«Toda a emancipação constitui uma restituição do mundo humano e das relações humanas ao próprio homem. A emancipação política é uma redução do homem, por um lado, a membro da sociedade civil, indivíduo independente e egoísta e, por outro lado, a cidadão, a pessoa moral. A emancipação humana só será plena quando o homem real e individual tiver absorvido em si o cidadão abstracto; quando como homem individual, na vida de cada dia, no trabalho e nas suas relações, se tiver tornado um ser genérico; e quando tiver reconhecido e organizado os seus próprios poderes como poderes sociais, de maneira a nunca mais separar de si este poder social como poder político». (Karl Marx) Nesta campanha eleitoral, dado não possuir um projecto político claro, transparente e autónomo, o PSD ultraconservador e geriátrico de Manuela Ferreira Leite lançou o slogan propagandístico de que o governo de José Sócrates é responsável pela asfixia democrática, sendo acompanhado pelos restantes partidos da oposição cuja praxis política é contrária à liberdade de expressão. A suspensão do Jornal Nacional da Manuela Moura Guedes por parte da empresa detentora da TVI constitui o caso paradigmático usado pelas oposições para convencer os portugueses de que o governo socialista asfixiou a democracia. Ora, se o PS tivesse efectivamente asfixiado a democracia, a voz mentirosa dos dirigentes dos partidos da oposição e dos seus braços sindicais não poderia ser escutada, mas nós ouvimos diariamente nos canais de televisão a voz maliciosa e mentirosa do PSD, do CDS, do BE e do PCP. Logo, não há asfixia democrática; pelo contrário, reina a anarquia e o histerismo opinativo, agressivo, medíocre, egoísta, caluniador, irresponsável e mentiroso. Os partidos da oposição tratam os portugueses como idiotas culturais. O que significa asfixia democrática? O que Manuela Ferreira Leite entende por asfixia democrática? Asfixia democrática constitui uma expressão acusatória estranha ao vocabulário político e à matriz ideológica de Manuela Ferreira Leite. Quem defende uma ditadura de seis meses com o objectivo de "meter tudo em ordem" não é uma pessoa democrática. Quem identifica o regime democrático com o sistema vigente na Madeira de Alberto João Jardim não é uma pessoa democrática. Quem defende o centralismo autoritário que sufoca o desenvolvimento económico e cultural das regiões não é uma pessoa democrática. Quem diz querer combater a corrupção, aceitando pessoas acusadas de serem corruptas nas suas listas, sem dizer nada sobre o caso de corrupção real do BPN ou do BPP, não está a ser coerente e verdadeira. Manuela Ferreira Leite não é uma democrata e muito menos uma social-democrata. Manuela Ferreira Leite não faz o que diz fazer: restituir a verdade à vida pública portuguesa. Manuela Ferreira Leite personifica a incoerência total - uma figura dissonante no regime democrático. Em conformidade com a doutrina do centralismo democrático protagonizada pelos líderes soviéticos, Manuela Ferreira Leite defende uma concepção da democracia adiada, porque, como disse naquela improvisação política célebre, "não acredito em reformas quando se está em democracia". O seu desafio político é abolir a democracia durante seis meses para realizar as reformas sem contestação popular e só depois disso é que a democracia pode ser restabelecida. Manuela Ferreira Leite acusa Sócrates e o seu governo daquilo que pretende fazer se vencer as eleições: asfixiar e suspender temporariamente a democracia para impor ao país as reformas que pensa ser necessário levar a cabo sem escutar as oposições ou os protestos populares. Para Manuela Ferreira Leite, a democracia constitui um obstáculo à implementação das reformas, as quais só podem ser realizadas num e por um regime autoritário e ditatorial. O povo não sabe o que quer e, por causa desta suposta idiotice popular, é necessário privá-lo do direito à palavra, impedir a contestação popular e dizer ao país o que deve ser feito e como deve sem feito. Manuela Ferreira Leite julga ser detentora da verdade que lhe foi revelada pelo seu ídolo - sua majestade divina, Aquele que nunca se engana, em conformidade com a qual quer moldar autoritariamente Portugal contra a vontade popular. O défice cognitivo subjacente a esta pretensão fantasiosa e imoral de possuir a verdade desemboca numa situação paradoxal que desmente a política da verdade da líder do PSD. Mesmo que se aceitasse a ideia de que este governo procurou controlar diversas instituições, nomeadamente a comunicação social, ele não abdicou da democracia, porque foi corajoso quando tomou a decisão de fazer reformas sem suspender a democracia. Há, portanto, uma diferença qualitativa entre o PS de José Sócrates e o PSD reaccionário e conservador de Manuela Ferreira Leite: o primeiro (PS) faz reformas sem abolir a democracia, enquanto o segundo (PSD) deseja abolir a democracia para fazer as reformas. O suposto lapso de Manuela Ferreira Leite é a voz verdadeira da Direita retrógrada que falou espontânea e genuinamente lá do fundo da sua mente pequena, antidemocrática e homofóbica, absolutamente avessa à cultura democrática. O projecto político de Manuela Ferreira Leite reside todo ele no desejo oculto de suspender a democracia, privando os portugueses da sua cidadania plena. O seu sucesso depende da manipulação dos portugueses insatisfeitos com algumas reformas implementadas pelo governo socialista, tais como professores e juízes, usando-os para depois das eleições os privar do exercício da cidadania. Que tipo de regime autoritário defende Manuela Ferreira Leite? Quais as razões que a levam a desejar a suspensão da democracia e o regresso à ditadura? Manuela Ferreira Leite não aprendeu nada com a crise financeira e económica. O facto de ter recusado pronunciar-se sobre os casos mediáticos de corrupção envolvendo personalidades do PSD que desempenharam funções executivas nos governos de Cavaco Silva, tais como Dias Loureiro e Oliveira e Costa, agravado pela táctica de minimizar a crise económica mundial nesta campanha eleitoral, permite-nos conjecturar com segurança que Manuela Ferreira Leite pretende abolir a democracia para continuar a implementar políticas neoliberais responsáveis pela crise, tais como as privatizações globais da saúde, da segurança social, da Caixa Geral de Depósitos, da televisão pública e da educação, ao mesmo tempo que, seduzindo os juízes e os jornalistas, retira da agenda mediática os casos mais gritantes de corrupção laranja. José Sócrates descobriu este mesmo motivo quando, referindo-se a Paulo Portas, disse que ele era o passado. Paulo Portas e Manuela Ferreira Leite não querem falar do passado, porque eles próprios são o passado originário da corrupção generalizada e da decadência de Portugal. O saudosismo da Direita portuguesa que insiste de modo desagradável em perpetuar-se no poder, mesmo depois de ter sido desmistificada, não tem qualquer ligação com o saudosismo de Pascoaes: este último dirige-se para um futuro inteiramente novo, enquanto o saudosismo de Manuela Ferreira Leite implica dar continuidade a um passado que conduziu à crise económica, projectando-o no futuro. Os clones geriátricos cavaquistas desejam colonizar o futuro de Portugal, opondo-se às reformas substanciais da sociedade portuguesa e à mudança social qualitativa. A Direita ultraconservadora de Manuela Ferreira Leite não deseja mudar o status quo que criou com os governos de Cavaco Silva: garantir a sua continuidade constitui o seu objectivo político primordial. A preocupação social com o rendimento mínimo de Manuela Ferreira Leite é uma mera estratégia de propaganda de conquista de votos, mas, uma vez garantida a vitória eleitoral, essa preocupação evapora-se no esquecimento. A Direita reaccionária é indiferente à pobreza e à miséria que as suas políticas neoliberais geraram e agravaram. A ideologia da Direita ultraconservadora só tem uma única preocupação: garantir o direito de propriedade, ao qual subordina a liberdade, a igualdade e a segurança. O direito de propriedade é o direito de fruir da própria fortuna adquirida pelos clones cavaquistas por métodos fraudulentos, dispondo dela como se quiser, sem ter em atenção os outros homens, em especial os despojados, e independentemente da sociedade. A igualdade não é entendida na sua significação política, mas sim como o igual direito à liberdade do homem egoísta encarado como mónada auto-suficiente e separado dos outros homens e da sociedade. A segurança é o conceito supremo da Direita reaccionária, que defende invariavelmente o aumento do número de agentes policiais para proteger as suas fortunas. A segurança é, como viu Marx, a garantia do egoísmo da sociedade civil. A ditadura desejada por Manuela Ferreira Leite - já plasmada na Madeira de Alberto João Jardim que controla todos os sectores da sociedade e do poder local - visa garantir a liberdade da propriedade pessoal dos clones da família cavaquista alargada, bem como a sua liberdade para se empenharem nos negócios bolsistas e escuros. As reformas almejadas visam consolidar a perpetuação dessa classe dirigente geriátrica nas cúpulas de todas as esferas do poder nacional: a classe grisalha que engordou privadamente à custa do emagrecimento de Portugal e dos portugueses, condenando-os à condição de não-cidadãos plenos. O discurso leitista da preocupação pelo triste destino dos mais desfavorecidos soa mal aos ouvidos daqueles que sofreram e sofrem na pele os efeitos nefastos das políticas neoliberais implementadas pelos governos do PSD. Manuela Ferreira Leite diz que as empresas criam riqueza e emprego, mas este slogan da direita não se aplica a Portugal: aqui - neste país tristemente pobre - o trabalho produz a riqueza que os empresários apropriam sem contribuir para o desenvolvimento económico nacional. O cavaquismo neoliberal abriu-lhes outra fonte de enriquecimento: as privatizações dos bens públicos que possibilitaram a muitos políticos adquirir facilmente acções nos bancos e nas grandes empresas. O economicismo significa um conjunto de controles fraudulentos que permitem transformar do dia para a noite políticos e economistas medíocres em grandes empresários que controlam o sistema financeiro em benefício próprio. Aqueles que geraram a pobreza e a miséria não nos podem salvar e restituir a humanidade e a DIGNIDADE aos portugueses. Manuela Ferreira Leite e o seu PSD ultraconservador e homofóbico não constituem a solução: eles fazem parte do problema nacional que bloqueia o futuro liberto e progressista de Portugal. J Francisco Saraiva de Sousa
30 comentários:
Bem, as imagens adicionadas nestes posts foram tomadas de empréstimo de outros sites que podem ser identificados mediante uma googleada. :)
Hoje na SIC é o dia do grande debate entre José Sócrates e Manuela Ferreira Leite. :)
Ah, para aqueles que só aprenderam tretas na escola e na universidade, isto que faço neste post chama-se crítica imanente: confronto a Manuela Ferreira Leite com os seus próprios critérios fantasmagóricos de verdade e de moral. Ela refuta-se a si mesma como projecto político alternativo. :)
Troquei os debates - hoje é Manuela com Paulo Portas na RTP1. :)
Bem, o debate da direita foi curioso: Manuela Ferreira Leite apareceu mais pintada e adornada de jóias, com um novo aspecto, talvez induzido pela leitura dos 3 posts que lhe dediquei. Porém, Paulo Portas, se quiser ser um partido mais forte, precisa ser corajoso e atacar o PSD, em vez de andar nas feiras e nas praças à conquista do voto dos reformados. A juventude é, como se sabe, o futuro. É contra o PSD que o CDS pode crescer: isto é demasiado evidente. Sem fracturas ninguém cresce e vence a crise! :)
Aliás, se Paulo Portas fosse mais firme na luta pelo sector mais conservador do PSD, até conquistava a minha simpatia. O sector do PSD mais de centro detesta este PSD reaccionário. :)
Bahhhh... O Orlando Braga - o tal que é homofóbico com orgulho - voltou ao ataque, mas devolvo-lhe o argumento, acrescentando que ele quer resolver os assuntos redefinindo os termos. Veja aqui
http://espectivas.wordpress.com/2009/09/10/mentes-doentes/
Vejam como o homófobo reduziu a tese que apresento no post sobre os casais do mesmo sexo:
"Todo o indivíduo a quem repugna tomar no cu, gostaria de tomar no cu, mas não toma no cu por uma questão de repressão dos seus impulsos. / É um argumento que não deixa alternativa e nega totalmente a sua contradição: não é possível contradizê-lo porque o argumento se transforma em diktat."
O modo como interpreta o meu post parte de pressupostos pessoais falsos, tais como:
1. O homófobo pensa erradamente que todos os homens heterossexuais são homófobos.
2. O homófobo pensa erradamente que os homens heterossexuais homófilos são homossexuais.
3. O homófobo pensa erradamente que todos os homens gay são receptivos em termos de coito anal.
4. Ora, esta ideia errada leva-o a assumir que os homens gay precisam dos serviços sexuais de homens heterossexuais (sic).
5. O homófobo pensa erradamente que eu considerei que todos os homens heterossexuais eram homofóbicos e que reprimiam os seus impulsos homossexuais. Ora, esta ideia que me é falsamente atribuída é falsa, empiricamente falsa. O que afirmei com base em estudos experimentais é que os homófobos reais se excitam com estímulos do mesmo sexo.
Enfim, quem precisa ser metido em ordem é o homófobo que assumiu num post a sua homofobia com orgulho, mas, quando confrontado com os resultados dos estudos, procura irracionalmente redifinir os termos para continuar a sua luta neo-nazi contra aquilo a que chama a agenda gayzista - uma invenção mórbida da sua mente doente. Não pode haver debate racional com pessoas que não exibam certas aptidões cognitivas e mentais. :(
Ah, o homófobo é da direita e, como está convencido que a direita vai vencer as eleições, já fala da necessidade de "meter em ordem" os socialistas, os bloquistas e os comunistas que ele amalgama sob a mesma designação - o gayzismo. Ora, Paulo Portas, o líder do CDS com o qual simpatiza, não é homofóbico. Depois o homófobo acusa Sócrates de ser uma "panasca" autoritário! Francamente, ganhe juízo e vá até uma estação de serviço... para que lhe ponham a cabeça e o cu em ordem. A linguagem da Direita é a da violência neo-nazi: sintomático!
Aliás, nem percebo porque razão o homófobo OBraga está sempre a escrever estas palavras nos seus posts - "apanhar no cu". Que linguagem grosseira e ordinária! Claro que a repetição desta expressão espevita os ouvidos do psiquiatra... e os estudos que referi mostram onde esse interesse conduz - homossexualidade reprimida, a qual justifica os crimes de ódio e a violência verbal - "meter em ordem". :)
Agora não espere que invente um sistema heterozista para acalmar os seus receios e os seus fantasmas: gayzismo e heterozismo são invenções de mentes doentes. :)))
Leiam este conjunto de ideias tontas e loucas do homófobo que, desde que o acusei de ser nazi, reformula a sua argumentação de modo a demarcar-se do neo-nazismo que retoma no final quando diz ser necessário metê-los no sítio, mas que sítio? No buraco? Doentia esta marcação sexual - anal - das palavras. Eis as tontices homófobas:
Naturalmente que uma mente doente confunde propositadamente a condição homossexual com o gayzismo. A ideia de que somos todos panascas, é gayzista. A condição homossexual pode ter várias origens, desde a genética — que é uma pequeníssima minoria em relação ao total — até à formatação biológica através da aculturação. Em relação ao gayzismo, não existe ódio da minha parte: existe a necessidade de denunciar um movimento político-cultural que pretende impôr um totalitarismo cultural tendo como base uma parafilia.
"O problema é complicado: se um indivíduo se acobarda e se cala perante o imperialismo da cultura gay, ele não é considerado pelos gayzistas como sendo homófobo mas torna-se passivamente um homófilo (quem cala, consente). Se um indivíduo denuncia a agenda gayzista, torna-se um paneleiro recalcado que já nasceu associando a chupeta ao pénis. Não há escapatória possível nem pode haver diálogo possível. A única coisa que podemos fazer é circunscrever essa gente à sua insignificância ilógica.
"Porém, o problema gayzista pode agudizar-se. O exemplo do nazismo, onde a cúpula do partido nazi era composto na sua maioria por orgulhosos paneleiros, chama a nossa atenção para o perigo de uma cultura elitista e gayzista. Chegados aí, há que os meter no sítio. Esperemos que não cheguemos a esse ponto."
Eis palavras sexualmente marcadas:
1. "... tornar-se passivamente um homófilo (quem cala, consente)." Quem cala, "apanha no traseiro" Donde vem esta associação?
2. "... torna-se um paneleiro recalcado que já nasceu associando a chupeta ao pénis." Agora é o sexo oral praticado no pénis de um potencial parceiro!
3. "... a cúpula do partido nazi era composto na sua maioria por orgulhosos paneleiros". Aqui os orgulhosos paneleiros está em sintonia como o "homofóbico, com orgulho!?
4. "... chama a nossa atenção (De quem?) para o perigo (Que perigo?) de uma cultura elitista e gayzista."
5. "Chegados aí, há que os meter no sítio." Meter no sítio reconduz à cópula anal - a cupula nazi!
Que horror é ser homofóbico com orgulho! :(((
Hallo :)
então, e q tal criar um grupo do blog no http://www.facebook.com/
Chegava a mais gente e o pp blog ganhava em acessos ;P
o francisco foi ver os avioes ahahah
[mode else]que infantilidaaaadeeeee[/mode else]
Ya, ainda bem que esse mode kk emigrou. :)
Adicionei outra barra de vídeo inteiramente dedicada ao Red Bull Air Race in Porto - a mais bela cidade da Europa, como dizem os jornalistas ingleses e restantes participantes estrangeiros.
A outra barra é dedicada à campanha eleitoral. Vota PS. :)
LOL, n ha pachorra pra essa merda dos avioezinhos de papel e aqueles patêgos todos a olhar pro balão.
Dp veja aqui um pensamento q o A Cloud(moi:)deixou na pagina do Bataille http://www.myspace.com/georges.bataille
Tem q correr o scroll pra baixo pra encontrar o espaço dos comments o.O
C ya 0/
pensamento do nietzsche, claro* :P
Ah, eu adoro os aviões e esta foi uma boa iniciativa de promoção da marca Porto. É com iniciativas deste género que se globaliza o Porto, contribuindo para o desenvolvimento.
Nietzsche não dá emprego e riqueza! E a missão do pensamento é desbravar novos caminhos de desenvolvimento e de progresso. :)
Vi a sua página mas não tenho conta no myspace. Talvez Bataille lhe inspire um pensamento económico alternativo, porque é disso que precisamos.
Bem, quanto ao debate de hoje entre Paulo Portas e Francisco Louçã, ficou patente que votar no Bloco de Esquerda é contribuir para a vitória da direita ultraconservadora, apostanto estupidamente numa definição fantasiosa e perigosa da esquerda protagonizada pelos bloquistas.
Partidos de esquerda que não querem ser poder são inutilidades que favorecem a direita. Já não há paciência para regressar ao tema das nacionalizações e de um Estado que controla tudo, sem saber donde vem o dinheiro. Esta fórmula ruiu com a queda do comunismo do Leste. A Esquerda tem património para pensar em novas alternativas - regresso ao passado não é desejável. :(
Aliás, estes partidos que prometem fantasias afundam a democracia e qualquer política séria de desenvolvimento: eles prometem tudo porque sabem que não serão governo, nem sequer querem ser governo ou participar no governo.
Votar no Bloco de Esquerda e no PCP é votar na fantasia e na desilusão: voto perdido, abdicação da responsabilidade de participar na vida público, transferindo-a exclusivamente para a direita.
BE e PCP são forças antidemocráticas e antipolíticas - má fantasia, estupidez total, cegueira total, catástrofe total.
Se és de esquerda, vota PS, a única força política portuguesa de esquerda. :)
A SIC é uma televisão da merda; diz dar conta de Red Bull Air Race in Porto, mas os jornalistas ingleses são os melhores: SIC = MERDA. :)
Por isso, para evitar esta falta de cobertura jornalística, precisamos de uma TV Regional do Porto, feita por malta da city.
Há um aspecto que gostava de ver José Sócrates esclarecer nesta campanha: a regionalização. Porque, se tivéssemos feito a regionalização há mais tempo, tinhamos agora um bom instrumento para combater os efeitos da crise económica.
Regionalização significa desenvolvimento económico e autonomia política: o Porto/Norte não pode continuar a ser sacrificado como tem sido para favorecer a região de Lisboa e do vale do Tejo - isto em termos da aplicação dos fundos comunitários.
O Aeroporto Francisco Sá Carneiro não pode ser sacrificado para possibilitar a construção do novo aeroporto de Lisboa. Os problemas que vivemos aqui no Norte derivam desse centralismo cavaquista que empobrece as regiões. Além disso, precisamos dinamizar as nossas elites locais e deixar de estar subjugados às fracas elites de Lisboa.
A TV regional é um instrumento da regionalização racional; não precisamos de uma RTP centralizada; as populações locais querem saber o que se passa nas suas regiões e não das intrigas palacianas de Lisboa.
O PS deve apostar no Norte/Porto para consolidar a sua base eleitoral: o voto no PSD não deu frutos bons no Norte. Empobrecido devido aos erros cavaquistas, o Norte deve votar PS. Manuela Ferreira Leite e restantes são uma má opção política para o Norte que está a sentir os nefastos efeitos da centralização cavaquista, bem visível no elevado desemprego. :)
Se o PS não vencer, não adianta ter uma maioria parlamentar de esquerda: o PCP e o Bloco de Esquerda não querem governar; votar neles é contribuir para a vitória deste PSD ultraconservador que tudo fará para adiar reformas importantes e impor uma regressão moral hipócrita. Pensa bem antes de votar - não ajudes a Direita leitista e portista a vencer e a atrasar mais o país. Só o voto PS nos garante alguma modernidade...
Esquece o voto de protesto - vota PS e exige a Sócrates uma política de esquerda. A Direita vai ilegalizar novamente o aborto, vai cancelar as uniões de facto, vai lixar a vida dos homossexuais, vai pôr todos a papar hóstias, vai corromper mais a banca, vai privatizar serviços para os quais os portugueses não têm dinheiro para pagar - saúde, educação, enfim, vai tirar as reformas aos portugueses, ao privatizar a segurança social. Se és rico vota na Direita, mas se não estivesses seguro da tua vida vota PS - votar noutra força política de esquerda é desperdiçar o teu voto a favor da Direita feia e ladra.
A bruxa má anda à solta e ela quer enganar-te, roubando-te o voto... Pensa e não cometas mais erros - usa o cérebro racional e não o cérebro emocional... Vota PS.
No debate de hoje na SIC, José Sócrates reduziu Manuela Ferreira Leite a um vazio de ideias, fazendo com que ela mostrasse a sua faceta autoritária e o seu ódio. Ela portou-se muito mal e, em certos momentos, descontrolou-se sendo deveras desagradável, inconveniente e vingativa. Não tem perfil para desempenhar cargos de responsabilidade: além do abuso do verbo privatizar, usa um outro - impor. Ela quer impor - é muito arrogante e autoritária. É um perigo... Uma triste figura! :(
Enfim, nestes debates José Sócrates ganhou-os todos - contra Francisco Louçã que foi caçado numa mentira, contra Paulo Portas que foi reconduzido ao seu populismo, contra Jerónimo de Sousa que mostrou ser fraco, e contra a Manuela F Leite que mostrou ser uma ditadora vingantiva, ressentida e sem projecto.
Para fazer face à crise, é preciso votar no PS e no seu lider - um político seguro, determinado e firme. Contra factos não há argumentos - Sócrates venceu os seus adversários coligados. :)
A Manuela Ferreira Leite já é má notícia mundial... Que vergonha nacional! :(
Ontem, no debate, a atitude irracional e arrogante e xenófoba da Manuela Ferreira Leite já fez deslocar muitos votos do BE para o PS - as pessoas de esquerda e de centro-esquerda começam a ver a ameaça que este PSD burreco representa para o futuro de Portugal e o Norte sabe que o cavaquismo o empobreceu, roubando-lhe a dignidade. Votar neste PSD é votar na corrupção, na incompetência e na asfixia económica de Portugal.
A Manuela Ferreira Leite quer Portugal isolado da Europa e sabemos porquê! É contra o TGV para nos manter isolados do conhecimento, da riqueza e da democracia. Ela nem economia sabe, não sabe nada... Um horror de arbitrariedade! :(
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