Diversos estudos mostraram a existência de um uso aditivo, portanto, patológico, da Internet, de resto associado significativamente com problemas sociais, psicológicos e ocupacionais.
Os netviciados usam a Internet, em média, 38 horas por semana, para fins não-académicos ou não-profissionais. Este uso compulsivo provoca efeitos negativos no desempenho académico dos estudantes, desavenças nos casais (as infidelidades on-line, por exemplo) e redução do desempenho profissional na população dos empregados.
Os indivíduos não-viciados usam a Internet, em média, 8 horas por semana, e não relatam efeitos negativos.
As capacidades interactivas da Internet que parecem ser mais aditivas (em termos comportamentais) são os "chat rooms" e os "on-line games", para já não falar da pornografia e de outros usos sexuais da Internet.
O alcoolismo e a toxicodependência estão geralmente associados a perturbações mentais, tais como a depressão. Ora, o uso compulsivo da Internet também foi associado à depressão, através da utilização do "Beck Depression Inventory", aliás ligado às terapias cognitivas da depressão, já referidas aqui noutro post. Young & Rodgers (1998) demonstraram que o uso patológico da Internet está fortemente associado à depressão. Contudo, a relação causal ainda não foi esclarecida. Os nossos dados parecem mostrar que níveis elevados de isolamento social conduzem ao dispêndio excessivo de tempo diante do computador, donde resulta um aumento da depressão, a qual poderá constituir um factor etiológico no desenvolvimento de qualquer "addictive syndrome". (Ver posts editados nos meus blogues CyberPhilosophy e CyberBiologia e CyberMedicina.)
J Francisco Saraiva de Sousa
Os netviciados usam a Internet, em média, 38 horas por semana, para fins não-académicos ou não-profissionais. Este uso compulsivo provoca efeitos negativos no desempenho académico dos estudantes, desavenças nos casais (as infidelidades on-line, por exemplo) e redução do desempenho profissional na população dos empregados.
Os indivíduos não-viciados usam a Internet, em média, 8 horas por semana, e não relatam efeitos negativos.
As capacidades interactivas da Internet que parecem ser mais aditivas (em termos comportamentais) são os "chat rooms" e os "on-line games", para já não falar da pornografia e de outros usos sexuais da Internet.
O alcoolismo e a toxicodependência estão geralmente associados a perturbações mentais, tais como a depressão. Ora, o uso compulsivo da Internet também foi associado à depressão, através da utilização do "Beck Depression Inventory", aliás ligado às terapias cognitivas da depressão, já referidas aqui noutro post. Young & Rodgers (1998) demonstraram que o uso patológico da Internet está fortemente associado à depressão. Contudo, a relação causal ainda não foi esclarecida. Os nossos dados parecem mostrar que níveis elevados de isolamento social conduzem ao dispêndio excessivo de tempo diante do computador, donde resulta um aumento da depressão, a qual poderá constituir um factor etiológico no desenvolvimento de qualquer "addictive syndrome". (Ver posts editados nos meus blogues CyberPhilosophy e CyberBiologia e CyberMedicina.)
J Francisco Saraiva de Sousa