A luso-filosofia académica refugia-se por detrás de títulos e impõe-se no deserto através de cátedras corruptamente obtidas. Organiza os seus congressos, conferências ou colóquios, onde os chamados «Professores Doutores» lêem textos copiados dalgum arquivo velho e decadente. E, como são visceralmente incompetentes e geneticamente néscios, dedicam-se à destruição dos poucos portugueses que ousaram pensar, por vezes estabelecendo ligações com filósofos profissionais internacionais que desconhecem. Todos somos responsáveis por alimentar estes luso-catedráticos da merda. Eles não merecem ser tratados por títulos académicos conspirados em quartos escuros, obtidos por trabalhos da merda, muitos publicamente visíveis. Os portugueses merecem outros intelectuais que não temam ser tratados pelos seus nomes reais.
Por isso, retomando um termo grato a Herbert Marcuse, a Grande Recusa, desafio os portugueses a tratar estes luso-académicos da merda pelos seus nomes. Se eles ripostarem autoritariamente e com ameaças, reduzam-nos à sua mediocridade, começando por não assistir às suas sessões de porca masturbação mental.
Convém relembrar aqui o início da célebre obra de Gilles Deleuze e Félix Guattari, O Anti-Édipo: Capitalismo e Esquizofrenia: «Isto funciona por toda a parte: umas vezes sem parar, outras descontinuamente. Isto respira, isto aquece, isto come. Isto caga, isto fode. Mas que asneira ter dito o isto. O que há por toda a parte são mas é máquinas, e sem qualquer metáfora: máquinas de máquinas, com as suas ligações e conexões». De facto, as máquinas desejantes academicamente auto-intituladas apenas desejam uma coisa: agarrar um tacho, se for masculina, ou um poleiro, se for feminina, mesmo que para isso tenham de usar a tal máquina-órgão e ligá-la à tal máquina-órgão da maquinaria instalada, criando um fluxo de energia luso-corrupta. Maldita estirpe! Estas máquinas produzem o fluxo da lusa-corrupção, ao mesmo tempo que cortam a energia das fontes que poderiam renovar energeticamente o sistema. Contudo, podemos boicotar este fluxo de energia luso-corrupta, denunciando a sua gula, na esperança de que o governo tome medidas que nos livrem de vez destas máquinas dotadas de «ânus solar». J Francisco Saraiva de Sousa
6 comentários:
O blogue «Aberratio Ictus» comenta este post deste modo: «não são 15 minutos de fama, mas de vergonha». Mas vergonha de quê? Dizer a verdade é vergonha?
A sua escola deve ser a do encobrimento: mentir, mentir, sempre mentir e o país que se lixe!
Você vive em que mundo? Não foi o blog, foi o autor, que tem um nome, tal como você. E ele referiu-se a Marilyn Manson, não a si. Isto é que é Egocentrismo do mais puro.
Desconheço o nome do autor. Logo que saiba menciono o nome.
Eu vivo num mundo sem mentiras e sem jogos estranhos.
Olhe,Saraiva, lembrei_me de algo escrevi anos atrás aqui, neste país, e creio que vem a contento:
"Este país é afectado por diversos tipos de pragas. Uma dessas pragas é o que vou chamar SIDD, quer dizer, Síndroma da Imuno-Deficiência Doutoral. Na verdade, muitos de nós ficamos fascinados com os títulos, convencemo-nos de que os títulos académicos nos dispensam de estudar mais. E estudar é dor, solidão, frustração, impaciência, dúvida. A "doutorice" é tão devastadora quanto a malária ou a cólera. Ela bloqueia, enfatua, descerebraliza, fossiliza. Quantos "doutores" não envelhecem contemplando carinhosamente, ano após ano, o seu certificado embalsamado, folheando a sua querida tese (à qual se limitam a acrescentar notas de rodapé até ao fim da vida) e indo periodicamente ao seminário ou ao congresso internacional onde apresentam um artigo que mais não é, uma vez mais, do que uma nota de rodapé da tese, a famosa, gloriosa e intransponível tese?"
Já sei o nome do autor, mas estou desiludido com ele: é muito pouco corajoso e «verdadeiro».
Excelente texto, o do meu amigo Carlos Serra.
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