segunda-feira, 20 de julho de 2009

Michel Foucault: Filosofia e Homossexualidade

«Cada um dos meus livros é uma parte da minha própria história. Por uma ou outra razão, tive ocasião de viver e sentir essas coisas». (Michel Foucault, 1982)
«Sempre quis que cada um dos meus livros fosse, em certo sentido, fragmentos de autobiografia. Os meus livros sempre foram os meus problemas pessoais com a loucura, a prisão, a sexualidade». (Michel Foucault, 1961)
«Não é absolutamente uma transposição para o saber de experiências pessoais. /A relação com a experiência deve, no livro, permitir uma transformação que não seja simplesmente a minha como sujeito que escreve, mas que possa efectivamente ter um certo valor para os outros». (Michel Foucault, 1972)
Didier Eribon (1989) chocou os meios académicos com a publicação da primeira biografia de Michel Foucault: "Michel Foucault (1926-1984)". A obra de Eribon é uma biografia que procura restituir uma história à obra de Foucault, situando e dando nessa história um lugar determinante à homossexualidade. O objectivo desta biografia não é explicar o próprio conteúdo da obra pela homossexualidade de Foucault, mas ajudar a esclarecer os seus empreendimentos teóricos e a escolha dos seus objectos de investigação histórica à luz da sua experiência pessoal e da dimensão histórica do que era a situação da homossexualidade em França no decorrer dos anos em que se formou o seu projecto intelectual e se forjaram os grandes temas da sua pesquisa histórica: a loucura, a prisão, a sexualidade. Para Eribon, as escolhas intelectuais e filosóficas de Foucault foram ditadas pela sua homossexualidade: a orientação sexual do filósofo é constitutiva da sua obra, no sentido de presidir à escolha dos objectos da sua pesquisa histórica. A experiência pessoal constitui o ponto de partida das pesquisas levadas a cabo por Foucault, mas não o seu ponto de chegada: a elaboração do trabalho teórico ultrapassa completamente este nível da experiência vivida para produzir uma análise objectiva na qual os outros podem reconhecer-se. A obra de Foucault não pode ser reduzida à sua homossexualidade, como fez James Miller, porque ela é o resultado de um trabalho teórico que se encontra inscrito num campo teórico donde derivam as suas referências, os seus métodos, os seus conceitos, as suas temáticas, as suas problemáticas.
O que nesta biografia escandalizou a maior parte dos membros dos meios universitários franceses? Simplesmente a revelação pública daquilo que todos sabiam e que discutiam em conversas privadas: a homossexualidade de Michel Foucault e a insinuação da sua vida sexual atribulada nos USA. As objecções formuladas podem ser reduzidas a duas principais: a primeira objecção alegava que não era legítimo fazer uma biografia de Foucault, porque ele tinha questionado a noção de autor; e a segunda objecção referia-se à homossexualidade e ao lugar que lhe deve ser atribuído na reconstrução do itinerário filosófico de Foucault e na génese do seu trabalho teórico. Nenhuma das objecções apresentadas tem credibilidade, na medida em que o que está dissimuladamente no centro de debate é a questão do direito de fazer uma biografia de um filósofo homossexual. A verdadeira razão desta objecção antibiográfica reside no escândalo que a homossexualidade ainda provoca nos meios académicos e culturais. A biografia de Michel Foucault é criticada pelo facto de revelar publicamente a sua homossexualidade. Pierre Macherey que condenou a biografia fez tudo para banir a experiência pessoal de Foucault da sua obra, de modo a devolver os seus textos purificados da experiência homossexual ao jogo do comentário escolar. Ora, a obra de Foucault protesta contra estes gestos ritualizados dos seus aduladores homofóbicos ou homossexualistas, como no caso de David Halperin ("Saint Foucault"): a normalização da sua obra pela filosofia académica colide frontalmente com o seu espírito de insurreição contra os poderes da normalização.
Os rituais académicos de purificação das obras de autores homossexuais indiciam não só hipocrisia, mas também a prevalência da homofobia nas instituições universitárias. A homofobia ou mesmo a mera hipocrisia são comportamentos que revelam a tolerância repressiva que prevalece nas actuais sociedades ocidentais: as pessoas dizem que respeitam os outros na sua diferença, mas de facto não respeitam ninguém, nem sequer a si próprias. Um exemplo famoso desse preconceito sexual é o trabalho antropológico de Evans-Pritchard. Embora tenha estudado os comportamentos homossexuais dos Nuer, Evans-Pritchard não os publicou, como se todos os Nuer fossem heterossexuais. Este comportamento de omissão e de ocultamento de dados recolhidos durante o trabalho de campo é indigno de um homem, sobretudo de um homem que diz procurar compreender o mundo dos outros em termos científicos: uma omissão deste calibre é uma violação do espírito científico. A imagem dos Nuer apresentada por Evans-Pritchard foi manipulada em função dos preconceitos sexuais do seu autor e dos seus leitores vitorianos: violou a verdade, amputou a realidade Nuer. Para compreender as raízes da homofobia, proponho duas teses teóricas com implicações práticas:
Tese 1: Os homens homossexuais são, num determinado sentido, mais inteligentes do que os homens heterossexuais. Quando falo de inteligência não me refiro apenas àquilo que os testes de inteligência padronizados podem medir, mas a uma experiência pessoal mais profunda e intensificada da vida. Viver na clandestinidade é como ser estrangeiro na sua própria terra natal. Embora seja um membro do próprio grupo, o homossexual sente-se próximo e distante desse grupo e esta condição de viajante clandestino confere-lhe objectividade. Para resistir às forças normalizadoras do grupo, aguça as suas capacidades intelectuais, examinando o mundo com menos preconceitos e aplicando-lhe critérios mais gerais e objectivos. O mal-estar provocado pela tradição incentiva o seu espírito crítico e faz dele um potencial revolucionário: o seu desejo é contribuir para a transformação das instituições que não lhe permitem viver em conformidade com a sua orientação sexual. A ausência de compromissos firmes com o mundo tal como é confere-lhe liberdade e leva-o a sentir afinidade pela causa de todos aqueles que são excluídos e marginalizados pela sociedade capitalista.
Há muitas maneiras de interpretar esta tese, das quais destacaremos a maneira científica e a maneira filosófica. No seu livro "O Rapto de Ganímedes", Dominique Fernandez descreveu a época - Paris em 1950 - em que os homossexuais tinham de viver na vergonha e na clandestinidade: "O retrato que podia traçar de mim - escreve Fernandez - era o de um ser destinado ao sofrimento". Os homossexuais, tais como Foucault e Fernandez, eram vítimas dessa violência repressiva e as suas perturbações psiquiátricas derivavam, em grande medida, das dificuldades para viver abertamente as suas homossexualidades. Os homossexuais eram forçados a realizar um trabalho sobre si para resistir à omnipresença da opressão quotidiana e à capilaridade das tecnologias do poder disciplinar. Michel Foucault realizou esta prática de si recorrendo à mediação do trabalho histórico: sondou o passado da civilização ocidental para questionar a evidência dos critérios mediante os quais o poder disciplinar produziu formas de exclusão sobre as quais repousa a nossa sociedade. A repressão da homossexualidade é interiorizada e aceite pela maior parte das suas vítimas: os homossexuais que interiorizam o opressor são impedidos de viver saudavelmente a sua homossexualidade. Porém, nem todos os homossexuais consentem ser colonizados pelo poder disciplinar e pelos seus critérios de normalidade: revoltam-se, lutam e operam um desvio que lhes permite escapar a essa repressão heterosexista. A ligação entre a experiência pessoal de Foucault e a sua experiência teórica inscreve-se nessa recusa dos poderes da normalização: Foucault superou a repressão que o impedia de viver a sua homossexualidade fazendo "o diagnóstico daquilo que nós somos hoje". O poder da normalização cria internamente o seu próprio contra-poder: as suas vítimas desenvolvem uma atitude crítica e rebelde diante das instituições estabelecidas que provocam mal-estar. A experiência de mal-estar leva as vítimas a estudar as instituições e o que as fundamenta. Ora, se têm uma história, as instituições são produtos da acção histórica que podem ser transformadas por meio de novas acções políticas. A acção política exige um trabalho teórico que pressupõe uma crítica radical das formas de pensamento que suportam subterraneamente as instituições. A exclusão social gera inteligência crítica: os homossexuais impedidos de viver as suas homossexualidades pelas instituições disciplinares anseiam pela sua transformação radical. Dotados de uma inteligência desenvolvida e fortalecida na resistência contra os opressores institucionais, os homossexuais sabem que para mover as coisas é preciso mover o pensamento, o seu próprio pensamento e o pensamento sedimentado nas instituições opressoras. A transformação de uma instituição requer a decifração do sistema de pensamento que presidiu ao seu nascimento. Foucault reservou a expressão análise arqueológica e genealógica para designar o trabalho teórico de decifrar os sistemas de pensamento que fundamentam as instituições.
A partir do momento em que inicia essa tarefa de decifração do saber investido nas instituições, Michel Foucault começa a produzir resultados teóricos nos quais todos os homens se podem reconhecer: o trabalho sobre si assume a forma de filosofia, cuja tarefa é "fazer o diagnóstico daquilo que nós somos hoje". Os seus livros são fragmentos de autobiografia no sentido de serem esforços para pensar a actualidade e a história presente. A filosofia de Foucault fornece o método de investigação que nos permite reconstruir o passado de cada uma das instituições em particular, mas não fornece padrões gerais que possam ser aplicados de modo universal. Definido como "ontologia histórica de nós mesmos", o trabalho crítico deve afastar-se de todos os projectos que pretendam ser globais e radicais: o "intelectual específico", tal como é encarnado por Foucault, opõe-se ao "intelectual universal" protagonizado por Sartre. Ao contrário de Sartre ou mesmo de Althusser, Foucault não propõe uma filosofia política, isto é, uma teoria do Estado. Em vez de pensar a política como um sistema geral e de elaborar o programa de uma outra sociedade, Foucault intervém teórica e politicamente em casos pontuais e particulares, fazendo primeiramente o seu estudo. O princípio gerador dos seus estudos não reside no próprio conteúdo dos trabalhos teóricos, mas sim na sua relação de mal-estar e de rebeldia diante das instituições. A atitude crítica resulta desse mal-estar: "a crítica é o movimento pelo qual o sujeito concede a si próprio o direito de interrogar a verdade sobre os seus efeitos de poder, e o poder sobre os seus discursos acerca da verdade". Se a governamentalização é o movimento pelo qual se procura, na própria realidade de uma prática social, submeter os indivíduos através de mecanismos de poder supostamente fundados na verdade, então a crítica é "a arte da não-servidão voluntária, da indocilidade reflectida". O enraizamento biográfico desta ideia de não-servidão voluntária deve-se ao facto de Foucault recusar submeter-se e sujeitar-se aos poderes da normalidade e da normalização sexual. O pensamento como actividade crítica resulta desta não-submissão ao mundo tal como é.
Tese 2: As exibições efeminadas dos homens homossexuais, aquilo que se denomina vulgarmente bichices, são comportamentos e posturas corporais induzidos, em grande medida, pela repressão a que esses indivíduos estão sujeitos por causa da sua orientação sexual.
A enunciação desta tese não desmente a diferenciação sexual que existe entre os homens homossexuais: as bichices não consistem em exibições de comportamentos femininos, mas sim no desencadear de comportamentos efeminados caricaturais, e, entendidas neste sentido, as bichices podem ser emitidas tanto por homossexuais efeminados como por homossexuais simplesmente masculinos ou mesmo hipermasculinos. Aliás, os homens homossexuais partilham o mesmo repertório de bichices com os homens heterossexuais, o que revela a sua natureza mimética: as bichices são realizações imitativas do repertório comportamental dos membros do sexo oposto exibidas por homens para outros homens. Qualquer homem heterossexual que tente imitar os comportamentos das mulheres transforma-se automaticamente: a imitação que realiza faz dele uma "bicha" ou mesmo um "traveca". A imitação é caricatural devido à força muscular imprimida aos movimentos. Em todos os homens heterossexuais habita clandestinamente um "paneleiro" que se revela de modo patente nos desfiles carnavalescos. Este habitante clandestino alimenta a maior fantasia erótica dos homens heterossexuais: beijar outro homem e fazer sexo com ele. Este desejo secreto que pode manifestar-se durante a infância tardia e a adolescência colide mais tarde com o princípio de conformidade, em especial a conformidade de género, colocando sob ameaça o sentimento de pertença, e, enquanto desejo reprimido, pode alimentar a homofobia. Porém, em meios reservados e livres de vigilância, o desejo de fazer sexo com outros homens realiza-se com relativa facilidade.
Com estas duas teses, tentei alinhavar de modo simplificado uma nova teoria das sexualidades. Em vez de continuar a problematizar a homossexualidade, como tem sido feito, proponho a problematização da heterossexualidade. Os homens homossexuais são sexualmente independentes: não precisam dos homens heterossexuais para satisfazer os seus desejos eróticos e sexuais e isto graças à diferenciação homossexual interna. No entanto, existem contactos hetero-homossexuais e eles são cada vez mais frequentes: a orientação homossexual masculina é mais rígida do que a orientação heterossexual masculina, até porque os indivíduos heterossexuais são mais propensos a mudar de orientação sexual em períodos tardios da sua vida, pelo menos até aos 45 anos de idade (limite da amostra). Este facto - bem como as bichices heterossexuais - pode indicar que o homem heterossexual é virtualmente um omnívoro sexual e este traço revela-se abertamente nos sites web-cam e nas instituições totais clássicas. Também indica que a sexualidade é um fenómeno predominantemente masculino. Neste quadro teórico, podemos reformular a questão de pesquisa: Porque razão os homens heterossexuais não optam pela homossexualidade? Penso que esta nova hipótese ajuda a esclarecer os dados adquiridos e a avançar com novas pistas capazes de ajudar a elaborar uma teoria biológica unificada das sexualidades humanas. Esta hipótese só pode ser desmentida por testes experimentais. O preconceito bloqueia a mente na busca da verdade!
J Francisco Saraiva de Sousa

237 comentários:

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E. A. disse...

Vê? Um óptimo exemplo de que a reflexão parte da vida. :)

Fico à espera do seu desenvolvimento, mas algo me diz que não vai resistir em fazer clínica.

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Até não vou fazer clínica; pretendo aproveitar a ocasião para clarificar duas teses teóricas, ao mesmo tempo que denuncio a hipocrisia estabelecida. :)

E. A. disse...

Os homossexuais são mais inteligentes? É pá, eu sempre soube. :D

E. A. disse...

A 2ª tese é que n concordo e é empiricamente falsa. Se observar crianças, pode aferir que há meninos que desde muito cedo têm comportamentos femininos ou efeminados que, posteriormente, evoluem para padrões, mas como todo o tipo de comportamentos q o adulto exibe é padronizado. Logo n é induzido ou se o é, é tanto ou tão pouco como qq outro comportamento na adultez.

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Em termos de arte, literatura e pensamento ou mesmo política, temos evidência disso, mas não sei se isso pode ser confirmado usando os testes padronizados, pelo menos tal como são normalmente aplicados. Mas vou seguir outra via para mostrar que a clandestinidade incita o desenvolvimento das capacidades cognitivas pelo facto de induzir punição e sofrimento: o que tem sido dito dos judeus aplica-se aos homossexuais. Um estrangeiro capta melhor o mundo onde está exilado do que os seus habitantes naturais. Ora, os homossexuais são seres clandestinos. :)

E. A. disse...

Exactamente se passa com as "machas"... já eram e sempre foram marias-rapaz.
Quanto aos outros homossexuais homens sem "bichices" e homossexuais mulheres sem camião, nunca foram desprezadas, até porque a sua sexualidade n é tão evidente.

E. A. disse...

Exactamente, se são clandestinos e se os querem normalizar, como faz o F., utilizando as suas categorias e taxinomias batidas, só enfraquecem as suas forças. Deixe-os em paz ou melhor em ebulição criativa.

E. A. disse...

Além disso, a premissa que está subentendida na sua 1ª tese é q é importante e não propriamente a tese em si: os desprezados e marginais tendem a ser mais criativos, n é pelo fazto de serem homossexuais. A homossexualidade regrada na Grécia n deixou de produzir homens brilhantes, logo n é por serem homossexuais, mas pelo facto de serem reprimidos na nossa sociedade.

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Sim, mas a repressão leva-os a identificar com os modelos femininos: a bichice é desencadeada pela presença de outro gay. Faz parte da corte, mas não é esse aspecto que me interessa aqui: vejo a bichice como uma espécie de descarga de "energia acumulada" reprimida.

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Sim, aqui vou dar uma oportunidade aos modelos psicossociais; os modelos neurobiológicos e genéticos já tratei deles diversas vezes.

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Ui, o que diz é terrível, porque ninguém quer ser clandestino, como mostra o caso Foucault:

"Exactamente, se são clandestinos e se os querem normalizar, como faz o F., utilizando as suas categorias e taxinomias batidas, só enfraquecem as suas forças. Deixe-os em paz ou melhor em ebulição criativa."

A fonte de enfraquecimento é outra: vida fácil.

E. A. disse...

nada disso! não ser clandestino é ser normalizado, como dizia Pasolini, já lhe disse q n concordo com a sua missão de libertar os oprimidos, porque é política de uniformização q n subscrevo, é uma maneira subtil de controlo.

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Bergson foi um gay sofredor e deu voz a esse sofrimento no seu ensaio sobre o riso que ninguém entendeu, talvez por pensarem como a Else: gozar a partir do sofrimento dos outros.

Além disso, está a pressupor que a homossexualidade em si mesma não traga uma mais-valia cognitiva. Ora, os genes gay podem ter esse efeito: incrementar a inteligência. Mas não quero aqui desenvolver esse modelo genético: o meu objectivo é outro.

E. A. disse...

Eu n gozo com o sofrimento alheio. Se as pessoas sofrem q se libertem. Tb tenho de lidar com a minha sexualidade q n é susceptível de padrão, nem quero que alguma vez o seja. Logo, cada um por si. Tenho muita peninha do bergson, tou-me a cagar, desculpe o termo. Admiro as pessoas corajosas como Pasolini que saíam do armário mas ao mesmo tempo, diziam q ninguém tinha nada a ver com isso, n faziam disso bandeira.

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Ui... Esta afirmação é um horror:

"já lhe disse q n concordo com a sua missão de libertar os oprimidos, porque é política de uniformização q n subscrevo, é uma maneira subtil de controlo."

Defende a continuidde da opressão! Ainda bem que Foucault a desmente cabalmente com a sua experiência pessoal: o seu desejo foi sempre ser aquilo que era: um homossexual inteligente. Ele conseguiu libertar-se e, nessa tarefa, ajudou os outros com o seu exemplo. Basta pensar nos estudantes de Berkeley!

E. A. disse...

Não. defendo a liberdade sexual, sem rótulos e sem histerismos. Foucault fez aquilo q achou melhor, antes de Foucault houve homossexuais muito mais inteligentes q eles, poetas e escritores. Por isso nessa medida acho q nem é um grande exemplo, qd se refere à equação inteligência/homossexualidade.

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

A Else autobaralhou-se: já não sei o que defende especificamente: uma realidade uniformemente sem nome(s)?

E. A. disse...

N me baralho nao. Defendo a liberdade, e nao esse controlo mascarado de liberdade que o F. vincula através deste e de outros textos. Vivemos numa sociedade hiper-sexualizada em que todos têm de se encaixar nos epítetos de homo, hetero, bi, oficial, oficioso. Enfim, n subscrevo este método de monitorização da população. C'est tout. E n me contradigo, já lhe digo isto há mto tempo.

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Bem, nestes comentários, a Else já foi contraditória várias vezes. Eis alguns exemplos:

1. Primeiro disse que já sabia que os homossexuais eram mais inteligentes do que os heterossexuais, e, logo a seguir, afirmou que "n é pelo fazto de serem homossexuais". E isto atribuindo-me afirmações que não são minhas.

2. Fala de liberdade sexual, ao mesmo tempo que diz ser contra a libertação da opressão que entende como uma forma velada de controle. Portnto, defende a clandestinidade e todos os efeitos nefastos que ela implica na vida das pessoas!

3. Fala de hiper-sexualidade, ao mesmo tempo que rejeita a visibilidade das sexualidades sem nome. Porém, será que vivemos numa sociedade hiper-sexualizada? E, se vivemos, ela é um todo líquido e uniforme?

4. Procurou desmentir a tese 2 recorrendo a neuro-argumentos que depois dissolve numa hiper-sexualidade líquida sem nome. Uniformidade total! Fim das diferenças! Negação da pluralidade! Pensamento autoritário! Ora, essas diferenciações que usou para atacar a T2 resultam das minhas classificações ou "taxinomias batidas", como lhes chama. Respondi que queria testar modelos psicossociais e fiquei sem resposta.

E assim sucessivamente. Além disso, desloca e muda de temas facilmente, o que baralha.

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Mais: afirma que a reflexão parte da vida e depois caga-se para a vida de Bergson! Então, onde ficamos? Na experiência ou no cagar para a experiência dos outros que sofreram? :)

E. A. disse...

N me baralhei, o F. é q deturpa tudo:

1. estava claramente no gozo, se soubesse o q é ironia, nem fazia uma observação dessas.

2. fala de liberdade da vida privada das pessoas, ninguém tem de assumir, e ninguém tem de ser obrigado a assumir-se, quer seja por via da ciência, o instrumento político d hoje em dia.

3. Vivemos numa sociedade hiper-sexual, com uma ênfase do que é do sexo, como nunca na história da humanidade, fruto claro da sociedade do espectáculo e da própria repressão que se viveu e que agora explode massivamente.

4. O facto de nascermos femininos ou masculinos, com tendências x ou y, n significa que elas tenham de ser estipuladas grosseiramente como faz a ciência. Somos múltiplos dentro de nós, isso é a diferença, a uniformidade trá-la a ciência.

5. O que eu quis dizer é que a reflexão vem da vida, da experiência pessoal de cada um, como afirma Foucault, mas eu tou-me a cagar para o facto de ele ter sido gay e ter sofrido como isso ou ter tido uma vida jubilosa, eu sou e serei sempre, por uma questão de formação, avessa a biografias que sustentem a obra dos autores. N quero saber se ele levou no cu para saber se ele pensou bem ou nao, n é uma relação causa-efeito.

E. A. disse...

* 2. falo

E. A. disse...

Conclusão: a sexualidade é uma parte ínfima de uma pessoa, n justifica nada da sua vida, e não deve servir de apoio para compreender a mente e obra de um autor. É um aviltamento e agressão constante, a sexualização exagerada das pessoas.

E. A. disse...

Ou seja, (se ainda restarem dúvidas), a vida influi no pensamento, mas este é um produto transformado, através da sensibilidade e inteligência; se fosse uma relação causa-efeito, então todos os marginais eram geniais... Mesmo a própria ideia de marginal deve ser atendida, pois é uma ideia da modernidade. A modernidade que queria tudo transparente e com luz, do iluminismo, e que acabou, com isso, por ter muitos planos obscuros...

E. A. disse...

da mesma forma, desconfio desta tentativa de categorizar tudo, de tornar fixo e seguro aquilo q é mais íntimo, privado, pessoal, único.

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Lá está a Else a deslocar tudo, atribuindo aos outros afirmações que não foram proferidas. Eis um exemplo:

"a reflexão vem da vida, da experiência pessoal de cada um, como afirma Foucault, mas eu tou-me a cagar para o facto de ele ter sido gay e ter sofrido como isso ou ter tido uma vida jubilosa, eu sou e serei sempre, por uma questão de formação, avessa a biografias que sustentem a obra dos autores. N quero saber se ele levou no cu para saber se ele pensou bem ou nao, n é uma relação causa-efeito."

Por um lado, afirma que a reflexão deriva da experiência do "autor", mas, por outro lado, nega a ligação entre essa experiência e a obra acabada, lendo a última como se não tivesse derivado de uma experiência. Ou primeira afirmação é gratuita ou então estamos diante de uma contradição! Ora, a perspectiva de Foucault dessa relação é mais complexa, porque ele reconhece uma transformação dessa experiência que a torna relevante para os outros. Afirma a solidariedade, enquanto a Else abraça um ponto de vista ego-monádico, cagando-se para os outros.

Negar a biografia significa, neste caso, recusar aos outros a sua própria experiência pessoal e colectiva: não se trata de ler a obra à luz da homossexualidade de Foucault, Wittgenstein ou de Bergson, mas de decifrar o dispositivo da sexualidade e o seu poder normalizador para amputar a realidade. Até parece que a Else é homofóbica! Nega a biografia de MF porque ela revela a sua homossexualidade e o seu sadomasoquismo. A Else não defende um mundo plural, mas um mundo silencioso, sem sujeitos, sem cores, sem sabores, sem ritmos, sem variações. :(

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Por um lado, estamos a viver numa sociedade hiper-sexualizada, mas, por outro lado, "a sexualidade é uma parte ínfima da vida das pessoas". Isto é um paradoxo! Sobretudo para um homossexual como Foucault que viveu na carne os efeitos nefastos da repressão e do poder normalizador! A identidade sexual é uma questão fundamental para os homossexuais!

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

E, nesse caso, graças ao trabalho da ciência e da filosofia, estamos a aprender a resistir e a demolir esse poder normalizador. O silêncio ou a noite em que todos os gatos são pardos não ilumina nada; pelo contrário, nega a liberdade... :)

E. A. disse...

Claro, para si ou se é homossexual ou se é homofóbico... o falso dilema que o F. sustenta.
Não sou contraditória pq qd digo q a reflexão parte da vida, n significa que seja a causa eficiente, mas a causa primeira. Diferença radical. Só com experiência podemos reflectir abstractamente sobre a vida, mas a teoria não se sustenta sobre a vida. Porque ela é, em certa medida, uma negação da vida, como vimos anteriormente. Que o Foucault tenha tido como intenção libertar os oprimidos, é um dado externo, isso n avalia se aquilo q ele pensou foi bem ou mal fundamentado. Podemos admirar a sua nobreza, mas isso é à parte do seu pensamento.

E. A. disse...

Hiper-sexual porque o sexo é uma mercadoria, na sociedade capitalista. Sexualidadé é, por natureza, algo íntimo. N sei onde reside a contradição. A única liberdade e resistência é contrariarmos esta tendência da ciência em nos engavetarem!
Lamento, respeito as suas ideias e "missão", mas sou um ser livre. :)

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Mais outro deslocamento:

1. Defende uma metafísica da experiência primeira? Não se entende a pertinência dessa distinção entre causa primeira e causa eficiente, porque ninguém defendeu uma relação causa-efeito: a biografia não explica a obra, mas ajuda a esclarecer a escolha dos seus temas e objectos.

2. Além disso, ninguém defendeu que a experiência é suficiente para produzir grandes pensamentos. Aliás, as pessoas das aldeias ou os velhos políticos que nos governam têm muita experiência, muitos anos de vida, e, no entanto, não comprrenderam o mundo que os rodeia. Foucault aderiu e dialogou com determinadas problemáticas teóricas que marcaram o seu pensamento: este elemento é determinante.

3. Pensamento como negação da vida? Bem, é preciso esclarecer esta noção, porque literalmente seria o suicídio. Somos dotados de pensamento não para destruir a vida mas para saber fazer face aos seus desafios.

4. Claro, Foucault não nega a dimensão política do seu pensamento: usa o pensamento para ir ao encontro dos outros. O mundo não é apenas o meu mundo mas o mundo que partilho com os outros: o mundo comum que só pode ser mudado quando todos superam os seus interesses privados e se abrem ao interesse comum. A Else perdeu o contacto com o sentido da política!

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

A sexualidade é relação e lá onde não há nenhuma relação só pode haver masturbação, ou melhor, auto-estimulação narcisista!

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Ah, a Else parece defender um cogito sexual que é obrigado a partilhar as suas zonas íntimas com os outros e, neste gesto, o cogito sexual apaga-se, deixando de ser íntimo.

E. A. disse...

Não, eu acho q a política n se deve meter na minha sexualidade: ou seja, nem deve reprimir, nem criar categorias. Deve-se abster, uma vez que política, como o próprio nome indica é do domínio público e a sexualidade é privada.

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Pelo sexo estamos ligados uns aos outros... A sua perspectiva do sexo encoberto não faz sentido, porque o descobre para o realizar numa relação.

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

A política sempre tratou da sexualidade, normalizando-a.

E. A. disse...

Mas a ideia de "sexo econberto" é sua, pq o Francisco n consegue sair da sua dialéctica de velamento/desvelamento q eu, pessoalmente, considero muito básica e que refuto.

Precisamente, a política sempre tentou normalizar a sexualidade e mais uma vez, por via da ciência o faz, logo como ser livre, repudio isso. :)

E. A. disse...

Para si ou estamos fora do armário ou somos marginais, ou somos gays ou homofóbicos. Por favor! Liberte-se o francisco de tais dicotomias primitivas.

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

O que não quer dizer que a política esteja particularmente interessada na sua sexualidade ou na minha, mas as nossas sexualidades estão investidas de poder. E, se atentar contra esse poder disciplinador, a política mostra-lhe a sua força: é o caso das minorias eróticas que a sexologia trouxe para o discurso, mesmo que as tenha tratado como patologias. A sexologia ajudou paradoxalmente a dar visibilidade as sexualidades estigmatizadas, libertando-as do poder normalizador.

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Não, a Else julga-se livre mas é escrava dos preconceitos.

E. A. disse...

Vê? É q eu digo: ou somos a favor desta patetice ou somos preconceituosos. Enfim uma disjunção infeliz. :(

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Não adianta querer ignorar as dicotomias, porque elas estão aí bem visíveis: a sua anulação mágica das dicotomias só pode transformar-se em realidade amputada com a ajuda da tecnologia.

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Afinal, a ELSE negou a sexualidade, porque nega que haja homens e mulheres ou indivíduos com orientações sexuais diferentes. A sua sexualidade líquida - sem dicotomias - é masturbação solipsista entregue aos caprichos da ratio dominante. :(

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Se a humanidade pensasse desse modo desde as suas origens mais remotas não estaríamos aqui a discutir algumas evidências. :)

Além disso, como posso ser preconceituoso se defendo o direito à diferença! Preconceituoso é aquele que nega a diferença e a diversidade!

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Ah, não gosto deste tipo de argumentação que consiste em atribuir-me aquilo que não disse, com a intenção de obter um falso efeito retórico. Eis o exemplo que repetiu diversas vezes:

"Para si ou estamos fora do armário ou somos marginais, ou somos gays ou homofóbicos. Por favor! Liberte-se o francisco de tais dicotomias primitivas".

Ou:
"Vê? É q eu digo: ou somos a favor desta patetice ou somos preconceituosos. Enfim uma disjunção infeliz."

Uma argumentação pseudo-racional muito triste! :O

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

E como quer que dê a adesão do meu espírito a uma tese que, mesmo sabendo que os homens foram ou são gay, nega essa realidade quando se apropria das suas obras, como se elas fossem uma apologia do heterosexismo!

Ora, a verdade é que a heterossexualidade não é a única forma de expressão sexual: existem outras expressões sexuais que lutam pela sua visibilidade e os seus portadores fazem ou podem fazer uso da ciência, da filosofia ou da política para defender as suas causas. Anular isso ou essa marca nas suas obras é violá-las descaradamente e convidar todos os outros a viver na mentira.

A sexualidade nunca foi uma parte ínfima da vida humana e não admira que o capitalismo tenha tentado tudo para a integrar e com sucesso. Nós humanos somos seres altamente sexuados: não há como contornar esta verdade. Até a lingua(gem) que usamos é sexuada.

Enfim, o seu discurso não faz sentido tout court. Não percebo qual o interesse em negar a realidade ou o gozo que possa derivar dessa negação! Isso é ironia? Penso que ironia significa outra coisa: a ironia é aquilo que nos resta depois de termos sido abandonados pelos deuses!

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Penso que devia ler ou reler o ensaio sobre o riso de Bergson, tendo em mente que foi escrito por um gay que, mesmo antes de saber o que era ser gay, foi alvo dos risos dos colegas de colégio! Há dor vivida nas suas palavras. Sim, sou um homem de esquerda: não me conformo com a humilhação e a injustiça! Sou mesmo defensor da causa dos humilhados e ofendidos!

Viva o pensamento de Esquerda!

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Última observação: a Papillon atribuiu-me uma dialéctica que estigmatiza usando o termo "básica":

"Mas a ideia de "sexo econberto" é sua, pq o Francisco n consegue sair da sua dialéctica de velamento/desvelamento q eu, pessoalmente, considero muito básica e que refuto."´

Convido-a a reler o que escreveu: usa uma linguagem estigmatizante que procura descredibilizar o enunciador. Não faz crítica objectiva, mas sim crítica subjectiva: em vez de criticar conceitos, estigmatiza-os. Ora, a função da filosofia é desvelar o que o discurso oficial pretende ocultar: filosofar é desocultar; é trazer os segredos do discurso oficial para a luz do conhecimento. Quem oculta não é a minha suposta dialéctica, aliás muito próxima de Heidegger, mas a sua - da borboleta - dialéctica do velamento nivelador: a identidade ofusca o raciocínio da Papillon. Pelo contrário, eu oponho-me a identidade, soltando o não-idêntico. Foucault gay é mesmo gay e não um pseudo-hetero: a ideologia normalizadora nega essa não-identidade, interpelando todos - sujeitando-os - como sujeitos hetero. Além de ser violenta, esta ideologia normalizadora induz a erro: é mentirosa.

A Papillon devia saber que o princípio orientador da dialéctica que faz dela uma arma política é a denúncia da identidade. A dialéctica não suporta o pensamento da identidade.

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Um desafio para a Papillon: Já que insinuou que Foucault levava no cu, gostava de saber quais os indícios da obra que a fizeram inferir que ele apreciava ser enrabado? Geralmente, as suas preferências sexuais foram reveladas a partir de outras fontes, embora haja elementos indicadores delas na sua obra!

Enfim, como podem as mulheres falar daquilo que desconhecem por experiência? Até um homem tem dificuldade em compreender certos detalhes da vida de outros homens! Quanto mais uma mulher!

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

O homem é um ser sexual por excelência e, enquanto tal, mente sempre: ele é capaz de dizer que ama só para fazer sexo. :)

E. A. disse...

"Já que insinuou que Foucault levava no cu, gostava de saber quais os indícios da obra que a fizeram inferir que ele apreciava ser enrabado?"

Oh Francisquinho, se eu sou "onanista", o F. deve ser voyeur, pq eu disse-o no gozo, aliás estava a ser exarcebada pq n considero que a vida privada, neste caso a sexualidade, tenha relevância para a obra do autor. Por isso dise-o dessa maneira agressiva, mas n quero saber se ele levava ou dava no cu, por e simplesmente n quero saber. Da sexualidade quero saber da minha, que graças a Deus, nunca foi boring.

E. A. disse...

"Afinal, a ELSE negou a sexualidade, porque nega que haja homens e mulheres ou indivíduos com orientações sexuais diferentes"

Não, eu admito que haja pessoas com orientação sexual diferente, mas que isso é pouco relevante para a pessoa em si. E admito que haja várias sexualidades, impassíveis de serem subsumidas a conceitos científicos.

E. A. disse...

Eu n fui retórica, o Francisco é q é falacioso, serve-se de um falso dilema, como tinha denunciado acima: ou admitimos a dualidade homo/hetero ou somos homofóbicos! Eu não faço uma coisa nem outra. E as pessoas livres não o fazem.

E. A. disse...

"apologia do heterosexismo"

O quê????????? N percebeu nada do que eu disse, mas acha que eu faço defesa ao heterosexismo? Nem a nenhum tipo de sexismo? Ao contrário desta CASA, que é muito sexista, porque faz culto pagão ao falo. :P

E. A. disse...

Faço crítica subjectiva? Mas como? E o q é "crítica subjectiva"? Critico-o a si? Ad hominem? Eu nem o conheço!

Eu crítico objectivamente a tendência de deter a sexualidade. Somos seres sexuados sim, mas não é uma sexualidade simplista como a q parece apresentar e defender, alegando a salvação dos "humilhados e ofendidos".

E. A. disse...

"filosofar é desocultar; é trazer os segredos do discurso oficial para a luz do conhecimento."

Exacto é isso q faço perante os seus textos. Fazer filosofia n é dizer que Foucault era gay e q por isso a sua obra era isto e aquilo. Isso para mim é campanha do politicamente correcto, a ideologia do presente.

E. A. disse...

"ele é capaz de dizer que ama só para fazer sexo"

Ya que fixe. Um ser animalesco, realmente interessante.

Unknown disse...

epa, q conversa mais panasca!


"Queria de ti um país de bondade e de bruma
Queria de ti o mar de uma rosa de espuma."

http://www.youtube.com/watch?v=nK7Lkz-0tyo

amanha vou tentar sacar esse album


asta :P

E. A. disse...

ya :D

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

A Papillon continua a teimar em negar o impacto da homossexualidade de Foucault sobre a sua filosofia: a escolha da loucura, da prisão e da sexualidade derivam desse facto dele ter sido forçado a esconder o que era durante tanto tempo. É claro que a sua filosofia transcende essa expressão de si, mas é um trabalho de si e sobre si.

Se a filosofia perder contacto com essa realidade, deixa de ser filosofia e converte-se em treta lunática. De resto, não pode negar essa circunstância que tem alimentado o pensamento de muitos investigadores.

Ya, Sr, muitos até podem ser "panascas", incluindo as feministas-panascas, mas souberam trazer mais-valia ao mundo: fazem pensar! :)

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Mas como vou mostrar também há panascas-hetero que assassinam para continuar a viver na mentira de si para si, usando a linguagem de Foucault - o sadonietzschiano como diz Deleuze. :)

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

A filosofia é para aqueles que desejam ir além-do-homem e que não se conformam com as circunstâncias presentes.

Fräulein Else disse...

"A filosofia é para aqueles que desejam ir além-do-homem e que não se conformam com as circunstâncias presentes."

Isso, e "além-gays" e "além-lésbicas" e "lgtb's", porque há muuuuuito mais mundo além desse. Se quer ficar por este, óptimo fique por aquém. :P

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Ya, qual é o seu mundo, Papillon? O meu mundo é vasto, como tenho mostrado, e, acima de tudo, é um mundo aberto a todos: não nega a existência aos outros e a diferença! Não é um mundo redutor: chama os bois pelo seu verdadeiro nome!

Fräulein Else disse...

O meu mundo ama o belo, o bom e o verdadeiro. Ama indivíduos livres e não presos a conceitos. Ama pessoas em cima do armário e não dentro/fora. É um mundo alternativo a este. :)

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Além-gay, além-lésbica: bha... tanta infantilidade reaccionária e ressentida! Tanto medo do outro! Bha... :O

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Esse é um mundo-fantasia perigosa, porque pretende ter o monopólio da verdade, da bondade e da beleza. Está aquém da outra margem... :Hi

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

E ainda por cima destituído de conceitos: as luzes que iluminam o caminho para a frente. Um mundo sem pensamento: mero vivido estupidificnte. Que tristeza de mundo miserável! :(

Fräulein Else disse...

Até admito que o que Foucault e outros tenham feito, tenha sido importante, mas n pode ser o ideal. N acredito num mundo que seccione as pessoas dessa forma. Sair do armário como manifestação política, para adquirir direitos, como podemos ver pelo Harvey Milk no filme, faz sentido, mas apenas como um passo do processo, o fim é a superação desta exibição, a sexualidade n deve ser exposta (no sentido de se enfranquecer face a impositivos categóricos) desta forma.

Fräulein Else disse...

Então, acreditamos em mundos diferentes. Fique com as suas categorias, eu acho-as constrangedoras, as pessoas livres e grandes n cabem nelas. :)

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Mas os direitos ainda não foram confirmados! Com discriminações não se pode avançar para outras lutas que não são minhas mas que quero teorizar...

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Quais são as suas categorias? Eu não ando a brincar com assuntos sérios!

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

A vida não é futilidade! Detesto futilidade!

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Quer ressuscitar a velha metafísica tomista e as suas 3 essencialidades? Esse pensamento está morto, demasiado morto. :P

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Sim, as categorias são constrangedoras: não pactuam com as mentiras privadas e colectivas.

Se não tem ideias para mudar o mundo, não destrua as alternativas: viva a vida e esqueça o pensamento.

Fräulein Else disse...

Caro Francisco,

A minha posição é clara e límpida como a água: não subscrevo as categorias científicas de hetero/homo/bi etc., que, de resto, são mais políticas e menos científicas. E, a admiti-las, seria apenas provisoriamente, no encalço de um estado de total isenção sobre a sexualidade.
Mas, respeito a sua visão e a sua causa. :)

Fräulein Else disse...

"Se não tem ideias para mudar o mundo, não destrua as alternativas"

Ahah! Agora fez-me rir... mas qual é a alternativa francisquina? É original, por acaso? E que consequências trará? Vamos sair todos do armário e cantar Bee-Gees?

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Mas a questão não reside aí: o mundo continua a ser constituído por hetero, homo, bi, bois e vacas; negar isso não altera nada, a menos que alimente um pensamento totalitário com futuro recurso a tecnologia!

Fräulein Else disse...

Sim, a androginia e o "cyborguismo" são hipóteses de resistência, sim.

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

A minha originalidade não pretende ser resultado do capricho: penso em diálogo com os outros, levando-os em atenção e escutando o que dizem e disseram. A agenda só pode mudar quando os objectivos anteriores foram realizados.

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Ui, o seu instinto de morte é mais poderoso do que o de Foucault! Que mundo artificial e desumano esse. :(

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Ah, não defendo androginia: defendo pilas e ratas... Que coisa feia essa mistura impotente!

Fräulein Else disse...

Sim, talvez, mas, no derradeiro momento, ainda podemos ser livres. A fuga, para mim, não é pactuar com fixação capitalista e imperial da sexualidade. :(

Fräulein Else disse...

Não é feia, é divina, como no "Banquete" de Platão.

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Olha, logo Platão, outro "panasca" como diria Sr. (Estou a gozar!)

Fräulein Else disse...

Vou-me deitar, q amanhã de manhã tenho uma consulta.

Durma bem, com sonhos arco-íris!

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Porém, a cirurgia de mudança de sexo, o tratamento hormonal e as plásticas são indústrias capitalistas lucrativas! É melhor aceitar a nosso corpo tal como veio ao mundo e deixá-lo seguir o rumo e olhar sem medo as rugas que irão surgir: saber envelhecer é uma arte de bem viver.

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Ok, mas só sonho azul! :)

Fräulein Else disse...

"Porém, a cirurgia de mudança de sexo, o tratamento hormonal e as plásticas são indústrias capitalistas lucrativas! "

Sim, até aí de acordo, isso só não basta!

Ok, eu sonho verde, que é a minha cor preferida. :)

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Uma confissão: Estou um pouco triste com este diálogo, porque fui forçado a dizer coisas que omitiria numa conversa relaxada. No entanto, aprendi alguma coisa com esta conversa: aprendi que devo ser mais paciente.

O objectivo deste post era mostrar como a homofobia ou a hipocrisia são comportamentos que revelam a tolerância repressiva: as pessoas dizem que respeitam os outros na sua diferença mas de facto não respeitam ninguém e a si próprias. Faz-me lembrar o trabalho antropológico de Evans-Pritchard: estudou os comportmentos gay dos Nuer, mas não os publicou, como se todos os Neur fossem heteros. Acho este comportamento indigno de um homem, sobretudo de um homem que diz querer compreender o mundo em termos científicos: uma omissão deste calibre é uma violação do espírito científico. A imagem dos Neur foi manipulada em função dos preconceitos sexuais do seu autor e dos seus leitores: violou a verdade, amputou a realidade Nuer.

Além disso, estava a tentar alinhavar de modo simplificado uma outra teoria das sexualidade: em vez de continuar a problematizar a homossexualidade, problematizei a heterossexualidade. Os homossexuais são sexualmente independentes: não precisam de homens hetero para satisfazer os seus desejos eróticos e sexuais e isto graças a diferenciação homossexual interna. No entanto, existem contactos hetero-homo e são cada vez mais frequentes: orientação homo é mais rígida do que a orientação hetero, até porque os últimos podem mudar de orientação sexual em períodos tardios da sua vida, pelo menos até aos 45 anos de idade (limite da amostra). Isto - bem como as bichices hetero - pode indicar que o hetero é virtualmente um omnívoro sexual e este traço revela-se nos sites web-cam. Também indica que a sexualidade é um fenómeno predominantemente masculino. Neste quadro, podemos reformular a questão de pesquisa: Porque razão os hetero não optam pela homossexualidade? Penso que esta nova hipótese ajuda a esclarecer os dados adquiridos e avançar com novas pistas capazes de ajudar a elaborar uma teoria biológica unificada das sexualidades humanas.

É evidente que esta hipótese só pode ser desmentida por testes experimentais. O preconceito bloqueia a mente na busca da verdade! Boa Noite!

Unknown disse...

http://www.youtube.com/watch?v=IFKxtBg_LLY



meus, este album eh completamente freaky. Aconselho vivamente a vcs, portanto :)


Entretanto, descobri esta harmonica de vidro inventada pelo b. franklin
http://en.wikipedia.org/wiki/Glass_harmonica

http://www.youtube.com/watch?v=EQBFhaRFPIk


Vou cuscar reportorio e dp venho ca ler isto ^^

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Ya, nice música! :)

Unknown disse...

:)
Relativamente ao MF e às hipoteses teoricas q o Francisco propoe, não podia estar mais em desacordo. Porquê? Simples, pela minha experiencia pessoal...



Hold ur horses!!
n, claro q n sou gay - e nem sequer hetero-gay-lol. Afirmo-o porque bem desde puto que sempre alinhei e me deixei fascinar pelos posicionamentos, movimentos e filosofias do contra-poder e contra-cultura(anarcas, situ, dada, surreal etc), sendo que nunca senti qq bichice ou motivação de pendor darwinista a fazer-me compelir para tal. :)
Igualmente para a musica e maior sensibilidade das artes em geral, sem que tenha tido qualquer influencia familiar, amigos, vizinhança, educacional whatsoever. E isto sem ter a minima inclinação gay ou de efeminamento. E tb tão pouco gosto de carnaval!!! :P

Na generalidade, concordei mais com o posicionamento da Papillon, mas isso n invalida em nada q tb perfilhe e partilhe de alguns pontos criticos do F, como sucede, por ex, com este tipo de constatação e preocupação => " O objectivo deste post era mostrar como a homofobia ou a hipocrisia são comportamentos que revelam a tolerância repressiva: as pessoas dizem que respeitam os outros na sua diferença mas de facto não respeitam ninguém e a si próprias."


Talvez o F esteja a projectar em demasia a partir do q observou e experienciou com aqueles posts do cyber-sex. Dunno... Concordo até que, nomeadamente a faceta bdsm do MF devia ser bem analisada(desconheço se o foi já a fundo), pois sobretudo isso é q vai quase absolutamente contra o posicionamento anti-poder que ele sempre adoptou. Sei bem q ele perspectivava essas praticas no sentido dum enriquecemento ludico e instrumental da sexualidade moderna em geral, mas tb ter-se descoberto um apego tão grande aos instrumentos é no minimo suspeito. ;))

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

A Papillon defende a liquidez sexual: nem hetero, nem homo, além-hetero, além-gay.

A teoria que esbocei só pode ser desmentida através de estudos experimentais, usando tecnologias e desenhos sofisticados. Porém, temos estudos interculturais: as sociedades que reconhecem alguma forma de homossexualidade institucionalizada, ou então temos os gregos e grupos vizinhos.

E a teoria é pensada para desafiar a genética molecular e a genética evolutiva. Noutro post, apresentei alguns modelos evolutivos do comportamento homossexual e homossocial. No entanto, sempre houve o factor inteligência - sempre referido e sempre negligenciado. E, seguindo esta via, posso fazer a ligação à neurofisiologia e ao papel do mecanismo dor-prazer na criatividade.

De resto, como sabe, a experiência pessoal não é suficiente para desmentir uma hipótese de trabalho. E nem sequer isso está em causa: o que me preocupa é ligar os diversos conhecimentos.

Unknown disse...

Ah!
a quem possa interessar, quando atrás sugeri q a harmonica de vidro teria sido usada originalmente na Sugar Plum Fairy, isso n é bem verdade. O original foi mesmo este CELESTA http://www.youtube.com/watch?v=QSx9nDwbD_w o qual, diga-se, tb soa maravilhosamente ^^

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Sim, MF vê o sadomasoquismo como jogo: tratou disso em entrevistas dadas a revistas gay.

Sim, o Miller e outros abordam esse aspecto, mas são sectários e muito púdicos.

Ah, repare que é mais fácil para um homem hetero fazer sexo do mesmo sexo do que para determinados gay terem sexo com mulheres. Tudo é possível dado a natureza da sexualidade masculina. Porém, para responder a sua dúvida, posso argumentar que a socialização de género rígida pode funcionar para bloquear e cercear o leque de possibilidades sexuais, fazendo de um omnívoro sexual um heterossexual exclusivo. O programa pode ser aberto e estar sujeito a epigénese... No caso gay, seria mais fechado e é, como sabemos.

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Também fiquei fascinado com um vídeo aqui do blogue, com um pintor a fazer on-line um quadro fantástico: adoro pintura! Música tb, mas não sou muito entendido nela...

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Ah, no caso dessas sociedades arcaicas, os hetero não viram gay pelo facto de fazerem sexo com homens. No entanto, há alguns gay que só são mesmo gay do tipo panasca.

Unknown disse...

"Porém, para responder a sua dúvida, posso argumentar que a socialização de género rígida pode funcionar para bloquear e cercear o leque de possibilidades sexuais, fazendo de um omnívoro sexual um heterossexual exclusivo."



fui educado sem o meu pai por perto e sem qq modelo masculino de proximidade. Claro q a socialização de genero existiu, mas posso dizer-lhe q em mim nao foi sequer suficiente para eu interiorizar ou emular qq tique de genero. Ie, estatistica e probabilisticamente eu tinha tudo pra ser, no minimo, efeminado. :P
Ok, tive uma fase meio androgina no inicio da adolesc, mas isso involuntariamente, lol, pq tinha cabelo crescido pra imitar musicos etc De resto nao... LOL

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

lol lol lol que maneira freudiana de pensar a sua. :)

Unknown disse...

LOL, mas é a pura das verdades.
O mesmo tb relativamente com o MF, se o seu BDSM nao terá ainda ver com aquela famosa figura fetichista, em q o individuo adopta por role-playings de submissao para exorcizar a pressao quotidiana insuportavel em profissoes q lidem com ->poder<- ou responsabilidade

o.O

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Eu posso colocar videos musicais on-line aqui no blogue, mas precisava de pesquisar as bandas; depois YouTube envia-as para o blogue.

Unknown disse...

Claro q pode. Mas nao abuse ou o blog vai a meio caminho da descaracterização... Alias, ate podia fazer melhor, bastando para tanto postar alguns vds em q interviessem alguns desses pensadores ;)

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Sim, já tratei dessa vertente e em Portugal alguns políticos recorrem a esses serviços. Foi aí que fui acordado para esse tema, embora alguns prefiram viajar até Holanda e Espanha.

MF foi para Paris na idade do liceu e, em vez de habitar um colectivo, viveu num quarto: teve a solidão necessária para fazer experiências, mas foi dominado pela depressão quase permanente até que foi para a Suécia. Ele resistiu muito aquilo que era: precisou de um trabalho de si demorado e prolongado para ser o que era. Isso era normal naquele tempo obscuro!

Unknown disse...

so pra ilustrar :)


BOC e Chomski
http://www.youtube.com/watch?v=orG5TIOU8Ts



como este amador ha milhentos deles!

Unknown disse...

chomsky*

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Ya, também não tenho tempo para seleccionar vídeos... Vou ver... os pensadores, claro.

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Ok, já estão online. :)

Unknown disse...

vou deixar so mais este sobre homossex

http://www.youtube.com/watch?v=uQheSOn0fpk


:)

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Estive a ver um debate entre Chomsky e Foucault, mas penso que era da altura em que ele se apaixinou por um maoista, além de usar ainda a linguagem de Althusser.

Vi tb Vattimo, Wittgenstein, Searle, Russel, Rorty e Hannah Arendt. Devagar ve-se todos... LOL

Homossexualidade tb? Ui vou ver...

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Tb já se pode ver pornografia aqui no blogue. Viva a liberdade! Viva a diversidade! Viva o FCPorto!

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Ah, o Heidegger era mesmo safado: aparece com a mão dada a mulher, mas andava a receber visitas da H. Arendt que tem uma voz masculina. O mundo d filosofia é maravilhoso. Também surgem uns brasileiros a cometer alguns atentados conceptuais ou não, depende. Cada um é livre para dizer a sua palermice, mas é tudo giro. :)

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Mas o meu blogue ajuda a compreender melhor a linhagem filosófica e é dinâmico, interactivo e ousado. :)

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Michel Foucault usa muito as mãos, mas ainda não descobri um pulso-quebrado: a bichice vulgar!

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Vendo os vídeos de Sartre ficamos a compreender porque razão ele gostava de fazer sexo oral nas suas amiguinhas! É a hora de cuscarrrrrrr LOL

Unknown disse...

ahah o tal q mandou umas bocas sobre o nietzsche fisiologico deslumbrou-se co tubo :P


a proposito, veja como tb conseguiram filmar o nitx ainda antes de existir o cinema http://www.youtube.com/watch?v=alHu-nGqDHY


:))

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Afinal, há aqui tb muita clínica, como diz a Borboleta!

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Yes, vou remodelar as entradas para ficar com os filósofos! :)

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Sr

Há um vídeo de Adorno sobre música: é interessante. Regresso mais tarde... :)

Unknown disse...

ha bastante, é so tar atento a escolher os melhores. Um dos q aconselho sao os desta serie

http://www.youtube.com/watch?v=VZ1PI9_eWUc&feature=related

Fräulein Else disse...

Já viram? O Sr Paulo chegou há pouco tempo a este blogue, e já cria mudanças na cabeça dura do Francisco, eu sou visitante assídua há n sei qt tempo e n consegui mudar nada! É assim... deve ser pela minha condição "afálica", mas contudo, muito "céfala". :D

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Há dois vídeos sobre a alegoria da caverna de Platão interessantes. Sim, o Sr Paulo deixou esses links importantes: boas ideias. :)

E. A. disse...

Claro, claro, links são "boas ideias"... ;)

Unknown disse...

LOL, esta papillon devia era mudar o nick pra Guêne :P


A pp das mudanças, talvez tenha a ver com o facto de eu propiciar uma transmissao mental bem imagetica, a qual, com os sons misturados, quiça resulta bastante sinestésica :)
Se se lembrarem do Deleuze e do q ele diz sobre aqueles q possuem uma inclinação inata para os perceptos e afectos axo q entendem melhor:

http://www.youtube.com/watch?v=1fMmbhxamFA

http://www.youtube.com/watch?v=UaN2Bdrzh7E


btw, vale bem a pena ver todos esses do Abecedario e linka-los tb aqui ;P


0/

E. A. disse...

Há uma conclusão que na sua excelsa dissertação eu n percebo: "Os homens homossexuais são sexualmente independentes"
Porque antes n dizer que os homens (alegadamente) homossexuais são mais limitados ou menos flexíveis? Uma vez que só obtêm prazer através de homens homossexuais e os homens heterossexuais, segundo o q nos apresenta, obtêm prazer através de vários objectos?
Será que o preconceito lhe bloqueoou a mente, Sr. De Sousa?
Sabe que isto dos "preconceitos" é muito insidioso, quanto menos se espera, estamos no centro de uma emboscada!

E. A. disse...

Quem é a Guêne, Sr Paulo? :)

Pois, cada um comunica como gosta, eu provoco, o Sr deixa links.

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Quero concluir o post, porque vou estar ocupado.

Independência sexual significa que esses homens fazem sexo uns com os outros sem precisar do recurso externo: a diferenciação sexual interna possibilita essa autonomia, porque as preferências se complementam.

Bah... A Papillon foi alvo de um rapto neural ontem na sua consulta... :P

E. A. disse...

No fundo, o meu papel aqui é o de Eva. Trago a maça da verdade, mas cuidado, se me/a trincam, podem ter um desgosto amargo!

Senão isto era a "festa da mangueira" - muito chato.

E. A. disse...

È, mas sabe Francisco, a mim raptam-me neurónios e eu queimei muitos na juventude, mas ainda tenho muitos para dar e vender. ;)

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Festa da mangueira? Então, diz apreciar os gregos, mas como os pode apreciar se despreza a mangueira de Zeus que raptou o jovem pastor Ganímedes, dando-lhe o lugar de uma deusa do Olímpo?

Unknown disse...

Papillon

excusez-moi, je voudrais écrire "GuêPe" ;P

E. A. disse...

Sim, mas a mangueira de Zeus é colosaaaaaaaaaaaaal. A sua "via láctea" divina!!!!

E. A. disse...

Exacto! Sou uma vespa elegante, o feminino do moscardo socrático!

O Sr Paulo é muy muy perspicaz!

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Ok, agora radicalizou o tema: estamos em plena cena de nutrição espermática! Só sei que a mitologia diz que Zeus comeu o jovem durante o voo... Desconheço se o seu instrumento era colossal, mas se tratando de um deus tudo é possível...

E. A. disse...

Zeus fartou-se de "comer", o rapto de Europa, de Leda, etc.; tinha muito apetite e n se escusava a nada. :)

E. A. disse...

Claro que tinha de ser colossal, se o seu esperma criou a via láctea, imagine só o instrumento divino!

E. A. disse...

Ah e só demonstra que a "bissexualidade" é divina!

Unknown disse...

A Papillon tem um entendimento da sexualidade grega muy muy perspicaz. Uma especie de Diotima, mas cruzada com a tenacidade duma rebocadora da emel



:))

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

A propósito disso, dizem que os homens nilotas - os nuer, por ex - são bem-dotados, mas pelos filmes etnográficos vejo mais pastilha-elástico do que dureza de tijolo. Aliás, este é um preconceito que a pesquisa deve superar, porque os estudos dedicados ao penil size não revelam diferenças significativas, mas também não os incluem nas amostras. Mas nada que possa ser comparado com o zeus do Zeus da Papillon! :D

E. A. disse...

Ahah! :D

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Sim, a Papillon é a Diotima de Portugal! :))

E. A. disse...

Pois, o de Zeus só poderia ser um monumento megalítico, bem empedernido. :)

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Aliás, o zézinho do Zeus da Papillon é bi-pénis, criador cósmico! Guerra Junqueiro diz algo semelhante à "porra" do bispo de Braga. Com esta diferença: a do bispo produz corrupção. :)))

E. A. disse...

Porra significa esporra?
Por isso é a q a minha mãezinha n gosta q eu diga porra!

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Yaaaaaaaaaaaa...

Unknown disse...

huehue
n sei se sabe, mas os brasileiros usam "porra" como giria da... via lactea :PP

Unknown disse...

CÁ TB SE USA? lol, nunca me apercebi :)

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Sim, o GJ usa nesse sentido.

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Eis o poema de GJ:

«Eu canto do Soriano o singular mangalho!
Empresa colossal! Ciclópico trabalho!
para o cantar inteiro e para o cantar bem
precisava de viver como Matusalém:
Dez séculos!
Enfim, nesta pobreza métrica

cantemos essa porra, porra quilométrica,

donde pendem colhões que dão a ideia vaga

das nádegas brutais do Arcebispo de Braga.

Sim, cantemos a porra, o caralho iracundo

Que, antes de nervo cru, já foi eixo do Mundo!

Mastro do Leviatã! Iminência revel!

Estando murcho foi a Torre de Babel!

Caralho singular! É contemplá-lo

É vê-lo

Teso! Atravessaria o quê?

O Sete-Estrelo!!

Em Tebas, em Paris, em Lagos, em Gomorra

juro que ninguém viu tão formidável porra.

É uma porra, arquiporra!

É um caralho atroz

que se lhe podem dar trinta ou quarenta nós

e, ainda assim, fica o caralho preciso

para foder, da Terra, Eva no Paraíso!!

É uma porra infinita, é um caralho insonte

Que nas roscas outrora estrangulou Lacoonte.




«Oh caralho imortal! Oh glória destes lusos!

Tu podias suprir todos os parafusos

que espremem com vigor os cachos do Alto Douro!

Onde é que há um abismo, onde há um sorvedouro

que assim possa conter esta porra do diabo??!

O Marquês de Valadas em vão mostra o rabo,

em vão mostra o fundo o pavoroso Oceano!

--- Nada, nada contém a porra do Soriano!!

«Quando morrer, Senhor, que extraordinária cova,

que bainha, meu Deus!, para esta porra nova,

esta porra infeliz, esta porra precita,

judia errante atrás de uma crica infinita??

--- Uma fenda do globo, um sorvedouro ignoto

que lhe há-de abrir talvez um dia um terramoto

para que desague, esta porra medonha.

em grossos borbotões de clerical langonha!!!


«A porra do Soriano é um infinito assunto!

Se ela está em Lisboa ou em Coimbra, pergunto

Onde é que ela começa?

Onde é que ela termina,

essa porra que, estando em Braga, está na China,

porra que corre mais que o próprio pensamento,

que porra de pardal e porra de jumento??

Porra!

Mil vezes porra!

Porra de bruto

que é capaz de foder o Cosmos num minuto!!!»



Fonte: Guerra Junqueiro, A Torre de Babel/A Porra do Soriano.

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Aliás, tem uma dupla-significação, mas penso que também se usa para designar o milk.

E. A. disse...

"É um caralho atroz

que se lhe podem dar trinta ou quarenta nós

e, ainda assim, fica o caralho preciso

para foder, da Terra, Eva no Paraíso!!"

é O MEU, ENTÃO! :)

E. A. disse...

Não conhecia, Sr Paulo, pq n vejo filmes porno dobrados em brasileiro :P

Unknown disse...

Hum.. tb se pretende insinuar q é daí q eu conheço a expressao, axo isso assaz torpe, já q eu nem sequer leio as legendas :P

E. A. disse...

Assaz torpe é a sua capacidade de interpretação - se é dobrado n tem legendas! Elementar, meu caro...

Unknown disse...

Ah! lembrei!
papillon-guêpe, conhece o programa de radio Vidro Azul? mt bom e tenho a certeza q deve gostar de tudo o q ele la passa. :) Se n conhecer, ta nos meus top friends o.O

out to lunch 0/

Unknown disse...

Assaz torpe é a sua capacidade de interpretação - se é dobrado n tem legendas!



Aham ja tinha notado :) Por vezes n é facil gerir uma media de 8-10 abas abertas e andar, simultaneamente, no levanta e senta ;)

eles ate falam doblar, como sabe*

André LF disse...

Olá, Francisco e amigos! HUm, Nietzsche e Foucault, dois pensadores que muito me interessam. Vou à leitura!

Estou mergulhado em trabalhos burocráticos e atendimentos difíceis. Quase não tenho tempo para o ócio contemplativo, a conversa com os amigos e para as minhas leituras preferidas :(
Desejo ardentemente o ingresso no Jardim de um Epicuro dos nossos tempos...

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Oi André

Ya, o trabalho burocrático é mesmo chato. O Michel Foucault foi tratado no post sobre teorias críticas da comunicação social: aqui o registo é outro. :)

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

A borboleta picou-me e agora explicito a filosofia de Foucault em termos de rebeldia contra o poder que pretende ser natural - uma fatalidade -, mas que podemos transformar. A homossexualidade sofrida e trabalhada de Foucault transforma-se em filosofia - pensamento que luta contra o sistema. :D

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Mas dada a minha ascendência biomédica e biológica reconheço algumas dificuldades subjacentes ao meu empreendimento, embora esteja feliz por acentuar o carácter rebelde da filosofia, o que verdadeiramente interessa a todos os contestatários do status quo. Eis a minha bio-originalidade!

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

De momento, considero o post concluído, embora a tese 2 não tenha sido desenvolvida de modo claro e articulada com a tese 1. Pode ser que ainda regresse ao post, mas não sei se o farei. :O

E. A. disse...

Aaaaah! Gostei que se tivesse sentido "picado". Afinal, ainda sou um pouquinho útil nesta casa. Sabe que tudo o que faço é por amizade a si e à sabedoria. :)

Além disso, picadas minhas dão comichãozinha daquela gostosa de se arrabunhar. :D

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Bem, vou ser ousado e afirmar que a sociedade faz aquilo que a evolução não fez: fixar a orientção heterossexual, exigindo conformidade e ameaçando excluir.

Ora, nesta perspectiva, os genes gay assumem a tarefa de fixar desde logo a orientação homossexual, lançando o indivíduo no abismo. Um modo de o proteger seria reforçar as suas capacidades intelectuais. A inteligência emocional é mais desenvolvida nos homossexuais do que nos heterossexuais! Esta visão é congruente com os modelos genéticos e neurobiológicos que já tratei noutros posts. O aspecto fascinante desta hipótese alargada é permitir enquadrar factores sociais e biologicamente activos, ao mesmo tempo que abre o território da sociedade à biologia de um modo não redutor de todo.

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Se não fosse a hipótese alargada, estava muito triste e stressado hoje! Assim estou pensando... :)

E. A. disse...

Então porquê, Francisquinho?
N esteja triste! Tem sempre a sua inteligência e criatividade para se entreter!

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

O tempo está chuvoso e ventoso! :(

E. A. disse...

Ora que infantil! E eu que já ia oferecer-me para o consolar!

Ahaha! Tou no gozo, pois aqui em lx tb chove, mas é chuva tropical, estou com calor.

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Aqui o vento tropical já derrubou árvores e leva tudo para cima... Quase parece um ciclone tropical. :)

E. A. disse...

Veja lá senão o leva a si! Não saia de casa, ou se sair, agarre-se com força aí ao pilão central, a torre dos clérigos, que esse n verga.

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Hoje o noticiário foi muito acidentado e estou a pensar numa forma de protecção anti-gripal.

E. A. disse...

Pois, tb penso nisso, ainda por cima lido todos os dias com bastantes pessoas, mas desinfecto com frequência as mãos, com aqueles desinfectantes da farmácia e seja o q Deus quiser. Setembro vou-me embora e espero n apanhar lá, ou se apanhar q seja tratada, senao lá se vai a Borboleta! :D

E. A. disse...

Já agora, tem algum conselho extra, o F. é de medicina... o meu mano é de farmácia, mas mora loooonge.

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Viajar neste momento não é muito aconselhável. Eu ando um pouco preocupado por causa dos cafés e dos restaurantes: não andam muito limpos, isto é, os empregados são muito laxistas. As coisas devem ser limpas sempre que sai um cliente e entra outro e isso não acontece, como sabemos.

E. A. disse...

Pois, mas eu tenho de ir caríssimo. :)

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

O conselho é estar atento, não entrar em pânico, ter esses cuidados de higiene reforçada, evitar áreas muito povoadas, não viajar, estar atento aos sinais de alarme, conhecer o nº do tal telefone em caso de dúvida, o uso de desinfectante não faz mal, embora a lavagem frequente das mãos possa ser suficiente, evitar contactos, olá e basta, permanecer mais em casa do que na rua, fazer as compras com cuidado... E guardar que nada aconteça. :)

E. A. disse...

Bom, no meu caso será tb rezar muito, uma vez que n posso evitar mais da metade das coisas q disse! :)

Boa noite!

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

O que mais me preocupa são as previsões da OMS: muitas mortes previstas para Portugal. :(

E. A. disse...

Pois, mas eles n dizem que morre mais gente da gripe normal?? N percebo nada. Olhe, eu n tenho medo da morte, é isso q a filosofia nos dá: preparação para a morte. Por isso, venham lá esse H1N1s e N2 e sucessivamente...

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Estamos a colher o que semeámos! Ok, se rezar não coma a hostia! :))

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Ah, há um vídeo de uma cidadã voluntarista do Brasil que aborda Karl Popper - nas suas relações com Bacon - em casa: caso o vejam devem rir-se muito, porque o que é dito é disparate. Aceitei esses vídeos para mostrar como a regressão cognitiva avançou no nosso tempo! Faz bem rir!

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Desde que seja um riso de sabedoria! Rir por rir, sem saber porque se ri, não é bom: indica que não se captou o disparate!

E. A. disse...

Não não como a hóstia, é muito fininha, gosto de comer coisas mais consistentes e sólidas. ;)

Unknown disse...

a papillon tem mesmo 26 anos? é q o francisco parece um cordeirinho à sua beira - chega até a ser comovente.
Bom dia


Chuviscos e melhoria da parte da tarde

:)

Unknown disse...

"Um modo de o proteger seria reforçar as suas capacidades intelectuais. A inteligência emocional é mais desenvolvida nos homossexuais do que nos heterossexuais!"


Pelo menos o meu caso pessoal nao confere, tenho uma intelig emocional mais intensa q maioria dos homossexuais(pelo menos do q conheço deles). No shit! ;)
Alias, regra geral, a sup da inteligencia emocional q até eles possuam, acaba por se canalizar para saídas entre o patologico e o desvio, como sabe.*

E. A. disse...

Ahah! Claro q tenho 26 anos, mas tenho "muita escola"... :D
O Francisco é querido por isso mesmo, por ser ingénuo. :)

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

A minha escola é outra: observar e analisar, sem me envolver nas equações relacionais. Aliás, isso é evidente, bastando ver como não reajo a assuntos colaterais, o que mostra a minha imparcialidade e distância.

E. A. disse...

Ahahah! E acha que eu quero fazer de "equações relacionais"??
O Francisco julga-se muito inteligente, mas sabe que a inteligência é um campo muito vasto, n é só "analisar", como se fosse algo muito excepcional e o resto de segunda categoria. Para uma pessoa da idade que parece ter, é natural que pareça, por vezes, um infante. Mas a sua graça advém daí, mesmo que inintencional.

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Bem, quanto à inteligência emocional, as mulheres (como grupo) superam os homens (como grupo). Ora, dado o cruzamento, os homossexuais aproximam-se dos valores alcançados pelas mulheres. Os homens foram talhados para fazer a guerra e caçar e não para gerir assuntos domésticos e este facto justifica as diferenças sexuais. Os testes são estatísticos: trabalham com médias, acima ou abaixo das quais existem outros valores.

Por princípio, nunca refuto um estudo a partir da percepção pessoal. Portanto, não tenho nada a dizer sobre a inteligência emocional de Sr. Ou sobre as flutuações de humor da Papillon! Devo ser cordeirinho e ingénuo!

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Mas eu não estou preocupado com a minha inteligência! E nunca falei dela...

E. A. disse...

Óptimo. Então n fique melindrado, pq as pessoas reparam no evidente. :P

Unknown disse...

Play a fool to catch a lot. :)
Pois é, a escola das mulheres e o seu invejavel curriculae de materias sobre cozinhados e holocaustos :)

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Não estou melindrado: o resto não entendi! Sou ingénuo! :P

E. A. disse...

A inteligência emocional das mulheres e a sua capacidade linguística n advém da "cozinha", mas do facto de serem as educadoras, ensinarem a língua mãe e aprenderem a ler as emoções dos outros (nos filhos), na sua cara, gestos, etc.

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Sim, muito antes dos estudos sobre as diferenças sexuais e de género, Engels já falava da primeira divisão sexual do trabalho e este tema recua no tempo até as origens.

E. A. disse...

Os homens continuam com sentido de orientação... por causa de irem caçar e term de voltar. Mas para a guerra, já estão a perder as suas características filogenéticas. Estão domesticados. :)

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Sim, a maternidade, o cuidado com as crias, incluindo os cuidados alimentares. :P

Unknown disse...

"Bem, quanto à inteligência emocional, as mulheres (como grupo) superam os homens (como grupo)."

Nao se esqueçab tb da importancia formadora da politica e cultura*




Fdx, ta cada x mais dificil sentar-me ao comp, tenho uma gata q monopoliza cadeira, teclado e qq movimento q veja na tela grrr

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Sim, a domesticação implica degenerescência genética, como diz Lorenz. Porém, guerras é o que não falta ao nosso tempo: ainda se luta em muitas partes do mundo.

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

A política é masculina, sobretudo a grande política: a sociabilidade masculina é tribal; a feminina é diádica =» mãe/filho. E a cultura tb é masculina...

E. A. disse...

Estava-me a referir ao macho ocidental que está muito gay - no mau sentido, ou seja, a perder a virilidade, a força. Por isso as mulheres ocidentais voltam-se para homens de outras culturas que ainda n perderam esse ímpeto primevo. Note-se a histeria das mulheres nórdicas, holandesas por exemplo, pelos blacks - mas aqui tb se vê isso. E outras raças que não-caucasianas.
Eles são mais arrogantes, mais vaidosos, mais seguros. Os brancos estão a ficar "stressados" e fracos.

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