Os portugueses não têm medo de existir, porque, para eles, a existência é reduzida à conservação do metabolismo. Mas temem o pensamento e a distinção, porque sabem que são meras moléculas metabólicas, incapazes de se impor pelo mérito e pelo conhecimento.
Lisboa é a capital do luso-metabolismo e, como tal, é uma cidade que engorda à custa do emagrecimento do resto do país. O Porto, a cidade da iniciativa e da cultura, é alvo da inveja lisboeta. Estamos todos cansados da televisibilidade de Lisboa e da sua gente parola. A inveja é fomentada pela luso-inteligência reduzida, cujo centro nevrálgico reside em Lisboa, a cidade dos parolos.
O cenário das eleições em Lisboa foi triste: os resultados não fazem sentido. Os eleitores lisboetas deviam ser abolidos, juntamente com os eleitos. A incompetência e a corrupção são sempre recompensados eleitoralmente. Portugal é um país de trapaceiros.
Não há futuro em Portugal, a menos que as pseudo-elites da culinária de Eça de Queirós sejam condenadas ao desaparecimento. Um país não se renova com as mesmas pessoas que não têm vergonha e, por isso, teimam em persistir. Os incompetentes são e serão sempre incompetentes e invejosos. Abolir a incompetência nacional é fazer desaparecer para sempre essas moléculas televisíveis. Não há reforma sem a abolição das pessoas medíocres que tomam decisões em Portugal
Mas, como os portugueses fazem sempre escolhas eleitorais erradas, o melhor é esquecer Portugal e inventar um novo país com estrangeiros ou qualquer outra coisa, menos as luso-carpaças.
Portugal está cada vez mais feio, mas a cidade do Porto é simplesmente bela, a cidade não os seus habitantes.
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