sexta-feira, 4 de abril de 2008

Justiça e Apito Final

«O terror torna-se total quando independe de toda a oposição; reina supremo quando ninguém mais lhe barra o caminho. Se a legalidade é a essência do governo não-tirânico e a ilegalidade é a essência da tirania, então o terror é a essência do domínio totalitário». (Hannah Arendt) E é esta a essência do regime totalitário português de "justiça"!
Este post é um post de denúncia e de protesto contra a "decisão" da Liga: O Apito Final. Como não sou especialista em desporto ou mesmo em futebol, tenho evitado falar sobre este assunto. Contudo, sou visceralmente contra a corrupção e a injustiça e, por isso, devo usar a palavra nesta hora de vergonha nacional, para chamar a atenção de todos os portugueses, independentemente das suas filiações políticas e futebolísticas, para este triste caso do Apito Dourado transformado pela Liga e sua "justiça desportiva" em Apito Final. Usarei a palavra retomando alguns comentários feitos no post anterior, de modo a esboçar uma chave realista de leitura da História de Portugal.
Portugal, mais precisamente Lisboa (Guerra Junqueiro), é o coveiro da inteligência, da iniciativa e do mérito. Por isso, nós portugueses sonhamos "em vão", porque os nossos "sonhos para a frente" (E. Bloch) são sistematicamente bloqueados e liquidados por um sistema coerente e estável de luso-corrupção. A nossa história reduz-se à acumulação de fracassos e de sonhos despedaçados: a vitória dos "vencedores" (W. Benjamin) reduz a nossa infeliz História Nacional à história da trapaça e da corrupção que os enriquecem à custa da miséria da maioria esmagadora dos portugueses. As pseudo-elites nacionais carecem de mérito e, por isso, não estimulam verdadeiramente a competência, o mérito e a igualdade de oportunidades, porque querem pastar e tomar conta de todo o pasto sem serem incomodadas pela luta pelo prestígio (Hegel). O caso do Apito Final vem confirmar este traço constante da nossa teodisseia: quem vence por mérito e esforço, como sucedeu nestas últimas décadas com o Futebol Clube do Porto, sob a excelente liderança de Pinto da Costa, uma inteligência desportiva brilhante (Gardner), é punido injustamente pelo luso-sistema corrupto, para beneficiar a "capital", o seu tom vermelho-verde-fascista e o seu grupo de conspiradores. Até o dinheiro (apoios comunitários) que vem da UE vai para os bolsos desse séquito de conspiradores medíocres que anseia por uma cidade-região. Nós, os outros portugueses, deveríamos unir forças e recriar algo novo, absolutamente novo (E. Bloch), deixando a cidade-região entregue sozinha à sua gula.
As classes dirigentes nacionais fetichizam a linguagem política, recorrendo a estatísticas manipuladas, e tratam a realidade como se esta fosse um sistema-fetiche, cuja manutenção e reprodução são garantidas pelos aparelhos repressivos do Estado de Lisboa e pelo seu sistema judicial (Althusser). A ideologia jurídica, mais o seu complemento de ideologia moral, afirma estar ao serviço de todos, dos seus interesses e da sua liberdade. Porém, as noções da filosofia burguesa do homem íntimo e abstracto têm a sua origem na prática jurídica e a teoria crítica teve de passar à crítica do DIREITO, que é sempre uma ideologia burguesa que visa garantir a inviolabilidade da propriedade privada (Locke).
Aliás, Lutero já tinha dito tudo isso no seu texto sobre a liberdade do cristão. Ao contrário de Thomas Münzer, Lutero reduzia tudo à Pessoa Abstracta/Íntima: a liberdade interior. Porquê? Porque, na nossa liberdade interior/íntima, somos social e politicamente impotentes. Contradição da ideologia jurídica burguesa levada para o seio da própria filosofia de Descartes a Fichte. Não admira que Lutero tenha advertido os escravos cristãos que caíram nas mãos dos turcos para que não fugissem ou prejudicassem os seus senhores. Como escreveu Lutero:
"Deves pensar que perdeste a tua liberdade e te tornaste servo e, por isso, não podes viver sem pecado e desobediência contra a vontade e o conhecimento do teu senhor". "Pois assim roubas o teu corpo ao teu senhor, que o comprou ou de outro modo o tomou para si, de modo que ele não é mais coisa tua e sim dele, como um animal ou qualquer outro bem do senhor".
Esta liberdade do sujeito transforma-se no "direito da não-liberdade real" e justifica a nossa
desconfiança legítima da sinceridade da linguagem jurídica, a qual se funda na tese fundamental de Marx: O sistema capitalista libertou os servos. Mas essa liberdade cedida pelos grandes proprietários agrícolas aos seus servos significa que eles foram despojados da terra e dos meios de produção e obrigados a ir para a cidade, onde tinham de vender a sua própria força de trabalho (o seu corpo e a força muscular) para sobreviver. Esta liberdade é falsa, porque, na realidade, os despossuídos não são livres. É, por isso, que a filosofia burguesa é dualista: o dualismo reflecte desde Descartes o direito à não-liberdade real. O corpo foi o primeiro a ser alienado do seu "proprietário" e vendido aos proprietários dos meios de produção e das fábricas, e a mente foi paulatinamente "colonizada" por uma ideologia que subtilmente procura levar os "colonizados" a aceitar essa fatalidade de serem despojados e explorados como "algo natural" ou "estipulado por Deus".
Ainda ontem ouvi Mário Soares, no seu programa "O Caminho faz-se Caminhando", fazer o elogio (justo) da LIBERDADE e da PAZ, mas, na realidade, não somos livres, até porque há em Portugal muito desemprego e miséria (visível ou envergonhada) e muita riqueza concentrada em poucas mãos, e a PAZ tornou-se a ideologia do poder estabelecido que nos diz "Aceita o sistema, Aceita o teu destino, Não desobedeças". Claro, Jean-Paul Sartre sabia isso e, por isso, pregava o recurso à violência! A ideologia não pode ser negligenciada ou dada como ultrapassada pelo chamado pensamento unidimensional, portanto, único (Marcuse), porque esse lapso é fatal para o mundo comum (Hannah Arendt) e para cada um de nós portugueses.
O economicismo vigente apregoa o fatalismo (Marx, Lenine) para nos convencer de que devemos fazer sacrifícios, enquanto eles, os membros das pseudo-elites, engordam a sua bolsa privada à custa do roubo dos bens públicos. Porém, todos sabemos que o fatalismo é uma crença ideológica que visa justificar desigualdades sociais e assimetrias de poder. Afinal, contra essa doutrina, podemos ser como o protagonista de "Taxi Driver": pegarmos numa metralhadora e matarmos antes de pormos termo à nossa própria vida: um acto derradeiro de liberdade plena. Decidir morrer corajosamente salvando os outros é uma bela ideia hegeliana!
O suicídio como acto supremo da liberdade é uma arma eficaz contra o sistema de exploração e de humilhação. Não há nenhuma ideologia dominante que aceite o suicídio. Porquê? Porque (suspendo o aspecto psicobiológico) é a única coisa que podemos fazer livremente, na nossa liberdade interior, para evitar a escravatura real. As elites temem perder os seus escravos. A outra arma é o homicídio: assassinar os carrascos que nos exploram e humilham (Horkheimer). Estas são dinâmicas aparentemente muito animais ou bárbaras, mas, quando usadas como armas políticas, revelam a nossa grandeza HUMANA.
A PAZ em que vivemos no Ocidente faz-me lembrar a "paz romana": o Império era dado como garantido e sólido. As pseudo-elites sem qualidades (Musil), corrompidas e decadentes, dão o actual sistema como garantido e, no entanto, houve o 11 de Setembro (ameaça externa). Bush reagiu e invadiu o Iraque: os europeus dividiram-se e criticam até hoje Israel. Mário Soares fez isso ontem no referido programa. Estes dirigentes nacionais não estão preocupados com a res publica; apenas procuram viver bem a sua vidinha exploradora. Também devemos ser prudentes e ver o lado bom desses ataques que podem funcionar como despertadores de uma nova classe política mais esclarecida do que a actual. Heráclito bem sabia que a guerra era o pai de todas as coisas. Se a paz (falsa) mata a humanidade, a luta e o trabalho podem recriar a nossa cultura.
Em Portugal, temos (ou tínhamos?) um Sistema Nacional de Saúde e um Sistema de Ensino Público. Duas boas ideias, duas boas realidades que poderiam ser sempre melhoradas sem se tornarem onerosas! Mas nunca tivemos um Sistema Público de JUSTIÇA. As reformas avançam, excepto a reforma do sistema judicial e da "justiça". Este facto é sintomático quanto à natureza do Estado que temos: o Direito é, por natureza, burguês. Pura expressão da ideologia dominante! O povinho vai para a prisão por pouco; os corruptos do poder são impunes. Marx sempre viu esse carácter de classe do direito, logo nos escritos de juventude. A ideologia jurídica marcou a filosofia, a começar pela de Kant. Basta ler a "Metafísica dos Costumes"! A propriedade! O contrato: a tal paz em vez da guerra. As classes dirigentes são muito pacíficas quando conseguem convencer os escravos a aceitar (pacifica e voluntariamente, sem violência) a sua escravidão e as punições sempre que desobedecem, quando, na verdade, a pobreza que conduz aos pequenos delitos é uma invenção capitalista.
Todos os indicadores mostram que o caso Apito Dourado foi conspirado num quarto escuro sediado em Lisboa (Trakl). Ele revela o rosto da Corrupção Nacional: O Apito Final (a justiça desportiva da Liga) e a sua coincidência com a chamada "justiça criminal" que leva a julgamento Pinto da Costa, depois de terem sido arquivados os processos por falta de credibilidade das provas aduzidas, mas reaberto pelos magistrados de Lisboa, após a publicação de um estranho livro conspirado em quartos vermelhos. Foi montada uma longa campanha mediática visando denegrir a imagem do Futebol Clube do Porto e do seu dirigente máximo. E, após a "justiça criminal" levar a julgamento Pinto da Costa, a Liga e a sua "justiça desportiva" pretendem subtrair seis pontos ao Porto. Uma cabala bem montada não só contra o Futebol Clube do Porto e seu dirigente, mas também contra a Cidade Invicta, como foi evidente nos chamados crimes da noite do Porto e da sua entrega a uma magistrada de Lisboa e à sua equipa lisboeta.
Isto vai fazer estragos no PS que consente autisticamente a CORRUPÇÃO NACIONAL infiltrada no Estado de Lisboa. Estranho como o PM José Sócrates permite esta campanha lisboeta quando ele também foi alvo de uma suspeita público-mediada! A conspiração lisboeta domina Portugal, tentando escravizar o Porto (e o Norte) e empobrecê-lo(s), de modo a investirem os apoios comunitários na cidade-região de Lisboa
. Começo a não acreditar na transparência deste governo socialista, bem como do actual sistema partidário.
Portuenses, Uni-vos contra Lisboa e lutem pela vossa AUTONOMIA! Abaixo o fascismo lisboeta! Viva a Cidade Invicta! Não permitam que vos humilhem! Digam Não a Lisboa e aos Partidos Nacionais! Temos fome de Verdade, de Justiça e de Transparência!
Conclusão Final. A designação APITO FINAL soa como o velho slogan NAZI: a SOLUÇÃO FINAL. Na Alemanha nazi, era o genocídio dos judeus. Em Portugal, é o extermínio do FCPorto e da Cidade Invicta. À longa GUERRA PSICOLÓGICA que visava desestabilizar a equipa, o treinador, os dirigentes e os adeptos, tal como Hitler fez na Alemanha nazi, acrescentaram a "solução final": exterminar o FCPorto, de modo a deixar o Benfica vencer corruptamente. Portugueses democratas: Se não acordarem, acordarão sobressaltados num campo de concentração a trabalhar duramente para a engorda das elites luso-nazis! É assim que os regimes totalitários começam: propaganda e guerra psicológica, seguida da morte moral, jurídica e individual das pessoas. Em Portugal, o Estado de Direito converteu-se em Direito do Estado.
J Francisco Saraiva de Sousa

21 comentários:

abnose disse...

Realmente, tem razão quando diz não ser especialista em futebol. É que a corrução dura há tantos anos que não se entende como esse senhor não está a trás das grades há anos...

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

A

só pode ser do Benfica ou do Sporting. Mas, em vez de criticar a brilhante liderança de Pinto da Costa, devia criticar a estupidez dos dirigentes do seu clube. Vamos CRESCER e não aceitemos as justificações irracionais dadas por aqueles que procuram justificar os seus PRÓPRIOS erros atribuindo-os aos outros. Isso é irresponsabilidade!
Além disso, quem vai fazer justiça às taças conquistadas pelo Benfica de modo corrupto. Sim, porque o Benfica foi o clube do sistema fascista e, nesses tempos escuros, os jogos eram prolongados para que marcassem golos.

Manuel Rocha disse...

Aqui está uma polémica que não me respeita...:))

Como sabemos o Algarve sempre foi um Reino independente, portanto isso é entre "vocês" Portugueses...:))

Aqui tb temos "apitos" mas são outros, nomeadamente as turbas de "romanos" ululantes que nos invadem periodicamente...a maioria são portugueses, imagine-se, incluindo adeptos de uma actividade "bárbara" em que uns tantos correm atrás de uma coisa redonda...

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Manuel

Não é a perda de 6 pontos que me move, mas o estado da JUSTIÇA em Portugal: não acredito na justiça portuguesa! Isto do Apito foi claramente uma Cabala e este governo que diz defender o MÉRITO está calado, como fica calado em relação à violência e à indisciplina que tomaram conta das escolas portuguesas. Ou pior: Nega-a!

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Manuel

O maior inimigo da Democracia é o medo e a falta de confiança na justiça: detectei isso ontem num programa desportivo da RTPN, Pontapé de Saída, suponho. Aliás, até a Quadratura do Círculo denunciou este bicefalia da justiça e sua coincidência junguiana! Estão a tentar branquear os casos de corrupção real, aquela que envolve os políticos. Sim, porque, em sentido rigoroso só estes podem ser corruptos: são eles que (ab)usam do poder público.

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Mais: O Apito Final inspira-se no NAZISMO. É um programa de extermínio do NORTE! Quero ver se Mário Soares, Manuel Alegre ou mesmo o PR vão dar a cara para defender a Liberdade e a Justiça!

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

O PS deve tomar partido: ou está do lado da CULTURA DO MÉRITO ou está do lado da CULTURA DA CUNHA!
O cunhismo é a forma mais perigosa e letal de corrupção da ordem pública: ele condena os melhores ao degredo e reproduz a mediocridade nacional.
Qual será o candidato socialista à Câmara do Porto? Ela deve tomar posição, porque são dois os clubes vítimas desta conspiração lisboeta invejosa e malvada. Leiria também deve unir-se ao Norte nesta luta pela TRANSPARÊNCIA! Afinal, Portugal é menos transparente do que a ExURSS. Mário Soares falou disso no seu último programa. Falta ver se vai defender agora a transparência como o lider "social-democrata" russo que visitou antes da queda do Muro de Berlim!

Fernando Dias disse...

É lapidar: “o povinho vai para a prisão por pouco; os corruptos do poder são impunes”.

Devemos denunciar a corrupção nacional e defender o labor sério e meritório da Cidade Invicta, injustamete rapinada pela cambada centralista para lá das Portas de Benfica.

Só não o acompanho nos “vivas” porque sou visceralmente contra a dicotomização do povo entre Norte e Sul, e geneticamente pouco atreito a teorias da conspiração. Mas compreendo os milhafres feridos na asa.

Em vez de se entregarem como bandos no colo do destino, os portugueses, como um todo, têm de ter um projecto aglutinante e mobilizador. Acredito que Portugal tem de se reencontrar fazendo as pazes com as suas raízes míticas e espirituais, que começaram afinal em Portus Cale e que a seguir produziu as Naus, com a ajuda de amigos mais a Norte da Liga Hanseática. É uma falácia histórica dizerem que Portugal exportava os seus vinhos de Lisboa. Porto é o pilar fundacional e fundamental da nossa tradição cultural que é mister reanimar e não deixar que seja engolido neste processo de globalização corrupta, sem ética. Ponha os olhos na Associação Health Cluster Portugal, presidida por Luís Portela da Bial. Sem arrogância liga a investigação profunda à ética e ao espírito, para que nunca caiam as pontes entre nós.

Manuel Rocha disse...

A transparência existe na governação ?! Onde ?!

Claro que queremos saber tudo aquilo que nos respeita como governados. O problema de ser governo será sempre o mesmo, o de pressupor a menoridade dos governados para suportar e gerir toda a verdade...em média até aceito que possam ter certa razão, mas se esse cilco vicioso não se rompe a vivência democrática será sempre uma miragem....

E. A. disse...

Portuenses, Uni-vos contra Lisboa e lutem pela vossa AUTONOMIA! Abaixo o fascismo lisboeta! Viva a Cidade Invicta! Não permitam que vos humilhem! Digam Não a Lisboa e aos Partidos Nacionais! Temos fome de Verdade, de Justiça e de Transparência!

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Amigos

Estive a sondar o pulsar popular e eles começam a falar com MEDO! Tenho horror a tal estado emocional: os portugueses morrem de medo. Não acho Portugal transparente! Estamos a ser massacrados! Manuel, é preciso fazer alguma coisa para romper este círculo vicioso de corrupção, mas condenar o FCPorto é branquear a verdadeira corrupção, sobretudo quando se alega o caso de um jogo que não foi "vencido"! Até Paulo Bento diz que o futebol joga-se no campo, não fora do campo! O que se pretende com este caso? Mostrar ao mundo que há corrupção nas classes dirigentes! Mostrar que somos uma merda de país de medrosos!
Sim, Fernando Dias, a Bial é um exemplo. Aqui já vi adeptos chorar!
Temos tão poucas alegrias e as que temos o luso-poder quer tirá-las! Injusto! Cruel! Não é o mérito que a capital recompensa, mas a burla!

E. A. disse...

"Aqui já vi adeptos chorar!"

Oh, coitadinhos!
Sim, F., isso já n é "emocional", nem "alienação"...

Enfim.


Bib'ó Puerto!
Por acaso, ainda ontem falava das saudades que tenho dessa cidade e dos amigos daí, tenho de a visitar em breve!

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Papillon

Hoje estou meio neogótico: casaco preto justo e calças descaidas e rotas! Dia de protesto contra a falsa seriedade nacional! :)

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Mais: zipe (é assim que se escreve?) do casaco aberto, para mostrar o ..., verde brilhante dos boxer visível e palpo saliente! Protesto total! :)

E. A. disse...

Oh Francisco acho que está muito confuso... com o calor que está (pelo menos aqui na cidade da Luz, da alegria e do banquete) vestido de preto! Vai ter calor!

Boxers verdes? É a felicitar o meu Sporting que até se portou bem.

;)

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Até são muito "alfacinhas" os boxers! Pelo menos, a marca é gira!
Estava a meditar como a situação portuguesa é muito semelhante à "legalidade nazi": normalização da falta de transparência, da violência, e liquidação de tudo o que é egrégio! Lisboa é uma Babilónia da injustiça!

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

A designação APITO FINAL soa como o velho slogan NAZI: a SOLUÇÃO FINAL.
Na Alemanha nazi, era o genocídio. Em Portugal, é o extermínio do FCPorto e da Cidade Invicta. À longa GUERRA PSICOLÓGICA que visava desestabilizar a equipa, o treinador, os dirigentes e os adeptos, tal como Hitler fez na Alemanha nazi, acrescentaram a "solução final": exterminar o FCPorto, de modo a deixar o Benfica vencer corruptamente.
Portugueses, se não acordarem, acordarão num campo de concentração a trabalhar duramente para a engorda das elites luso-nazis! É assim que os regimes totalitários começam: propaganda e guerra psicológica, seguida da morte moral, jurídica e individual das pessoas. Em Portugal, o Estado de Direito converteu-se em Direito do Estado!

abnose disse...

HEHEHE... serei mesmo benfiquista? talvez sim , talvez não. Mas garanto-lhe que não sou menos tripeiro do que você e não tenho medo de falar. Não tenho medo de Lisboa nem vejo razões para tal. Aliás, gosto muito de Lisboa. E do Algarve. E de todo o Portugal. Independente de quê?... valha-nos S. Cipriano!...

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

A

Então, é um tripeiro muito extraterrestre! Porque o Norte está a ser isolado! Este é mais um sinal disso!

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Mana Papillon

A borboleta está muito subversiva e pelo caminhar da onda ainda criamos um movimento filosófico radical, cuja exigência é mudar qualitativamente Portugal, até porque já soy "Mr Saraiva de Sousa"! :)

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Fernando Dias

Ontem com o Derek colocou os meus neurónios a pensar intensamente no problema cérebro/mente, corpo/alma.
A minha neuro-irmandade ainda se desintegra de tanto meditar!
A experiência universal, portanto, intercultural, diz que nos pensamos como seres duais, embora todos saibam que o corpo é a face visível desse pensamento que anseia pela autonomia. A dor intensifica essa dualidade, porque nos dilacera/divide, e de modo tirano, porque não podemos confortar o corpo. De facto, a teoria crítica ainda não formulou uma hipótese de trabalho boa, embora tenha produzido muitos conceitos interessantes. Medito...