quarta-feira, 28 de maio de 2008

Marvin Minsky e Sociedade da Mente

Marvin Minsky, o célebre matemático e cientista de computadores, elaborou:
«(...) uma ideia muito simples: a de que a nossa mente possui colecções de diferentes métodos de actuar», isto é, a ideia da mente como "conjunto de kludges" ou de "soluções improvisadas para os problemas". Chamou-lhe a teoria da sociedade da mente.
Com esta ideia simples que implica a noção de cérebro como complexo de "subcomputadores que desempenham tarefas diferentes", Minsky pretende demolir a ideia comum de que «no interior de cada um espreita outra pessoa, a que chamamos o nosso "eu" e que se encarrega do nosso pensamento, dos nossos sentimentos, das nossas decisões e dos nossos planos, e mais tarde aprova ou lamenta». Aquela noção a que Daniel Dennett chamou "Teatro Cartesiano": «a fantasia universal de que no interior mais profundo da mente existe um lugar central especial onde todos os acontecimentos mentais finalmente se reúnem para serem vividos». Uma descrição tópica (espacial), portanto, discutível, da mente cartesiana que deixa no ar a questão: uma "fantasia" de quem?
Minsky interroga-se: Porque é esta ideia da mente cartesiana tão popular? E responde: «porque não explica nada». Pelo menos ficamos a saber que Minsky é como os seus robôs com olhos e mãos, um perfeito zombie! Porque é um ser destituído daquilo que nomeia maquinalmente "eu interior imaginário" que nem sequer pode ser convocado para assumir responsabilidades no mundo público. O sistema computacional apenas funciona, improvisando soluções para os problemas.
Detecta-se facilmente o que está por detrás deste "pensamento maquinal": uma economia irracional que deseja moldar os seres humanos à "imagem" do sistema metabolicamente reduzido. Nada melhor para o conseguir do que "lhes roubar a mente autónoma" ou qualquer outra função mental que lhes permita recusar e desobedecer, em especial aquela que decide livremente e assume responsabilidade pelos seus actos num mundo partilhado. Se não houvesse outra função do eu interior para além desta função política, ela seria suficiente para conservar a "mitologia do eu interior", isto é, para rejeitar a verdadeira mitologia da mente social computacional, mero agregado articulado de programas informáticos. A psicologia encarada como engenharia de software ao contrário, que pela observação do sistema procura descobrir a sua programação, revela ser uma tecnologia de adaptação: o ser humano é reduzido à condição de máquina obediente e estúpida através de uma operação tecnológica de dissolução do criador na criatura. A sociedade da mente significa, portanto, a colonização da mente humana por parte da economia capitalista que visa produzir os seus próprios consumidores destituídos de verdadeira inteligência. Não admira que Minsky preferisse a literatura de ficção científica em vez da literatura clássica: a mente que julga explicar através do fabrico de robôs é uma versão tecnológica das personagens de ficção científica comercial que se movem num cenário social de colecção de coisas.
Se Minsky lesse este comentário, ripostava, talvez ofendido! Mas ele é um mero robô destituído de self e os robôs ainda não foram programados para simular comportamentos ou processos mentais de ofensa! Uma teoria que produz robôs para simular tarefas humanas, para depois reduzir o humano ao robótico, não merece respeito: é profundamente ridícula, ideológica e maldosa, porque visa a dominação anestésica do homem. Reencontramos novamente Heidegger que, aquando da entrevista Der Spiegel, advertiu que «o papel da filosofia até aos nossos dias foi agora tomado pelas ciências. (...) A filosofia dissolve-se em ciências particulares: a psicologia, a lógica, a politologia». Actualmente, segundo Heidegger, o lugar da filosofia foi tomado pela "cibernética", precisamente a cibernética que orienta a robótica do humano de Marvin Minsky: uma ideologia psico-técnica colocada ao serviço da produção em série de humanos anestesiados que, dispensando o pensamento, se entregam com o rosto feliz ao consumo do planeta convertido em bem de consumo pela economia capitalista tardia. Aqui reside precisamente o perigo da tecnologia: regressão cognitiva e atrofia dos órgãos mentais.
J Francisco Saraiva de Sousa

59 comentários:

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Denise

Tem aqui um exemplo concreto de como a literatura para a infância pode ajudar a moldar uma personalidade adulta infantil. Isto exige maior cuidado com as leituras recomendadas: diversidade de textos...

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Como sabemos, as interconexões sinápticas (circuitos neurais) que não são usadas e activadas regridem e morrem: os seres humanos, sobretudo as crianças e os jovens até os 18 anos, se não forem "instruídas", com esforço, correm o risco já evidente de se tornarem seres sem capacidades intelectuais e sem qualidades, para além do mero metabolismo agressivo. Este aspecto deve ser levado em conta na educação e na literatura para a infância. :-)

Denise disse...

Francisco,
Exactamente.
Gostei imenso deste seu texto, pelo tratamento crítico e sempre tão sui generis com que trata as questões apresentadas.
O enriquecimento do self passa precisamente pelo apuramento do seu sentido crítico. Uma das melhores formas de o fazer é pela variedade dos estímulos exteriores, entre os quais as leituras efectuadas. A Literatura apresenta-nos o ponto de vista de alguém sobre o que de eterno há na condição humana. Várias leituras, vários olhares...
A LTPI é fulcral na formação do ser humano. Aliás, é fundamental na distinção das mentes das crianças das meramente infantis...

Denise disse...

Por isso, Francisco, acho muito grave a falta de cuidado na selescção de alguns livros que fazem parte do PNL... Uma vergonha!

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Denise

Essa é uma boa ideia: "a falta de cuidado na selescção de alguns livros que fazem parte do PNL... Uma vergonha!"
Seria bom vê-la desenvolvida num post! :)

Denise disse...

Quanto ao seu 2º comentário, ai Francisco!, a quem o diz. Este ano estou a dar aulas ao Ensino Recorrente e nem sabe como exaspero com algumas situações tão absurdas quão kafkianas... Às vezes lembro-me de si e das suas teorias, acredita? Sei, perfeitamente, que nada mais poderei fazer, nalguns casos, porque as tais janelinhas (as interconexões sinápticas) se fecharam irremediavelmente no passado de cada uma daquelas pobres almas.
Contorno pelos afectos. Mas... mas, não é Francisco?

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Denise

Sei bem do que fala: aquelas janelinhas fechadas! Puf... que desespero! Rejeitam a aprendizagem! :(

Denise disse...

Tinha pensado em incluir o assunto na encomenda :-P
Mas pode tentar a sua sorte tb com a Tia Adoptada :))

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Denise

Sim, introduza o assunto na "encomenda"! A Tia Adoptada não me suporta! :)

Denise disse...

Deixe lá. Em compensação, eu gosto de si ;-)

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Obrigado, Denise. Também gosto de si. Fui até Gaia e Leixões/Leça e fiquei por lá. :)

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

O Porto está uma cidade linda cheia de turistas nórdicos e japoneses: apesar de ter começado a chover e estar vento junto da praia, está um dia lindo cheio de pessoas giras. :)

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Tenho razão desde o início ao incidir a minha crítica das novas classes dirigentes em sentido amplo, unidas em torno da bandeira economicista (economia neoliberal), o que significa salários muito elevados: um roubo maior do que a propriedade privada.
Foi este economicismo protagonizado pelos economistas, em conexão com os magistrados, juízes e advogados, os políticos, os partidos, os empresários e os funcionários públicos com trabalho limpo, com a benção do jornalismo degradante, que desencantou tudo, começando por despedir as ideologias.
Um acontecimento possibilitou a vida destes corruptos: a queda do Muro de Berlim. Os efeitos desta queda ainda estão por estudar e muitos ainda são desconhecidos. A ascensão da China e da Índia, os terrorismos, as crises do capitalismo, tudo isto está ligado.
Uma política de Esquerda deve libertar a sociedade e sobretudo o Estado da corrupção generalizada: a corrupção tal como a conhecemos é uma criação dos economicistas que agiram como classe que usa o poder para enriquecer.

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

A situação em Portugal é ainda mais degradante e acentuou-se a partir do 25 de Abril numa escalada sempre mais decadente. O povo português está mais analfabeto do que nunca: o cunhismo nacional é um cancro.
O principal protagonista desta crise nacional foram o PSD e os seus governos: vigou o neoliberalismo que, em última análise, significa controlar o poder de Estado para enriquecer à custa da miséria do povo. as classes economicistas estão ricas, muito ricas. Abafaram completamente o mérito para ficarem com todos os cargos em mãos familiares: quase lembram as piores monarquias.

Um caso concreto que exemplifica a corrupção nacional centralizada em Lisboa é o Apito Dourado ou o Apito Final: uma conspiração lisboeta que envolve diversos sectores profissionais para combater o mérito. Portugal é medíocre e muito invejoso: esta é a verdade nacional. Lisboa representa a degradação da democracia e da cultura do mérito. Sem limpeza geral destes corruptos não há mudança possível: as cabeças devem rolar e dar lugar a novas cabeças. Se não estiver atento, o PS vai perder a maioria, não por mérito da oposição, mas por trair a sua ideologia.

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Se os partidos à esquerda do PS tivessem lideres com carisma, o PS desaparecia do cenário político. Portugal pode ter uma enorme viragem à esquerda. O PSD e o CDS não merecem confiança. O PSD nunca teve ideologia: é a própria encarnação e o rosto da gula economiscista. O CDS segue o mesmo caminho: Paulo Portas está isolado. Uma possível aliança centralista (PS e PSD) é a corrupção: o centrismo é neoliberalismo: um grupo de homens sem ética que usam o poder para enriquecer.

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Depois de escutar a debate entre os quatro candidatos à liderança do PSD na SIC, após ter falado com um empresário santanista, reavivei a imagem que tenho do PSD: um partido populista que destruiu Portugal.

Cavaco Silva introduziu e reforçou o economicismo sem ideologia, isto é, a ideologia de rapina dos economistas. Secou o PSD e tirou-lhe a alma.

Durão Barroso era "simpático" mas continuou a mesma política neoliberal e, quando teve oportunidade de ganhar mais, abandonou o governo.

Santana Lopes deu o golpe fatal ao PSD: perdeu toda a credibilidade e revelou publicamente a sua histeria interna. Um partido que funciona como alavanca para arranjar emprego.

Dos meus amigos do PSD, os mais incompetentes e oportunistas dizem ir votar em Santana Lopes. Este nome soa como oportunidade de subir, arranjar emprego e gozar a vida. Não goza de real credibilidade, até porque é muito popular entre os jornalistas da SIC: quando uma tal criatura siquista fala de boca cheia de Santana Lopes todos sabemos o que isso significa. Afinal, todos carecem de competência e de falta de vergonha. Vejo isso estampado na vida daqueles que dizem ir votar no SLopes: sinal de ascensão fácil, sem competência.

O PSD é um caso vergonhoso: o melhor seria esquecer este partido e criar um outro com outra designação e, de preferência, com uma ideologia clara: talvez liberal (Direita) e não social-democrata, nome usado para encobrir a sua ideologia da oportunidade de emprego. Daí a sua implantação autárquica.

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Porém, o economicismo não é uma ideologia de um só partido: PS, PSD e CDS bebem na mesma matriz. Por isso, é difícil distingui-los em termos ideológicos. Constituem um buraco negro profundamente corrupto e degradante.

Denise disse...

Não sei se o acompanho na sua ideologia, Francisco. Não me assumo de esquerda, que me parece tão corruptível quanto a direita que temos por cá. Exceptuando o PCP, eu já votei em todos os grandes partidos nacionais e em cada voto o meu arrependimento. Julgo que o PS esteve próximo de coisa boa com o Manuel Alegre como líder. Mas não ponho as mãos no fogo. Nem comento os seus desaires com o circo do Apito Dourado, porque no que toca a futebol eu desligo a rádio e a tv assim como viro logo a página do jornal.

E sim, o Porto é uma cidade linda. Estive aí por duas vezes. Uma, há dois anos, para pesquisa bibliográfica na FL e muito bem acompanhada. Outra, sozinha, há uns meses, a propósito de um colóquio na UFP a propósito da Agustina.
Gosto das pessoas do norte. Encantam-me o vosso jeito de dizer "menina" e toda a vossa prosódia :)

Denise disse...

Muito sinceramente, não compreendo como possa haver quem consiga ainda advogar o santanismo. Esta gente anda sem memória?!

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Mas os três conseguiram fazer dos portugueses mais burros do que já eram: o economicismo usou o sistema de ensino e de educação para produzir máquinas submissas e estúpidas. Foi a sua grande vitória. Eliminou a oposição: os inconformados de Maio de 68 converteram-se nos carrascos corruptos de hoje. Eliminaram a oposição ao sistema de corrupção. Tornaram a pobreza insuportável. Criaram fome, violência e depressão. Fazem assédio sexual. Praticam violência sexual. Abusam do poder. Manipulam as leis. Com estes crápulas, o MAL regressou ao mundo. Destruiram a democracia. Aboliram a liberdade. Criam desemprego. Inventam doenças. Mentem e enganam. Manipulam a informação. Criam ilusões. Condenam inocentes. Perseguem a cultura. Mancham tudo aquilo em que tocam. Cagam muito e contaminam tudo com a sua merda. Maldita geração!

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Oi Denise

Estou com vontade de abolir a corrupção nacional e abrir as janelas, as portas, a um novo futuro. Já não suporto as mesmas caras, as mesmas mentiras, as mesmas trapalhadas... :(

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Ya, há portugueses sem memória, infelizmente... :(

Denise disse...

Pronto! Chegou a hora de avariar Francisco? Respire fundo. Descanse. Mas que nervosinho, este meu amigo virtual!

Denise disse...

Há excelentes pontos de fuga. Um bom livro. Um bom filme. Um bom sono. Uma namorada :)))

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Ui Estou sossegado

Deve ter sido da excitação do mar sereno com chuva os os navios a chegar ao Porto de Leixões.

Hoje dei umas voltas enormes à cidade, para a ver. Está tudo em construção. Fiquei impressionado com uma declaração de uma mulher via rádio: um casal e 4 filhos, ambos empregados. Fazem pão, biscoitos, yogurte, etc., em casa, para pouparem. Abdicaram do telefóne, da TVCabo, não passeiam, ficam em casa, enfim os filhos vestem a roupa uns dos outros, simplesmente porque não têm dinheiro para fazer face à vida.
Depois ouvimos os governantes a dizer que têm vergonha de falar em FOME. Estes têm emprego e eis a sua vida! E os desempregados? Uma tristeza: os corruptos gordos, a maioria endividade, com pobreza envergonhada e passam fome.

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

E fui passear com uma amiga de ocasião! É daqueles namoros sexuais passageiros...

Denise disse...

A miséria faz-me envergonhar do pouco que ainda tenho... Vento e frio. Eu tenho um tecto. Mas...
:-(((
Francisco, está a contagiar-me...
Já ouviu falar dos neurónio-espelho?
:-(

Denise disse...

Bem, F!...
Depois do seu post sobre o homo sexualis, não o imaginava com uma amizade desse tipo :-P
Então e os vínculos? Os vínculos, Francisco?!

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

As coisas de pobreza deixam-me muito triste e sinto-me impotente. Depois descarrego aqui na caixa de comentários. Talvez faça noutro dia um post sobre isso. Custa-me ver pessoas fingir que têm aquilo que não têm. Comportamento estúpido.
Não se contagie: eu sou forte e resisto.

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Também sou vítima do sistema. é difícil acreditar nas pessoas. É tudo oportunismo fingido. Todos procuram um porto seguro: se amam, não sei... A vida está difícil e a malta não arranja emprego fixo. :(

André LF disse...

Olá, Francisco e Denise!
Estou passando aqui rapidamente para dar um oi.
Francisco, hoje também dei algumas voltas pela minha cidade e fiquei surpreso com a infinidade de mendigos que encontrei. É um número espantoso de párias da sociedade! São dejetos do capitalismo, material excluído das latrinas (perdoe-me pela expressão chula) dos ricaços. Enquanto isso, os políticos sórdidos daqui assistem , indiferentes, do alto de seus apartamentos milionários, a esta tragédia urbana. ´
Está tudo errado! Soube estes dias que um salário de um apresentador de TV (por sinal, um grande imbecil) chega a cinco milhões e reais ao mês, uma cifra estratosférica. Para ter uma idéia, o salário de um juiz não ultrapassa 12 mil reais ao mês.

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Por isso, falei de agonia... É tudo muito estranho...

André LF disse...

Enquanto isto, nós, os profissionais liberais (este termo é cômico, "liberal") lutamos muito para termos o essencial e ainda temos de pagar ao governo para que este nos forneça serviços considerados gratuitos pela Constituição Federal. É a tragicomédia do cotidiano :(

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

André

A corrupção está generalizada: chama-se neoliberalismo. Cá os casos chegam às notícias: os bancos e seus gestores ultracorruptos. Mario soares diz que isto vai mudar: o neoliberalismo será destruído. :(

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Ui os impostos sobre impostos: e é ilegal mas também pagamos esses impostos e a gasolina sobe todos os dias. Cartel?

André LF disse...

Francisco, desculpe-me por também descarregar a minha raiva aqui. Mas este é um dos poucos lugares livres que conheço.

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

A Tv acaba de dizer que já subiu novamente...

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Às vezes apetece-me desligar o telefone e outros serviços, incluindo a TVCabo e Internet: uma pipa de dinheiro todos os meses, mais, luz, água, gas... até o pão sobe...

André LF disse...

Para corrigir alguns políticos só mesmo a guilhotina! Perdendo aquelas cabeças inúteis, eles deixarão de praticar atos corruptos e "sacanagens", como se diz por aqui.

Denise disse...

Boas, André!
Aqui no Algarve a miséria anda mais disfarçada e envergonhadamente escondida. Mas existe.
Continuo a duvidar, porém, que um governo de esquerda solucionasse este problema em Portugal. É que o segredo, e isto para a escala mundial, reside única e apenas em cada um de nós.
Mas nós. Nós andamos metabolicamente reduzidos no que diz respeito à solidariedade, ao altruismo e à espiritualidade...
:(

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

O governo tenta controlar o défice e a crise através dos impostos, muitos impostos sobre impostos, e o choque fiscal. É só pagar ao estado: ao fim não resta nada!

Denise disse...

Pôxas Francisco. Fiquei zonza com a da "amiga de ocasião"! :S

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Depois os assaltos, roubo de carros e criminalidade (droga) disparam: aqui na minha área tem havido assaltos a casas privadas.

Denise disse...

Os nossos neurónios-espelho entraram em sintonia com os do Francisco, André... :-(

André LF disse...

Sim, talvez o melhor seria morar em uma caverna. Mas teria de ser uma caverna na qual eu pudesse usar o computador para falar com vocês :)
A alta do preço dos alimentos está gerando efeitos funestos por aqui. Muitos não conseguem mais consumir carne. Isto, num país como o nosso, é uma vergonha. Somos um dos maiores exportadores de carne do mundo e o povo brasileiro passa fome.

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Denise

Isso é só sexo. Depois não fica nada, nem amizade. Esqueça: é a vida.

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

E a carne do Brasil e da argentina é boa, porque fica durante mais de um mês a preparar-se. Costumo comprar dessa carne ou em Espanha. Sim, as pessoas compram as carnes mais baratas e recorrem ao picado para simular para todos. O peixe tb está caro.

Denise disse...

O peixe está muito caro. Tornou-se num luxo. Quanto às aquisições, continuo a teimar no produto nacional. Mas com a leitura dos posts do Manuel Rocha, indago-me se existirão verdadeiramente produtos nacionais. Isto a pensar na origem de tudo, como o trigo com que se faz o nosso pão :(

(E esqueço sim, não tenho nada a ver com isso, mas "amiga de ocasião" é muito à homem. Nem resta a amizade?! Sexo apenas?! Muito à homem, mesmo... Eu odiaria que me tomassem como "amiga de ocasião". Livra!)

André LF disse...

"Amiga de ocasião" é uma expressão muito engraçada.

Denise disse...

Olhe, André, eu cá não lhe acho graça nenhuma. Nenhuma. Conserve-a, Francisco, em silêncio. Se não, a moça foge-lhe!
:)))

André LF disse...

Calma, Denise, reconheço o tom machista da expressão, mas não podemos deixar de reconhecer a criatividade do Francisco!
:))

Denise disse...

É isso que o salva, não é André?
:)))

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Ok vou pensar nisso, mas não gosto dela. São daquelas cenas junto ao mar. Aqui é muito frequente, e em Lisboa também.

Denise disse...

Rapazes, vou dormir. Um beijinho para o Porto e outro para o Brasil. Para quem os apanhar ;-)
Boa noite!

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Ui No emprego é mais fácil nos gabinetes, sejam casadas ou solteiras, e muitas vezes são elas que o querem.
Mudando de assunto. Vou dormir, porque já comi um pocate de bolhachas com marmelada e yogurte e leite... Estou com fome. :)

André LF disse...

Denise, deixei de acreditar na minha salvação
:)

André LF disse...

Boa noite! Francisco, não vá ver filmes de terror a esta hora!

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

até amanhã, André e Denise. Bons sonhos. Abraços

Denise disse...

(a gente manda um beijinho e ele devolve-nos um abraço... de uma sensibilidade que nem vos conto!)

... homens...