Miradouro, Porto |
Saiu o novo número (Ano IV, nº. 12, Janeiro Fevereiro Março de 2012) de dEsEnrEdoS, uma revista de cultura e literatura, onde poderá ler ou reler o meu texto - Walter Benjamin: Progresso e Experiência da Pobreza. Aconselho a leitura integral deste novo número da revista editada pelos meus amigos Wanderson Lima e Adriano Lobão Aragão: todos os seus artigos, ensaios e secções merecem ser lidos e meditados. Boa leitura de Inverno, pelo menos em Portugal e na Europa! Boa leitura tropical nos países "quentes" de língua oficial portuguesa, Brasil, Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde e Timor!
J Francisco Saraiva de Sousa
Anexo: O meu arqui-inimigo (sic) voltou a atacar a minha teoria da homofobia aqui. Mas depois da minha longa viagem pelas civilizações pré-colombianas não me apetece voltar a discutir o sexo dos anjos com uma pessoa absolutamente intolerante e reaccionária. Os frades espanhóis também criticaram a homossexualidade asteca, usando os mesmos argumentos intolerantes, como se não soubéssemos da existência de práticas homossexuais nos mosteiros e seminários ao longo da Idade Média e dos Tempos Modernos. O que posso dizer é que a redução obsessiva da homossexualidade à imagem do pénis dentro do ânus é sintomática: ela revela o desejo sexual reprimido daqueles que a usam. Além disso, não preciso de recorrer à autoridade dos cientistas, porque eu próprio sou um cientista que dialoga com outros cientistas na busca cooperativa da verdade: o que nos interessa é revelar a realidade e não discutir "tretas" à velha maneira dos escolásticos. Ciência dura é tudo aquilo que fazemos de modo cooperativo, uns com os outros, sem "conversar" com calhaus destituídos de imaginação científica que, lá onde julgam ser "livres", são escravos daquilo a que chamam "condição heterossexuada do homem" (sic), uma condição "moral" (sic) aberta à condição lésbica e à condição transsexual! Um homem heterossexual seguro da sua orientação sexual não anda sempre a pensar em actos homossexuais, porque o indivíduo que passa toda a sua vida a falar contra a homossexualidade só pode ser um grande "paneleiro" empastelado e rançoso e, portanto, um "gay reprimido" com o "cu" do tamanho de uma cratera lunar, como demonstrou a experiência de laboratório realizada por Adams, Wright & Lohr (1996).
2 comentários:
Que trabalheira você está tendo com esses textos sobre a meso-américa. Mas está ficando muito bom! Estamos torcendo para que você não se desvie da rota e trabalhe a religião Inca. Boa sorte e um grande abraço.
Ok, vou tratar da religião inca. Ya, é complicado pk estou a trabalhar noutras línguas!
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