quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Crimes na Noite do Porto?

No programa "Quadratura do Círculo" (12 de Dezembro de 2007), Pacheco Pereira exteriorizou e explodiu o ódio visceral que sente pelo Porto, pelas suas gentes, nomeadamente as da Ribeira, e pelo Futebol Clube do Porto. A sua mente tortuosamente sociológica associou os crimes da noite do Porto (7 crimes em seis meses) e as claques do FCPorto, mas visando também a própria instituição deste nobre e vitorioso clube de futebol português, bem como o PS local. Alegou em defesa da sua "tese" conspirativa o filme corrupta e oportunisticamente chamado "Corrupção", bem como o facto de ter andado, quanto vinha ao Porto em campanha eleitoral, sempre com seguranças e polícias, por temer levar, não facadas e insultos, mas tiros, pelo menos na zona da Ribeira. Mas usou um outro argumento: José Mourinho (uma autoridade "isenta" que, por onde passa, deixa discórdia e rancor!) terá chamado ao Porto "Palermo", isto é, uma cidade mafiosa. Mas afinal quem são os mafiosos?
Ainda hoje li, no JN, que os terroristas que fizerem estas sete mortes no Porto foram (ou supostamente foram) contratados em Lisboa! Perante este ódio exibido por Pacheco Pereira contra o Porto, podemos associar sociologicamente o aproveitamento político e ideológico destes crimes e a enorme campanha montada em Lisboa contra o Porto, em geral, e o FCPorto, em particular. O "Apito Dourado" (de resto, mais "encarnado") parece prolongar-se com este novo "rosto": as claques do FCPorto estão ligadas aos crimes da noite do Porto, diz violentamente e sem senso sociológico Pacheco Pereira.
É evidente que tanto Lobo Xavier como Jorge Coelho ergueram as suas vozes contra a "conspiração" odiosa e doentia de Pacheco Pereira. Lobo Xavier lembrou-lhe ironicamente que a sua análise não era sociologicamente correcta, dado escamotear os elevados indicadores de desemprego, de pobreza de certas áreas deprimidas da cidade e o diferencial entre "massa crítica" e "povo", enquanto Jorge Coelho elegantemente lhe lembrou que quem fala assim não pode sentir-se seguro entre as pessoas visadas pelo seu ódio. Lobo Xavier fez outra observação irónica: as "vítimas" podem ser agentes activos no crime! De facto, Pacheco Pereira só diz mal de tudo: do Porto, do PM (José Sócrates), da política fiscal, da política de segurança, enfim dos resultados da Cimeira UE/África, de forma leviana e irresponsável. Fez uma triste figura, mesmo muito triste figura de ave agoirenta! É, por isso, que nem o seu partido, o PSD-PPD, o suporta: a sua luta política parece ser movida por um forte desejo de vingança, talvez devido ao seu "fracasso" (suspendo o meu juízo neste aspecto!) como "político profissional".
O Porto é uma cidade menos segura que Lisboa? Pessoalmente, só em Lisboa me tentaram assaltar e, tanto quanto me lembro, nunca me tentaram assaltar no Porto, embora haja sempre essa possibilidade, sobretudo nesta quadra natalícia e nesta conjuntura de desemprego, de pobreza e de tráfego de droga e de prostituição (negócios sujos, como se diz). Isto significa que, até mesmo levando estes factores em consideração, mais a luta entre estes supostos gangues da noite, as pessoas do Porto não têm essa percepção de insegurança e todo o discurso que acentue a violência e a insegurança no Porto deve ser lido como suspeito: algum "grupo de conspiradores" procura tirar partido destes casos de homicídio para atacar o Porto. E este grupo de conspiradores não está interessado em resolver estes crimes e restabelecer a ordem pública: o seu objectivo é simplesmente atacar o Porto. A Corrupção não está sediada no Porto mas em Lisboa, de resto a capital de Portugal. Esta é a visão que os portuenses e os portistas têm da capital, isto é, das suas elites medíocres, um "bando" de indivíduos prontos a destruir o Porto, porque afirmar que o Porto carece de "massa crítica", como fez Lobo Xavier, é o mesmo que dizer que ela se desloca para a capital, onde pode corromper-se mais facilmente. Além disso, é maltratar as "pessoas comuns" do Porto que têm de sobreviver sem recorrer à segurança e às elevadas remunerações do funcionalismo público, sobretudo central, de resto o verdadeiro couveiro de Portugal, no seio do qual se movem as luso-forças da corrupção.
(A Helena, autora do blogue Socióloga Avense, editou um importante post sobre a violência no Porto, que recomendo.)
J Francisco Saraiva de Sousa

52 comentários:

Helena Antunes disse...

Acho que nem me atrevo a comentar as palavras de Pacheco Pereira visto de tão estúpidas que são.
Porto e FC porto têm que se entendidas como coisas distintas. Eu também detesto o FC Porto, no entanto, ADORO a cidade do Porto, para mim das mais bonitas do país. Vou várias vezes ao Porto, nomedamente a zonas como a Ribeira e a Rua Sta. Catarina e nunca senti medo de lá andar. Pelo menos até agora nunca me aconteceu nada. Quer dizer, uma vez eu e a minha turma do 11º ano andamos com a polícia atrás de nós porque uns miúdos do Cerco se meteram com os rapazes da minha turma! :)

Contudo, Francisco essa sua raiva a Lisboa e aos lisboetas (e clubes lisboetas!) parece, todavia, exagerada! Essa rivalidade Porto/Lisboa é doentia! :)

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Pacheco Pereira retratou o Norte como um "bando de bandidos". Isto é revoltante!
É preciso determinação em relação a Lisboa (= poder central), para que o resto se desenvolva. Quando falo de Lisboa é do poder altamente centralizado que sacrifica o país aos interesses da capital. De resto, entendo-me melhor com lisboetas do que com nortenhos. :)

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Detestar o FCPorto significa tentar vencê-lo com campanhas escuras? Isso é doentio! :)

E. A. disse...

O que o Francisco e o Pacheco Pareira fazem têm um só nome: bairrismo! Folclore, se quer outra palavra. E dava-lhe mais, se n tivesse acordado há meia hora.

Só mesmo num país pequeno e atrasadinho é que há tempo para rivalidadezinhas.

O povinho de Lisboa e Porto (ou seja as suas gentes que nasceram e lá cresceram e fazem a cidade) é tão canalha num sítio como no outro. Basta visitar os bairros típicos de um sítio e do outro.

Quanto à criminalidade ela tem muitas razões, e neste caso específico, é nitidamente por tráfico de droga e de prostitutas, etc. - fenómenos urbanos, independentemente da latitude da urbe... :)

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Eu não sou bairrista! Os portuenses até me tratam como estrangeiro. A minha luta é outra: contra a corrupção e por um país mais justo e culto.
Mas o que diz sobre as pessoas é verdade: tudo farinha do mesmo saco. Por isso, achei que PP estava com febre.
Parabéns! O seu clube teve uma saida digna. :))

E. A. disse...

Ora, o Miguel Veloso não jogou... o Belo n estava em campo, n vi!

Não, estou a gozar. N veria de qq maneira, mas ganhou, vi nas notícias. :)



p.s.: Lx e porto são cidades-gémeas. Este ano são vocês que têm a pirosa da árvore de Natal.

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

E vamos ter uma equipa nomeada pelo PGR para investigar os crimes da noite do Porto, quando a nossa equipa tem melhores resultados do que a de Lisboa!
É demaissssssss... É abuso!
Sim, a árvore de natal e, como sempre, uma superiluminação natalícia. :)

Helena Antunes disse...

"É preciso determinação em relação a Lisboa (= poder central), para que o resto se desenvolva. Quando falo de Lisboa é do poder altamente centralizado que sacrifica o país aos interesses da capital."

Concordo! Mas acho que tem de partir, sobretudo, de uma moibilização nossa, dos nortenhos. É muito fácil estar sempre a criticar o excesso de poder concentrado em Lisboa (como já li muito por aí pela blogosfera), concretamente o poder central e nada fazermos para onseguir que olhem mais para o Norte e nos dê algum poder, autonomia, atenção. Não basta dizer da boca para fora, é necessário pôr as mãos em acção! :)
Se queremos ser grandes lutemos por isso. Não há atribuições, há conquistas!

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Claro! Sem luta não há conquistas vitoriosas! Por isso, luto pela dignidade do Porto e do Norte ou mesmo pelos habitantes de Lx! Mas é necessário concentrar mais instituições, pessoas e eventos de prestígio no Porto, para que as suas gentes se desenvolvam mental e cognitivamente. Este é o fracasso da Educação em Portugal! Que ameaça fazer sentir os seus efeitos por muitos e muitos anos! :)

E. A. disse...

"Portugal é Lx e o resto é paisagem". :PP
Viva a cidade mais linda de Portugal,
da Europa,
e, quiçá, do mundo! :)))

É isso que a Helena diz: conquistem o vosso lugar.
E já têm conseguido bastante através do FCP.

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Se o Norte se tornasse independente, seria giro ver Lisboa de rastos! :))))
Lisboa não é mais linda que o Porto. Este é lindo e vai ficar mais lindo com as obras em curso. É isso que Lisboa teme e a atracção turística do Porto. :)

E. A. disse...

Ora Francisco, tenho amigos e familiares no Porto que amam o Porto como o Francisco, mas nenhum diz que o Porto é mais lindo que Lisboa. Porque NÂO é! Qualquer pessoa sensível ao Belo gosta mais de Lx. E em Lx ninguém teme nada em relação ao Porto! Lisboa é uma cidade do mundo, cosmopolita, tem pessoas de todo o lado, não estão preocupados em competir com o Porto, isso é ridículo.

Helena Antunes disse...

Estava aqui a reparar num aspecto curioso :)
O Francsico é do Porto, A Aveugle.Papillon de Lisboa (suponho). Eu não sou de nenhuma destas cidades, mas gosto muito de ambas! (Acho que mais de Lisboa, talvez...)

O Francisco é do FC Porto, a Aveugle.Papillon do Sporting e eu do Benfica!

Engraçado! :)

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Afinal, somos uma república unida!
Lisboa não é mais bonita. Os estrangeiros dizem-no. O Douro encanta-os. A tipicidade da Ribeira idem. Também somos cosmopolitas.... :)

E. A. disse...

Sou de Lx, nasci na zona mais bela de Lx que mudou a História da Humanidade: Belém. :)))

Claro que é mais bonita. É mais bonita. È sim. !!!

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Isso da beleza de Lisboa é mais um mito bairrista! Porque não é efectivamente mais bonita: lisboa espalha-se e rasteja; o Porto ergue-se por todos os lados: mais burguês, independente e liberal. Aqui não temos Estado para dar emprego; criamos emprego. Não exploramos... Pelo contrário, somos explorados pelo poder central. Essa é a verdade.

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Não é não... mesmo nada mais bonita e o que tem foi obtido à custa da exploração do resto do país. Até a linha dos CF que nos liga a Salamanca foi construída com capital da burguesia do Porto e Lisboa destruiu-a, como sabe.
:)))

E. A. disse...

Espalha-se e rasteja? Isso é uma metáfora para quê? Não entendo.

Está bem fique lá com a sua cidade "bela" e "honesta" e "trabalhadora"...

Eu prefiro beber os meus Portos na Mouraria. :)

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Aveugle.Papillon: Com um infante nascido no Porto e com a ajuda do Porto que deu tudo e ficou com as tripas, suponho, não sei bem. :
Ui Helena: afinal parece ser mais benfiquista do que nortenha! Essa foi a estratégia de Salazar. O benfica como ópio do povo. :)

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

É a morfologia... Tejo versus Douro. Cidades diferentes!

E. A. disse...

"Com o Infante nascido no Porto"... Realmente, além do pénis ser maior no Norte, o cérebro é mais eficiente... :)))

Você, Francisco, é de partir o côco a rir.

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Mas, se tirar "o mais do que", acho as duas cidades giras, cada uma a seu modo ou com o seu encanto. Aliás, com excepção do sul, Portugal é muito igual a si próprio: arquitectura..., pessoas... etc. :)

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Veja o Ministro das Finanças! :))

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Mas disse uma coisa importante: os portuenses não ligam nenhuma a Lisboa e muito menos às notícias sobre Lisboa. Se não fizessemos parte do mesmo país, eles (a maioria) esqueciam Lx. Os telejornais são desprezados e não vistos, pelo menos em situações sociais.

E. A. disse...

Eu não disse isso, o Francisco é que está a dizer.
Mas acho esta conversa muito retórica.

Eu gosto do Porto e gosto de ver o Júlio Machado Vaz a passear no jardim de Serralves, a falar sobre sexo. :)

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Papillon
Por favor, escolha outra figura!
:(((

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Sem retórica. Não conheço a história de Lisboa ou do Porto. Sei que Lisboa tem um passado paroulo omitido e que o Porto tem um passado glorioso, muito mal retratado numa história da city que folheei na fnac. Só conheço a história de Portugal.
O problema do Porto é a "massa cinzenta": escapa toda para Lisboa, devido ao facto da vida aí ser mais fácil e ao centralismo. Os que ficam não são grande coisa e a cidade ressente-se: o PSD seguiu políticas erradas e o último Presidente da Câmara do Porto socialista tinha bons planos de desenvolvimento, em particular urbanos, visando a modernização da cidade. As pseudo-elites portuenses são muito medíocres e provincianas. O centralismo faz mal ao país. Os USA têm New York, a Alemanha, Frankfurt, a Espanha, Barcelona, etc., e nós nem capital de jeito temos. É tudo "batatas". :)

E. A. disse...

Um passado "paroulo"? Isso é à moda do Porto. :)

Sim, mas se queremos investir numa cidade cosmopolita como Barcelona e New York, é Lisboa que está em mais condições. Ainda que a léguas de Barcelona e ainda mais de New York.

Não gosta do Júlio M. Vaz? Acho-o uma figura tão paternal e simpática. :)))
Não conheço outra figura artística ou científica (viva) que me agrade no Porto. Talvez o António Pinho Vargas.

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Sim, os paroulos eram naturais daí ou dessa zona. Alguns bairros característicos daí retêm esses traços paroulos. Talvez devido ao centralismo a paroulice irradiou e atingui o Porto e o país todinho. :)
Sim, não simpatizo muito com a figura. :(
Lisboa já é capital. É a vez do Porto: é justo, porque o dinheiro vem daqui. :)

E. A. disse...

primeiro: "paroulo" não existe é parolo.

segundo: se calhar quereria ter dito saloios. Os saloios são os da zona de Oeste que emigraram para Lx.

terceiro: se nós somos parolos, "paroulos" ou saloios vocês são bimbos. Ao quadrado. :)

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

A Aveugle.Papillon está a ser retórica.
Saloio ou parolo vai dar ao mesmo. Os ingleses estabeleceram-se no Porto e não em Lisboa. Leia Júlio Dinis...
Além disso, não nasci em Portugal mas num país civilizado e desenvolvido. Vivi aí em Lisboa e sei o que são os paroulos, com "u" também.
É efeito do curriculo oculto: falsificação da história e venda de ideologia dominante. É a merda de ensino que temos como se em Lisboa as pessoas falassem o português correcto. Gramática normativa é basura ideológica. Quem faz a língua são os utentes e não os saloios.
não percebo esse súbito atropelo bairrista! :(

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Além disso, não conheço os "bimbos".

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

A Universidade do Porto tem bons cientistas; infelizmente não tem filósofos, e está bem colocada no ranking mundial. Mas Lisboa não nos interessa! Holanda, reino Unido, Alemanha, Suécia, USA, sim interessam. :)

E. A. disse...

Já li Júlio Dinis e não gosto. Mas obrigada pela recomendação.

Consulto com bastante frequência o Dicionário da Língua Portuguesa, cujo património não é lisboeta, e não encontro a palavra "paroulo".

Mas não vejo mal nenhum em inventar novas palavras, desde que o significado seja clarificado, o que, pelo menos para mim, não aconteceu.

Bimbo ou azeiteiro é uma figura muito nortenha (não só no Porto) e são todos analfabetos e/ou mentecaptos, mas exibicionistas dos seus bens materiais, como ouro, grandes carros, etc. É claro que tb existe em Lx, mas por haver mais dinheiro aí em cima, o fenómeno é mais recorrente.

E sim, acho que a Holanda e os USA são mais interessantes que Lx. Em assuntos científicos e demais assuntos.

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Não conhecia o termo "bimbo". Pensei que fosse um bolo ou coisa do género.
Júlio Dinis é giro e tem boas descrições, mas os curriculos nacionais são muito lisboetas e são feitos com intenções obscuras: ocultar a verdade. A isso chamo parolice: tipo de indivíduo que quando não tem argumentos de peso recorre a um expediente capcioso. Daí o paroulo ou parolo, tanto dá.

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Aqui no Porto «lisboeta» é sinónimo de "mouro". De facto, aí deve haver mais genes do Norte de África. Talvez por isso haja essa parolice.
Isso do ouro deve ser mais a Norte, não sei.

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Era bom sinal exibir muitos bens materiais! :) Mas acho que está tudo descalço e quem os tem já não os exibe, não sei.

E. A. disse...

Não me importo nada de ser mourisca. Aliás, adoro Marrocos. Mas eu nem portuguesa pareço.

Os portuenses e restantes nortenhos são sinónimos de bimbos, cuja definição dei acima. Os meus pais são de Trás-os-Montes e lá é bastante observável o espécime bimbo.

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Marrocos?
Ok! Vila Real conheço. Bragança só de passagem. Não tenho origens nessas bandas. Mas passo por lá a caminho de Espanha, quando vou por aí. Muito raro. :)

Helena Antunes disse...

Escrevi um novo texto sobre o crime, desta vez recorrendo às teorias da Escola de Chicago.

Abraço.

Helena Antunes disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Gosto muito da escola de Chicago. :)

E. A. disse...

N precisa de conhecer Trás-os-Montes, há muita bimbalhada na sua cidade predilecta.

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Pela sua definição de "bimbo", podemos dizer que os portugueses tendem a ser um bando de bimbos, porque gostam de exibir sinais de consumo conspícuo, mesmo que não vivam muito desafogados.
Percebi o conceito: Há muitos bimbos. Eu costumo falar em "posta de pescada". Devem estar associados: bimbos que emitem postas de pescada, para ver quem tem mais ou ganha mais ou tem mais amigos influentes, etc.
Obrigado por me esclarecer sobre estes assuntos.

E. A. disse...

Os meus pais são de uma terra muito "caricata". São de Montalegre, Barroso.
Conta a lenda que durante o Concílio de Trento, na eminência do decreto do celibato para os sacerdotes, o arcebisbo de Braga tivesse pedido excepção para os padres de barroso: saltem barrosanis!
De facto, ainda hoje, o padre mais caricato de Portugal, o padre Fontes, é de Montalegre. Além de festejar todos os cultos celtas que persistem por lá, ainda organiza o congresso de medicina popular. E além de que sempre teve mulher(es) e ninguém se alarma por isso.

Tem de ir conhecer, o Barroso é Gerês, é muito bonito! :)))
E muitos bimbos, parolos e afins. Mas a beleza faz esquecer os bárbaros.

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Adoro o Gerês. Mas prometo que logo que tenha mais tempo regresso lá. :)

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Também lhe agradeço o facto de me ter alertado que parolo se escreve sem o "u", embora pensasse que as duas estavam correctas. Mas o dicionário incorporado no blogger nem sempre faz boas sugestões, escrevo de improviso e a esta hora estou meio a dormir. :))

E. A. disse...

No problem. O Francisco é muito sensível. eheh :))

E. A. disse...

Por falar em Padre Fontes, descobri agorinha que tem blog com fotos: http://padrefontes.blogspot.com

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Obrigado! :)

E. A. disse...

De nada.

O Francisco escreve sobre tudo. Sabe sobre várias coisas: sexo, criminologia, política. É um verdadeiro filósofo, como alguns dos meus professores que me deram aulas. Quando for mais velha gostaria de ser assim; sobretudo pensar bem, cada vez melhor. Porque memória n é o meu forte :))) o que pode ser bom, porque a memória tende a fazer definhar a imaginação...

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Sim, a erudição pode estrangular a criatividade. penso ter descoberto um ponto de equilíbrio. (Se responder, é melhor ser no último post.) :)