terça-feira, 13 de maio de 2008

Prós e Contras: O Apito Final

«O animal humano é uma espécie extraordinária. De todos os acontecimentos da história humana, aquele que atraiu maior audiência não foi um grande movimento político nem a celebração de um feito extraordinário nas artes ou ciências, mas um simples jogo de bola, um desafio de futebol. Num dia de Junho de 1978, mais de mil milhões de pessoas viram a final da Taça do Mundo entre a Argentina e a Holanda». (Desmond Morris, "A Tribo do Futebol")
Prós e Contras (12 de Maio de 2008) debateu hoje o Apito Final, tendo como pano de fundo o futuro do futebol português. Os convidados foram os seguintes:
Laurentino Dias, Secretário de Estado do Desporto, que só participou na segunda parte do programa via satélite; Valentim Loureiro, ex-presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, que animou corajosamente o programa, defendendo com lucidez uma causa justa;
Dias da Cunha, ex-presidente do Sporting Clube de Portugal, que teve uma participação frouxa e ambígua, embora fosse esclarecedora; Cunha Leal, ex-director executivo da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, que mostrou ser uma pessoa pouco interessante; e António Sérgio, Presidente da Associação de Árbitros de Futebol, que revelou uma personalidade deveras inadequada e desajustada. Além disso, como diz simpaticamente a Fátima Campos, participaram muitos outros "especialistas", entre os quais Miguel Beleza (Adepto do FCPorto), o padre Giulio Carraca (Adepto do Boavista), Joaquim Evangelista (Representante do Sindicato de Jogadores de Futebol), José Guilherme Aguiar (Conselho Nacional do desporto), José Dias Ferreira (Adepto do Sporting) e Marinho Neves (Jornalista do Sporting).
O debate foi a diversos títulos excelente, dado ter conjugado equilibradamente a racionalidade e as emoções, com momentos de grande lucidez e de desmistificação deste triste caso Apito Dourado, nos tribunais comuns, e Apito Final, no Conselho Disciplinar da Liga. A questão inicial colocada por Fátima Campos foi a seguinte: O Apito Final visa "moralizar" o futebol português ou é mais um "embuste"?
Dias da Cunha assumiu publicamente a autoria da designação "Sistema" dada ao Futebol Português das últimas décadas e mostrou-se inicialmente descontente com as punições do Conselho Disciplinar e com o modo como foram tratadas e apresentadas por Ricardo Costa, o tal que, segundo Valentim Loureiro, é "candidato a catedrático na Universidade de Coimbra" ou que se "comporta como tal". E avançou com a hipótese do "bode expiatório" ou mesmo de um "ajuste de contas", mostrando-se insatisfeito e, de certo modo, revoltado, com a "descida de divisão do Boavista", um clube com 105 anos de existência, o mais antigo de Portugal, alegando que "o passado não interessa nada", até porque todos os grandes clubes portugueses, incluindo o Sporting, contribuíram para a corrupção do futebol português.
Até aqui pareceu reinar um certo consenso entre os participantes, embora Valentim Loureiro não desse a sua anuência a todas as opiniões emitidas por Dias da Cunha. Porém, a intervenção do jornalista Marinho Neves veio acrescentar um novo dado, ou melhor, uma outra orientação. Afinal, era ele que fazia os relatórios sobre "corrupção dos árbitros" e os entregava a Dias da Cunha, levando-o a fazer um "Manifesto" que, no fundo, reflectia ou se fundava num "romance" escrito nos anos 90 por Marinho Neves, onde denuncia a corrupção sob a forma de "fantasia". O mentor de Dias da Cunha foi o jornalista Marinho Neves: ambos criaram uma "fantasia" ou uma "ficção" a que deram o nome de "Manifesto" que foi distribuído pelos deputados da Assembleia da República, entre os quais o actual Secretário de Estado do Desporto, Laurentino Dias. Numa polémica deslocada com Valentim Loureiro, Marinho Neves deixou escapar uma distinção entre o "futebol glorioso" e o "futebol vergonhoso" que aparentemente não se coadunava com a teoria do "bode expiatório" de Dias da Cunha. Na segunda e na terceira partes do programa, Dias Ferreira revelou a outra vertente da teoria do "bode expiatório". Sem questionar a validade ou mesmo a moralidade dos procedimentos jurídicos, revelou o sentido da vingança que move o "Manifesto", visto como tentativa de "golpe de Estado", e os Apitos: não contra o Boavista, considerado como a "vítima fraca" do processo, mas contra o FCPorto e o seu Presidente Pinto da Costa. Com estes dados, os Apitos revelam ser uma "invenção verdinha", isto é, uma fantasia tornada realidade por "conspiradores invejosos" que não compreendem a dinâmica do futebol global enfaticamente retratada por Guilherme Aguiar.
Joaquim Evangelista disse muitas coisas sem sentido e absolutamente deslocadas e "ridículas" (Fátima Campos), mas soube explicar, ainda que de forma involuntária, a razão que moveu todos estes processos mediáticos morosos: O "Manifesto" resultou, segundo disse, da "impotência" ou da "incapacidade dos dirigentes" "promíscuos" que andam num vaivém entre a política e o futebol, para resolverem cooperativamente os problemas do futebol. Um ataque à figura de Dias da Cunha enquanto dirigente do Sporting, mas as soluções apontadas por ele coincidiam com as do "Manifesto" nalguns aspectos, tais como maior intervenção do Estado. Coube a Miguel Beleza, logo após a participação de Laurentino Dias, erguer-se contra a intervenção do Estado em matérias tão sensíveis como a contratação de jogadores de futebol, as suas remunerações ou mesmo o controle "apertado" dos orçamentos dos clubes. Dias da Cunha interrompeu-o chamando-lhe "liberal", o que valeu um bom momento de humor por parte de Miguel Beleza que disse ser "perigoso socialista" quando o ex-dirigente do Sporting afirmou que ele estava de acordo com Laurentino Dias.
José Guilherme Aguiar mostrou a seguir que as decisões do Conselho Disciplinar da LPFP não "assentam em factos" e, por isso, carecem de "fundamentos". Nenhum dos casos alegados por Dias Ferreira ou por António Sérgio pode ser visto como "facto como ele aconteceu", para usar a linguagem odiosa e falsa de Dias Ferreira. Como mostrou Valentim Loureiro, os casos eticamente criticáveis não foram provados serem "coacções", no sentido de terem "alterado ou modificado os comportamentos dos outros", mais precisamente dos árbitros, até porque eles já tinham sido arquivados pelos tribunais comuns, dada a "ausência de provas". A concepção defendida por Dias da Cunha e por Dias Ferreira de que "no futebol impera ou deve imperar a ética" mostrou que, como disse Miguel Beleza, "quanto mais incapaz se revela um dirigente, mais propenso se mostra em pedir a intervenção do Estado", de resto recusada por Laurentino Dias que disse que o Estado não iria intervir nestas matérias disciplinares, uma vez que transferiu os poderes públicos para as federações, respeitando a sua autonomia, tal como os regulamentos exigem. Este distanciamento não significa que o Estado ou o governo não queiram acompanhar o processo, procurando as causas e os meios para as combater, tendo para o efeito elaborado o "novo regime jurídico" que prevê o fim das assembleia gerais por representação, a limitação de mandatos (?) e a separação das nomeações e das avaliações dos árbitros, concluindo a sua intervenção com um apelo a esquecer o "futebol de secretária" e a concentrarmo-nos nos novos desafios do futebol português.
Contudo, os outros participantes mais vingativos não concordaram com o apelo, voltando à sua "conspiração fantasiosa", numa discussão grosseira com Valentim Loureiro, que reduziu o "sistema" de Dias da Cunha e de Dias Ferreira a "conversas da chacha". Dias Ferreira reagiu com raiva dizendo que as "conversas à vontade" de Valentim Loureiro com os árbitros tinham criado o sistema de corrupção, e, dado os "verdinhos" defenderem a intervenção forte do Estado na gestão dos clubes, optaram conceptualmente por uma espécie de desumanização do futebol revelada em propostas tais como "virar a cara" (os agentes cruzam-se num restaurante e fingem que não se conhecem), desejar a "intervenção pesada do Estado" na arbitragem autonomizada das estruturas federativas, controlar a "contabilidade dos orçamentos dos clubes", "punir" mais severamente o FCPorto", enfim introduzir no seio do futebol aquilo a que Desmond Morris chamou acertadamente "alienígenas", cuja missão seria demitir os grandes dirigentes do futebol nacional, em especial Pinto da Costa, para que os "fracos" pudessem assumir os seus lugares, como mostrou Valentim Loureiro em relação a Dias Ferreira.
A sua visão (verdinha) do futebol é absolutamente contrária às sete faces do futebol reveladas por Desmond Morris: o futebol como uma caçada ritual, como batalha ritualizada, como exibição de posição social, como cerimónia religiosa, como droga social, como grande negócio e como representação teatral, numa palavra a abolição do futebol como paixão e "busca de excitação" (Elias) num mundo cinzento incapaz de trazer alegria à vida das pessoas, sobretudo à dos seus adeptos. Com esta visão fria do futebol, os fracos, tal como os escravos de Nietzsche, procuram usar o Estado para açambarcar o poder dos grandes dirigentes desportivos nacionais, de modo a regressarmos verdadeiramente ao "futebol da vergonha" que predominou no tempo da ditadura fascista salazarista que o usou para «dopar» as massas populares insatisfeitas.
Diante das intenções envenenadas desta conspiração dos fracos e medíocres contra os fortes, possibilitada pela intervenção dos juízes e dos magistrados, os extraterrestres do futebol nacional, e dada a ausência de factos verdadeiros comprovados e, portanto, não fundamentados, tendo em conta o futebol mundial e o futuro do futebol português no contexto global, o Padre Guilio Carrara exigiu o "virar da página" e a "absolvição dos Apitos Dourado e Final", bem como a absolvição do Boavista, e, de facto, diante desta conspiração vergonhosa, o governo de José Sócrates deveria intervir e pôr termo a esta conspiração movida exclusivamente pela "inveja", como lembrou Miguel Beleza. Afinal, a moderna estrutura organizacional do futebol português é muito recente quando comparada com a do futebol inglês, como frisou Laurentino Dias, e, segundo Valentim Loureiro, tem evoluído no sentido certo, reforçando os seus poderes de "auto-regulação" e de "auto-fiscalização" desde que Guilherme Aguiar criou os seus regulamentos que devem sempre ser aperfeiçoados, até mesmo para evitar os salários em atraso.
Como já defendi noutros posts, estes casos dos Apitos, sobretudo o Apito Final, uma designação nazi, constituem uma conspiração montada pelos perdedores contra os vencedores com mérito próprio: os fracos não sabem perder desportivamente e, no fundo, projectam nos novos vencedores aquela prática de corrupção que lhes garantia vitórias falsas nos tempos obscuros do fascismo. Para pôr termo a esta vergonha nacional, o Estado devia absolver as "vítimas" desta cabala conspirada por mentes doentias, com a ajuda do "jornalismo incompetente, mentiroso e envenenado", controlar a "pseudoverdade" do jornalismo venenoso, garantir a vitória justa e ética dos conquistadores e recompensar os clubes vitoriosos. Estes conspiradores invejosos e fracos mancharam a dignidade do futebol nacional colocando-o na mira da arena mundial. Afinal, o Apito Final é um "embuste" nazi forjado por mentes invejosas e fracas, no sentido de Nietzsche: mentes que odeiam visceralmente os valores estéticos e lúdicos da vida assumidos alegremente por um homem de 69 anos, Valentim Loureiro. A moral reforçada pelo recurso ilegítimo e fraudulento ao sistema judicial e ao jornalismo manipulador sempre foi o discurso dos homens fracos, perdedores, incompetentes, rancorosos e invejosos.
J Francisco Saraiva de Sousa

91 comentários:

Manuel Rocha disse...

E você vai ver isso ??!!

Desculpe mas isso é masoquismo !!!

André, como é que se trata esta dependência do Francisco daquela tortura ??

:)))

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Se tivesse tempo explanava a teoria de Desmond Morris e mostrava as virtudes do futebol, além dos vícios que lhe são impostos do exterior pelos juízes e políticos sedentos de fama e dinheiro.

Manuel Rocha disse...

Francisco,

Eu nada disse contra o futebol, atenção ! Ora não é um jogo que você vai ver, certo ?

:)))

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Já estou a ver o debate: ouço Valentin Loureiro! :)

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

O major diz que a Liga anda muito policiada internamente. Porque será? Só quem teme, se protege com tantos "guardas": sinal de golpe baixo? hummmm...

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Dias da Cunha diz que este "juízo final" não "interessa nada" e que os clubes punidos são "bodes expiatórios". Claro: há conspiração suja e nenhum deles concorda com o Ricardo Costa (o candidato a catedrático, diz o major).

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

O programa está a ser hilariante: o Major Valentim Valeiro tem aguçado sentido de humor; os outros são muito múmias, sen graça e medrosos, mesquinhos e invejosos.
Como diz Dias da Cunha, afinal o futebol da vergonha vem do tempo da ditadura em que o chamado "glorioso" fez a sua escola: emblema do regime salazarista, propaganda.
O Apito Final é uma vigança mesquinha de gente medíocre e vencida contra o MÉRITO e a CLASSE do futebol glorioso dos últimos 30 anos que trouxe tantas glórias mundiais a Portugal.

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Peço desculpa pelos erros: estou a divertir-me imenso com o programa. Gosto de pessoas frontais e irónicas como o major Loureiro e a Miguel Beleza que vai falar a seguir! :)

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

André LF

Feliz Aniversário!

Abraço

E. A. disse...

Bom dia.

Feliz Aniversário André, e as suas melhoras!

Beijinhos de Lisboa

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Bom Dia Papillon

Tudo bem consigo? :)

E. A. disse...

- Comigo está tudo bem, e consigo?
- Comigo também, vai-se andando!
- Comigo também se vai andando, apesar deste tempo.
- É, este tempo não ajuda nada, mas a chuva já fazia falta.
- Sim, a chuva faz falta...Olhe, o meu comboio está a chegar!
- Adeusinho. Gosto em vê-lo.
- Igualmente, menina. Até amanhã.
- Até amanhã.

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

As frases feitas! :)
Noutro dia ouvi uma personagem de um filme a queixar-se da ausência de diálogo autêntico entre as pessoas metabolicamente reduzidas. Enfim, as pessoas não sabem nem querem uscutar-se umas às outras. Monólogos intermináveis lançados uns contra os outros em simultâneo! :(

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Os jornalistas metabolicamente reduzidos não só manipulam a opinião pública, como também pretendem ser fabricadores do mundo e da realidade. E estão a conseguir fabricar o mundo real: a degradação da realidade social e da cultura resulta desta estupidez dos mass media. Eles estão a desgraçar a vida e o seu encanto... Inimigo a abater! :)

Manuel Rocha disse...

Abater ?! Mas como se Você até lhes dá audiência ?! Com as "armas" deles ?? Mas isso é alimentar o ciclo da "produção de papel de jornal", que afinal é o que interessa e não o conteudo estampado...


P.,

Ahahah!...;)

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

"Abater" significa combater o jornalismo manipulador que feudalizou a esfera pública e exigir um jornalismo emancipador sem corporações. Porque já não podemos dispensar esse meio de comunicação e de informação...

André LF disse...

Obrigado pelos votos de feliz aniversário, amigos! Já estou sentindo o peso dos anos sobre as minhas costas :)
Vcs estão muito divertidos hoje!

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Olá André

De facto, estou divertido desde ontem com o programa: a "corrupção" foi uma justificação para tentar levar a cabo um "golpe de estado".
Diverta-se especialmente hoje... :)

André LF disse...

Francisco, a maior parte das conversas está metabolicamente reduzida. As relações Eu-Isso aumentam vertiginosamente :(
Quase todas são tagarelices de elevador:
- Oi, como vai? Está bonzinho?
Vou indo, obrigado!
Argh!

André LF disse...

Queria poder assistir a estes programas. Os daqui são um show de horror. Não divertem nem instruem. Eles só desinformam e emburrecem.

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Esqueci-me do nome do filme, mas há um que retrata esta "ausência de diálogo" na dita era da comunicação.
Este programa que comento semanalmente é um dos melhores da tv, embora haja outros que podem ser vistos mas que não tenho comentado. O major da Liga é um must de humor e de ironia: era rir com a cara de parvos de alguns interlocutores muito mesquinhos e cobrinhas... Frontal e brincalhão... (Não sei se este programa passa na RTP Internacional ou na outra...)

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Mas penso que pode ser visto aqui via computer/Internet, através do site da RTP1.

E. A. disse...

Oi André!
Os programas de entretenimento brasileiro são tão "à frente" que até me envergonham! Através da TVCabo temos acesso à tvRecord e há um programa q dá sábado ou domingo à tarde que é indescritível! Têm de adivinhar se a mulher é lésbica ou não, através de perguntas e respostas, por exemplo; depois vão lá raparigas e rapazes à procura de "companhia"... Enfim! Um carnaval!
Tinha uma colega brasileira advogada no Instituto Italiano de Cultura q dizia com muita graça: para engatar uma portuguesa são precisos 20 cafés, uma italiana 10, e uma brasileira é só preciso 1...

E. A. disse...

Francisco,

Está divertido? Nem tinha dado por isso! ;)

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Ui Papi

Essa foi forte: "para engatar uma portuguesa são precisos 20 cafés, uma italiana 10, e uma brasileira é só preciso 1...".
Mas aqui as brasileiras desejam mais do que um café: querem ou sustento ou um "cargo universitário"! Bem, consta por aí que uma despiu-se na praia e "mamou" um prof. Daí ao emprego a distância desapareceu...
Estou divertido, muito...

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Ou dizem os vizinhos despe-se no apartamento e senta-se em cima do prof a cavalgar..., com outras cenas que não contam. Só conheço visualmente as pessoas, porque dizem "é esta que anda com x, y e z... ou que à noite fazem a, b. c...".

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Enfim, ba, be, bi, bó, bububu...

E. A. disse...

p.s.: o dito programa chama-se, ironicamente, "O Melhor do Brasil" e é apresentado pelo bonitão Márcio Garcia! A ver! Mas só uma vez e no máximo meia-hora! ;)

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Nunca vi o programa e não sei quem é o Márcio! :(

E. A. disse...

Sim, infelizmente, isso acontece com muita frequência: casamentos arranjados, e formas várias de prostituição por parte de mulheres brasileiras aqui em Portugal. :(

O Márcio Garcia tb é actor de novelas, é super-conhecido.

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Só que esses "arranjos" têm geralmente um preço elavado: corrupção universitária e decadência do ensino. A Universidade deve escolher entre ser

"Um centro de quecas" ou "Um centro de excelência Cognitiva"!

As nossas parecem caminhar por vias escuras...

E. A. disse...

Sim, esse tipo de "compras e vendas" do corpo arrepia-me um pouco.

Olhe, foi quase uma rima! ;)

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Rima, rima e rima muito... :)

Não sabia que a Denise queria os títulos dos livros! A Papillon deu-lhe; eu só dei o nome do autor. :(

André LF disse...

Tenho vergonha dos programas veiculados pelas emissoras de TV brasileiras. São sensacionalistas, apelativos, lucram com a miséria alheia...
Os apresentadores são completamente malandros e estúpidos. Ganham um fortuna ao mês.

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

A Tia Adoptada resolveu criticar o meu comentário deixado na Denise. Diz que não acrescento informação sobre a criança mas sobre mim. Devia estar à espera que desse uma suma da biologia do desenvolvimento! Mas até já tenho postado sobre isso! A Tia é um OVNI!

E. A. disse...

Sim, n falei do carácter pornográfico, muito mais grave aliás, que são os concursos onde os concorrentes (típicos brasileiros com muitos poucos rendimentos) disputam sofregamente por uma quantia de dinheiro que parece trazer a salvação, ao ajudar a pagar as dívidas ou a comprar aquele computador para o filho, etc... Enfim, e sabendo que o apresentador ganha rios de dinheiro, e ainda é mais vexante!

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Que desconhece a genética humana, o tal programa genético em acção que somos. :)))

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

André e Papillon

Estou a milhas desse tema, mas leio com atenção o que dizem. :)

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Ganham fortunas mas afinal não "prestam": o ridículo é as pessoas não perceberem que são usadas e abusadas na sua miséria colocada em ecrã... Que miséria de espírito! :(

E. A. disse...

Não, o apresentador até tem qualidade - a vários níveis, entenda-se.

Deixaram-me um comment no meu blog onde referem um post seu, mas q por via de n conseguir comentar aqui, comentaram lá.

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Papillon

Já li mas fiquei sem perceber o comentário: é alguém da Ilga-Portugal! Mas pode comentar aqui, porque já tinha recebido alguma coisa via email. :)

E. A. disse...

Já comentei. :)

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Deve ser o post em que falámos de Amputação! Já não me lembro do título... Mas os comentários foram originais: uma hipótese em andamento... :)

E. A. disse...

Dê-me o link sff

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Foi em Março em diversos posts, nomeadamente neste:

http://cyberdemocracia.blogspot.com/2008/03/3-ts-travestis-transgneros-e.html

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Se tivesse tempo recuperava os comentários, para editar com correcções. :)

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Papillon

Posso trancar os comentários de todos os posts sem ser um a um e só deixar o último ou os 2-3 últimos abertos?

Que vai fazer com o link?

André

Quando fui tomar café, fui tentado a comer uma fatia de torta de cenoura deliciosa, pensando "Pelo aniversário do André" :)

E. A. disse...

Tão interessante o nosso diálogo! Pareço a Sofia do Jostein Gaarder e o Francisco, o meu professor. Que bonito! Quando se fartar de brincar aos blogues, podíamos pensar em reunir e publicar este material e rendermo-nos ao capitalismo. :)))

E. A. disse...

Não. Acho que só pode fazê-lo um a um.

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Uma ideia capitalisticamente interessante... :)

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Então, fico quietinho, porque dá muito trabalho.
Comentei a Tia Adoptada e fui "duro", até podia ser mais "duro", mas como sou simpático só brinquei com ela.
Sim, a sua ideia é boa, mas sou um pouco ou muito sempre em frente... E correcções deixam-me exausto e irritado. :(

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

É a minha maneira de ser...

Manuel Rocha disse...

P e F:

Pelo Natal ofereço-vos uma ligação ao messenger. Sempre me permitiria acompanhar melhor estes "processos" sem cansar o desgraçado do rato...:))))))

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Manuel

Tenho messenger mas não tenho utilizado: cansei-me dele. :)
Mas o messenger é muito usado para o "engate" e "assédio"... :)

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

E tem muito spam e pacotes de virus... :(

E. A. disse...

Tb tenho messenger, Manuel! Pode-me oferecer rosas no Natal, preferia.

O messenger n é para o engate, é para o q se quiser fazer dele.

Manuel Rocha disse...

Não lhe ofereço rosas pelo Natal, Papillon, porque teriam sido artificalmente produzidas em estufa. Ora não só a Menina merece muito mais do que "frescuras" sem perfume, como eu tenho de me manter coerente com os meus posts ambientais.

E não sabia que o messenger servia para engate. Que distraido ! E eu que nunca experimentei...como é que se faz ? Chega-se lá e aparece logo uma brasileira a perguntar se pagamos uma bica ?

:)))

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Manuel

É quase desse modo, mas primeiro vai ao terravista ou outro portal, inscreve-se no chat adequado, tecla, troca emails e conversa de modo a desencadear o encontro imediato. É fácil...
(Mas estava a brincar..., porque, como diz a Papillon, fazemos os usos que quizermos.)

Manuel Rocha disse...

Ui !
A minha caixa de comentários está "brava" ...:))
Fui lá e fugi logo...nem sei por onde lhe pegue...Francisco, se lhe passar procuração não me defende a "dama" ?! Eu em troca fico aqui a defende-lo de ataques ao Pinto & Valentim....pode ser ??

:)))

E. A. disse...

Isso, Manuel, aprenda com o Francisco, pois eu tenho um mindinho que me diz q ele percebe disso...

Pois, tem razão! Ofereça-me orquídeas que no Inverno florescem e são as minhas flores preferidas, apesar de n terem perfume.

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Já li os comentários, mas vou ver...
Outra dica: é fundamental trocar os números dos telemóveis e começar por aí. Algumas fazem-se difíceis mas acabam por ceder. :)

Manuel Rocha disse...

Papillon,

Estava a pensar num belo ramo de flor de amendoeira...Sou ou não um marroquino original ??
:))

Pois vejo que o F entende do assunto. Não sei é se acho interessante a ideia de trocar uma brasileira por uma bica...enfim...:))

Servidos de um jantar de favas e salada de alface, tudo muito bio ?

Apareçam...;)

Até logo !

André LF disse...

Francisco, obrigado pela lembrança!
Coincidentemente, comi bolo de cenoura hoje :)

E. A. disse...

É o meu marroquino preferido, Manuel Sinbad, o marinheiro!

Sim, n troque brasileiras por bicas: brasileiras, italianas ou portuguesas n deveriam ter preço! :)

Manuel Rocha disse...

Boas noticias:

O F Dias regressou à lide !!!

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

A Procuradora diz que a "justiça tem de ser independente para não estar sujeita a pressões". Certo, mas quem garante a independência? Reabrir um processo caduco por causa de um livro não é atitude de independência.
Além disso, essa iniciativa deve ser política e não judicial. Elegemos políticos; não elegemos magistrados ou juízes!

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

O que me revolta é esta tentativa de perseguir por inveja: uma invenção face aos dados. Conversas telefónicas banais entre homens: os invejosos não detectam a ironia, o gozo, as emoções, não sabem comprrender a linguagem humana que reduzem ao sistema de signos manipulados à medida da sua maldade. Muita estupidez..., muito rancor, muita inveja: merda de país invejoso e malvado.

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

A prova objectiva está na gravação do programa de ontem, mas não foi mal lido: eles não suportam a ideia de um Portugal livre, seguro, alegre, competente e autónomo. A corrupção não está no futebol; mas naqueles que não aceitam a competição e as mudanças surgidas após o 25 de Abril.
Ontem, Dias da Cunha disse uma barbaridade; se o boavista desaparecer, quem vai jogar com o sporting e o Benfica? O conceito subjacente a esta questão retórica é puro veneno: ele não suporta a ideia da existência do FCPorto...
Por isso, não acredito nos Apitos: uma conspiração para destruir o Porto e quem for humano e inteligente capta facilmente isso. Um clube que para estar presente na liga teve de contar com as vitórias do Porto! Depois é o major Loureiro o mau da fita! Um homem que tem sentido de humor!

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Fazem lembrar o padre lobo-mau do romance/filme do U. Eco (Nome da Rosa): queimar a comédia! Os corruptos não suportam a ALEGRIA DE VIVER. Eles querem um país CINZENTO...

E. A. disse...

Pois, eu ontem n vi essa comédia em três actos que é o programa da Fátima Campos, vi só há pouco um resumo no telejornal, mas devo-lhe dizer que o humor do Valentim Loureiro é muito grosseiro e, pelo menos para mim, com "pouca piada". Mas aprecio aquele senhor do Porto, o Guilherme Aguiar: sereno e inteligente.

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Papillon

Mas não se condena sem provas uma pessoa devido ao seu humor, mas é uma pessoa animada. Sim, a Papillon percebe o que se passa, porque é evidente.

Estive a ver o tal site do comment mas não vi nada: estética sem órgãos!

E. A. disse...

Por falar em livro... consta que a miss Carolina está grávida de um empresário hoteleiro alentejano... esta n precisa sequer de um café... vai até onde o cheiro a cifrão a levar. :)

E. A. disse...

Eu deixei outro comment para nos contar mais sobre o seu projecto.

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Que trate da vida dela sem inventar disparates que a comprometem: ela própria "escreveu" o que fez e, no entanto, anda a engravidar. Puf... É demaisssssss

Fernando Dias disse...

Um abraço bons amigos :))
Não tenho conseguido acompanhar-vos. Hoje lá ganhei algumas forças. Mas pelo que vejo o vosso trabalho tem-se mantido em grande forma. E fiquei admirado com a capacidade da vossa atenção. Foram muito rápidos a detectar o meu último post. penso que foi o Manuel Rocha. Um forte cumprimento para ele.

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Outro abraço, Fernando Dias

Espero que tenha estado ausente por bons motivos. Já tinhamos sentido a sua falta e ainda ontem o André falou de si.

E. A. disse...

Seja bem-vindo Fernando Dias.

Francisco, eu tb sou irónica ou cínica ou mesmo gozona, mas n sou agressiva. N gosto de pessoas agressivas, põem-me nervosa.

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Papillon

Ele não é agressivo e quem o conhece diz que é daquelas pessoas que ajuda ou procura ajudar. Em Gondomar, gostam dele... Não é agressivo mas temperamental...

E. A. disse...

N percebo pq defende aquela alarvidade, mas tudo bem..., só espero que n seja por identificação ou mimese.

Atenção q n está em causa a verdade, mas a forma.

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Os que acusam são melhores? Pois, conseguem ser venenosos e não gosto de venenosos. Prefiro frontalidade e lidar com frontalidade; os outros andam a apunhalar por trás e a conspirar feitos comadres cobardes: sem toga são lixo. O que me preocupa é a falta de honestidade, só isso.

Além disso, não concebo a justiça feita a partir de truques semânticos que violam a letra dos regulamentos desportivos. Isso não é direito mas corrupção do Direito: o que está em causa é isso, não as pessoas, a vingança ou golpe de estado. Não gosto de "carrascos" que aplicam as suas leis aos outros mas não a si mesmos. A cultura jurídica portuguesa não se inspira em Stuart Mill, mas naquilo que ele combateu: a ditadura dos magistrados.

A Papillon sabe que sou muito objectivo, liberal e democrata e justo e solidário. :)

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Não gostava de ver Portugal amordaçado por uma tirania de magistrados e espero que os socialistas e democratas impeçam essa tendência que começa a estabelecer-se, criando mais MEDO entre os tugas. :(((

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

A reforma da justiça não é feita porque eles bloqueiam, agravando a situação nacional, mas depois querem fazer "justiça" contra os outros! Estranho os que impedem a JUSTIÇA querem tornar-se justiceiros: praxis antidemocrática.

E. A. disse...

Sei, sei tudo isso, por isso o admiro.
Mas este caso n o vejo como uma luta entre bons e maus: a justiça veio tardia e ao mesmo tempo "apressada", querendo ganhar a corrida no sprint final, mas foi efectiva, por mais "injusta" que seja, ao não se exercer sobre todos os trapaceiros ao longo da história indecente do futebol português!

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Então, a Uefa e a liga querem eliminar Portugal das competições por sermos pequenos, com os novos regulamentos. E alguém de cá os ajuda... Que se lixe! Boa Noite.

Denise disse...

Cheguei atrasada à festa. Os meus parabéns ao André.
Não vou comentar este post porque não gosto nem quero saber de futebol...

Denise disse...

Francisco,
Não se incomode com os títulos dos livros. Limitei-me a aceitar o que vcs me ofereceram. Quanto à sua sugestão fui ao site da BN e à Wikipédia procurar mais informação. Se estiver incompleta avise, sim?

Denise disse...

... e não exaspere com a Tia... ela é boa pessoa ;-)

Denise disse...

Tb quero participar nas vossas reuniões de messenger! Não me esqueçam, não?
Manuel, o messenger é usado para engate e assédio?!?!?! Jasux da minhálma, meu Vizinho!

Denise disse...

ProntES, vou desligar o meu messenger... o que me acontecerá quando chegarao fim do meu vigésimo café?
:-(

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Denise

Cheguei agora. Não estavamos no messenger. Faz bem dormir. :)

Anónimo disse...

Mas sera que você está do lado dos corruptos ,ou está do lado da verdade .

as vossas verdades são o quê !
as escutas ou as ilegalidades das escutas ..

pasme -se que no seculo XXI uns iluminados é poetas também fazem parte das seitas do ze do telhado
PREGAR BEM PREGA FREI LUIS !


P.S. DEVERIA TER MAIS VERGONHA NA CARA OU SER MAIS ETICO...DISSE