domingo, 4 de janeiro de 2009

Leitura de Friedrich Engels

«Pela teoria feuerbachiana da moral, a Bolsa é o templo supremo da moralidade... desde que se especule de maneira certa. Se o meu desejo de felicidade me leva à Bolsa e, uma vez ali, sei calcular de modo preciso as consequências dos meus actos, de modo que estes só me tragam vantagens e nenhum prejuízo, isto é, se consigo ganhar sempre, então terei cumprido a prescrição de Feuerbach. E, com isso, não prejudico sequer o desejo de felicidade de outro homem, tão legítimo quanto o meu, pois ele dirigiu-se à Bolsa tão voluntariamente como eu e, ao tratar comigo o negócio da especulação, obedecia ao seu desejo de felicidade, nem mais nem menos como eu obedecia ao meu. E se perde o seu dinheiro, isso mostra que a sua acção era imoral, por ter calculado mal as suas consequências. E, ao castigá-lo como merece, posso inclusivamente orgulhar-me como se fosse um Radamante moderno. Na Bolsa também impera o amor, na medida em que este é algo mais do que uma frase puramente sentimental, pois aqui cada homem encontra noutro homem a satisfação do seu desejo de felicidade, que é exactamente aquilo que o amor procura e de que, na prática, ele cuida. Portanto, se jogo na Bolsa, calculando bem as consequências das minhas operações, isto é, com êxito, actuo ajustando-me aos postulados mais severos da moral feuerbachiana, e, além disso, torno-me rico. Em outros termos, a moral de Feuerbach é feita, sob medida, para a actual sociedade capitalista, embora o seu autor não o quisesse nem o suspeitasse». (Engels, Ludwig Feuerbach e o Fim da Filosofia Clássica Alemã)
Friedrich Engels (1820-1895) é, juntamente com Karl Marx, um dos pais fundadores da "interpretação marxista da história" e do socialismo moderno e, no entanto, até mesmo no seio da marxismo, tem sido desprezado, como se não tivesse participado activa e originalmente na elaboração dessa teoria. Engels foi não somente um "homem de grande talento" que colaborou com Karl Marx (Max Beer), mas sobretudo um Grande Filósofo, cujo génio é equiparável ao do próprio Marx: "Engels não foi um brilhante auxiliar, mas um homem de um génio igual ao de Marx, e complementar deste" (Henri Lefevre).
Na sua obra "Ludwig Feuerbach e o Fim da Filosofia Clássica Alemã", numa nota de rodapé, Engels escreveu "algumas palavras" sobre a sua participação na construção da teoria marxista: "Que tive certa participação independente na fundamentação e, acima de tudo, na elaboração da teoria, antes e durante os quarenta anos da minha colaboração com Marx, é coisa que eu próprio não posso negar. Porém, a parte mais considerável das ideias directrizes principais, particularmente no terreno económico e histórico, e especialmente a sua formulação nítida e definitiva, cabem a Marx. A contribuição que eu trouxe, com excepção, quando muito, de alguns ramos especializados, Marx também teria podido trazê-la, mesmo sem mim. Em compensação, eu jamais teria feito o que Marx conseguiu fazer. Marx tinha mais envergadura e via mais longe, mais ampla e mais rapidamente que todos nós outros. Marx era um génio; nós outros, no máximo, homens de talento. Sem ele, a teoria estaria hoje muito longe de ser o que é. Por isso, ela tem legitimamente o seu nome". A modéstia de Engels ajudou a criar a imagem de que o marxismo era fundamentalmente uma criação de Marx: o seu talento aparece subordinado ao génio de Marx. Contudo, não nega a originalidade do seu contributo que, nesta nota, restringe a certos "ramos especializados" e, como diz, acessíveis a Marx. Em 1843, Engels publica, nos Anais Franco-Alemães de Ruge, um estudo económico, Esboço de uma Crítica da Economia Política, onde avança com a ideia de que a chave da sociedade civil se encontrava na economia. Este esboço contém já muitos elementos da interpretação "marxista" da história: a diferenciação crescente das classes sociais, as crises de superprodução cada vez mais profundas e a ligação estrutural de todas as contradições económicas à propriedade privada dos meios de produção. A história hegeliana era fundamentalmente uma história política, mas, na sua estadia em Manchester, Engels apercebeu-se de que os factos económicos "constituíam, pelo menos no mundo moderno, uma potência histórica decisiva": formavam os fundamentos dos antagonismos de classes. Engels compreendeu que esses antagonismos sociais, pelo menos em Inglaterra, onde a grande indústria tinha provocado o seu pleno desenvolvimento, constituíam "as bases dos partidos e as fontes das lutas políticas". Marx elogiou este estudo que lhe forneceu o conhecimento dos factos económicos, levando-o a iniciar os seus próprios estudos de economia política. Engels promoveu esta viragem no pensamento de Marx da filosofia do proletariado para a crítica da economia política: os "Manuscritos de 1844" iniciam a crítica da economia política. Este contributo de Engels foi decisivo e, de certo modo, conduziu Marx a elaborar teoricamente a "hipótese de Engels" naquela que é a obra mais importante do mundo moderno: "O Capital" (1859).
O marxismo é, portanto, uma criação conjunta de Marx e Engels. A amizade que os uniu está na base da génese do marxismo. No primeiro encontro em Paris (1844), ambos "hegelianos de Esquerda" tiveram certamente oportunidade de verificar o seu "acordo total em todos os domínios teóricos": as afinidades teóricas traduziram-se numa colaboração que duraria toda a sua vida. Marx definiu o espírito dessa colaboração estreita deste modo: Decidimos "trabalhar em conjunto para desenvolver a oposição existente entre a nossa concepção e a concepção ideológica da filosofia alemã, o que significa, na realidade, acertar as contas com a nossa consciência filosófica anterior". Produziram diversas obras em conjunto, entre as quais "A Sagrada Família" (1845), "A Ideologia Alemã" (1845/46) e o "Manifesto do Partido Comunista" (1848). Em 1845, Engels publica outra obra que atraiu as atenções gerais: "A Situação da Classe Trabalhadora em Inglaterra", onde o proletariado é visto não como "o meio para a filosofia se realizar", como no Jovem-Marx, mas como o agente histórico da revolução social. Depois da morte de Karl Marx (1818-1883), Engels trabalhou na organização dos manuscritos deixados pelo amigo e publicou o segundo e o terceiro volumes de "O Capital" em 1885 e 1894. Antes de 1914, era Engels mais do que Marx o principal responsável pela difusão das ideias marxistas. Obras tais como "Do Socialismo Utópico ao Socialismo Científico" (1880), "Ludwig Feuerbach e o Fim da Filosofia Clássica Alemã" (1888) e "Anti-Dühring" (1878), bem com "A Origem da Família, da Propriedade e do Estado" (1884) e a inacabada "Dialéctica da Natureza" (1878?), marcaram fortemente a interpretação feita posteriormente do pensamento de Marx e, de certo modo, estão na origem do marxismo-leninismo como viria a ser interpretado por Estaline: o marxismo foi reduzido a uma mera concepção do mundo dotada de um propósito pragmático e instrumental ou, como diz Marcuse na sua brilhante análise do marxismo soviético, a interpretação "comunista" assumiu o carácter de uma behavioral science. Isto significa que a dialéctica foi transformada de uma forma de pensamento crítico numa concepção do mundo e num método universal com normas e regulações rigidamente determinadas. O próprio marxismo deixou de ser uma teoria crítica capaz de funcionar como o órgão da consciência e da prática revolucionárias e passou a ser encarado como uma ideologia, isto é, como um elemento da superestrutura de um sistema de dominação estabelecido. A codificação da dialéctica em "sistema filosófico", a mera inversão materialista de Hegel, constitui a própria destruição da dialéctica: a essência da dialéctica, isto é, a compreensão de uma totalidade social intrinsecamente antagónica em marcha, revolta-se contra a sua codificação num sistema acabado. A revolta da dialéctica contra a sua codificação foi protagonizada pelo chamado marxismo ocidental, aquele que tem em Karl Korsch e Georg Lukács os seus principais interpretes.
Com este post, procurei chamar a atenção para a originalidade do pensamento filosófico e político de Engels, isto é, para a interpretação que fez do marxismo, sem no entanto apresentar uma interpretação cabal da sua filosofia. Embora seguindo muitas das orientações metodológicas dadas por Engels, entre as quais a distinção positivista entre materialismo histórico (ciência da História) e materialismo dialéctico (filosofia marxista), o marxismo ocidental, ao procurar demarcar-se do marxismo soviético, foi muito injusto com Engels, esquecendo não só o seu contributo decisivo para a construção da teoria crítica (designação dada por Horkheimer ao marxismo), mas também o seu papel ímpar no desenvolvimento da consciência de classe do proletariado mundial. O regresso a Marx foi, ao mesmo tempo, um repúdio da dialéctica da natureza de Engels e um regresso a Hegel, não ao Hegel da "Ciência da Lógica" e da "Enciclopédia das Ciências Filosóficas", elogiado por Lenine e até por Estaline, mas ao Hegel da "Fenomenologia do Espírito". Porém, este repúdio de Engels esquece que foi este filósofo marxista que forneceu a orientação metodológica para compreender de modo claro esta obra do Jovem-Hegel: a Fenomenologia do Espírito foi considerada por Engels como "um paralelo da embriologia e da paleontologia do espírito", "o desenvolvimento da consciência individual concebido, através das suas diferentes etapas, como a reprodução abreviada das fases por que, historicamente, passa a consciência do homem". O mesmo Engels que, na "Dialéctica da Natureza", afirma que "o trabalho criou o próprio homem". A história desta colaboração que está na origem da maior filosofia dos Tempos Modernos ainda está por fazer e, neste momento, após a Queda do Muro de Berlim, ela pode ser realizada de modo "imparcial".
Para aguçar o apetite pela leitura de Engels, vou finalizar com duas referências tiradas de "Ludwig Feuerbach". Em termos muito simples, a tese geral que preside a esta obra consiste em mostrar que Feuerbach, bem como os outros hegelianos, foi incapaz de superar verdadeiramente Hegel, tarefa que foi realizada plenamente pela obra comum de Marx e Engels.
Teoria da Maldade. Na sua moral "idealista", Feuerbach abordou de forma superficial a antinomia do bem e do mal, ficando aquém de Hegel que pretende falsamente ter invertido de forma materialista. Na "Enciclopédia das Ciências Filosóficas", Hegel escreve: "Quando se diz que o homem é bom por natureza, pensa-se afirmar algo de muito grandioso; mas esquece-se que se diz algo de muito mais grandioso quando se afirma que o homem é mau por natureza". Isto significa que, para Hegel, "a maldade é a forma que exprime a força propulsora do desenvolvimento histórico". Feuerbach não capta esta ideia do papel desempenhado pela maldade humana no desenrolar da história, vendo no amor o "cimento" de todas as relações humanas. Marx compreendeu que a violência é a "parteira da história" num duplo sentido: 1) "todo o novo progresso representa um ultraje a algo de santificado, uma revolta contra as velhas condições, agonizantes mas consagradas pelo hábito", e, 2) "desde o surgimento dos antagonismos de classe, são exactamente as paixões más dos homens, a cobiça e a sede de domínio que servem de alavanca ao progresso histórico, como, por exemplo, a história do feudalismo e da burguesia constitui uma contínua comprovação" que se estende até a actual crise financeira e económica. Embora retome esta ideia hegeliana, Marx supera Hegel, porque a história hegeliana se converte, na dialéctica marxista, em pré-história: a história é, portanto, um processo aberto.
O Abuso da Etimologia em Filosofia. A filosofia de Engels é exposta de modo rigoroso numa linguagem simples, isto é, acessível àqueles que não têm formação filosófica profunda, e, de modo diferente da exposição de Marx, para já não falar de Hegel, o "obscuro" (Adorno, Bloch), mergulha no concreto e na realidade. Engels critica em Feuerbach precisamente aquilo que se tornou tão banal na filosofia contemporânea, sobretudo a partir de Heidegger: o uso e abuso do método das etimologias. Feuerbach concebe as relações puramente humanas como a nova e verdadeira religião, no sentido etimológico do termo: "A palavra religião vem de «religare» e, na origem, significa união. Qualquer união de dois seres humanos é, portanto, uma religião. Estas divagações etimológicas constituem o último recurso da filosofia idealista. Pretende-se que tenha valor, não o que as palavras significam segundo o desenvolvimento histórico do seu emprego real, mas o significado que deveriam ter na sua origem etimológica. E, deste modo, glorificam-se como uma «religião» o amor entre os dois sexos e as uniões sexuais, pura e simplesmente para que não desapareça da língua a palavra religião, tão cara à recordação idealista". O recurso à etimologia visa não somente conservar na língua a palavra no seu "sentido originário", como também e sobretudo manter a própria realidade visada por esse sentido originário, na tentativa derradeira de fechar as portas ao futuro e ao novo que ele promete, o qual só pode ser realizado através de uma luta de vida ou morte (Hegel): "a violência é, como viu Marx, a parteira de toda a velha sociedade prenhe de uma nova" sociedade. (Não posso desenvolver mais o comentário destas teses: ele seria mais longo do que a própria obra de Engels.)
J Francisco Saraiva de Sousa

4 comentários:

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Este post decorre dos comentários que fiz na caixa de comentários do post anterior sobre a filosofia política de Hegel. O comentário básico foi um desafio dirigido aos leitores deste blogue:

"Aconselho vivamente a leitura de uma obra de um autor injustamente ignorado: "Ludwig Feuerbach e o Fim da Filosofia Clássica Alemã" de F. Engels, cuja leitura deve ser acompanhada pela leitura de outra obra, "Do Socialismo Utópico ao Socialismo Científico".

"Sei que a maior parte dos leitores carecem de preparação filosófica para compreender a subtileza filosófica destas duas pequenas obras (em tamanho ou número de páginas), embora grandes em termos de lucidez conceptual e de pensamento. Porém, se seguirem esta ordem de leitura, lendo atentamente a primeira, começam a ser iniciados nos problemas fundamentais da Filosofia Moderna e Contemporânea e estão preparados para ler

os Capítulos 8 (A Jornada do Trabalho), 11 (Cooperação), 12 (Divisão do Trabalho e Manufactura), 13 (A Maquinaria e a Indústria Moderna) e 24 (A Chamada Acumulação Primitiva),

da grande obra de Karl Marx, "O Capital" (Livro I).

Só depois de terem lido estas obras estarão preparados para compreender o mundo moderno e orientar-se nesse mundo de modo autónomo e racional."

Depois, em diálogo com a Fraulein Else, acrescentei mais dois comentários que podem iluminar a leitura de Engels:

"Estive a reler Engels e acho a obra uma verdadeira preciosidade histórico-filosófica: a crítica de Feuerbach é pertinente e a sua "moral" (de Feuerbach) é associada à Bolsa.

"Claro, Engels apresenta uma leitura diferente de Hegel, muito diferente da que fiz neste post.

"Há uma tentação no pensamento de Engels: o positivismo que reduz o conhecimento ao conhecimento científico, como se a história da filosofia fosse uma preparação para a ciência ou o sistema empírico das ciências. O Fim da Filosofia é o Fim da Metafísica e da Ciência Coleccionadora (estática). Com a descoberta da História na natureza e no homem, emerge uma nova ciência, cuja filosofia é o sistema das leis gerais dos processos históricos naturais e humanos. Isto é positivismo.

"Contudo, Engels termina com esta frase: "O movimento operário alemão é o herdeiro da filosofia clássica alemã", a qual resistiu durante tanto tempo "à angustiosa preocupação com a carreira e com os vencimentos, que chegam ao arrivismo mais vulgar". Com esta frase, Engels abre outra via: a dialéctica opõe-se ao sistema da lógica hegeliana que a aprisionou. E, nesta via, o "materialismo" não é de todo uma filosofia adequada. A fenomenologia de Hegel resiste ela própria ao sistema hegeliano da maturidade. Engels não viu isso..."

E finalmente este:

"O Althusser "hospitalizado", depois de ter morto a mulher, recorre a Lucrécio para pensar uma nova filosofia materialista para o marxismo, esquecendo que, nesta obra, Engels substituiu o astúcia da razão hegeliana pelo acaso que, por acaso, já se encontra em Hegel.

"Althusser tinha criticado essa noção anteriormente numa nota de rodapé: o "momento da consciência" que se revela na história dos homens e não na natureza. Depois vai tentar introduzi-lo novamente. Curiosamente, Engels, apesar de criticar o idealismo hegeliano, nesse momento, não consegue "superá-lo": a coordenação das vontades particulares, os diversos "visados", é o acaso na história humana que pode ser estudado empiricamente, como ele faz a seguir destacando a economia, o estado, o direito e a religião: excelentes sumas da história moderna em poucos parágrafos."

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Entenda-se: o materialismo não é uma filosofia adequada para o marxismo que deseja transformar qualitativamente o mundo. Não adianta dizer que já não é o materialismo mecanicista mas o materialismo histórico e dialéctico. O materialismo não é de todo pensável, além de colidir com a praxis histórica do marxismo. Negar a consciência é paralisar a praxis revolucionária.

Falei de Althusser, porque o seu marxismo "estruturalista" impossibilita uma política de Esquerda transformadora e activa. Conceder o primado às teses materialistas sobre a dialéctica é anular o impulso transformador do marxismo. Quando Estaline aboliu a negatividade do suma marxista-leninista, decisão elogiada por Althusser, ele matou a liberdade e esclerosou o marxismo: aboliu o antagonismo e converteu a dialéctica numa mera concepção do mundo. Erro fatal como pudemos testemunhar no nosso tempo!

Por isso, o marxismo ocidental nunca se reviu no "comunismo" do Leste! Contudo, atribuir esse desvio a Engels é abusivo, porque este foi mais político do que Marx. A sua "dialéctica da natureza" não é uma "filosofia da natureza": esta morreu e cedeu o seu lugar à ciência da natureza vista como processo. A natureza não é efectivamente uma exteriorização da mente humana. Porém, mesmo abdicando de uma nova ciência da natureza, a dialéctica histórica não pode abdicar do momento da consciência. Se a crítica do idealismo hegeliano é aceitável enquanto crítica do sistema da lógica, "o pensamento de Deus antes da criação", ela não se aplica à fenomenologia hegeliana e esta move-se no tempo e na história assumida pelos homens reais.

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Bem, estou feliz com o FCPorto: começa a entrar na rota das vitórias, embora ainda muito sofridas. E eu sou tão pouco masoquista! O Sporting também revela capacidade para corrigir os seus erros. Quanto ao Benfica, é puro mito, ou melhor, uma MENTIRA! O Benfica não tem "história real": a sua pseudo-glória está ligada a uma mentira, a do fascismo. Habituou-se a vencer na e pela mentira, isto é, na secretaria e/ou na propaganda. Mas começamos a livrar-nos dessa terrível mentira: o pseudo-eterno Apito Encarnado! Se tivesse "nascido" benfiquista, já tinha mudado de "clube"! Não gosto de mentiras e o Benfica é uma mentira. a face visível da luso-corupção! :(

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Com estes dois últimos posts a minha audiência brasileira disparou, enquanto a tuga mantem-se igual. Viva o Brasil!