quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Memórias de Moçambique

Missão Franciscana das Amatongas, Moçambique Colonial, 1942
Resolvi criar este novo tópico - Memórias de Moçambique, porque constatei que existem muitos grupos de portugueses oriundos de Moçambique que continuam a sentir saudades da sua terra de coração ou mesmo de nascimento. Dado o meu interesse pelo Império Colonial Português, sou receptivo à ideia de publicar neste blog fotografias das paisagens coloniais de Moçambique. Quem tenha fotografias pode enviá-las para o endereço electrónico deste blog: elas serão publicadas com as devidas referências. Hoje Moçambique é uma terra devastada e degradada: a única coisa que os portugueses podem fazer é zelar pela memória de Moçambique Colonial. As obras que os portugueses construíram ao longo de séculos de colonização - sobretudo nas sete primeiras décadas do século XX - foram praticamente destruídas em poucos anos. Como dizia André Malraux: «São precisos nove meses para fazer um homem, e um só dia para o matar». O mesmo se passou com a obra civilizacional dos portugueses nos territórios de Moçambique, Angola, Guiné-Bissau, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe.
Moulin Rouge, Cidade da Beira, Moçambique
Mesquita de Lourenço Marques, Moçambique

J Francisco Saraiva de Sousa

5 comentários:

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

A arquitectura de Moçambique Colonial é plural e cheia de contrastes: um mosaico de diversos estilos... Linda arquitectura!

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Hoje estou loiro, louro, de tanto pensar. Ora, eu já sou louro por natureza! :))

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

ai, ai, rapazes e raparigas das ex-colónias portuguesas. Eu sou investigador e já descobri o uso que fazem dos meus textos. Bem, noutra situação de prosperidade, zangava-me, mas bem neste momento fico calado... Nem sei o que pensar! :)

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Um amigo virtual de Moçambique enviou-me uma foto que só posso comentar assim: Sempre foram muito vaidosos! Mais não digo! :)

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Mas reconheço que, com esta viagem pelo Império Colonial, estou a ficar colonialista, talvez tenha sido sempre colonialista. Afinal, os africanos não se podem queixar de Portugal que os difundiu pelo mundo inteiro! São Tomé e Príncipe era desabitado até 1470 quando descobrimos as duas ilhas equatoriais: o que fizemos? Levamos africanos para lá!