... do governo socialista de José Sócrates.
Com este primeiro poema, iniciamos uma nova rubrica neste blogue: enviar um poema para cada político ou governante nacional ou mesmo estrangeiro. A etiqueta é «Política e Poesia».
FALAM AS ESCOLAS EM RUÍNAS:
«A alma da infância é um passarinho;
Gorjeia o ninho e a escola chora:
Na infância cai a noite; e o ninho
Tem sobre as plúmulas d'arminho
A aurora.
«A alma da infância é flor mimosa;
A escola é triste e a flor vermelha;
Na escola paira a c'ruja odiosa,
E sobre o cálice da rosa
A abelha.
«Tu fazes, Pátria, as almas cegas,
Prendendo a infância num covil.
Aves não cantam nas adegas,
Se a infância é flor, porque lhe negas
Abril?!»
Fonte: Guerra Junqueiro, Finis Patriae.
J Francisco Saraiva de Sousa
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