber, F. Rosenzweig, J. Moltmann, E. Bloch, H. Marcuse, T. W. Adorno), todas as antropologias filosóficas são confrontadas com a problemática da morte (P. Ariès, E. Kübler-Ross): "Eu não só estou vivo, como também consciente de estar vivo. Além disso, sei que não ficarei vivo para sempre, que a morte é inevitável. Possuo os atributos da autoconsciência e da consciência da morte" (Theodosius Dobzhansky). A análise filosófica da morte confronta-se com dois preconceitos: o preconceito de que todos sabem o que é a morte, dispensando assim uma análise profunda da mesma (1), e o preconceito de que o problema da morte foi completamente explicitado pela afirmação da imortalidade pessoal depois da morte (2). A filosofia não pretende fornecer uma fórmula que revele a natureza da morte, mas apenas clarificar o seu sentido para um ser que precisa realizar-se com os outros num mundo partilhado. A morte revela-se como ameaça que paira permanentemente sobre a vida de cada ser humano. No entanto, a morte manifesta-se na sua verdadeira realidade de morte na experiência da morte alheia, mais precisamente na experiência da morte da pessoa amada (Santo Agostinho, A. Schaff, L. Brunschvicg, G. Marcel). Isto significa que não temos uma experiência directa da nossa própria morte e que não podemos obter um conhecimento concreto da morte mediante a assistência, neutra e impessoal, prestada às pessoas que morrem: a percepção da realidade da morte é determinada ou, pelo menos, mediada pela estrutura intersubjectiva da existência (A. Schutz). A distinção conceptual que Jankélévitch faz entre a morte na terceira pessoa (morte anónima), a morte na segunda pessoa (morte dos entes queridos na relação dialógica eu/tu) e a morte na primeira pessoa (morte própria) é fundamental para a compreensão da dimensão intersubjectiva da morte e da finitude da existência.
A filosofia contemporânea analisou, com maior ou menor profundidade, todas as dimensões da morte, articulando e ligando o problema da morte às perguntas do sentido da vida (1), do sentido da história (2), da validade dos imperativos éticos absolutos (3), da dialéctica presente-futuro (4), da possibilidade da esperança (5), e da delimitação do sujeito e da pessoa humana (6).
1. A pergunta sobre a morte é a pergunta sobre o sentido da vida. A problemática filosófica contemporânea da morte gira em torno das análises da morte feitas por Heidegger, as quais procuraram estabelecer a autenticidade da existência humana e descobrir o acesso ao Ser, sem levar em conta o problema da imortalidade pessoal depois da morte (Scheler). Para Heidegger, a morte não é um facto puramente extrínseco que advenha a uma existência já realizada e cumprida: a inevitabilidade da morte inscreve-se desde o princípio na estrutura ontológica da existência. Todos os seres humanos nascem, vivem e morrem. Isto significa que a existência humana pode ser definida essencialmente como Sein-zum-Tode, ser-para-a-morte. Sendo ser-para-a-morte no duplo sentido, biológico e ontológico, a vida do homem terá sentido na medida em que tenha sentido a sua morte, e, inversamente, uma morte sem sentido degrada retrospectivamente a vida com a sua insensatez. A pergunta pelo sentido da vida exige o esclarecimento do sentido da morte. Para Heidegger, a morte integra-se na vida, constituindo o seu ponto final. Sartre viu no esforço de Heidegger uma tentativa para humanizar a morte, atenuando o seu carácter irracional e absurdo: a morte não confere sentido à vida, mas corta-lhe brutalmente um futuro que teria dado ao passado e ao presente a sua significação. A morte é, para Sartre, despojamento total que se impõe ao homem como facto puro ou acidente banal: "é absurdo termos nascido, é absurdo morrermos", porque a morte é não só o termo do nosso destino, mas também o aniquilamento de todas as nossas possibilidades. O carácter absurdo da morte fatal foi particularmente explicitado por A. Camus: o absurdo é entendido como uma relação entre o homem e o mundo, isto é, como um confronto entre o apelo humano e a opacidade do cosmos, ao qual a morte fatal imprime um cunho definitivo. Consciente do seu envelhecimento irremediável, o homem revoltado sabe que o tempo escapa ao seu controle: o horário da existência conduz inexoravelmente à noite do túmulo. A condição humana é uma aventura absurda, porque a morte faz da vida um fracasso e uma mentira. A prática filosófica de Thomas Nagel recapitula, numa linguagem sucinta e pretensamente analítica, as posições do existencialismo ateu francês: "Pensar na minha morte como um acontecimento no mundo é fácil; difícil é pensar no fim do meu mundo". A contingência do nosso nascimento e a inevitabilidade da nossa morte podem ser compreendidas do ponto de vista objectivo, mas dificilmente são apreendidas internamente, porque a morte aniquila o nosso mundo, as nossas experiências, os nossos pensamentos e as nossas possibilidades: a morte é, do ponto de vista subjectivo, um absurdo que contamina a própria vida.
Para Heidegger, a existência é fundamentalmente preocupação e angústia da morte. Esta angústia fundamental é distinta do medo sentido diante de algum perigo localizável: a angústia refere-se aqui ao possível ocaso do meu ser e, portanto, à perda total da minha existência. A angústia é o horror do nada, que, a qualquer momento, irrompe na existência humana. Nem todos os homens enfrentam friamente a irreversível necessidade da morte. A maioria procura fugir à angústia, entregando-se a todos os tipos de distracções, de modo a fazer da morte um mero facto quotidiano e neutro. A banalização da morte levada a cabo por esta atitude impessoal constitui um expediente para impedir o pensamento da morte como dimensão da existência autêntica. A morte não é, de forma alguma, o cumprimento ou a culminação da maturidade da existência, mas o ser no seu fim radical. Embora seja a suprema possibilidade do homem, a morte é a impossibilidade de todas as possibilidades humanas. A autenticidade exige a confrontação fria com a necessidade da morte, mediante a qual o homem participa da verdade e se converte em homem livre e autêntico. Ninguém pode morrer no lugar ou em vez do outro: cada um de nós morre por conta própria submerso numa solidão profunda e completa. Encarar de frente e de modo vertical (H. Plessner) esta possibilidade permanente constitui o único caminho aberto ao mortal para atingir a autenticidade. Heidegger não vê a vida como algo absurdo e recusa o suicídio: o homem deve aguardar e esperar a morte, antecipando mentalmente a morte inevitável e compreendendo à sua luz as possibilidades de momento. Este "esperar" (erwarten) significa "ausência de esperança", o contrário do princípio esperança de Ernst Bloch: os projectos e as possibilidades do homem estão revestidos por um véu de nulidade e de vanidade. O próprio homem é nada e vanidade que confronta lucidamente durante toda a sua vida o nada da morte, e o mundo que habita não é o seu verdadeiro lar. Vivendo num mundo inóspito, o homem mais não é do que ser-no-mundo e ser-para-a-morte, cuja liberdade é liberdade para a morte (Freiheit-zum-Tode).
Na peugada de Heidegger, K. Rahner (teólogo) pensa que a vida, dado alcançar o seu fim com a morte, atinge com ela a sua totalidade. A vida do homem alcança a sua totalidade na morte. Porém, para compreender este pressuposto, é necessário distinguir entre a morte natural, que nada tem a ver com o pecado, e a morte da fuga ou do juízo, pela qual a morte natural se converte em separação de Deus. A vida só alcança a sua totalidade na morte quando esta ocorre no modo de abertura a Deus, como no morrer de Jesus. Caso contrário, a morte advém como afastamento de Deus, sob o signo do pecado. A abertura a Deus permite conduzir a vida à sua totalidade, a qual não se rompe com a morte pelo facto da fé cristã esperar pela ressurreição, isto é, pela vitória sobre o "último inimigo" (S. Paulo). Com esta concepção teológica da morte, Rahner evitou encará-la como uma sequela do pecado universal: S. Paulo via na morte e no seu domínio sobre a vida o índice decisivo da difusão universal do pecado, obrigando a teologia posterior a encarar a finitude da vida como pecado. O recurso a Heidegger possibilitou à teologia moderna evitar esse escolho (P. Tillich, G. Schumack, L. Boros, E. Jünger, H. Küng). (CONTINUA com o título "Meditatio Mortis e Sentido da Vida 2".)
J Francisco Saraiva de Sousa

31 comentários:

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

É provável que termine este post no dia 1 de Abril, dado andar com muita preguiça. Ah, também vou tentar evitar o recurso aos meus poetas preferidos... O tema da morte continua a ser um mistério fascinante, mesmo depois de ter sofrido a desmistificação científica. A morte tem sentido e, como mostra a genética do cancro, somos tumores ambulantes, isto é, estamos programados para morrer. Evitar ou prolongar a vida é egoísmo, aquele egoísmo protagonizado pelos velhos burrecos que dirigem teimosa e incompetentemente os destinos da humanidade decadente: maldita estirpe, como dizem os poetas. :)

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

O Estado Novo e o romantismo falsificaram a história de Portugal, em especial a do Porto, devido ao liberalismo portuense. Há muito trabalho a fazer para recuperar a verdade: Guimarães como berço é uma invenção romântica e reaccionária!

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Pensando bem, não podemos acreditar facilmente nos portugueses: falsificam com facilidade a verdade para construir e conservar mentiras milenares.

Helena Velho disse...

E já agora J Francisco Saraiva de Sousa onde fica a eutanásia, o suicídio assistido ou o direito a morrer?
Gostava imenso de contar consigo para uma tertúlia sobre o tema. Se o convidasse aceitaria?

Um abraço

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Olá Maria Velho

Sim, falta integrar a eutanásia e o suicídio, embora tenha aflorado esses temas num post dedicado a Hegel. O assunto é complexo e também vacilo um pouco, mas vou pensar melhor.

Adoro tertúlias! :)

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Mas prometo regressar ao tema pela via da genética em ligação com a filosofia. Devemos actualizar os temas filosóficos.

Helena Velho disse...

então posso formalizar o convite para 15 de Maio vir dar a sua opinião numa tertúlia no ISMAI?

vou procurar o seu e.mail...

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Conheço o ISMAI: o e-mail está no perfil. :)

Helena Velho disse...

o e.mail já seguiu...

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Sim, já tinha visto o e-mail. Vou responder, enviando as informações que pede.

Ah, ainda sobre a morte, penso ser necessário focar a perda e o luto. Sou capaz de dividir este post em dois. Vou ver... Quanto à eutanásia e morte assistida, penso que Hegel fornece uma abordagem interessante, encarando a morte como afirmação da minha/nossa liberdade incondicional. Nesse sentido, o suicídio pode ser visto como manifestação dessa liberdade: um elogio de uma vida arriscada!

Helena Velho disse...

Gosto! muitas vezes penso que suicídio pode ser LIberdade Total! embora qnd. a minha mãe o fez os sentimentos e emoções se tenham baralhado...
Espero pelo seu e.mail. Certamente vai ser um duplo prazer, digo um prazer dialógico.

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Deixo-lhe aqui o link do post sobre Hegel e a morte, embora tenha outros:

http://cyberbiologiaecybermedicina.blogspot.com/2008/06/hegel-meditatio-mortis.html

Ok, amanhã ou mais logo envio-lhe o e-mail: o tema da morte é fascinante, mas neste momento é-me difícil entrar com informação científica e antropológica. De facto, nesta sociedade que apela à preguiça mental, estamos a ficar muito lentos, quase sem vontade em converter a informação em conhecimento e este em sabedoria. A antropologia social e cultural fornece muita informação sobre a morte e crenças relacionadas. Existem alguns livros que abordam esse material e curiosamente a arqueologia descobriu a analítica de Heidegger.

Helena Velho disse...

vou ler...

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Estava a pensar que a imensa e grandiosa obra de Agustina Bessa-Luís, uma mulher do Porto, merece ser alvo de um extenso inquérito ou investigação filosófica, mas infelizmente os portugueses não são pensadores, como dizia Pascoaes, mas bajuladores sabujos (Sartre) e hipócritas. :(

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

E merece o Prémio Nobel da Literatura. Talvez devido às suas opções equivocadas política, A. Bessa-Luís não teve a recepção política que outros tiveram: é preciso promovê-la nos meios adequados.

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Bem, o post já está concluído; falta apenas fazer uma clarificação. Quando a indicação "post em construção" for apagada, a clarificação terá sido realizada. Agora estou cansado! :)

Fräulein Else disse...

É uma apresentação geral e interessante a que nos deixa aqui!
Sublinho dois nomes: Yankélévitch, cujo ensaio "La mort", é, para mim, a melhor reflexão sobre o tema. E a iluminada Agustina! Uma poeta a laurear, em grande!

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Oi Else

E fascinante ao ponto de ter ficado com vontade de a desenvolver, levando em conta outros autores. Temos tanta coisa para investigar a fundo em diálogo constante com os grandes mestres. A Filosofia é Bela!

Helena Velho disse...

sabe que já pensei "pegar" em Doidos e Amantes e transformar a minha tese numa dissecação psicológica da obra da Agustina? Anda a moer-me esse desejo, mas numa academia que ser positivista este tipo de tese não deve ser muito bem vista...mas vou enxofrar os ouvidos dos mais pós-modernistas!
Logo lhe respondo.

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

O meu ex-professor de bioquímica iria rir-se muito com esse positivismo: ele acha e com razão que há uma mania na psicologia de tratar o comportamento como se este fosse algo absolutamente determinado e como se o seu estudo pudesse ser absolutamente objectivo. Na psicologia, existem muitos mitos e, em 150 anos de história, poucos contributos autónomos deu ao conhecimento. Além disso, está irremediavelmente contaminada pelo humano.

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

E onde está a hard science? Na psicologia positivista? Parece que não: científicos são os conteúdos de conhecimento e não os rótulos usados para "tirar estilo" ou adquirir status balofo... Não ligue ao pseudo-positivismo; afinal, é apenas uma filosofia medíocre.

Helena Velho disse...

ah! mas eu rio-me! o problema é que ninguém, ou quase ninguém, entende a minha posição.E quando digo como se pode ser racional se a razão habita um ser humano vem sempre o discurso: filosofia a mais! até já me devolveram um artigo para o "tornar mais palpável"(sic) ao que eu respondi que o iria fazer em braille...a piada não foi entendida pela maioria. Pena minha!

Fräulein Else disse...

Bem! Fazer uma dissecação psicológica da obra da Agustina é perto de assassiná-la! :(

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Ya, em braille até pode "passar", já que eles falam essa linguagem: completamente cegos para a profundidade metafísica do humano, embora quando tratados como automatismos reajam como se fossem "gente" (sic)...

Helena Velho disse...

Acha mesmo? não vou psicanalizá-la....vou dar um interpretação psicológica, sempre dentro dos pressupostos do existencialismo e da fenomenologia, ou quem sabe como uma narrativa de vida, baseada no self dialógico, apanágio do construcionismo social... A psicologia não é só a pseudo-ciência acritica. É também a cultural critica,a social, a que acredita que deve haver tantas psicologias como culturas!
Portanto seria mais reinventar Agustina do que assassiná-la :)

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Ou uma análise hermenêutico-fenomenológica ou uma abordagem construtivista mais pós-moderna! Há também a dimensão estética! O casamento das duas abordagens é mais complicado, embora possa ser realizado.

Fräulein Else disse...

Acho que a maior parte dessas investidas interpretativas ou pecam na teoria ou na sensibilidade, atendendo tratar-se de uma obra de arte. De qualquer maneira, as grandes obras saem sempre ilesas, e, contudo restam alguns (poucos) bons exercícios. :)

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Há muita densidade psicológica nas personagens fictícias ou históricas das narrativas de Agustina Bessa-Luís. Mas a sua obra é muito vasta e diversa. Justifica uma tentativa de estudo: pessoalmente prefiro uma abordagem hermenêutica.

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Agustina justifica a criação de um Gabinete de estudos... :)

Fräulein Else disse...

Sim, hermenêutica e fenomenológica. Construtivista não, por favor. :))

Boa noite senhores!

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Uma vez desafiei alguns profs da Faculdade de Letras (UPorto) para fazermos um colóquio sobre a obra de Agustina, que aliás vive praticamente ao lado com uma bela visão do Douro, Mas torceram o nariz, porque, além de incompetentes, são excessivamente maldosos, invejosos e monstruosos. Também devem ter um complexo positivista de pseudo-status! :)

Boa noite e bons sonhos! (Tou com o pé a doer...)