Eis um texto da autoria de André LF, o nosso cyberamigo do Brasil: «Hoje (dia 30 de maio de 2008), no Sedes1, ao ver as minhas colegas do terceiro ano do curso Jung e Corpo, não me contive e soltei um desabafo à la Nelson Rodrigues2: “A terapia estraga as mulheres. A análise produz a antimulher”. Minhas colegas, ao ouvirem esta minha sincera e espontânea confissão, fuzilaram-me com os olhos. Apenas uma moça riu, mas não pude desvendar o sentido deste sorriso. Pensei que pudesse ser um riso de escárnio, como se ela estivesse dizendo “pobre bacaca, veja o que ele está falando, nada sabe sobre as mulheres, seres infinitamente superiores aos homens. Que heresia, como pode a terapia estragar uma mulher!”. Ao menos fui amparado pelos meus fiéis escudeiros, Henry e Edu3. Eles apreciaram a minha frase e certamente sentiram que ela continha uma parcela de verdade. Posteriormente, passei a refletir sobre o conteúdo dessa frase. Percebi que esta confissão espontânea estava ancorada nos meus anos de convivência com as psicólogas. Passemos, então, aos fatos que fundamentam a minha teoria de que a análise — na realidade, talvez o mero contato com a psicologia — estraga as mulheres e produz a antimulher. Durante os meus anos de faculdade, convivi com muitas alunas de psicologia. Não entrarei nos detalhes das minhas aventuras “amorosas” porque não pretendo escrever um livro do tamanho da Bíblia. Não, caro leitor, não sou um Don Juan, orgulhoso de suas efêmeras conquistas amorosas. O que ocorre é que tais aventuras são muito tristes e me deixaram um longo material para reflexão. Por hora, restrinjo-me, tão-somente, às percepções que fundamentam a teoria da antimulher. Durante esta convivência, nunca encontrei uma mulher que se notabilizasse pelas excelsas virtudes femininas. Deparei com mulheres frias, agressivas, ávidas por obterem um tipo de conhecimento que lhes permitisse superar o homem e, freqüentemente, o transformar em um animal dócil. Elas estabeleciam uma relação agressiva e utilitarista com o conhecimento. Os tipos mais perigosos que encontrei foram as psicólogas comportamentais4 e as “lacanianas” (ou melhor, “lacranianas”, uma vez que possuem características comuns a estes animais peçonhentos). As primeiras caracterizavam-se por um desejo desesperado de prever “todas as variáveis e estímulos” que proviessem do mundo e do ser humano. Nunca consegui ser natural diante delas. Sempre as temi. Tinham ares de cientistas malucas. Eram seres perigosos, não acreditavam na motivação desinteressada de um gesto, na existência da poesia e nas riquezas interiores do ser humano. Viam apenas a nossa casca que, segundo elas, traduzia toda complexidade do nosso ser. As segundas, as “célebres” lacanianas, se destacavam pelo seu apego tarado à eficiência da palavra, ao poder absoluto desta. Não compreendiam que um gesto, um silêncio, um olhar, poderiam ser mais belos e eloqüentes do que o nosso frágil verbo. Na presença delas, nunca consegui falar. Quase era acometido por ataques de gagueira. Elas eram impiedosas com aquele que ousasse duvidar da eficiência da Palavra, esta divindade que merecia todos os sacrifícios e homenagens. A sua maior arma era sufocar o interlocutor com uma perniciosa verborragia, enredando-o numa teia de conceitos indecifráveis. A respeito destas, disse muito bem o meu amigo Edu, “elas polarizam para cabeça aquilo que deveria ficar na pelve”. Na sua sanha de tudo compreender, classificar, conceituar, estas psicólogas cometiam um pecado grave: sufocavam, por meio de sua racionalização estéril e de seu palavreado inútil, toda a singeleza e a espontaneidade de uma ação. Não quero ser mal interpretado. Não nego às mulheres o direito ao estudo, ao aprimoramento de suas faculdades intelectuais. É evidente que todo indivíduo que almeja expandir o seu horizonte existencial, enriquecer sua visão de mundo, deve se consagrar à reflexão, ao estudo e à experiência. Entretanto, o grave erro destas mulheres reside na importância hegemônica que elas conferem aos pensamentos dogmáticos, em detrimento de seus belos (e adormecidos) atributos femininos. O resultado desta atenção exclusiva ao Logos é o embotamento da sensibilidade e da capacidade de contemplar a beleza. Seria muito interessante encontrar uma mulher cujas virtudes tipicamente femininas estivessem em harmonia com a sua busca de conhecimento. Seria magnífico ouvir de uma mulher, dotada de sensualidade discreta de uma gueixa, de meiguice e ternura singulares, as grandes doutrinas e reflexões produzidas pelo ser humano. Para estas logomaníacas, tudo se torna motivo para a análise. Uma confissão ingênua e inspirada pelos mais nobres sentimentos corre o risco de ser impiedosamente enquadrada em categorizações frias e mórbidas. É evidente que este comportamento é praticado pelos homens. Mas quando vejo uma mulher agir deste modo, fico abismado. Como se pode constatar por este resumido registro, surge uma nova categoria de seres para os quais ainda não encontrei um nome definitivo. Por enquanto, chamo-as de “antimulher”. Talvez seja um termo rigoroso, com ranço machista. Espero que uma mulher bela, sensível, graciosa, terna, discreta e inteligente desminta tudo o que eu disse». 1 Curso de especialização em psicologia analítica.
2 Francisco, não sei se conhece Nelson Rodrigues. Trata-se de um grande escritor e teatrólogo brasileiro.
3 Colegas de curso.
4 Estudiosas das obras de Skinner Autor do texto: André LF.
2 Francisco, não sei se conhece Nelson Rodrigues. Trata-se de um grande escritor e teatrólogo brasileiro.
3 Colegas de curso.
4 Estudiosas das obras de Skinner Autor do texto: André LF.
180 comentários:
Se por acaso a minha namorada Lu ler este texto, saiba que a última parte dele é uma brincadeira :)
Faço esta ressalva porque ela também freqüenta este blogue e gosta de ler os textos do Francisco.
Ah ah ah
Brilhante! Muito bom! Escreve muito bem!
Então, André tem de vir cá a Lisboa!
Claro que há mulheres belas, sensuais, inteligentes e cultas! E com sentido de humor! Venha até cá q eu apresento-lhas!
O Manuel tb vai adorar este texto e comungar consigo; ele evoca muito o divino feminino que anda embaciado nas nossas mulheres...
Belo texto e adorei a tipologia. De facto, o André captou um perfil feminino que começa a predominar na nossa sociedade: a antimulher, por vezes, mera caricatura do homem có-có, outro estilo masculino predominante nas esferas da decisão nacional. Ambos os tipos, o feminino e o masculino, entendem-se bem, porque são logomaníacos, frouxos, emocionais e histéricos.
Papillon, minha namorada é muito ciumenta e provavelmente não compreenderá as brincadeiras que fiz neste texto. Talvez pensará que ela não possui sensibilidade suficiente para me compreender, o que não é verdade. Fiz apenas um protesto contra as antimulheres :)
Não há problemas, Francisco. Pode conservá-la.
Já fiz a minha ressalva de que o texto é uma caricatura. Acho que serei compreendido por ela, caso ela passe por aqui.
Ui Papillon
Não exagere as "qualidades" das mulheres "engravatadas" portuguesas: são gueixas (caprichosas) quando precisam de sexo; fora disso são umas comadres. Mas existem belas e muitas excepções, como no Brasil...
André
Eliminei a frase: estive a jantar e fui tomar café.
O mais engraçado é que as mulheres pré-libertas eram sustentadas pelos maridos e hoje são elas que quase os alimentam. Essa mudança foi mesmo profunda e assumida pelos homens: hoje raros são os homens que sustentam as mulheres e os filhos. O desemprego tende a ser muito severo em relação aos homens. No ensino predomina (mais de 70%) o elemento feminino, o que explica muita degradação da educação e a indisciplina.
As mulheres tendem a ser "masculinas" e "chatas", portanto, pouco atractivas. Exigem coisas dos homens que não está na nossa natureza, tais como andar no Centro Comercial a ver montras ou fazer compras. Elas são mais consumidoras do que os homens e não se querem em casa... Isso afasta os homens que, por vezes, preferem uma gueixa japonesa ou uma mulata ou outra coisa do género.
O homem vive tempos humilhantes e isso reflecte-se na sua saúde, porque o sexo masculino é mais frágil do que o feminino... Curioso mas é assim...
Grato, Francisco!
Estamos irmanados na cruzada contra a antimulher, este tipo nefasto :(
Gostei da frase: "Isso afasta os homens que, por vezes, preferem uma gueixa japonesa ou uma mulata ou outra coisa do género".
Alguns, como o nosso craque Ronaldinho, preferem os travestis :)
O coitado se meteu em uma situação muito embaraçosa. E a mídia brasileira não o deixa mais em paz.
Vi essa notícia sobre o Ronaldinho: era mesmo um travesti?
Como sexresearcher, esse fenómeno chamou-me a atenção: a resposta que obtive estava ligada a performance do sexo oral feito ou executado e qualquer outra coisa. O certo é que os prostitutos travestis não têm falta de clientes! No Brasil, a situação é semelhante, até porque muitos travestis daqui são brasileiros.
Era mesmo um travesti, Francisco. Acho que o Ronaldinho, por ter acesso fácil às mulheres mais bonitas do mundo, ficou entediado e decidiu diversificar as suas vivências sexuais :)
Lamentavelmente tudo o que esteja ligado à pornografia sempre tem alguma participação brasileira. Passamos esta triste imagem aos demais países :(
André
Reli o seu texto e o André retribui às logomaníacas, lacanianas ou comportamentalistas, aquilo que as feministas nos atribuem: o pensamento classificatório. Nesse caso, as logomaníacas são masculinizadas: caricaturas verborraicas de certos homens.
Tenho a impressão que as comportamentalistas são geralmente lésbicas do tipo "butch"; pelo menos, conheço algumas assim.
Não sei como as lacanianas digerem o falocratismo de Lacan... :)
O grande ressentimento das lacanianas é o fato de não terem nascido com um Falo (com "f" maiúsculo, mesmo) poderoso.
Neste texto, fiz uma brincadeira séria, pois me assusta ver o aumento das antimulheres.
Também já vi muitas comportamentalistas pertencentes ao estilo que vc mencionou. São muito agressivas e metidas a senhoras da Verdade.
Aqui, em Portugal, as jovens agarram-se aos rapazes desde muito cedo. Como são mais precoces, manipulam os rapazes e tentam seduzir os adultos, por vezes, engravidando. Suponho que os rapazes começam a ficar muito "afectados" e, mais tarde ou mesmo nessas ideias, desejam variar o menu sexual... Observei in situ esses comportamentos.
Outros ficam sádicos e, em público, fazem gestos grotescos, nomeadamente introduzir os dedos na vagina da parceira, trocando olhares com quem se apercebe dos movimentos pouco discretos. Na praia, é tudo visível e, paradoxalmente, nas escolas ou áreas adjacentes. As mães só se preocupam em dar logo cedo a pílula às filhas...
Aqui as comportamentalistas usam os dildos e são efectivamente "galos" ou "camionistas": tenho umas amigas assim e elas não se inibem em mostrar a sua imensa "cultura"...
Também já vi cenas sinistras nas praias, semelhantes às que vc cita.
Hoje praia significa fazer sexo. As praias periféricas que gosto de frequentar estão repletas de sexo, só sexo, muito sexo. E à noite é a mesma coisa, fora ou dentro do carro: ao longo da costa, existem parques de estacionamento que funcionam à noite como leks de sexo..., isto é, arenas de sexo (centenas de carros lado a lado ou em fila).
Enfim, viva o sexo livre, porque é bom fazer sexo! :-)
Claro, da contra o sexo livre. O pior é o "sexo escravo".
Quis dizer "nada contra"
Sexo escravo = aventuras sexuais do animal metabolicamente reduzido.
Meus amigos, nem sei por onde começar... puf.
Não sou a Tia Adoptada, nem venho munida de metrelhadora, mas avanço com o sobrolho carregado, se me permitem nesta nossa amizade virtual que eu acho que já é real ;-)
Ponto 1.
André,
Talvez por ser mulher e não exercitar a arte da sedução com outras mulheres não compreenda, efectivamente, como é que sensualidade feminina e conhecimento se podem tornar tão incompatíveis perante o olhar masculino.
Compreendo que procure ressalvar a sua posição com a seguinte passagem: "Seria magnífico ouvir de uma mulher, dotada de sensualidade discreta de uma gueixa, de meiguice e ternura singulares, as grandes doutrinas e reflexões produzidas pelo ser humano." Mas a frase que a antecede anula-a: "Seria muito interessante encontrar uma mulher cujas virtudes tipicamente femininas estivessem em harmonia com a sua busca de conhecimento."
Mas haverá uma busca de conhecimento tipicamente feminina? Uma demanda estritamente relacionada com as imposições biológicas e sexuais?
O que me paerece, André, é que aquilo que o afasta de uma mulher é a sua agressividade. Uma agressividade aliada à fúria de demosntrações de conhecimento não é mais do que o reflexo descontrolado de uma enorme insegurança. Uma insegurança provavelmente consciente. Uma insegurança relativa à falra de conhecimento. Assim, se me permite a ousadia da desmontagem do seu raciocínio, o André, como todos os homens e todos nós, seres humanos, horripila-se com gente burra, isto é, metabolicamente reduzida. Reduzidíssima.
Francisco,
Não estou a exagerar: tenho amigas e conhecidas belas, cultas e inteligentes. Não falo das "engravatadas"...
Vivam as mulheres! :)
Ui, sexo no carro, não faço desde a adolescência!
Viva o sexo livre, criativo, mas dentro de 4 paredes!
Ponto 2.
Ó Francisco, tenha lá santa paciência.
O que é uma mulher masculina e chata?
Os homens, pois que masculinos que são, são chatos? Há uns quantos assim, outros não. O que tem a ver a chatice com a masculinidade? Ou estamos a falar de coisas diferentes?
Eu sempre fui maria-rapaz. Isso não faz de mim masculina, embora confesse ignorar ser detentora da feminilidade que por aqui se lamenta não haver. Estamos a falar de cenas da 7ª arte, cruzares de pernas, olhares esquivos e jogos para os quais não há pachorra? Ou estamos a falar de autenticidade?
E se os homens as seguem para as montras sem vontade nenhuma para o fazer é porque são uns parvos. E, depois, a culpa é delas?
Depois, fala da gueixa ou da mulata como seres inferiores, entre o animal e objecto ao serviço do Senhor Homem Macho...
E não me passou despercebida a relação que faz entre o facto de o ensino estar entregue às mãos das mulheres e o caos em que se tornaou a humanidade. Eu sou professorA e garanto-lhe que sou uma boa professora...
Ai, Francisco... :-(
Pappy, permita-me desejar que o nosso Manuel não se alie a estes dois...
:-(
Viva o sexo. No carro, na praia, entre quatro paredes, whatever. Viva o sexo livre, seguro, mas daqueles com vínculo... se quem o praticar assim o entender.
Viva o sexo, pronto.
Viva!
... calculo que os meus comentário me reconfigurem, aos vossos olhos, como uma terrífica AntiMulher!
:)))
Denise, também nem sei por onde começar.
Não sei como você vislumbrou, neste texto, uma suposta "demanda estritamente relacionada com as imposições biológicas e sexuais."
Eu quis dizer que há um modo feminino (que também se estende aos homens- penso em São Francisco de Assis) de se relacionar com o conhecimento. Certamente reconheço que não explicitei como seriam as características deste modo.
Como homem, não estou livre dos meus preconceitos tipicamente masculinos.
Estou no divã da minha psicanalista Denise. Quando fala de insegurança, reconheço-a em mim . Mas ela é comum a todas pessoas que sentem a existência, que tentam se relacionar com os outros e aprender com estas vivências.
Denise, não tive a intenção de realizar um estudo sociológico sobre as diferenças entre homens e mulheres. Não leve tão a sério este texto. Ele tratou-se, principalmente, de um desabafo bem-humorado.
Não sou gay, mas muitas coisas me afastam de uma mulher sendo a agressividade uma delas.
Meus raciocínios, neste texto, estão impregnados de feminilidade. Portanto, eles são facilmente desmontáveis :))
Pronto, já o assustei, André :))) Mas garanto-lhe que não sou agressiva. Apenas meio impulsiva.
Compreendo o bom-humor que respira o seu texto, mas compreendo, também, a crítica a ele subjacente...
Mas olhe, e aqui entre nós, também não precisa de levar muito a sério o meu sobrolho carregado ;-)
Denise, não tenho medo de metralhadoras. Uso um colete à prova de balas, de última geração
:)
Não me assustou. Tenho apenas a preocupação de me expressar claramente, o que é muito difícil.
Eu não trouxe metrelhadora e fiz questão de o dizer!
Ora dispa lá esse colete, que comigo não há que temer!
:))
Où se trouve Papillon?
Denise, este colete é para eu me proteger dos ataques da Tia Adoptada :))
Já agora, André, que modo feminino de se relacionar com o conhecimento é esse? Aproveito para humildemente averiguar a opinião masculina. Pode-me vir a ser útil em próximos exercícios de sedução.
Ihih
Denise, quer um conselho?
Não se aborreça com os comentários do Francisco!
Repito que adorei o texto do André, sobretudo pelo estilo, e a sua ideia já aqui foi discutida, sobretudo com o Manuel, um reinvidicador do ser feminino... mas infelizmente ele n aparece. :(
Denise, vc não é uma antimulher! Fique tranqüila.
Obrigado, Papillon! Sempre que escrevo sigo um tom confessional à Montaigne, sem, entretanto, chegar à grandiosidade deste mestre.
Denise, a sua pergunta demanda um outro texto :))
Montaigne é grande! Deixa-se influenciar pelos melhores!
Não, não me aborreço, Pappy. Respeito a pluralidade de opiniões. Divirto-me como o F. Só não gostaria de ouvir esse tipo de discurso da boca de um namorado meu. Livra!
Podemos ir preparando uma festa de arromba para quando o Manuel chegar!
Eu não estava intranquila, amigo volátil e tempestuoso. Estou divertida.
Um novo post! Ora, encomendo-o agorinha mesmo! Força nessas teclas!
E as minhas mais humildes desculpas por tamanha falta de sensibilidade. Muito a aprender com a papiloska.
Gostei, André, da retórica com que configurou o seu pensamento. Os meus parabéns. Sinceros.
Ya, Denise mas de certeza que as namoradas do Francisco são da Congregação Religiosa do Cenáculo, com muita paciência, caridade e amor :)))
e é fácil, F.?
O tema da crise das pescas é uma seca. Estive a ver futebol: vamos esperar por 4ª Feira para ver a decisão da UEFA.
Bem, vejo que estão divertidos. Não desejo polemizar mas o que disse é verdadeiro: factos sem juízos morais.
Sexo é demasiado fácil: basta pô-la de fora... Claro, Denise, está tudo fácil, à nossa disposição... (Os pescadores gritam.)
Claro q é fácil Denise, o Francisco é um bocado chato, mas tem 25 cm de pila e uma língua muito trabalhadora.
Ah a Papillon falou do "ser feminino"... Bá, nem sei que dizer sobre esse mito: apenas sei que em Portugal os homens cinzentos preferem rodear-se de mulheres, degradando o sistema. E não são mulheres competentes...
... vivemos em mundos completamente diferentes, Francisco, mas gosto de si...
Porque as mulheres verdadeiramente competentes têm outra atitude e não fazem favores contrariadas. :)
Ah ah ah!
Quando eu for grande quero ser como a vaporosa Pappillon!
Mito? Então todos os homens da Humanidade têm andado enganados, mas não há problema, porque nós as verdadeiras mulheres, belas, inteligentes e divinas, continuamos a ser Musas...
(Francisco, quando se faz algo de livre e espontânea vontade, deixa de ser um favor. Logo, todos os favores são feitos contrariadamente)
Obrigada Denise. Aprendi com os melhores Mestres. :)
Denise
Não fui eu que inventei o sexo ocasional ou casual: ele acontece frequentemente e as pessoas esqueceram as palavras que o designam. É tudo agora uma questão de liberdade e de escolha: o eu soberano decide livremente fazer sexo ocasional... (Ironia.)
Aceite-me então, Mestra, como sua humilde mas diligente discípula...
Eu sei que não foi o Francisco o cientista responsável por tamanha invenção. O que me admira é que existam mulheres que alinhem numa de sexo ocasional. Eu morreria de tristeza, se fosse apanhada nessa teia de vículos fantasmagóricos....
Denise,
Não se deixe influenciar.
O sexo ocasional é de fraca qualidade. O sexo torna-se cada vez melhor quando os parceiros crescem em conhecimento mútuo.
Se calhar vi Francisco, onde faço praia estão sempre muitos homens nus. O q é bom, porque assim posso eu por as minhas maminhas ao Sol, q sei q nem vou ser olhada.
Como sistema de vida tem efeitos negativos, mas pode ser muito bom e intenso...
Que é feito do André?
Bom é saber cultivar uma relação: as fantasias podem enganar e impedir as pessoas de descobrir o amor. Porém, nesta sociedade, o sexo tb é consumo. :(
André, volte por favor, já lhe disse que estou desarmada!
:))))
No sexo ocasional há lugar a receios,a saudades e a ciúmes?
Não, há lugar a desejo e tesão. A fome e sede.
Como é que a Papillon sabe que elas são do Cenáculo? E carinhosas? até são meiguinhas, fofinhas e muito taradas!
Estou aqui, Denise, acompanhando o vosso diálogo. Fiquei intrigado com a frase da Papillon: "o Francisco é um bocado chato, mas tem 25 cm de pila e uma língua muito trabalhadora"
:)
Ui Denise
Agora há telemóvel onde guardar números de telefone. Quando chega a "saudade" de sexo, telefona-se a marcar encontro... Cada um tem a sua liste de contactos telefónicos ou via e-mail ou simples engate.
André,
Sou provocadora nata! Não se aflige! ;)
Bem, acho que ainda não estou preparada para sexo ocasional. Sou mulher de emoções e de entrega.
Recolho-me na encomenda do Francisco. Quero terminar o post de onte.
Boa noite, amigos-homens e amiga-Mestra... e até ao meu regresso!
Boa noite, Denise! lamento que se vá tão cedo.
*não se aflija.
Estou a ouvir as sonatas para piano de Mozart e estou distráida...
Beijinhos azuis e com sabor a morango para a Denise.
(Espero que tenha percebido que estava a brincar, para descontrair e não insultar os pescadores.)
Obrigada, Papillon, pelos beijinhos e pelas palavras.
Regresso ao meu blogue e com o coração ligeiramente apertado. A conversa mexeu comigo... mas amanhã é outro dia!
Um beijinho-arco-íris para si, um abraço aos rapazes
Abraço não aceito, Denise!
Beijos, sim! :)
Querida Denise, não lhe mandei beijinhos!
Mas mando agora: beijos de boa noite, durma com os anjos!
Beijinhos para todos! :)
Denise,
Não se aborreça com as conversas do Francisco! Durma bem! :)
Bom, boa noite a todos.
Aqui ainda são oito e quarenta da noite.
Amigos
Aconselho a leitura do texto "O filho atribulado" do Googly.
Denise não se zangue comigo! Estava a relaxar e a brincar!
Abraços amigos para todos.
Que confusão, os beijinhos azuis com sabor a morango vieram do Francisco!
Muito bem, mil perdões.
Beijinhos arco-íris para a Pappy, beijinhos-cintilância para o Francisco, beijinhos-alvorada para o André, beijinhos-saudade para o meu Vizinho.
Até amanhã que já é hoje!
(Francisco, não estou zangada consigo, ora essa!)
Arco-Íris!
Lembro-me sempre da Judy Garland!
Somewhere over the rainbow
Way up high
There's a land that I heard of
Once in a lullaby
Somewhere over the rainbow
Skies are blue
And the dreams that you dare to dream
Really do come true
:))
I'm very happy...................
Boa noite, amigos!
Abraço ao Francisco e beijos para as meninas :)
Abraço para o André e beijinhos baunilha para a Papillon. :)
Acho que hoje vou esquecer Prós e Contras e a crise das pescas: tudo roubo!
Francisco, li o texto, porque me deixou um «apelo» no rabiscos e garatujas. Não vou ler os comentários. Como me pediu um comentário, aqui vai ele: vou policopiar o texto para o debater numa aula.
cumprimentos e, por favor, não me volte a pedir para eu ler o seu blog, para eu não ter de lhe dar uma nega.
N gosto de baunilha, posso pedir beijinho com sabor a strawberry cheesecake?
André,
deve-se sentir feliz! Vai ter o seu texto como objecto de discussão numa aula! :))
André,
Li isto hoje e lembrei-me imediatamente de si! Por isso é-lhe dedicado. :)
[...]
- Há mulheres que dominam, não tem explicação, podem ser umas feiosas, umas niquentas, almas e peitos sem sobressaiência.
- Mistério.
- Segredo, segredo que raro anda descrito nos catálogos.
- Frequência dos baús recuperados da enxurrada do passado.
- Chega-te um pouco para cá.
- Agora não, quero continuar a conversa. Eu vou-me embora.
- Deixa, está a chover muito.
- Vou-me embora de vez, não acreditas...
- Acredito.
- Vou mesmo.
- Deixa isso agora. Gosto de te ter aqui, ao lado,a tua intuição de amor é única.
- Encontraste alguém na vida como eu?
- Não.
- Nem na cama?
- Nunca, na cama és um génio.
- Liberdade.
- Liberdade.
[...]
Ruben A. (Ruben Alfredo Andresen Leitão)
Esqueci-me da fonte: Silêncio para Quatro (1973)
Bom dia amigos!
Sim, Papillon, fico feliz em ver o meu texto sendo discutido numa aula. Só gostaria muito de saber qual é a opinião da Tia Adoptada sobre o texto. Ela passou por aqui como um foguete :)Aliás, queria ser um mosquito para entrar, à socapa, na aula da Tia Adoptada e testemunhar a discussão.
Gostei muito do trecho que vc escolheu!
Aguardo a opinião do Manuel, nosso amigo desaparecido.
O F.Dias provavelmente nada dirá sobre o assunto. Acho-o muito sério.
André
O Fernando Dias está um pouco sem alento, mas ele lê. Noutro dia, ele disse que estava na fase da misantropia. Fez uns posts muito tristes. :(
André,
O Manuel está ocupado mas ele lerá o seu texto assim que puder, com muito interesse. :)) (dise-me agorinha!) vou almoçar!
Francisco, como não conhecemos pessoalmente o Fernando e os demais amigos, às vezes temos a tendência de fazermos suposições sobre as características deles. é natural.
Gosto do Fernando e me importo com ele. Não imaginava a extensão da gravidade do momento por que ele passa.
André,
Que interessante! Por não conhecermos realmente as pessoas, projectamos características, provavelmente segundo a nossa imagem e o que desejamos, mas o que é certo é que sempre tive o pressentimento que o F. Dias, de todos nós, é o que está "mais à frente"... o que vê mais alto. É dotado de grande intuição. :)
Pois vá visitá-lo, Francisco!
Sim, Papillon, o Fernando é dotado de grande intuição. Li alguns textos dele e fiquei muito impressionado com a profundidade de suas idéias e com a elegância de sua prosa. Sem dúvida, estamos muito bem acompanhados. Cada um de nós, como bem classificou a Denise, possui características próprias que se harmonizam tal como em uma orquestra. Penso que este é um dos segredos da amizade.
André
Uma frase sua fez-me pensar: "(...) nunca encontrei uma mulher que se notabilizasse pelas excelsas virtudes femininas."
A questão é esta: Nunca encontrou mesmo ou é mera figura de estilo? No meu convívio, geralmente, as mulheres tendem a ser fofinhas e não me deixam fazer nada que seja feminino. Lavar louça, fazer comida, passar roupa, etc., mas sobretudo a outros níveis, em especial escutar. As mulheres escutam mais do que os homens...
Gostaria que fosse mera figura de estilo, Francisco.
Mas, de fato, nos meus tempos de faculdade e mesmo depois desta, não encontrei uma psicóloga que se notabilizasse por tais virtudes. É evidente que eu não quis descrever quais são, na minha opinião, estas virtudes para não arrumar mais confusão ainda :)
"As mulheres escutam mais do que os homens". Será? Acho que elas escutam muito bem quando os assuntos lhes interessam. Quando tocamos em áreas do interesse delas, elas se mostram ótimas ouvintes :)
AH AH AH!!!!!!!!!!
Agora foi demais... eu bem vos dizia que as namoradas do Francisco são da Congregação Religiosa do Cenáculo, mas agora estou com dúvidas... serão Carmelitas Descalças? É que tanta humildade e singeleza até dá para por em dúvida...
O Francisco percebe tanto da natureza feminina como eu percebo de... hmmmmm... deixem cá ver... da segunda divisão de Basketebol da Roménia.
Se há coisa que os homens que gostam de mulheres sabem, é que elas falam imenso e gostam de ser OUVIDAS. Qualquer homem sedutor sabe disso: estejam calados, deixem-nas falar sobre a sua vida, pensamentos, e tê-las-ão nas mãos!
Segundo ponto: as suas mulheres lavam-lhe a louça, cozinham, etc. porque são virtudes femininas? ahahahahah... Devo dizer que praticamente quase todos os meus amantes e amigos cozinham maravilhosamente bem, e conquistam as suas mulheres (também) com isso! (Além de lavarem a louça e as cuecas, porque são AUTÓNOMOS, e isso é algo que as mulheres apreciam).
Enfim, a anedota pegada está no seu máximo! Bravo!
P.S.: André, confio na sua inteligência e sensibilidade e espero que as virtudes de que falava, não sejam de "empregada doméstica" e de "psicoterapeuta" - o tal "deixar ouvir".
Penso q tenha ficado claro que concordo consigo no seu diagnóstico da masculinização das mulheres na nossa sociedade, mas a feminilidade deve ser entendida como afectividade e não como as tretas q o Francisco nomeia.
Seu senso de humor é ótimo, Papillon :))
Não, as virtudes de que falei não eram de "empregada doméstica" e de "psicoterapeuta" - o tal "deixar ouvir". Entendo a feminilidade como expressão da afetividade, mas também ligada à inteligência. Caso contrário teríamos apenas burrecas sensíveis.
Francisco!!!!
Lavar a loiça, comida, roupa... isso é feminino?!?!?!?!?
Eu devo mesmo ser uma AntiMulher...
Sim, assim nos entendemos!
O Francisco descreveu as "mulherzinhas" ou pseudo-mulheres que por não terem uma alma grande, submetem-se a outras almas maiores q elas.
Eu sei cozinhar, passar a ferro, lavar a louça e tudo o mais que seja preciso de uma casa, mas o meu pai e o meu irmão tb sabem. Isto é uma questão de educação e nunca de feminilidade.
Viva a inteligência! Viva a independência! Viva a afectividade! Vivam as Mulheres (a sério!)!
André,
o que são as excelsas virtudes femininas?
Meninas
Não concordo, embora não tenha reduzido a mulher a uma "empregada doméstica": os afazeres da casa são tarefas femininas. A caça e a guerra são tarefas masculinas.
Sim, as mulheres não-exaltadas ou masculinizadas escutam mais e escutar diz respeito à afectividade.
Se não escutarem, estão sujeitas a ser trocadas pela "amante"! É a vida... um eterno conflito sexual.
Denise, as excelsas virtudes femininas são meramente uma expressão literária
:)))
Oh Francisco, não me diga que vai caçar patos ao jardim de Serralves!
Não seja patético! Cada vez que escreve sobre mulheres é uma gargalhada a entoar! Se não sabe cozinhar nem lavar a louça é triste, não é nada que se deva orgulhar, mas se consegue arranjar mulherzinhas pobres de espírito que acreditam nas suas pseudo-teorias, ainda bem para si.
É claro que as mulheres ouvem, se forem inteligentes ouvem, tal como os homens se forem inteligentes ouvem.
Não se preocupe, que esse género de mulher que descreve, não arranja amantes extra-conjugais, pois não têm nem a vontade, nem a coragem precisas. Pode ficar descansado no seu trono da virilidade.
Os ouvidos masculino e feminino são estrutural e funcionalmente diferentes: resultam de processos adaptativos diferentes. que o diga a Denise que já é mãe de três bonitos meninos!
Não seja cobarde, não devolva à Denise a sua fraca justificação!
Ou pensa que as mulheres que ainda não são mães são menos mulheres?
São mulheres ainda não-resolvidas como mulheres. Como dizem as feministas: a maternidade faz parte da feminilidade, do modo de ser-mulher, devir-mulher.
Ok, Papillon
Ser mulher é ser homem, para si, e, nesse caso, o debate não faz sentido, porque somos todos homens. :)
A Denise é mãe de dois lindérrimos meninos (o terceiro será bem-vindo, se um dia vier). E será um desgosto se os meus lindérrimos meninos um dia advogarem o que o Franscisco se atreve a advogar....
Psiu, F.,
eu gosto de um certo homem. Esse homem cozinha para mim. E quando eu estou na cozinha com ele, a vê-lo de redor dos tachos e do pão e do café e das couves e de etc, enquanto fala comigo, me ouve e me faz rir... são os momentos mais sexys e sensuais que tenho tido com ele. Acredite.
E é disso que sinto saudades quando ele está longe, mesmo estando perto.
Pensando bem... não serei tão AntiMulher quanto isso!
É isso, Papillon.
Eu sou mãe e sobre o ser Mulher ainda terei muito a aprender consigo, bem mais nova e não mãe ainda ;-)
Denise
Não vejo mal em o homem cozinhar. São momentos de ternura, eu sei. :)
Pois mas eu não sou feminista.
Logo, não penso sob a autoridade de teorias feministas. Utilizo o meu próprio entendimento, como manda Kant.
Não caríssimo, porque o Francisco é precipitado e não percebeu nada do que eu disse, afinal a sua inteligência é de fraco alcance.
A sua única distinção que me deu foi mulheres em casa, homens para a guerra e caça. Ora, isto é mais-que-patético.
Eu relaciono a feminilidade com o ser afectivo e criativo e o ser masculino como ser político e racional. Já o disse por incontáveis vezes no seu blog, mas como o F. não OUVE, não pode compreender...
Sou mulher com todas as características que isso significa, com todas as valências e com todas as carências.
E para além disso, sou educada e inteligente. Logo, se tb o for, só poderá, neste mesmo instante, anuir...
Querida Borboleta
Escutei as suas belas palavras:
"Eu relaciono a feminilidade com o ser afectivo e criativo e o ser masculino como ser político e racional. Já o disse por incontáveis vezes no seu blog, mas como o F. não OUVE, não pode compreender..."
Estamos em sintonia e, como diz, como homem "ouço mal": as mulheres ouvem melhor e discriminam muito bem os sons do afecto. Eu preciso esforçar-me a aprender, mas todos podemos APRENDER. :)
Sim, tenho belas palavras e sou bela, mas graças à Fortuna rodeio-me de homens atentos, sensíveis, que amam as mulheres em toda a sua amplitude de ser. :)
Sim, a minha inteligência emocional ou mesmo social foi forjada nas cabecinhas dos meus antepassados caçadores em plena savana. Mas APRENDO e já sou muito afectivo no MASCULINO. :)
Denise
Desculpe ter-lhe dado mais outra criança. Então, só tem os dois gémeos. :))
Só?! Aqueles valem por quatro!
Ainda me vai explicar onde me foi desencantar o terceiro :)))
Deixe-me confessar que fiquei rendida ao seu último argumento. Gosto de gente que aprende :-)
Com atraso, mas cheguei.
Sei exactamente de quem fala, André !
Também não sou apreciador do género e confesso que além de me fazer imensa confusão me causa alguma frustração. É que sou daqueles que sempre esperou que a chegada na primeira pessoa das mulheres à coisa pública, trouxesse à governança mudanças de perspectiva e de sensibilidade na abordagem de questões que a meu ver se dão mal com um certo tipo de pragmatismo que tem vindo a predominar. Há quem lhe chame machista, mas eu prefiro chamar-lhe apenas triste, mesmo quando invertido.
Tenho para mim que a sensibilidade é um dom da inteligência, tal como o bom senso. Há matérias que não se gerem nem com excessos de racionalização nem com pseudo-emotividades exacerbadas e pretensamente libertadoras. Há algum tempo a Papillon publicou no blogue dela um post bem ilustrativo destas derivas, com umas raparigas em posturas circenses ( como se chamava, Papillon ?? ), que bem podia ter tido por legenda algo como “A idiotice não é monopólio de género”.
Vejo que os comentários contaram com a participação da antítese desses estereótipos (embora aqui e ali se possa ter notado alguma propensão para o sindicalismo corporativo ;)).Fica bem claro em que se distinguem as insípidas brutas rosas das magnificas Rosas Bravas.
Proponho pois um brinde às Mulheres que se sabem dizer com maiúscula, e em particular a estas que tão bem o fizeram neste interessante debate!
Quem me acompanha ?
Denise e Papillon,
À Vossa !!!
Estou confuso, porque faço uma leitura da temática apresentada pelo André, que curiosamente pode encontrar novo apoio nestes comentários. E o Manuel acaba por mostrar, talvez contra a sua intenção, que a tal "sensibilidade feminina" para a política simplesmente não se revela. Seduzir é uma coisa, dizer a verdade é outra completamente diferente.
André
Há uma psiquiatra portuguesa que publicou um livro onde diz que Portugal é um país matriarcal, claramente dominado por mulheres. Parece uma tese frouxa mas está bem fundamentada. A ilação decorrente desse estudo é que os homens portugueses são muito frouxos e pouco seguros da sua masculinidade. O défice de masculinidade começa a ser um fenómeno contemporâneo preocupante. Contudo, devo acrescentar que existem nuances em Portugal, embora essa tese tenha pés para andar sozinha.
Curiosamente, o Manuel captou o espírito da coisa no seu post quando escreve:
"Ora esse sistema de encaixe, que corresponde ao macho/fêmea do Lego, é a oferta/procura no mercado."
Não há nada a acrescentar, basta tirar as ilações e talvez mudar a ordem O/P para procura/oferta.
Uebaaaaaaaaaaaaaaa
O Manuel está de volta!!!!
E com um belo comentário!
Ora cá está, como dizia no meu 1º comentário, não se trata, de todo, de uma questão de género, mas sim de uma questão de idiotice, de uma propensão para a atitude metabolicamente reduzida pertante os outros, o self e a Vida...
Assim, leio esta AntiMulher como uma metonímia do AntiSerHumano.
(Nitzche?)
Ficou ainda por resolver netsa minha cabeça a tal "propensão para o sindicalismo corporativo".... é uma antítese, não é? Sindicalismo e Corporativismo....
André da volatibilidade e da tempestuosidade, deixei recado para si no meu RG
;-)
Oi Amigos
Na minha última participação da noite, e parafraseando a Papillon, digo:
Graças à Fortuna e aos bons genes que recebi dos meus pais, rodeio-me de mulheres atentas, sensíveis, educadas, civilizadas, que amam os homens em toda a sua amplitude de ser, sem pretender imitá-los.
Estou a divertir-me no Messenger. E, com a ajuda de Kant, uso os poderes da imaginação quase-transcendental para gozar on-line e depois off-line já sem Web-cam.
Boa Noite
JFSS
Sim, já tínhamos percebido que o F. tem muito sucesso com as mulheres. Só não sabíamos que as irmãs Carmelitas tinham webcam. Divirta-se!
Espero que tenha limpo e desinfectado a sua secretária.
Oh! Ora essa... as suas amantes tb são empregadas, pois é, quando estiver off-line pode-lhes mandar fazer isso tb.
André
Recordando estas suas palavras finais,
"espero que uma mulher bela, sensível, graciosa, terna, discreta e inteligente desminta tudo o que eu disse",
a que conclusão chegou? Foi desmentido? Ou viu as suas tipologias da antimulher confirmadas?
Penso que a questão das qualidades femininas "admiradas" colocada pela Denise estão nesta sua frase:
"mulher bela, sensível, graciosa, terna, discreta e inteligente"."
Porém, alguém desvirtuou o rumo do debate que refluiu para o insulto.
Ena, eu estou lá perto:
mulher sensível, graciosa, terna e inteligente
:-P
Francisco, recebeu o meu e-mail desta madrugada?
Isso apague os comentários...
A cobardia assenta-lhe q nem uma luva, Senhor Francisco de Sousa.
Bela Denise
Sim, recebi logo de madrugada. Compreendo a sua boa intenção, mas a coisa é mais complexa.
Sim, sei que é tudo isso como mulher e, acima de tudo, é uma boa amiga.
Estava à espera que o André respondesse, porque afinal só ele pode responder à questão que deixou em aberto.
Nestes assuntos, devo dizer que existe muita variação em torno das médias e viva a diversidade. Há de tudo... :)
Denise
Vejo que omitiu inteligentemente o "discreta". :)
Bela Denise significa = tu n *odes muito a cabeça, obrigada.
Se digo que é bela, é porque é bela, porque já vi o rosto bonito da Denise, iluminado por um enorme sorriso.
Omiti o bela e o discreta, sim :)))
Mas também não sou nenhuma língua de trapo. Digamos, apenas, que ... esfusiante.
Se recebeu o mail veja lá que lhe enviei o endereço para me adicionar ao messenger ;-)
Pappy,
eu não *odo a cabeça aos meus amigos. Só aos namorados.
:)))))
Uai!
Viu o meu rosto onde?!
Ya, Francisco, qualquer pessoa q leia os seus comentários sobre este assunto, nota mesmo a sua integridade.
No e-mail, quando me enviou a música. :)
... esqueço-me sempre dessa cena...
Lá se foi o meu semi-anonimato
:)))
Vou fazer a lida da casa... que seca
Papillon
Não sei porque está tão agressiva e ofensiva? Não lhe fizemos nenhum mal...
Puf... A lida de casa é mesmo seca! :(
O Francisco é tão cínico... q até me dá naúsea. Cobarde e cínico.
ok, já percebi que entre vocês os dois se passa algo de muuuuito estranho e eu não quero nem saber nem me vou meter!...
Livra!
Regresso ao aspirador ao balde e à esfregona :-P
A Papillon é tão vulgar e malcriada que é uma farsa!
Tenha vergonha...
A Papillon é que devia ter vergonha do seu comportamento. Começa a insultar as pessoas sem as conhecer realmente e distorce venenosamente as palavras...
E a avaliar pelo e-mail que me enviou anda a envenenar as relações. Falta saber com que intenção!
Eu envenenar relações? N seja ridículo... aliás - com q intenção, pergunta bem...
N se preocupe. As suas relações, do q depender de mim, estão altamente seguras e protegidas. :)
ok, eu sei que disse que n me metia, mas não resisto: vocês parecem dois namorados, daquele tipo de relação amor-ódio.
Depois convidem-me para a boda :))))
... peguei no pano do pó, seca das secas ... e agora é que já não me meto mais
Apenas reitero o seu comportamento cobarde. Se n o fosse, n teria apagado os comentários e fingir-se de ofendido.
Sabe os comentários que foram apagados? Leia atentamente o início da conversa e pense!
Nunca fui cobarde... e sou educado: apaguei aquilo que era irrelevante para o texto tal como foi editado. Onde está a sua inteligência social ou sentido de humor? Eu reduzi as mulheres a empregadas domésticas? Isso é ridículo! A Papillon esquece as máquinas de lavar e passar ou o recurso aos serviços! Não faz sentido o que diz... :P
Eu tenho sentido de humor, diz bem.
O Francisco qd tenta é q é "mal interpretado"... ainda deve estar a aprender... temos de dar tempo ao tempo.
E agora traz as nossas conversas via e-mail para a àgora virtual? Onde eu disse que tinha sentido de humor? Eu disse que não tinha sentido de humor!
Ah, eu só sou mal interpretado pela Papillon... :P
Não quero saber se diz q eu tenho ou não. Eu sei q tenho, n preciso do seu avalo para nada.
Eu já li essa frase noutra ocasião: a Papillon repete-se até à náusea! Bábébibóbu...
Então se sou repetitiva, n acrescento nada à sua ágora virtual.
Vou nauseabundar para outras bandas.
Só gosto de vir onde sou desejada...
Eu não disse isso, mas, se já tem para onde ir, não posso fazer nada.
Depois sou eu que ando no cybersex! Eu só pesquiso, mas não me alieno.
Eu n ando no cybersex, aliás nem sei fazer sexo cibernético.
Eu n sou sem-abrigo, mas obrigada.
Também não sou sem-abrigo no sentido que lhe deu! Obrigado.
Olá, amigos!
Francisco, só agora vi a sua pergunta:
"espero que uma mulher bela, sensível, graciosa, terna, discreta e inteligente desminta tudo o que eu disse",
a que conclusão chegou? Foi desmentido? Ou viu as suas tipologias da antimulher confirmadas?
Fora da área da psicologia, encontrei mulheres com as qualidades (não todas) que mencionei. Porém, até hoje nunca conheci uma mulher com todas estas caraterísticas. Trata-se, talvez, de um anseio quimérico :)
André
Sim, é difícil encontrar todas essas qualidades numa só pessoa chamada Mulher! Mas deve existir algures alguma que retenha todas essas qualidades: é uma questão de perspectiva! :)
Denise, volátil e tempestuoso como sou (acrescento: dionisíaco), tenho o hábito de deixar questões em aberto. Sei que parece uma insentatez o fato de eu ter escrito "excelsas virtudes femininas" e não as ter definido. Mas, lembre-se de que este texto é um desabafo, motivado pelo meu sarcasmo e espanto diante do desconhecido. Por isto, não apresentei definições. Aliás, mesmo sendo psicólogo, não tenho respostas para muitas questões, principalmente para aquelas que dizem respeito ao imperscrutável universo humano.
Talvez esteja certo, Francisco.
OS ânimos esquentaram por aqui. E a Papillon bateu as suas asas helênicas :(
Bem, se o F. me considera bela, só me falta o ser discreta :))))
ESte é um bom tema da parvalheira para postar no meu RG. Talvez esta noite.
O André e psicólogo?! Que interessante!!! Um dia premeia-nos com uma análise dos nossos carácteres virtuais! ;-)
Há bater de asas que provocam tornados tipo F5.
A Papillon é uma Mulher de armas. Gosto dela.
Borboleta-furacão. Soa-me bem :-)
Denise, deixei-lhe um comentário no seu blogue. Fazer uma "análise dos nossos carácteres virtuais" Francamente, Denise, não tenho competência para isto :)
Borboleta-tsunami
:))
Ora, seu incompetente! :)))))
... responderei aos comments no RG logo à noite.
Agora vou tratar da roupa... :-(
Quis dizer "insensatez"
E não insentatez- neologismo curioso :)
Tratar da roupa?
Estou a ver que vc possui excelsas qualidades femininas!
:)))
Eu?! Não! Faço-o muito contrariada, mas tem de ser feito. Preferia estar à beira-mar a ler um bom livro...Está um sol maravilhoso por aqui!
Papillon, vi agora que vc se revoltou porque o Francisco excluiu um trecho do meu texto. Eu é que lhe pedi para fazer isto, pois, além de irrevelante, aquela frase poderia me causar situações embaraçosas. Não fique brava com o Francisco.
Não se preocupe André, saio de livre vontade.
Um abraço :)
Vemo-nos por aí.
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